Origem da foto:
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O Porto Canal é dirigido por um JORNALISTA, assim, escrito com letras maiúsculas: o Júlio Magalhães, um jornalista a sério, que honra a profissão que abraçou.
Trabalhámos ambos no jornal «O Comércio do Porto», um jornal centenário, fundado na cidade do Porto, em 2 de Junho de 1854, por Bento Carqueja e Henrique de Miranda (se fosse “vivo” o jornal teria 161 anos, e que foi extinto e 2005 pela incompetência e ignorância de uns poucos...), e onde se primava pela boa escrita, pela escrita de qualidade, e por ele passaram as maiores figuras das letras portuguesas (e não só), como Carolina Michaëlis, Guerra Junqueiro, António Carneiro, o rei D. Carlos e a rainha D. Amélia, João de Deus, Bordalo Pinheiro, José Malhoa, Vianna da Motta, Moreira de Sá, Roque Gameiro, Alfredo Keil, João Arroyo, Camilo Castelo Branco, Salvador Barata Feyo, A. Santos Martins, Agustina Bessa-Luís, Fina d’Armada, Altino do Tojal, entre muitos outros.
Como poderia Júlio Magalhães transformar o Porto Canal no caixote do lixo da Língua Portuguesa?
O Porto Canal escreve com erros?
Benditos, ou melhor, bem escritos, erros!
São Jornalistas deste calibre, que não se vergam à ignorância e à incompetência, que fazem falta em Portugal.
Isabel A. Ferreira
***
Nota: revendo este texto hoje, dia 16 de Outubro de 2019, devo dizer que me enganei a respeito do Júlio Magalhães. O "Porto Canal" vergou-se ao Poder, e hoje, é cúmplice de uma fraude.
(Origem da imagem: Internet)
Por Pedro Barroso
«Amigos
O assunto tornou-se muito sério.
Já nem me importa o que digam - pois, se preciso fosse, neste ponto, se calhar, seria até cripto nacionalista.
Mas não creio que tal se pegue a todo o nervo, entendimento e alma que ponho nos meus labores e criatividades.
Todos sabem - não tenho de o provar. Adiante.
Quem trabalha com a Língua Portuguesa, pura e simplesmente ganha-lhe amor. É uma língua antiga, sensível, expressiva, abrangente, riquíssima no vocabulário e falada em todos os Continentes do planeta!
Devia haver respeito. A começar por nós próprios.
E o desrespeito começou, afinal, provindo por iniciativa da pátria mãe!
A "unificação" pretendida, aliás, saiu completamente gorada; e é gozada por filólogos e entendidos de todos os sotaques e horizontes.
Esta imposição ditatorial que se aproxima é um atentado à nossa Literatura, aos nossos autores, à nossa sonoridade, e à nossa capacidade de comunicar; não só no mundo lusófono, mas com todo o mundo. Traduzir de e para português, com efeito, vai passar a ser uma babilónia de confusões e anacronismos.
Vejamos. Nenhuma língua se impôs ou se eliminou por decreto. Evolui, desdobra-se, radica-se, adapta-se ao longo dos séculos.
Mas sem perder a matriz, o fundamento semântico, o sentido, as referências e a razão histórica.
É, portanto, imbecil. É culturalmente assassino o que, pelos vistos, estão a querer impor-nos a partir de 13 de Maio - um desacordo ortográfico total! O revoltante corte com toda a beleza que aprendemos a falar escrever e cultivar. Por isso me revolto, - como autor, como português e como homem de cultura.
Será preciso ir para a rua por uma causa tão nobre como essa? Vamos!»
Fonte:
https://www.facebook.com/Maestro.Pedro.Barroso/posts/10204706062606060?fref=nf
***
Vir para a rua, Pedro Barroso?
Os Portugueses só vêm para a rua se lhes mexerem nas contas bancárias, nos bolsos.
Os Portugueses não vêm para a rua por uma causa, nem que seja a causa mais nobre, como a defesa da Língua Materna, que está a ser assassinada.
E a força dos governantes, nesta e noutras matérias, assenta nesta fraqueza do povo português,
Isabel A. Ferreira
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