Soube que o presidente da República pretende reabrir o debate sobre o Acordo Ortográfico de 1990.
Só quero chamar a atenção para o facto de que quando alguém tem a intenção de resolver um problema, resolve-o, não o adia, através de debates inúteis, porque é chover no molhado, é malhar em ferro frio, é repetir tudo o que já foi dito e redito. É perder tempo, e urge acabar com esta farsa, porque as crianças, que estão a ser enganadas, não merecem que as enganem per omnia saecula saeculorum…
Origem da imagem: Tradutores contra o Acordo Ortográfico
Marcelo Rebelo de Sousa visitará Moçambique. E Moçambique, porque preza a Língua que adoptou oficialmente, depois da Independência, não ratificou, e muito bem, algo que é irratificável. Impraticável. Inútil e essencialmente aparvalhado.
Marcelo diz querer relançar o debate sobre um acordo que mereceu o desacordo de todos os países lusófonos (exceptuando o Brasil, de onde partiu esta triste ideia).
Pedro Mexia, consultor cultural do PR, comentou que Marcelo Rebelo de Sousa tem recebido mensagens de cidadãos e instituições a contestar o acordo e que, caso Moçambique e Angola não o ratifiquem «impõem-se uma reflexão sobre a matéria, que é de competência governamental, mas o presidente não deixará de sublinhar a utilidade de reflexão». Uma atitude de quem não tem personalidade suficiente para dizer NÃO à inconstitucionalidade que a aplicação do AO90 representa.
Ora é mais do que evidente que essa reflexão já está mais do que feita.
O que é que andamos aqui todos a fazer, há tanto tempo?
Os maiores expoentes da Língua Portuguesa, brasileiros e portugueses, cidadãos comuns, professores, escritores e jornalistas não se têm cansado de expressar a repulsa que o AO90 suscita, por estar assente exclusivamente em interesses político-económicos de editores e políticos pouco escrupulosos, de um e de outro lado do Atlântico, e ser uma autêntica aberração ortográfica.
Recordemos o vaivém de Marcelo Rebelo de Sousa: em 1991 foi contra o AO90, mas em 2008, incompreensivelmente, ele que sempre lidou com a palavra escrita, manifestou-se a favor do dito acordo. Em 2014, nem foi “carne nem peixe”, admitindo na TVI, onde era comentador, que apesar de defender o AO, escrevia como sempre escreveu.
Durante a campanha eleitoral para PR, manteve o Português correcto. Contudo, não foi capaz de tomar uma posição pública que esclarecesse os portugueses quanto à sua posição.
Há pouco tempo, num ofício emanado da presidência da República, lê-se que “sem prejuízo de possíveis desenvolvimentos futuros, o presidente da República, como todas as instituições do Estado português, segue as regras do Acordo Ortográfico no exercício das suas funções”, ainda que ilegalmente e desrespeitando a Constituição da República Portuguesa.
Todos nós nos recordamos que MRS jurou, perante o País o seguinte: «Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa.»
Pois sendo o AO90 ilegal e inconstitucional, dizem os juristas, como poderá o presidente da República seguir as regras do acordo ortográfico sem desrespeitar a Constituição?
Congratulamo-nos que o presidente da República queira trazer à baila o acordo, mas esperamos que seja para propor ao governo a sua eliminação, sem mais demandas e demoras, pois urge repor a Língua Portuguesa nas escolas portuguesas, no funcionalismo público, nos órgãos de informação que se vergaram, sem pestanejar, ao negócio da Língua, para que a Língua retome a sua dignidade de Língua europeia e culta.
Porque o que anda por aí… é uma vergonhosa maneira de escrever…
Isabel A. Ferreira
Anda a circular no Facebook, um Inquérito sobre o (mal dito novo, que não é novo) Acordo Ortográfico, proposto em acordês, cujo link deixo no final deste texto para quem (ainda assim) quiser responder.
«A aplicação do novo (!!!) acordo ortográfico em Portugal provocou críticas e um certo desagrado na opinião pública. Dê-nos a sua opinião». Foi o que fiz.
Seguem-se as perguntas, e aqui vos deixo as minhas respostas às questões essenciais, como se estivesse a atirar achas para uma fogueira, onde espero ver arder, até se desfazer em cinzas, esta alienada ortografia, denominada AO90.
Fotografia original © J. MACHADO photography
P - Sentiu dificuldades ao adaptar-se às novas regras?
R - Não.
Não senti a mínima dificuldade, porque não aplico um acordo que não está em vigor, é ilegal e inconstitucional, e ainda que fosse legal nunca o aplicaria, porque é um autêntico aborto ortográfico, sem o mínimo fundamento linguístico, e o direito à desobediência civil, a leis parvas, está consignado na Constituição da República Portuguesa.
P - Concorda com a aplicação do novo acordo ortográfico?
R - Não.
Não concordo com a aplicação deste AO porque, como já disse, é um autêntico aborto ortográfico, sem pés nem cabeça, engendrado, sem qualquer fundamento linguístico, para encher os bolsos de editores e de políticos corruptos.
P - Continua a escrever como fazia antes do acordo?
R – Sim.
Obviamente que continuo a escrever segundo as alterações de 1945, cientificamente fundamentadas, e não segundo este AO90, por não lhe reconhecer legitimidade, e nem sequer estar em vigor. E mesmo que estivesse em vigor, recusar-me-ia a aplicá-lo por ser um autêntico aborto ortográfico (repito), por não ter pés nem cabeça.
P - O novo acordo veio afetar a língua portuguesa:
R – Negativamente.
Apesar de desconhecer o significado de "af'tar", o acordo (que não é novo e é ilegal) só está a ser aplicado pelos ignorantes, pelos pouco esclarecidos, pelos medrosos, pelos acomodados, pelos comodistas e pelos lacaios do Poder, que está a vender Portugal ao desbarato. Deste modo, quem o aplica só está a gerar confusão e a arrastar na lama a Língua culta e europeia, que é a Portuguesa.
P - O português de Portugal (o berçário da língua) perdeu de certa forma a sua identidade com este acordo!
R – Concordo.
Vou concordar, porque apesar de a pergunta ser descabida, o Português de Portugal (de onde mais poderia ser?) ao ser aplicado na versão AO90, que mais não é do que o abrasileiramento da língua, perderá, não de certa forma mas obviamente, a identidade portuguesa, perderá a sua raiz culta e europeia, além de ser um INSULTO a todos os que têm a Língua Portuguesa como Língua Oficial.
P - O acordo veio unir ainda mais os países lusófonos na língua comum!
R – Discordo.
O acordo não veio unir coisa nenhuma, até porque não está a ser aplicado em todos os países de Língua Portuguesa. Apenas o Brasil e Portugal (por interesses pol´ticos obscuros e económicos) estão a fazer uma tentativa ILEGAL de o impingir ao povo que, maioritariamente, o rejeita com grande repulsa. E apenas os idiotas cairão neste conto do vigário chamado “união”.
P - Uma língua está sempre em constante evolução, como prevê o futuro da língua portuguesa?
R - Uma língua até pode estar em constante evolução, mas EVOLUÇÃO não é sinónimo de MUTILAÇÃO, e o que o AO90 propõe é a mutilação da língua, para facilitar a aprendizagem dos que têm dificuldades intelectuais para aprendê-la, portanto, prevejo que o futuro da Língua Portuguesa seja muito melhor, livre desta praga do AO90 que castra as palavras, e que por ser um aborto, não é de todo viável.
P - Esteja à vontade para opinar mais sobre este assunto
R - O que tenho a acrescentar sobre este assunto é que assim como o pior cego é aquele que não quer ver, o pior ignorante é aquele que faz da ignorância uma opção.
Ora sendo este AO90 um produto oriundo da mais profunda ignorância da Língua, sendo ele ilegal e inconstitucional, e estando mais do que fundamentadas as suas incongruências, pelos mais abalizados e cultos mestres da Língua Portuguesa, e por juristas que sabem de leis, é da ignorância continuar a insistir na aplicação ilegal de um acordo que tem mais de desacordo do que de acordo, e é do foro da própria ignorância.
Além disso, há as crianças, que estão a ser enganadas na sua aprendizagem da Língua Materna.
E isto não configurará um crime de lesa-infância e de lesa-pátria?
Link para o Inquérito:
https://docs.google.com/forms/d/1mPi0o9r9tyO4JciBpjf8PUSPqLhk_bNkbUTLqxSCvkU/viewform
Isabel A. Ferreira
Ainda mais quando o AO90 foi imposto ilegalmente por políticos irresponsáveis, de um e de outro lado do Atlântico.
Todos os Portugueses têm o Direito de Resistência: Artigo nº 21 da Constituição da República Portuguesa.
(Um texto que todos os portugueses conscienciosos, que amam a Língua Portuguesa, subscrevem na íntegra).
A ortografia é um fenómeno da cultura, e portanto um fenómeno espiritual. O Estado nada tem com o espírito. O Estado não tem direito a compelir-me, em matéria estranha ao Estado, a escrever uma ortografia que repugno […]. (Fernando Pessoa)
A decisão oficial de implementar o uso do novo Acordo Ortográfico de 90 (AO90), na Escola, anulando a norma até então vigente e resultante do acordo ortográfico luso-brasileiro, ratificado em 1945, e ao qual o Brasil, sublinhe-se, renunciou pouco depois, constituiu, e continua a constituir, uma violência imensa sobre os professores, mormente sobre os professores de Português. Com efeito, a aprendizagem da língua materna e a análise de textos, literários ou não, foi fortemente atingida por incoerências, absurdos e facultatividades que vieram desestabilizar a língua e pôr em causa a função normativa da ortografia, impedindo forçosamente os professores de ensinar porquanto não é admissível que se ensinem erros ou se justifiquem incoerências com a força de um decreto, aspectos que mais adiante exemplificaremos. A língua não se decreta, e daí a epígrafe que norteia o presente texto. A língua evolui muito naturalmente e quando necessário deve ser discutida com rigor, espírito científico e sensatez por quem sabe da matéria. Tudo o que, na verdade, falhou neste processo e pode ser confirmado pela leitura do único texto elaborado pelos autores do AO 90 para o justificar: a «Nota Explicativa Do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)».
O facto de nesta «Nota Explicativa» se invocar a «teimosia lusitana» para a manutenção de consoantes mudas que não se articulam, consideradas «dificuldades suplementares» para «professores e estudantes de português», e que os brasileiros «há muito» suprimiram, ou se justificar a sua supressão com a «facilidade da aprendizagem da língua» para as «crianças de 6/7 anos», aliviando a sua memória que, assim, será disponibilizada «para outras áreas de ensino» ou ainda se considerar essas alterações «pouco significativas em termos quantitativos», são aspectos que traem a competência científica de quem se arvorou, na realidade, em dono da língua e silenciou vozes críticas ignorando a sua opinião. Será oportuno transcrever as palavras do linguista António Emiliano, que em profundidade analisou este processo dando-o a conhecer em 3 obras que referiremos no ponto 3 deste texto: A função de uma ortografia não é nem facilitar o ensino da escrita nem reflectir a oralidade; a ortografia serve para codificar e garantir a coesão da língua escrita normalizada de uma comunidade nacional. (1)
Focando os exemplos que lesam uma reflexão sobre a língua que se pretende incutir nos alunos, encontramo-los em larga escala na supressão das consoantes mudas (c e p) resultante da imposição do critério não científico da «pronúncia», que levianamente menospreza a etimologia, componente cultural da ortografia, facto agravado pela generalização que se desencadeou dessa supressão, mesmo em vocábulos em que as ditas consoantes se pronunciam, aumentando a confusão que se vive na Escola e na sociedade em geral. Somam-se os «latentes» em vez de «lactentes», os «laticínios», em vez de «lacticínios», os «contatos», em vez de «contactos», o mesmo se passando com a conjugação do respectivo verbo, os «fatos», em vez de «factos», o «tato» em vez de «tacto», o «pato» e o «compato», em vez de «pacto» e «compacto».
Os erros de leitura e de compreensão do sentido tornam-se comuns, como nos casos de «receção» ou de «conceção» (por recepção e concepção) e que os alunos lêem como se se tratasse, respectivamente, de «recessão» e de «concessão». Aliás, na comunicação social televisiva é habitual.
Fonte de equívocos, contrariando a função da ortografia, será também para os alunos a supressão do acento gráfico em pára (flexão do verbo parar), confundindo-se com a preposição para, ou em péla (flexão do verbo pelar), confundindo-se com a contracção pela, ou ainda no substantivo pêlo, confundindo-se com a contracção pelo, mantendo-se, no entanto, o circunflexo em pôr para se distinguir da preposição por. Que lógica há em tudo isto?
A confusão temporal gerada pela imposição de facultatividade à acentuação da 1.ª pessoa do plural do Pretérito Perfeito do Indicativo, dos verbos da 1.ª conjugação, que desse modo se diferenciava do Presente do Indicativo, da mesma pessoa (pensámos/pensamos), pode ser visível na análise do sentido de um verso ou de uma frase, experiência que muitos professores podem testemunhar, nomeadamente no estudo da obra poética e em prosa de Fernando Pessoa e heteronímia. O que era norma gramatical passou para a designação de regionalismo.
Os exemplos apresentados, entre muitos que diariamente interferem negativamente no ensino da Língua Portuguesa e na análise de texto de autores literários, e não só, fundamentam a necessidade urgente de uma séria reflexão sobre o assunto, ouvindo pessoas de reconhecido mérito científico que publicamente se manifestaram e têm manifestado contra o AO90, e que poderão igualmente dar conta do caos ortográfico que a implementação do referido acordo está a ocasionar. Não é demais lembrar ainda o facto de, em 1991, o Ministério da Educação, nomeadamente a Direcção Geral do Ensino Básico e Secundário, ter apresentado parecer contrário à implementação deste AO que foi inadmissivelmente ignorado, arrastando os professores para uma obediência que põe em causa a sua inteligência, o seu estudo e a sua afectividade pela língua portuguesa: Há acordos assináveis, sem grandes problemas e há outros que são de não assinar. O acordo recentemente assinado tem pontos que merecem séria contestação e é, frequentemente, uma simples consagração de desacordos.
Espera a Associação Nacional de Professores de Português (ANPROPORT), constituída por profissionais dos vários níveis de ensino, do pré-escolar ao universitário, que Sua Excelência, o Presidente da República, garante da democracia e preocupado, como nos foi dado ver, com o património colectivo que representa a Língua Portuguesa, suscite as audições necessárias para que se efective finalmente a reflexão e o debate que se impõem. Além disso, dever-se-á ter em conta que nem todos os países de Língua oficial Portuguesa ratificaram o referido AO, situação que intensifica a confusão gerada, continuando a usar a norma padrão do português, em sintonia com o acordo luso-brasileiro de 1945.
Lisboa, 4 de Abril de 2016
A Presidente da Direcção
Rosário Andorinha
(1) António Emiliano, Apologia do Desacordo Ortográfico. Lisboa, Babel, 2010, pág. 141.
Fica aqui a ligação, para que todos lhe possamos cair em força!
https://docs.google.com/forms/d/1jq2cU1mKkVyWtN1-s7VTw6m8mQzeWbj6wnYUVLXYEu4/viewform
«Acabei de responder a um questionário e, a dada altura, "espetei-lhes" com o seguinte texto, escrito "à pressão", mas com muita raiva, convicção e motivação:
«É ilegal - trata-se de uma mera RCM - Resolução de Conselho de Ministros, não convertida em Lei ou Decreto-lei, logo, de acordo com a nossa Constituição, é nula, não existe. Também em termos de direito Internacional é ilegal, uma vez que não foi ratificada por todos os países signatários.
Em termos linguísticos é incoerente, acaba com a etimologia da palavra, é um atentado ao nosso legado cultural e linguístico, que nos identifica e do qual devemos ser fiéis depositários. A Língua evolui, mas de uma forma natural, não por decreto, ao sabor dos caprichos de meia-dúzia de "iluminados", movidos por protagonismos obscuros e interesses monetários. Além do mais, o pretenso AO, em vez de unificar, só criou mais divisões, mais desigualdades em termos de grafia qua as já existentes e nunca impeditivas da comunicação entre os seus vários utilizadores.
Finalmente (e só para não me alongar mais, pois muito mais haveria a dizer), afirmar que qualquer unificação é possível, ou é má-fé ou pura ignorância, pois o contexto geográfico e raízes culturais dos vários povos / nações, originarão sempre desvios, variações, diferentes variantes linguísticas, que derivam precisamente de uma evolução natural por parte dos seus falantes. Podem chover decretos... Deixo esta pergunta no ar: Porque é que esta matéria não foi ainda vertida em Lei? Porque será? Não será porque sabem que o não podem fazer?! » (Margarida Martins)
A partir de hoje, passarei a escrever os nomes dos governantes portugueses em letras minúsculas, como protesto à vergonhosa submissão do governo português ao ilegal e inconstitucional AO/90.
Que respeito merecerão aqueles que não respeitam a minha Língua Materna?
Este é o título de uma notícia online publicada no SAPO24.
A "invasão fiscal" realmente é um dos grandes e graves problemas da actualidade…
Pediram (na página) para partilhar tão importante notícia.
Eis o meu contributo:
Socorroooooo! Estão a assassinar a Língua Portuguesa… e quem de direito faz-se de morto…
O que está a valer à Língua Portuguesa é esta estar a ser bem escrita nos países africanos de expressão portuguesa.
Fonte da notícia:
O desabafo de uma cidadã brasileira sobre o acordo do seu descontentamento…
Texto de Elizabeth Pereira Gabas
«Ando macambúzia, cabisbaixa e sorumbática, desde o dia 01/Janeiro, quando ouvi oficiosamente em dois jornais televisivos diferentes, que o AO entraria em vigor no Brasil, a partir de então...não pelo que representa aqui, tolices de meia dúzia (se tanto) de regras sem sentido, mas porque um aceite do Brasil, era a chancela de que "pulhíticos" de ambos os lados precisavam, para deflagrar a hecatombe nuclear da Língua Portuguesa, que como o próprio nome diz é a "Língua de Portugal"...dentro da enorme incompetência brasileira, ninguém, ou quase ninguém, está preocupado, nem sabendo, nem nunca ouviu falar, qualquer coisa que fosse, sôbre a MUTILAÇÃO-LÍNGUA-MATER que esse abôrto (com acento para diferenciar da 1ª pessoa do singular do presente do verbo abortar), como se apresenta, ou seja, monstruosamente, representa para a Nação Portugal...mas POR QUE justamente em cima da Cultura, da Identidade Secular de um Povo, em cima da cultura-identidade meio-secular de outras Nações, quando há infinitas outras formas (e imaginação é o que não lhes falta), para roubar, exercer a corrupção desmedidamente, usurpar, enriquecer desbragadamente e ilicitamente até à 20ª geração de cada ratazana-humanóide, que infelizmente não depende de inteligência para se reproduzir...
Como Amália Rodrigues, "Sinto Pena"...pena das crianças que serão forçadas a aprender um idioma-frankenstein, longe, muito longe, da "última flôr de Lácio, inculta e bela; que era a um só tempo: esplendor e sepultura; ouro nativo que na ganga impura, abruptamente minava entre os cascalhos e velava"...por mim, continuarei como aprendi e já que tudo enlouqueceu, abusarei dos acentos diferenciais a meu bel-prazer, dos hífens da maneira que quiser e só não "adoptarei" o trema, porque já não era do meu tempo...mas ainda vou pensar a respeito...e sempre que souber como se escreve em PT- PT, (pré-abôrto, é evidente), assim o farei.
Por hora e num último apêlo, conclamo-vos a reunir os penúltimos esforços (mesmo sabendo, que tudo em geral, está pra lá de difícil), em função da LUTA PELA DERRUBADA DO FAMIGERADO AO!!!
Sem esquecer, para pensar e repensar, parafraseando o livro do Apocalipse, sobre o Juízo Final: Deus vomitará os mornos!!!»
Elizabeth Pereira Gabas
O grande e gravíssimo problema que se coloca actualmente é precisamente a imposição deste aborto às inocentes crianças.
Aqueles que, cegamente, aderiram à aplicação ilegal do AO90, deveriam ser processados criminalmente. Primeiro, por serem cúmplices de uma ilegalidade; e segundo, por permitirem que as crianças aprendam pela Cartilha do AO90, uma tosca colectânea dos mais básicos e graves erros ortográficos.
Pais deste país: as vossas inocentes crianças estão a ser ENGANADAS.
E isto não será grave? Isto não configurará, de facto, um crime de lesa-infância?
Vejam o que nos diz Miguel Esteves Cardoso, e que assino por baixo,
Isabel A. Ferreira
O Acordo Ortográfico não altera a pronúncia, dizem. As chamadas consoantes mudas não têm qualquer função, dizem. Não abrem vogais, dizem. Pois o programador de um sintetizador de voz dirá a essas pessoas que isso não é verdade. Como é audível no texto lido, há palavras em que a vogal tem necessariamente de ser pronunciada fechada, pela ausência da consoante que o impediria. Trata-se de ciência da língua e de lógica que, em informática, não falha.
Fonte: Tradutores contra o Acordo Ortográfico
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