A pureza de uma Língua não pode medir-se pelo número de utilizadores mas sim pela qualidade da origem da sua fonte!
Os governantes portugueses VERGARAM a espinha, que já não era muito vertical, aos interesses económicos de editores brasileiros e portugueses e a políticos com intenções dúbias.
Venderam a Língua ao desbarato.
Mas ainda vamos a tempo de travar este negócio sórdido.
A Língua Portuguesa só teria a ganhar se aglutinasse o léxico genuíno de cada país lusófono, deixando a etimologia das palavras oriundas do Latim e do Grego intactas.
Não é correCto escrever CONTATO, por exemplo. E isto só os Brasileiros o fazem. Está errado? Não está errado, se integrarem o vocábulo na Língua Brasileira. Na Língua Portuguesa contato está incorreCtamente escrito.
Enriquecer a língua é uma coisa. Mutilá-la é outra.
Seria necessário uma reforma linguística profunda, racional e baseada na matriz portuguesa, e não por obra e graça de uns tantos interessados em fazer dinheiro à custa da supressão das consoantes mudas inerentes a todas as Línguas Indo-Europeias, e a intenções políticas obscuras.
A Variante Brasileira da Língua Portuguesa pertence única e exclusicamente ao Brasil.
É obrigatório a Portugal e aos portugueses inviabilizar/rejeitar este AO90 por ferir gravemente a independência do País, e a inteligência dos Portugueses.
Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, oficialmente escrevem correctamente a Língua Portuguesa. O Brasil está-se nas tintas para o AO90. E Portugal, parvamente, é o único país da dita lusofonia, que tem uns lacaios ao serviço do AO90.
Os que encheram os bolsos com este linguicídio que é o AO90, deviam ficar muito pobrezinhos. Era o castigo menor para tão desmedido crime de lesa-língua. (***)
«Não é verdade que o Acordo Ortográfico (AO90) passa a ser obrigatório, nem em Portugal, nem no Brasil, e nem nos restantes PALOP's.
A manipulação e a desinformação continuam. A ditadura ortográfica também. Afinal o 25 de Abril serviu para isto?
Portugal ratificou a Convenção de Viena de 23 de Maio de 1969, sobre Direito dos Tratados, de 1969 (cf. artigo 42.º). Resolução da Assembleia da República n.º 67/2003.
O Acordo Ortográfico (AO/9O), não tem validade internacional, ou seja, não vigora na ORDEM JURÍDICA INTERNACIONAL e por conseguinte na ordem jurídica nacional pela simples razão de que o artigo n.º 1 do 2.º Protocolo modificativo ao Acordo Ortográfico, assinado em 2004, que deu nova redacção ao artigo 3.º do AO/1990, e que determinou o modo de entrada em vigor apenas com as ratificações de 3 Estados, em vez da totalidade dos 8 Países de Língua Oficial Portuguesa, violando portanto a regra da unanimidade, prevista, inter-alia, nos artigos, 10º Secção 2, e o artigo 24 -2 da Secção 3 da Convenção de Viena.
O Tratado Internacional AO/1990 não podia ter sido modificado dessa maneira de modo a entrar em vigor apenas com a ratificação de três países (Brasil, Portugal e … ???) , sem que essa alteração tivesse sido ratificada por unanimidade, pelos oito países lusófonos !
Angola e Moçambique invocaram já repetidamente a não vigência do acordo em reuniões oficiais, onde os delegados do Brasil e de Portugal, nada objectaram e tiveram de aceitar as aCtas oficiais em duas versões (em Português Europeu, ou seja, o padrão de referência, dado que a matriz da Língua Portuguesa originou em Portugal e não no Brasil, e em Português do AO9O, ou seja um português abrasileirado, para não ser malcriado.
Em conclusão: para que um Tratado Internacional (como o AO9O) possa entrar em vigor em Portugal, à luz do artº 8º da Constituição Portuguesa, (CRP) é preciso que ele esteja em vigor na ordem jurídica internacional.
E o AO9O não está, nem pode estar, pelas razões supra-indicadas.
Se estamos errados que nos digam, porquê e como! (Colectivo Independente de Defesa do Património Imaterial de Portugal, do qual a matriz da língua portuguesa faz parte).»
***
O AO90 é uma burla à Lei Constitucional e aos princípios elementares da Democracia e do Estado de Direito. Isto escrevia o actual Provedor da República:
Ainda, para se ter o historial das questões, leia-se:
http://www.filologia.org.br/revista/artigo/5%2815%2958-67.html
Também se encontra aqui o parecer do Vice-presidente do Supremo Tribunal da Justiça:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=854764851305983&set=gm.1004405996271440&type=3&theater
É assim que defende Portugal e o seu património maior - a Língua Portuguesa?
Quem pretende vender a Língua Portuguesa, por uns tostões, aos Brasileiros, o único povo de entre os que Portugal colonizou, que mutilou a Língua, só pode ser um traidor da Pátria.
E sabem por que a liderança não pode ser do Brasil? Porque a ser, seria «a "liderança" do sub-conhecimento do idioma, do falá-lo mal, do sabê-lo mal, de doutrinar os instruendos no desprezo da gramática, na exaltação da idéia do idioma brasileiro, na circulação de americanismos e de vícios», segundo Arthur Virmond de Lacerda, jurista e professor universitário brasileiro.
Esta é uma atitude que simplesmente envergonha Portugal.
E uma das principais obrigações de um Presidente da República é precisamente NÃO ENVERGONHAR o país que representa.
Basta esta nódoa negra no currículo de um candidato, para o desclassificar, logo alguém que teve a oportunidade de evoluir, porque frequentou uma Universidade, e até se doutorou, e perdeu-a, porque não conseguiu ultrapassar as barreiras que um tempo antigo ergueu entre ele, que nasceu em 1948 com os pés virados para o passado, e o século XXI depois de Cristo.
Em 2008, na Biblioteca Municipal de Valongo, Marcelo Rebelo de Sousa abordou os desafios que se colocam ao livro na actualidade, e o Acordo Ortográfico de 1990, que os verdadeiros Portugueses e guardiães da Língua Portuguesa rejeitam.
Questionado pela plateia sobre as vantagens do AO90 entre países lusófonos, Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se a favor, defendendo que as alterações ao acordo “não são substanciais” para a Língua Portuguesa.
Não são substanciais?
Marcelo Rebelo de Sousa terá uma ideia do que está implícito neste AO90, que mutila, desfea, desenraíza a Língua Portuguesa, sem dó nem piedade?
Não deve fazer a mínima ideia, de outro modo não teria dito o que disse.
Marcelo referiu também que o Brasil, hoje, é a maior potência económica e o maior país lusófono e realçou a ideia de que “Portugal precisa mais do Brasil, do que o Brasil de Portugal”.
Como disse senhor candidato a presidente da República de Portugal?
O Brasil até pode ser a maior potência económica do mundo, e o maior país lusófono. E daí? Mas dentre todos os países lusófonos é o que tem a taxa mais alta de analfabetismo, precisamente pela falta de um sistema educativo de qualidade, com o qual nada temos a aprender.
O que tem o Brasil para nos ensinar sobre a Língua que mutilaram, precisamente para tentar baixar o índice de analfabetismo, que sempre caracterizou a nação brasileira depois da Independência, ocorrida em 1822, e ainda assim, sem sucesso algum?
Porquê esta subserviência a um país que ainda deve bastante à evolução? Aliás como Portugal também.
Afirmou ainda Marcelo que o acordo tem “virtuosidades” e disse que “para Portugal conseguir lutar pela lusofonia no mundo tem de lutar por dar a supremacia ao Brasil.”
Que “virtuosidades” vê Marcelo Rebelo de Sousa neste AO90 cheio de incoerências, e que em vez de unificar, desunifica a Língua e afasta os povos lusófonos? É bem verdade, que Marcelo estudou Direito, e não está a par de nada do que diz respeito à Língua Portuguesa, de outro modo não diria tantos disparates, de uma vez só.
Portugal não precisa de vender a sua Língua ao Brasil para lutar pela PORTUGALIDADE.
A Língua Portuguesa é um Património Cultural Imaterial Português e não está à venda.
O candidato Marcelo Rebelo de Sousa está a trair a Pátria e atreve-se a pretender ser o seu representante maior?
Marcelo Rebelo de Sousa presta, deste modo, um péssimo serviço ao País.
Que interesses obscuros terá este candidato para defender a VENDA da Língua Portuguesa, aos brasileiros, assim, deste modo tão amesquinhado?
Fonte:
É que em São Tomé e Príncipe não há necessidade de diminuir o índice de analfabetismo através da simplificação (leia-se supressão de consoantes mudas, com função diacrítica) da Língua Portuguesa...
Nem em Angola. Nem em Moçambique.
Como é admirável ver num ecrã de televisão, um programa em direCto, e saber que a ProteCção Civil esteve aCtiva na passagem do ano…
É que um programa em direto (leia-se dirÊto, que é como dever ser lida a palavra assim escrita) provocar-nos-ia indigestão. E se a Proteção (leia-se Prot’ção, que é como dever ser lida a palavra assim escrita) Civil estivesse ativa (leia-se âtiva, que é como dever ser lida a palavra assim escrita) a passagem de ano teria sido comemorada na escuridão.
Como é possível os governantes portugueses não se aperceberem de que o AO90 é um insulto à inteligência do mais analfabeto cidadão português?
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?
fbid=10153732431521675&set=gm.1051803424865030&type=3&theater
E sabem porquê?
Porque a ser, só seria em 22 de Setembro de 2016.
E, mesmo depois disso, não será obrigatório, porque o AO90 é inconstitucional.
Dizem os juristas.
«Há ainda uma razão mais a montante: o acordo não tem validade internacional.A assinatura (em 1990) do texto original tem repercussões jurídicas: fixa o texto (e os modos como os signatários se vinculam), isto segundo o artº 10º da Convenção de Viena do Direito dos Tratados. Por isso, não podia ser modificado de modo a entrar em vigor com a ratificação de apenas 3... sem que essa alteração não fosse ratificada por unanimidade!Ainda há meses Angola e Moçambique invocaram OFICIALMENTE a não vigência do acordo numa reunião OFICIAL e os representantes OFICIAIS do Brasil e do capataz dos brasileiros, Portugal, meteram a viola no saco. Ora, para um acordo internacional entrar em vigor em Portugal, à luz do artº 8º da Constituição Portuguesa, é preciso que esteja em vigor na ordem jurídica internacional. E este não está! » diz um comentador.
Rosa Cruz e Silva, Ministra da Cultura de Angola, afirma que o país tem todo o interesse em RECTIFICAR o acordo ortográfico
FAYEZ NURELDINE/AFP/Getty Images
Angola não autorizou Acordo Ortográfico “a nenhum nível governamental”
O Acordo Ortográfico não foi "autorizado a nenhum nível governamental" em Angola. Para o país, "o Acordo tem lacunas e é necessário rectificá-las antes da implementação".
Ver notícia neste link:
https://observador.pt/2016/01/01/angola-nao-autorizou-acordo-ortografico-nenhum-nivel-governamental/
***
E quem são os “outros” para dizerem o contrário?
Que direito tem o governo português de impor um acordo inconstitucional?
É preciso que esta notícia corra mundo.
É preciso que os Portugueses se recusem veementemente a escrever incorreCtamente a sua Língua Materna.
Só utiliza o AO90 quem nada sabe sobre Língua Portuguesa.
Ninguém, em Portugal, a nenhum nível, é obrigado a utilizar este acordo que tanto desacordo tem gerado entre os verdadeiros guardiães da Língua e os outros, os vendilhões e traidores da Pátria, que não têm o direito de impor o que não pode ser imposto ilegalmente.
Angola preserva mais a Língua Portuguesa do que Portugal, o país que a gerou.
Não é vergonhoso?
Sentindo-me defraudada com os governantes do meu País…
O extermínio desta tragédia em forma de acordo é a única saída para salvar a Língua Portuguesa.
Isabel A. Ferreira
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