Uma pequena acção que valerá muito mais do que imagina!
Esta é a acção acertada!
Livros? Sim!, mas sem AO90!
Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=238138962153333&set=a.164904006143496
Como havemos de livrar Portugal desta peste negra, a que deram o nome acientífico de AO90, sigla para «acordo ortográfico de 1990»? Algo inusitado, imposto a Portugal por uma sucessão de políticos, que, não sendo da área das Letras, e de letras nada percebendo, deixaram-se levar pelo aceno dos milhões sul-americanos, que lá por serem milhões, não significa que um Povo livre e soberano tenha de se subjugar aos seus desígnios, não significa que eles sejam os "donos" da Língua Portuguesa, porque isso JAMAIS serão. Serão donos da VARIANTE Brasileira do Português. Mais nada. Os norte-americanos também são milhões em relação aos Ingleses, e não são os donos da Língua Inglesa, até porque JAMAIS os Ingleses permitiriam tal ingerência num património que lhes pertence, por direito histórico.
A nossa Língua chegou à caverna onde políticos servilistas servidos por escravos, a puseram.
Não é, com certeza, continuando a escrever artigos, atrás de artigos, a malhar no AO90, e a repetir até à exaustão o que todos já sabem – fato, em Portugal, significa peça de vestuário, e, no Brasil, significa acontecimento – que nos livraremos desta peste negra. Todos já sabemos que o AO90 assenta na grafia brasileira, é inconstitucional e ilegal, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais.
Temos de partir para o ataque às bases. Cortar o mal pela raiz. Onde estão as bases? Onde está o mal? É por aí que devemos ir.
A Língua Portuguesa está entranhada há séculos em todas as gerações, desde Dom Diniz, que teve a brilhante visão política de dotar Portugal de uma Língua Portuguesa, desligada do Galaico-Português que partilhávamos com a Galiza. Afinal já éramos um País independente. Já não pertencíamos à Galiza.
Mais de oito séculos passaram, sobre uma das Línguas mais antigas da Europa, e não podemos admitir que uns poucos políticos, não tão esclarecidos como o era Dom Diniz, os quais aceitaram acriticamente o AO90, substituam essa herança, por um arremedo de linguagem , que se apressaram a impingir nas escolas portuguesas, com a cumplicidade dos professores, com o abjecto objectivo de infundirem nas novas gerações o compromisso de escreverem incurrêtâmente a sua Língua Materna, ad infinitum.
Hoje, não há visão política alguma. Deixámos de ser o País independente que éramos no tempo de Dom Diniz? Parece que sim.
Sobre o AO90 passaram-se apenas uns escassos 11 anos de aplicação (desde 2012). Será que este tempo é suficiente para fazer entranhar numa geração, ainda a ser, esta aberração? Obviamente, NÃO É.
Por isso, vamos muito, muito a tempo de reverter o malfeito AO90. Errar é humano. Mas manter o erro, com o argumento de que já há uma geração (que ainda não é) a escrever em acordês, ou mais precisamente em mixórdês, é completamente INSANO. Ou acharão (porque não têm capacidade de pensar) os acordistas que os Portugueses da presente geração, pertencem à geração mais estúpida que já existiu em Portugal?
Aos que me dizem que é impossível reverter o AO90, eu digo que Portugal não precisa de derrotistas. Precisa de LUTADORES. Só a morte é irreversível (repito-me!).
Ou quando me dizem que esta luta é uma luta perdida, eu respondo que uma luta só está perdida quando se deixa de lutar. E quem não luta está a alimentar o AO90 e a dar trunfos aos acordistas.
Passámos séculos a escrever correCtamente a Língua Portuguesa. A geração dos meus netos, que ainda vão nos 11 e 14 anos, escrevem-na incurrêtâmente, e a isto chama-se um regresso às cavernas, até porque escrevem correCtamente o Inglês e o Castelhano, que andam a aprender. E isto é algo surrealista, algo que só acontece num País como Portugal, que anda à deriva, sem rei, nem roque, com um governante que, em cerimónias oficiais, fala à brasileira, e outro até gostaria de falar à brasileira, como nas novelas que impingem umas a seguir às outras, com que fazem lavagem cerebral a um Povo ainda pouco esclarecido.
E isto é das coisas mais degradantes, mais mesquinhas, mais servis que já vi em toda a minha vida.
A Língua Portuguesa evoluiu desde Dom Diniz. As Línguas até podem evoluir e modernizar-se, como o Português, o Inglês, o Francês, o Castelhano, entre muitas outras Línguas, que evoluíram e se modernizaram, mas modernizar não é sinónimo de MUTILAR as palavras, de lhes retirar os hífenes, de as desacentuar. E a mutilação das palavras, nada tem a ver com acompanhar a evolução dos tempos, como ouço por aí, mas com RECUO, reduzindo as palavras à sua forma mais básica: ao patoá dos que não têm capacidade de PENSAR a Língua. E apenas os não-pensantes é que usam o AO90.
A nossa Língua chegou à caverna onde a puseram, porque temos políticos servilistas servidos por escravos.
Existem por aí quem já se dê por vencido, mas os vencidos nunca fizeram avançar o mundo. O problema maior desta questão é existirem derrotistas a dizer que esta "é uma luta perdida", e só há lutas perdidas quando se deixa de lutar, repito. E o que vejo é um comodismo incompreensível, por parte da intelectualidade portuguesa. O que vejo são servilistas que aceitam a imposição ilegal do AO90, sem ripostar. Um dia, as editoras que estão a fomentar esta peste negra, irão todas à falência, e eu aplaudirei.
Posto isto, caros leitores, em 20 de Março de 2023, foi lançado um REPTO para angariação de subscritores para um APELO a enviar ao Presidente da República, e que pode ser consultado aqui, iniciativa que já conta com 277 cidadãos portugueses e alguns brasileiros.
Por que penso que, desta vez, o Presidente da República dará ouvidos a este Grupo Cívico de Cidadãos? Simplesmente porque estou convicta de que Marcelo Rebelo de Sousa não quererá ficar para a História como o Chefe de Estado que permitiu que destruíssem a Língua, que o Rei Dom Diniz deixou de legado ao Povo Português, e que ele (Marcelo,) por sua vez, deixará como seu legado, aos vindouros, um vergonhoso arremedo de Língua, porque nada fez para a defender, como a CRP o exige, e ele jurou defender. Tal coisa jamais será perdoada pelo Futuro e pela História.
Isabel A. Ferreira
Vejam o vídeo, que é interessante, mas tem uma grande falha.
Partilha do SAPO Transfer: VID-20230518-WA0005 (2).mp4
Ficheiro disponível até 26/5/2023 15:48
A menina falou bem, até que se espalhou com a "variante" europeia do Português.
Não há variante europeia do Português, mas tão-só PORTUGUÊS, ou Língua Portuguesa. As outras é que são Variantes.
Ainda há muita desinformação, por aí.
variante
| adj. 2 g. | n. f.
va·ri·an·te
(variar + -ante)
"variante", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/variante [consultado em 19-05-2023].
Eis o que eu, cidadã portuguesa, devidamente identificada, exercendo um dos meus direitos cívicos mais elevados, que é o de levar à Justiça o que é da Justiça, ousei fazer, por minha conta e risco, apoiada, obviamente, por um jurista, numa tentativa de ver o que faria a nossa Justiça, perante factos e provas bem documentados, sendo a questão da Língua Portuguesa, uma questão de vida ou de morte, e que o actual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, jurou defender, porque assim a Constituição da República Portuguesa o OBRIGA (não vai obrigá-lo a promulgar o decreto da Eutanásia, que ele, como católico apostólico romano, rejeita?), o mesmo se passará com o n.º 3, do artigo 11.º.
Origem da imagem: Internet
O que se passou, então, é, na opinião dos juristas que analisaram o andamento do processo, uma autêntica VERGONHA para o Poder Judicial português.
Este Processo prescreve em 2032. Se, entretanto, alguém quiser reabri-lo, apresentando novas provas, pode fazê-lo. E provas é que não faltam.
17 de Fevereiro de 2020
28 de Março de 2020
26 de Maio de 2020
27 de Maio de 2020
28 de Maio de 2020
Isabel A. Ferreira
Vejamos o que diz o
Artigo 11.º
(Símbolos nacionais e língua oficial)
n.º 3. A língua oficial é o Português [aqui não estão consignadas as VARIANTES do Português].
***
Súmula do que já foi feito, até ao momento:
Em 20 de Março de 2023, foi lançado publicamente o REPTO para angariação de subscritores para o APELO ao PR, que pode ser consultado aqui
A subscrição do APELO não tem dia para terminar. Está permanentemente activa, e os novos nomes irão sendo acrescentados aos anteriores e enviados repetidamente com o APELO, acrescentado de iniciativas, que, entretanto, possam ser realizadas, em DEFESA da Língua Oficial de Portugal.
Em 18 de Abril de 2023, o APELO foi enviado ao PR (ver aqui) ainda com um número pouco expressivo de subscritores (169). Deste envio, recebi em 20 de Abril de 2023, um Ofício (04003) da Casa Civil do PR, assinado pelo Chefe da Casa, Fernando Frutuoso de Melo, a acusar a “receção” [r’c’ção, seja lá o que isto for], e o número do Processo, que deveria constar num próximo envio do APELO.
Apressei-me então a enviar, nesse mesmo dia, 20 de Abril de 2023, a segunda via do APELO, já com o número do Processo, e com mais 25 nomes de subscritores, perfazendo 194.
Em 03 de Maio de 2023, recebo novo Ofício (04265), assinado pelo mesmo Chefe da Casa Civil, com o um novo número do Processo, a acusar a “receção” [r’c’ção] do segundo envio do APELO.
Ambas as receções [r’c’ções] informam que a minha mensagem recebeu a melhor atenção por parte da Casa Civil.
Dizem-me que estes são ofícios chapa 5. Disto não percebo nada.
O que percebo é que o número de subscritores, neste momento, já vai em 266, e esperamos muitos mais, e o APELO será enviado ao PR, sempre que houver novos subscritores, até porque se a minha mensagem recebeu a melhor atenção, terão de dar conta dessa atenção.
E agora, peço a atenção dos leitores para o que diz Sebastião Póvoas, Vice-Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, na imagem mais abaixo.
Aqui há tempos, enviei esta imagem, ao parlamento, aos partidos políticos, ao governo, aos deputados da Nação.
E eles, das três, uma: ou não leram isto, ou, se leram, não sabem interpretar o que ali está escrito, ou, pior ainda, valores mais altos se levantam, e NÃO são os valores de Portugal, para estarem, Presidente da República incluído, a violar a Constituição da República Portuguesa.
Por outro lado, o Supremo Tribunal de Justiça, tendo esta opinião, nada fez, nada faz. E das duas uma: ou não é da sua competência intrometer-se neste assunto, antes que alguém se intrometa primeiro, ou está a ser cúmplice do não-cumprimento do n.º 2 do artigo 8.º da Constituição da República Portuguesa. Mas isto, os juristas devem saber mais do que eu, mas não se chegam à frente.
Vejamos o que diz o n.º 2 do
Artigo 8.º
(Direito internacional)
n.º 2. As normas constantes de convenções internacionais regularmente ratificadas ou aprovadas vigoram na ordem interna após a sua publicação oficial e enquanto vincularem internacionalmente o Estado Português.
E isto, caros leitores, NÃO aconteceu.
Do que estamos à espera para EXIGIR das autoridades competentes que cumpram, como é de seu DEVER, a Constituição da República Portuguesa?
Ou seremos uma República DOS Bananas?
Para subscreverem o APELO ao Presidente da República, só têm de enviar o NOME e a PROFISSÃO (ainda que estejam na reforma) para o e-mail deste Blogue
isabelferreira@net.sapo.pt
A Língua , a História, a Cultura e a Identidade Portuguesas agradecem.
Isabel A. Ferreira
«A política do facto consumado é um insulto à inteligência» (A. M.)
Por António Mota
1.
Somos, de facto, governados indigentes autocratas e acéfalos, e o exemplo disso, entre milhentos outros, é a imposta vigência do Acordo Ortográfico mentecapto, o qual foi efectivamente elaborado por colaboradores interessados e comprometidos, por gente inconsciente, maníaca, irresponsável, e para gente muito de pensamento apoucado, e sem entendimento, movido por uma lógica de fumo insustentável e leve como palha. Os professores, sem que isso desculpe ninguém da responsabilidade que tem como cidadão e português, deveriam ter tido, e têm algo importante sobre isto a dizer.
2.
Diga-se, porém, que é difícil, muito, hoje, ser-se professor. Como sempre foi. Mas hoje é mais. Muito mais. Na minha opinião, os professores têm sempre muito que dizer, sobre muita coisa, e também sobre esta miséria que é o AO da nossa falência, consentida e "apoiada". E, muitos, têm-no feito claramente, apesar das condições insustentáveis em que se encontram. Ninguém, daqueles que optaram pela surdez inconsciente e preguiçosa, os ouvirá. Mas oiço eu. E muita gente como eu. Somos poucos? Não é a quantidade que determina a razão e a qualidade.
3.
Eu gostava de ouvir mais e mais forte os professores. Porque nesta matéria, quer queiram, quer não, são faróis. E os faróis não servem para servir a escuridão. Mas, atenção, não se pode pedir a ninguém para ser herói. Ou mártir. Eu acho que nunca ninguém tem que ir contra a sua consciência. Vi muitos heróis anónimos a dizerem não. Pagaram por isso? Pagaram. Mas, é como lhe digo: cada um pode fazer o que quiser; mas ninguém tem o direito de exigir, seja a quem for que seja herói e mártir.
4.
Ora, agora, há uma coisa. Eu não posso admitir nunca o argumento baixo de não se poder voltar atrás. E era aqui que eu queria chegar, para pedir. Para pedir, o quê? E a quem? A toda a gente e, particularmente aos professores, porque têm formação, e são agentes do pensamento, que não aceitem esse argumento da irreversibilidade. Porquê? Porque nada é irreversível, principalmente se for contrário a toda a lógica, à história, à democracia, e ao pensamento.
5.
Gostaria que não aceitassem vencidos o pobre e falso argumento do facto consumado. Isso é o que os agentes do pensamento único e fraquinho querem, e divulgam, principalmente entre mentes indigentes e preguiçosas. A política do facto consumado é um insulto à inteligência. Concretamente. Pequemos em dois argumentos apenas, desses emitidos a toda a pressa pelos serviçais meios de comunicação social.
6.
Um desses argumentos, que qualquer meliante usa, sem saber argumentar, é o facto de já muitas crianças terem aprendido aprisionados a este cabresto sufocante do dito AO, que só o governo Português defende, e só por isso. Mas aprenderam forçadas e enganadas. E eu lhes digo que AO dito, de aberrante tão, facilmente será ultrapassado por quem nele andou aos tropeções, se se quiser. E, se isso fosse argumento, lhes diria que foram muitíssimas mais as pessoas que mamaram do pensamento e do sentimento na nossa sempre respeitável muito Língua mãe, mais séria, mais lógico, mais consonante com a história e a lógica, e, mais que tudo, porque faz parte da nossa identidade.
7.
Em segundo lugar, dizem - argumento supremo do deslizamento para o imbecil - que só não muda quem é burro. Já o dizia o Mário Soares, a propósito do "socialismo na gaveta", das políticas que adoptou, até cairmos nas garras do FMI, a propósito da famosa "descolonização". Isto é: há quem fale em mudanças apenas para cobrir a sua responsabilidade, inconsciência, incompetência, e outras "virtudes" mais. É verdade que a língua é um organismo vivo, e muda. Pois muda. Mas muda com o tempo e com a história, a cultura e a necessidade, sempre com lógica, com ciência, e não com os alarves que, não sabendo fazer mais nada, mudam à toa, fugindo de argumentos que não têm, nem nunca tiveram.
8.
A este propósito, por que é que os partidos não falam neste assunto? Que raio de pacto é que têm, que interesses, que falta de conhecimento? Como é que se atreve esta nossa classezinha de baronetes de sangue verde a brincar com uma língua de civilização? Exactamente talvez porque não sabem o que é ser civilizado. Como se atrevem a impor, ilegalmente, em tudo quanto podem o famigerado acordo, que transforma uma língua preciosa num objecto filho da mais idiota bastardia?
9.
Em síntese, e porque isto vai longo: lá porque se cometeu um erro crasso e irresponsável, mantê-lo, e não corrigi-lo, é errar duplamente; lá porque a Língua é um organismo vivo, não significa que qualquer parvalhão se divirta com o cinismo da sua amputação, sem razão e argumento. Ora é isto o que os nossos políticos fazem, tanto se baixando, que se lhes vê o, e não é nada atraente ou bonito. Já não temos dicionários, nem gramáticas. Temos que suportar o novo-riquismo da estupidez ortográfica, fónica, semântica e sintáctica imposta pelo corrector do computador, pelas televisões, pelos políticos mesclados. Mas até quando?
10.
À Isabel A. Ferreira, à Soledade Martinho Costa, incansáveis na sua denúncia, e aos meus caros todos amigos que se irritam solenes, e não brincam às críticas, nem jogam ao faz de conta, em se tratando de coisas realmente sérias, como seja a bastardia do Acordo Ortográfico, o malfadado.
Não. Nesta questão específica temos sempre de combater a apatia mórbida daqueles que comem com os que estão, com os que ficam, e com os que vão. E lá estou eu a dar pretextos a essa gente, que fica e que vai com todos, medindo sempre o que mais convém a suas excelentíssimas qualidades, inquestionáveis, certamente.
Fonte:
Da Austrália, Com Amor...
Foi preciso vir uma cidadã portuguesa, do outro lado do mundo (Sidney, Austrália) dar ALENTO ao APELO, que já foi enviado, em duas vias, a Marcelo Rebelo de Sousa, no sentido da defesa da Língua Portuguesa, conforme definida no n.º 3, do artigo 11.º da Constituição da República Portuguesa, propagando-o no seu canal do YouTube.
Quero, publicamente, deixar a Cátia Cassiano, tradutora na Updated Words (Translater Inside) e subscritora do nosso APELO, o meu muito, muito, muito obrigada.
Este seu vídeo deixa os acordistas simplesmente SEM hipótese alguma de contra-argumentar.
Cátia Cassiano em 25 minutos, num EXCELENTE discurso anti-AO e pró-Língua Portuguesa, disse todas as verdades, que devem ser ditas alto e em bom som, de um modo claro, sem precisar de fazer desenhos para os que NÃO conseguem ver o que só as pessoas lúcidas conseguem, as quais têm propagado por aí, até à exaustão, essas verdades, sem, contudo, conseguirem que os nossos políticos vejam, ouçam e se pronunciem sobre esta matéria, que já é chacota no mundo.
Não saberão eles que o estudo da Língua Portuguesa está a ser BANIDO de muitas escolas, simplesmente porque já NÃO é Portuguesa?
Tenho para publicar o que outros portugueses, em Londres, no Canadá, na Dinamarca, enfim, onde há comunidades portuguesas têm a dizer da triste figura que Portugal anda a fazer no mundo, porque os seus governantes descartaram a Língua Portuguesa, para dar voz a uma VARIANTE.
E é como diz a Cátia Cassiano no seu vídeo: alguma vez o Rei Charles III ousaria falar publicamente usando uma das Variantes da Língua Inglesa, da Commonwealth? Of course not. Never.
Peço que ouçam com muita atenção, e até ao fim, o que a Cátia Cassiano diz ao mundo, sobre este que poderá ser o mais VERGONHOSO LEGADO que os órgãos representativos da República Portuguesa (Executivo, Legislativo e Judicial) e o actual Chefe de Estado de Portugal, deixarão aos vindouros, se NÃO recuarem neste gravíssimo erro que estão a cometer.
Esta publicação será enviada ao Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, com mais 36 nomes de subscritores, que já perfazem 230.
As subscrições continuam em aberto.
O que é preciso fazer?
Apenas enviar o nome e a profissão para o e-mail deste Blogue:
isabelferreira@net.sapo.pt
***
Nesta Edição Especial do Translator Insider, venho fazer um apelo a todos os cidadãos portugueses, que tal como eu, se sentem revoltados com o actual estado da Língua Portuguesa. Não podemos baixar os braços e deixar que um grupo de políticos destrua a cultura e identidade de Portugal e destruindo também a diversidade cultural e linguística desta língua. Junte-se a nós!
#tradutores #tradução #portugal #portugueses #ao90 #nãoaoao90 #abortoortográfico #olugardalínguaportuguesa #isabelferreira
Cátia Cassiano
Muitos já disseram e escreveram muita coisa sobre o acordo abortográfico de 1990. Mas, neste vídeo, está a súmula de tudo o que é preciso dizer sobre isto.
Este vídeo é para partilhar ao máximo, e é para "gostar" também ao máximo.
Isabel A. Ferreira
Conheço crianças que querem escrever correCtamente a sua Língua Materna e não lhes permitem fazê-lo, acenando-lhes com penalizações.
Conheço gente adulta, a fazer mestrado, que quer escrever correCtamente a sua Língua Materna e não lhes permitem fazê-lo, acenando-lhes com penalizações.
E, no entanto, NÃO há lei alguma que as obrigue a escrever incurrêtamente a sua Língua Materna.
Isto só acontece num País que tem um PR, um PM e um PAR a defender interesses que não interessam a Portugal e aos Portugueses.
Fonte da imagem:
https://www.facebook.com/photo?fbid=612068260948294&set=a.592015392953581
Dia Mundial da Lingua Portuguesa|05 mai. 2023
Filomena Crespo conversou com Carlos Rocha, coordenador executivo da plataforma Ciberdúvidas, e também com Manuel Monteiro, revisor linguístico e autor dos livros "Por Amor à Língua" e "O Mundo Pelos Olhos da Língua"
Para ouvir o debate clicar no link:
https://www.rtp.pt/play/p2803/e689929/pecas-culturais
Ouvi este debate com muita atenção, e o que tenho a dizer sobre ele é que o único que esteve bem e não disse disparates foi Manuel Matos Monteiro. E isto não é para o bajular, até porque sou das que diz o que tem a dizer, seja a quem for, sem papas na língua.
Manuel Matos Monteiro defendeu bem o seu ponto de vista e apontou a fraqueza de um acordo que só veio APODRECER a Língua Portuguesa.
Ao contrário, como é possível a Filomena Crespo dizer que «há letras que não estão lá a fazer nada»? referindo-se às consoantes não-pronunciadas de uma infinidade de vocábulos, as quais o Brasileiros decidiram suprimir, apenas porque sim, sem ter em conta as regras das Ciências da Linguagem, no Formulário Ortográfico Brasileiro de 1943, cuja Base IV serviu para engendrar o AO90.
Filomena Crespo demonstrou um desconhecimento que não esperava dela. Pareceu-me que, para ela, o AO90 só veio facilitar uma escrita que ela não conseguia PENSAR.
O Carlos Rocha, esse então, esteve péssimo, ao defender o AO90, achando (foi o que espremi das palavras dele) que a Língua Portuguesa estava mais pobre antes da introdução deste abortográfico que nos impingiram, e que o AO90 só veio enriquecer a nossa Língua, reduzindo-a à mais básica grafia. E quando disse que desde 2012 já há muita gente, até nas universidades, a aplicar o AO90, como poderia este sair de cena?
Este é o argumento mais parvo que já ouvi na minha vida, e que anda por aí disseminado, pelos acordistas, com o objectivo de impedir que se mande às malvas algo que os Portugueses não pediram, não querem e é irracional: o AO90.
Em 2012, já havia muita gente, incluindo crianças do 1º ciclo, que escreviam correCtamente a sua Língua Materna. E o que aconteceu? De um dia para o outro, tiveram de a escrever "incorretamente" (que sem o C, obviamente, lê-se incurrêtâmente). E tão incurrêtâmente que, nas Línguas que também andam a estudar (Inglês e Castelhano) escrevem diretor (lê-se dir'tôr) em vez de direCtor (tanto em Inglês como em Castelhano) porque se, em Português, ao escreverem direCtor marcam erro, as crianças ficam com dúvidas e, pelo sim ou pelo não, escrevem em Inglês ou em Castelhano "diretor" sem o C.
Disto tenho provas concretas, porque tenho netos no 5º ano e no 8º ano, e a mixórdia ortográfica que lhes ensinam é a mesma mixórdia que o PR, o PM e o PAR também usam nas suas escrevinhações públicas.
Esta foi a leitura que fiz sobre este programa, que em vez de celebrar a NOSSA Língua, desprezou-a, até porque no dia 05 de Maio NÃO se celebra o dia mundial da Língua Portuguesa, mas dá voz à mixórdia ortográfica portuguesa, que apenas os acordistas celebram, nesse dia.
Com gente assim, em lugares-chave de divulgação da Língua, Portugal virá a ser (ou até já é) o único país do mundo que tem por Língua Oficial um patoá, mais conhecido por Patoá dos Tugas, indo-se do 80 para o 08 sem o mínimo pejo.
Isabel A. Ferreira
«É a nossa aversão à cultura, o baixo índice de sentido crítico, bem como a total falta de desejo de defesa e preservação do nosso Património Linguístico que ajudam a manter o AO90» (Professor António Vieira)
Por isso, os Portugueses Pensantes REJEITAM este falso dia desta FALSA celebração.
A mixórdia ortográfica portuguesa, que andam por aí hoje a celebrar, é tão ridícula, tão medíocre, tão pobre, tão sem sentido, tão feia que, por muito que a queiram impingir ao mundo, ela NÃO tem pernas para andar, porque é coxa das duas pernas.
O verdadeiro Dia em que se celebra a Língua Portuguesa é o Dia 10 de Junho, Dia de Camões.
Hoje, uma vez que os predadores da Língua Portuguesa andam por aí a “celebrar” o dia mundial do mixordês, (NÃO, o Dia da NOSSA Língua Portuguesa), repesco um poderoso texto do Professor António Vieira, que faz uma análise nua e crua, numa linguagem apropriada à mediocridade, à subserviência e a tiques de rastejamento inerentes ao uso e abuso de um acordo abortográfico, sobre o qual Augusto Santos Silva (o ainda pretenso dono da língua) disse esta coisa inaceitável no tempo em que era ministro dos Negócios DOS Estanheiros: «Se quisesse, o Governo podia denunciar o acordo ortográfico – mas não quer», ou seja ELE, Augusto Santos Silva que se apoderou da Língua DOS Portugueses, NÃO QUER, como se a Língua Portuguesa fosse pertença do Governo e possa andar por aí aos rebolões, segundo o querer ou o não-querer de suas “excelências”, que de excelências nada têm. E isto tem um nome: ditadura!
Hoje, mais do que nunca, temos todos os motivos para estarmos de LUTO pela nossa Língua Portuguesa, que anda por aí desenraizada, despojada da sua beleza, apenas porque uns nada esclarecidos políticos, impregnados de um colossal complexo de inferioridade, entre outros que tais estados psicológicos, assim o querem.
Hoje, NADA HÁ, portanto, a celebrar. Muito pelo contrário: há a lamentar que Portugal tivesse vendido ao desbarato a sua preciosa Língua, e ande agora por aí a celebrar os farrapos que dela restam.
Hoje, Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e Augusto Santos Silva deviam vir a público retractar-se, pela VERGONHOSA imagem que passam ao mundo, ao permitirem que por aí se ande a enxovalhar uma das Línguas mais antigas da Europa, com mais de 800 anos de história [e, na Europa, nem todos são parvos, para não verem a diferença entre o que é Português e o que é Brasileiro] apenas porque sofrem de um complexo de inferioridade patológico.
Por isso, HOJE, os Portugueses Pensantes EXIGEM a preservação da Língua Portuguesa, e fazem LUTO por vê-la ignorantemente tão ENXOVALHADA na Internet, no Google, na Wikipédia, nas redes sociais, nos documentos oficiais do Estado Português, sites governamentais, site da presidência, nas televisões, nos livros incurrêtâmente traduzidos, nos livros acordizados de escritores que abominavam o AO90, enfim, no mundo MEDÍOCRE que é o dos PREDADORES da íntegra, culta, original e verdadeira Língua Portuguesa.
Uma coisa é certa e segura: Língua Portuguesa há só UMA e mais nenhuma: é a de Camões, a de Gil Vicente, a de Pessoa, a de Eça, a de Camilo, a de Saramago, a MINHA.
A Língua Portuguesa deu várias Variantes dela ao mundo, sendo uma delas a Variante Brasileira, tal como os navegadores portugueses deram novos mundos ao mundo.
Isto chegará a um ponto em que os Portugueses, não tendo mais uma LÍNGUA sua, terá um linguajar escrito e falado que, NÃO pertencendo às Famílias Linguísticas do mundo, que foi estruturando as suas Línguas Maternas segundo as regras das Ciências da Linguagem, estarão fora desse mundo a papaguear e a juntar umas letras com outras, que não fazem o mínimo sentido, ou seja, os Portugueses estão a caminhar para o regresso ao tempo das cavernas, e os que se estão nas tintas para esta tragédia linguística, e não se manifestam, começarão a fazer desenhos nas paredes dessas cavernas, para se entenderem uns aos outros, e a rebusnar como um animal de uma nova espécie que, em vez de evoluir, regride, ao ponto de ser candidato a uma criatura em vias de extinção.
Esta é uma previsão do que poderá acontecer ao nosso País, cujos actuais governantes não têm capacidade intelectual para defender o seu património, e uma grande fatia do seu Povo é zombie.
Para os interessados, para os que querem manter-se informados, para os que amam a Língua Portuguesa, aqui deixo o texto do Professor António Vieira.
Isabel A. Ferreira
Agradeço ao Erick a sua lucidez.
Lamento que em Portugal haja portugueses que não tenham a lucidez do Erick.
Erick de Castro Valverde respondeu a um comentário no post «Fonoaudióloga brasileira em Portugal luta para provar que fala português» às 16:37, 04/05/2023 :
Olá, Célia e Isabel! Concordo plenamente com a vossa colocação. Eu sou brasileiro, estudei em escola pública e atesto que a educação brasileira está muito aquém da portuguesa. Há até mesmo estrangeiros de outras nacionalidades se colocando como linguistas criando padrões para o Português falado no Brasil. Se nem os brasileiros em seu precário sistema de ensino conseguem dominar, imaginem estrangeiros de outras nacionalidades em solo brasileiro se colocando como letrados... Acho que isso já diz a que pés andam as equivalências educacionais... O "vitimismo" realmente impera. Vocês não imaginam os absurdos que algumas pessoas escrevem se houver uma simples fala que relacione a cor da pele ou questões sexuais. Eu aprecio e acordo com a vossa postura. Defendam tudo que preserve a cultura e as tradições do vosso povo. Infelizmente, Portugal está sobrecarregado de estrangeiros. Reconheço que há falta de mão de obra e a única forma de tapar essas lacunas é abrir as fronteiras para os imigrantes ( e os que tem vindo ultimamente, ao menos do Brasil, são da pior espécie), mas desenvolvam políticas públicas para preservar os traços linguísticos do vosso povo, ou muito em breve, o que hoje se conhece como o sotaque Português de Portugal vai ser conhecido apenas por relatos em livros de história. Um abraço do Alto Minho.
E um ALERTA!!!!!!! 《(...) muito em breve, o que hoje se conhece como o sotaque Português de Portugal vai ser conhecido apenas por relatos em livros de história.》Diz o JPG que esta é uma frase assassina, sim, por isso, o Erick ALERTA para que Portugal desenvolva políticas públicas para preservar os traços linguísticos do NOSSO povo, OU, muito em breve, o que hoje se conhece no Brasil como o "sotaque Português de Portugal" vai ser conhecido apenas por relatos em livros de história. E isto é uma verdade cruel. E se nada fizermos para SALVAR a NOSSA Língua, é isto que acontecerá, e é isto que eles pretendem: os de lá e os de cá. Vamos deixar que isto aconteça?
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