Terça-feira, 31 de Maio de 2016

O Estado português desonra a Língua Oficial de Portugal

 

Não é uma vergonha?

 

Os governantes portugueses não sabem escrever nem em Língua Portuguesa, nem em bechara-malaquês, vulgo AO90, uma ortografia reinventada por ignorantes, para ignorantes, a qual os políticos estão a tentar impingir, à força, aos Portugueses.

 

E é muito triste ver que os governantes NÃO SABEM honrar a Língua Oficial de Portugal.

 

LUDWIG - Língua.png

 

E eu, que já lutei por tantas causas, nesta vida, nunca imaginei ter de pelejar pela minha Língua Materna, algo que eu tenho como SAGRADO e IMORREDOURO, e que querem MATAR por questões menores, por políticas menores, por interesses menores...

 

O AO90 foi a maior desgraça que aconteceu à Língua Portuguesa, desde que Dom Dinis adoptou o Português como Língua Oficial, em Portugal.

 

Estado a fingir.jpeg

 

 Fontes da imagem:

http://i.imgur.com/qRdnnv9.png

 https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200725848324154&set=a.1222346834379.35765.1100205449&type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:06

link do post | comentar | ver comentários (6) | adicionar aos favoritos
partilhar
Segunda-feira, 30 de Maio de 2016

A minha resposta ao comentário de um defensor do AO90

 

PROJETO.jpeg

 

Origem da imagem neste excelente Blogue:

http://diganaoainercia.blogspot.pt/2016/02/reforma-do-ao90-no-brasil.html

 

«Luis Gaivao, deixou um comentário ao post O indefensável AO90 às 12:16, 2016-05-29.

 

Defendo o AO. Ele apenas, só, unicamente mexe na ortografia. Não muda, não modifica, não ataca a Língua Portuguesa. Está continuará a ter os usos e as pronúncias, as sintaxes e as semânticas que cada região, país, latitude e longitude, cultura e povo lhe acrescentarem, para a enriquecer de localismos. O que eu vejo, para além de ser necessário estudar o AO, é uma imensa e pesada inércia e preguiça para modificar hábitos adquiridos. Dos impostos sobre os livros, tratem os governos, e já agora, sabiam que quem alterou a escrita do maior número de palavras foi o Brasil? (Ex-Presidente da Academia de Letras do Brasil). Não ao deitar poeira para os olhos! Não existe neocolonialismo nos cientistas de linguística que trabalharam no AO. Apenas querem unificar (admitindo variantes por respeito às diferenças de pronuncia) a ortografia da Língua. Ganha força e peso como bloco dos falantes de Português, num mundo cuja globalização em inglês e uma perda irreparável para as diferenças culturais. E, além do Português vivam todas as línguas representativas das culturas anti-hegemonicas.»

 

***

Pois lamento muito dizer-lhe que ao defender o AO90 está a defender:

 

1 - O “acordo” do maior desacordo que jamais se viu entre os países lusófonos.

 

2 - Um “acordo” ilegal, inconstitucional, algo que não está efectivamente em vigor em país nenhum da lusofonia, e que é usado apenas pelos desinformados, pelos mais distraídos, pelos ignorantes, pelos comodistas, pelos acomodados, pelos subservientes, pelos escravos da ignorância, pelos lacaios do poder, enfim, por quem desconhece por completo a Língua Portuguesa, por dentro e por fora.

 

3 - Um aborto ortográfico que é a maior fraude de todos os tempos.

 

4 - Um monumental insulto à inteligência de todos os (bem) falantes e (bem) escreventes da Língua Portuguesa, culta e europeia.

 

Desculpe, mas o seu comentário só diz do seu gravíssimo desconhecimento acerca da Língua Portuguesa, e de tudo o que se passa ao redor desta aberração ortográfica, denominada AO90, que políticos/ditadores incultos estão a impingir a um povo que maioritariamente o rejeita repulsivamente.

 

Sugiro que leia o que os Portugueses e os Brasileiros Cultos pensam acerca desta aberração, nestes links:

 

http://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/o-que-os-portugueses-cultos-pensam-33885

 

http://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/o-que-os-brasileiros-cultos-pensam-8246

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:54

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar
Domingo, 29 de Maio de 2016

AO90 – a maior fraude de todos os tempos

 

«Este acordo pseudo-unificador é, desde sempre, uma fraude. Não unifica coisíssima nenhuma. Mais não faz que alterar os pontos em que as grafias do português passam a divergir aquém e além-mar. E seus maiores propugnadores, no Brasil e em Portugal, sabem-no tão bem quanto os que melhor o sabem.» (Sérgio de Carvalho Pachá - Lexicógrafo-chefe da Academia Brasileira de Letras (ABL) à época da promoção do acordo).

 

Sérgio Pachá.jpeg

 

Excerto de entrevista de Maria Filomena Molder, via Tradutores contra o Acordo Ortográfico

 

Biografia Molder.jpeg

 

 

«A língua não está separada da escrita. Nas "Investigações Filosóficas", Wittgenstein diz: "Pensa que a imagem virtual da palavra nos é num grau semelhante tão familiar como a auditiva."

 

No Acordo Ortográfico, esta familiaridade foi quebrada por razões enganadoras. Convém não esquecer que se trata de um acordo, um compromisso de unificação do que não é unificável. E é um disparate, porque apregoa uma unificação que ele próprio não consegue: o próprio AO admite grafias diferentes para as mesmas palavras. Além disso, pela primeira vez, uma reforma ortográfica tem consequências no modo de dizer as palavras. O 'p' em 'recepção' tem uma função elucidativa da vogal aberta. [...] A tendência do falante português — não do brasileiro — será fechar essa vogal. [...] Estou em crer que 99% das pessoas que o aplicam nunca o leram

 

— Maria Filomena Molder, filósofa e escritora portuguesa

 

Fonte: http://leitor.expresso.pt/…

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:27

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar
Quarta-feira, 25 de Maio de 2016

O indefensável AO90

 

Um magnífico e conciso texto da escritora Teolinda Gersão, para reflectirmos sobre o absurdo que é defender o indefensável.

Vale a pena ler.

 

Os omens do AO90.jpeg

 

Texto de Teolinda Gersão

 

«Os inventores do indefensável AO, (feito nas nossas costas, e com pareceres negativos de todos os linguistas, excepto o do seu "pai", Malaca Casteleiro), defendiam sobretudo que:

 

- simplificava a grafia, o que o tornaria bem aceite

 

- uniformizava a língua, em todos as suas variantes e em todos os continentes

 

- tornava a língua mais acessível a estrangeiros, atraindo cada vez mais falantes

 

- facilitava os negócios

 

- aproximava os países, sobretudo Portugal e o Brasil, em que as variantes da língua divergem mais.

 

Quase 30 anos depois, verifica-se que:

 

- O AO levantou e continua a levantar ondas de rejeição de protesto, a maioria da população recusa-o e continua ilegalmente imposto.

 

- a grafia tornou-se confusa, incongruente e absurda

 

- as raízes latinas foram rasuradas, o que é inaceitável no caso do português europeu

 

- nada se uniformizou nas variantes dos vários continentes, porque são impossíveis de uniformizar

 

- a língua franca dos negócios continua e continuará a ser o inglês.

 

- Portugal e Brasil continuam, como já estavam, de costas voltadas e é sobretudo o Brasil que levanta obstáculos. Os livros portugueses chegam ao Brasil a preços exorbitantes por causa das barreiras alfandegárias (que nós não temos), enquanto as nossas livrarias acolhem os autores brasileiros a preços normais.

 

- a literatura brasileira é estudada nas nossas escolas e universidades, mas o Brasil retirou ou pretende retirar a literatura portuguesa dos currículos escolares.

 

Então este "acordo" falhado serve para quê? Já se discutiu tudo, só falta rasgá-lo.

 

E não nos venham dizer que Portugal depende dos outros países lusófonos para existir, e que desaparecemos como língua sem o oxigénio do acordo! Não precisamos de acordos nem de autorização para existirmos e sermos como somos, uma língua de raiz latina. As ex-colónias são países independentes, usarão a língua como entenderem, são tão donas da língua como nós - mas dentro do seu território. Não somos mais do que elas, mas também não somos menos. No nosso país mandamos nós, e é a língua que temos que vamos escrever e falar.»

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:15

link do post | comentar | ver comentários (2) | adicionar aos favoritos
partilhar
Terça-feira, 24 de Maio de 2016

Um vírus altamente contagioso chamado AO90…

 

… anda por aí a infectar a Língua Portuguesa sem que ninguém de direito tome urgentes medidas terapêuticas para o eliminar, estando a dar um prejuízo incalculável à Nação e a comprometer a saúde da Língua Pátria…

 

Portugal não tem de pagar esta conta.

 

Portugal não tem de pagar por este crime de lesa-língua, lesa-pátria e lesa-infância.

Portugal não tem de encher os bolsos aos vigaristas, aos oportunistas, aos corruptos que por aí espalharam este vírus… maliciosamente... Nem ser capacho de ninguém.

 

AO Vírus.jpeg

 

Quem cometeu este delito terá de arcar com as consequências.

 

«Em Portugal, fazem-se estudos de "impacto" e de custo-benefício para tudo. Menos para o "Acordo Ortográfico" de 1990. Até hoje, ninguém sabe os custos da mudança. ("Tradutores contra o Acordo Ortográfico" de 1990

 

A pena mínima para os que cometeram este linguicídio será ficar com o prejuízo. A máxima, será a prisão, por um bom período de tempo, porque não é impunemente que se mata a Língua Pátria, se enxovalha o símbolo maior da Identidade de um Povo e se insulta a inteligência dos Portugueses.

 

Eça de Queiroz, um dos maiores estilistas da Língua Portuguesa, e também um visionário e um acérrimo crítico do sistema político da sua época, escreveu no seu livro «As Farpas», em 1872, algo que parece ter sido escrito em 2016 (ou talvez um pouco antes, em 2011) a propósito do que se passa em Portugal:

 

«Nós estamos num estado comparável apenas à Grécia: a mesma pobreza, a mesma indignidade política, a mesma trapalhada económica, a mesma baixeza de carácter, a mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se em paralelo, a Grécia e Portugal.»

 

Pois Portugal está em vias de ser riscado da Europa culta, pela decadência em que se encontra o símbolo maior da sua Identidade: a Língua Materna.

 

Nesse mesmo ano, Eça de Queiroz escreveu ainda:

 

«Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar a oposição. A Ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina do acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse. A política é uma arma em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias. Todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos querem penetrar na arena, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis de gozos da vaidade».

 

Em Portugal não há ciência nem de governar, nem de coisa nenhuma. Anda-se à deriva, ao sabor de vontades alheias à vontade da esmagadora maioria dos Portugueses, dos sábios, dos lúcidos, dos entendedores do ofício.

 

Em 1867, no jornal por ele fundado, «O Distrito de Évora», Eça escreveu estas palavras actualíssimas, à excepção da primeira frase (que comento a negrito):

 

«Ordinariamente todos os ministros são inteligentes (hoje, nem por isso), escrevem bem (hoje, é uma desgraça), discursam com cortesia e pura dicção (hoje, é o oposto), vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempo, em Portugal, são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso. Governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência»?

 

É assim que há muito tempo, em Portugal, são regidos os destinos políticos…

 

Há tanto tempo que até mete dó…

 

Precisamos dar um novo rumo a este país, que marca passo há tão longos e desditosos anos, e no que diz respeito ao vírus AO90 precisamos de eliminá-lo urgentemente, porque a Língua Portuguesa, europeia e culta, está gravemente enferma e em vias de perecer…

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:45

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar
Segunda-feira, 23 de Maio de 2016

AO90 - Excerto da carta da Professora Maria do Carmo Vieira ao Ministro da Educação

 

«Apenas os ditadores se fazem de surdos ao clamor do povo e estão indisponíveis para o entendimento» (Isabel A. Ferreira)

 

CARMO VIEIRA.jpeg

 

 Texto de Maria do Carmo Vieira (Professora)

(…)

«Inúmeras vezes, tem sido referido pelos professores o caos que a imposição do Acordo Ortográfico de 90 (AO) trouxe ao ensino da Língua Portuguesa, evidenciando também a violência que foi na prática lectiva o serem forçados a cumpri-lo, cremos que há toda a urgência, porque de um património se trata, em repensar este assunto, tanto mais que o próprio Presidente da República também nele parece estar interessado. Será certamente do conhecimento do Senhor Ministro o parecer veementemente desfavorável, apresentado pelo próprio ME (1991), mas lamentavelmente ignorado, num testemunho manifesto de falta de respeito e de grave falha democrática.

 

Invocando de novo, Senhor Ministro, a sua qualidade de investigador, exigente e rigoroso, porque assim se caracteriza toda a investigação, concordará decerto que a Nota Explicativa do AO de 90 carece precisamente de exigência e de rigor, havendo ainda a notar casos anedóticos na sua redacção. O caos na ortografia da Língua Portuguesa está patente em todo o lado, indo-se para além do que se quis impor, como poderá verificar na frase que transcrevo “[…]. A nossa Saudade é, de fato, única, […]” (in programa de “Música Sem Fronteiras”), um entre milhares de exemplos que diariamente encontramos.

 

Preocupados estão igualmente os professores, mormente os de Português, com as sugestões, no mínimo, ridículas, para favorecer a dita “linguagem inclusiva”, situação que parece não ocorrer só em Portugal, mas também em Espanha.

 

Servem-se da língua para inovações que os orgulham e que mais não significam do que algum tipo de frustração e muita arrogância, no prazer de impor estupidamente a sua vontade.

 

Primeiro tentou-se a “presidenta”, logo, também a “estudanta”, qualquer dia alterar-se-á “o povo” e agora propõe-se “cartão de cidadania” em substituição de “cartão de cidadão”, ignorando-se o significado de cada uma das palavras (basta consultar o dicionário) e o erro que será cometido, obedecendo-se a esta proposta.

 

E se o outro “género” não gostar que a palavra termine no feminino? Esquarteja-se a palavra até que fique com um aspecto andrógino?

 

Não pode a Língua Portuguesa estar submetida a estes desmandos e, nesse sentido, o Ministério da Educação deveria também intervir.»

 

in

https://www.publico.pt/sociedade/noticia/cartaaberta-ao-ministro-da-educacao-1730967?page=-1

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:31

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar
Domingo, 22 de Maio de 2016

O que os Portugueses cultos pensam sobre o Acordo Ortográfico de 1990

 

Recados cultos para políticos incultos 

 (Em permanente actualização...)

Fernando Dacosta.jpg

David Soares.png

António Eça de Queiroz.png

Carlos Fernandes Embaixador.png

Fausto.jpg

Helena Carvalhão Buescu.png

Helder Guégués.png

 

Rui Veloso.png

Sofia.png

Miguel Sousa tavares.png

Francisco Miguel Valada.png

Deana Barroqueiro.png

Miguel Sousa tavares.jpg

António Victorino de Almeida.png

RUI BEJA.png

 

Carlos Fernandes.jpg

VASCO GRAÇA MOURA.png

 

Miguel Esteves Cardoso.png

Jorge Calado.png

 

Eduardo Lourenço.png

Luís Leitão.png

 

CARMEN FRIAS.png

 

Fernando Tordo.png

 

VASCO.png

 

10501945_617083675059971_7453582841710965979_n[1].

ONDJAKI.png

 

PEDRO ROLO DUARTE.png

 

PAULO MATTA.jpg

 

MANUEL ALEGRE.png

 

 

JOÃO ALBERTO QUARESMA.png

 

DANIEL SÁ.png

 

 

ANTÓNIO ARNAUT.png

 

 

VASCO PULIDO VALENTE.png

VÍTOR AGUIAR E SILVA.png

 

EDUARDO CINTRA TORRES.png

 

ARTUR ANSELMO.png

 

ANTÓNIO EMILIANO.png

 

20274625_IJaoS[1].png

AO.png

 

14955896_1015988391836162_8388795538140435775_n[1]

 

MARIA23032403_1398031460298518_1824315393494410122

 

TEOLINDA19350546_eliv5.png

 

14718608_972982082803460_4244527728894217813_n.png

 

AO10659228_560749317360074_8723064952711388091_n.p

21764844_1367419833359681_6315411412413357647_n[1]

 

VASCO.jpg

20258168_1319500558151609_5334101922239034108_n.pn

 

 

18920437_1273203639447968_7075403146222779560_n[1]

 

10675733_558746067560399_1287658976594952760_n[1].

 

18835738_1270771206357878_6798743788609367378_n[1]

 

15181676_1017105525057782_1574779717838662204_n[1]

16649501_1124382404330093_6556677449607736554_n[1]

17264760_1691071084251228_4062147286328260765_n[1]

16729585_1119009498200717_7758581581775456329_n[1]

 

1560520_601804506587888_6425199897563909871_n.png

16195341_1063630597071941_6465920884410594471_n JO

15965551_1050224255079242_8124085814640814390_n EL

 

15977865_1049499075151760_8207555227697385035_n[1]

 

15871892_1044586218976379_6275557288340039869_n[1]

15871573_1043293652438969_4552923013317375697_n[1]

15590167_1030875257014142_1811783160737475968_n[1]

15181702_1016013008500367_4392520390910493150_n[1]

 

15665642_1035889966512671_9029251280196080607_n[1]

15170829_1015975315170803_6290579060542807081_n[1]

 

14956040_988002717968063_1556216120612842946_n[1].

14908191_993683364066665_3031128992721678786_n[1].

 

14606369_968333996601602_5433237118638864447_n[1].

 

14670853_1750018208582114_7321015870269405850_n[1]

14666210_965626340205701_1529206452620017217_n[1].

14469627_955338444567824_1273631332988376281_n MAN

14446005_957516454350023_5786511165679751167_n VIR

14368675_933013306800338_6688718773546503962_n[1].

José Barata Moura.jpg

 

Maria Isabel Barreno.png

 

 

António Fernando Nabais.png

Catarina Molder.png

Maria de Fátima Bonifácio.png

Nuno Pacheco.png

 

Fernando Correia.png

José Pacheco Pereira.png

DAniel de Sá.png

Jorge Calado.png

 

JOão Pereira Coutinho.png

Eduardo Cinbtra Torres.png

Mário Cláudio.png

J Leite de Vasconcelos.png

Gastão Cruz.png

José Manuel Mendes.png

AO90.png

Leonardo Ralha.png

António Emiliano.jpeg

Manuela Bacelar.png

Vítor Aguiar e Silva.png

Pedro Mexia.png

António Barreto.png

Bagão Félix.png

 

António Emiliano.png

Gonçalo M. Tavares.png

Rodrigues Guedes de Carvalho.png

Vasco Pulido Valente.png

 

Maria do Carmo Vieira.png

Pedro Barroso.png

António Carlos Cortez.png

Inês Pedrosa.png

Sebastião Póvoas.png

Sofia de Mewllo Breyner.png

A M Pires Cabral.png

 

Helder Guégués.png

Alexandra Lucas Coelho.png

Ana Markl 1.png

Fernando Ribeiro.png

António Guerreiro.png

aNTÓNIO MANUEL rIBEIRO.png

 

***

 

Ver também:

 

O que os Africanos cultos de expressão portuguesa pensam sobre o Acordo Ortográfico de 1990

 

O que os Brasileiros cultos pensam sobre o Acordo Ortográfico de 1990

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:38

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar
Sábado, 21 de Maio de 2016

A aberração ortográfica

 

Uma excelente síntese de César Faustino, dos motivos pelo qual o Acordo Ortográfico de 1990 tem de ser exterminado com a máxima urgência.

 

POrtuguês.jpeg

 

«O facto de |ALEGADAMENTE| mais de meio milhão de crianças serem forçadas, por decreto, a usar a nova ortografia não pode servir de cómoda justificação para se não corrigir urgentemente o desastroso erro da adopção precipitada e ditatorial de um acordo ortográfico que abastarda aberrantemente a língua de toda uma nação, empobrecendo-a marcantemente, e no qual a esmagadora maioria dos portugueses não se revê.

 

Ao contrário daqueles que, por leviandade ou preguiça intelectual, predicam varrer-se o assunto para debaixo do tapete (“caso arrumado, não se fala mais nisso”…), não é, de modo algum, uma questão irreversível. Trata-se da obrigatoriedade de reverter quanto antes uma decisão política inconsciente e irresponsável, que estabeleceu a confusão geral e o caos e que, provocando estigmas profundos na sociedade, se insere na funesta tendência do apagamento da memória e da negação da História – ignorando que a língua portuguesa é, verdadeiramente, o nosso maior património, o nosso atestado de identidade. Mais importante que a bandeira, o hino, a Constituição ou o Estado.

 

César Faustino, Cascais»

in

Cartas à directora do Jornal Público

https://www.publico.pt/opiniao/noticia/cartas-a-directora-1732624

 

***

Se os políticos estão a contar que os portugueses desistam, pelo cansaço, de lutar pelo aniquilamento do AO90, podem tirar o cavalo da chuva, porque os verdadeiros guerreiros nunca se cansam. E continuaremos a EXIGIR que o governo português recue no que nunca devia ter aceitado: o cabresto dos becharas e malacas que pariram este aborto.

 

Se a falta de lucidez matasse, bechara e malaca, lula, sócrates, cavaco silva, santana lopes, santos silva, antónio costa, marcelo rebelo de sousa (assim grafados com letra minúscula para condizer com janeiro, fevereiro, março, abril...) estes matadores da Língua Portuguesa, uns, por acção, outros, por omissão e encobrimento de uma fraude, estariam mortos e enterrados.

 

O aborto ortográfico de 1990, mais conhecido, por bechara-malaquês, acordês, socratês, lulês, cavaquês, mixordês irá parar à incineradora, por não ter pés nem cabeça, e, consequentemente, estar condenado à morte desde nascença.

 

É preciso que ninguém tenha qualquer dúvida disto. Nada é irreversível, a não ser a morte. E A Língua Portuguesa, a Portuguesa, não está morta. Cada vez está mais viva, e sobreviverá a esta hecatombe, a este atentado à sua integridade linguística.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:30

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar
Sexta-feira, 20 de Maio de 2016

O “espetador esterótipo”…

 

Isto diz tudo sobre a decadência em que está mergulhado Portugal!

Acordai governantes portugueses!

Acordai e protagonizai um feito heróico: salvai o país das garras desta ignorância acordista.

Com urgência… Porque esta ignorância está a tomar proporções incontroláveis e a envergonhar os Portugueses que se prezam de o ser, dentro e fora do país...

 

ESTERÓTIPO.png

Origem da foto:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10208275992529689&set=gm.737675373002588&type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:10

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar
Quarta-feira, 18 de Maio de 2016

«Marcelo Rebelo de Sousa e o Acordo Ortográfico de 1990»

 

«O debate sobre o AO90 nunca foi aberto, por isso é um erro mencionar-se uma reabertura. Aquilo que houve foi uma imposição.»

 

Brilhante texto de Francisco Miguel Valada, publicado no Público, o qual, se não iluminar os desalumiados governantes, é porque a cegueira mental é descomunal.

 

FRANCISCO.jpeg

 

Texto de Francisco Miguel Valada  

 

«Há algumas semanas, soube que Marcelo Rebelo de Sousa, pouco depois de ter tomado posse como Presidente da República, decidira reabrir o debate sobre o Acordo Ortográfico de 1990 (AO90). De facto, a confirmar-se tal informação, tratar-se-ia de atitude, além de merecedora de várias ovações de pé, em absoluta harmonia com um artigo publicado no Expresso, dias antes da tomada de posse, no qual Rebelo de Sousa não adoptara o AO90. Entretanto, notícias na comunicação social têm confirmado essa vontade de reavaliar o ponto da situação ortográfica.

 

Contudo, neste contexto, “reabrir o debate” não será a opção mais feliz, pois existe um prefixo a mais. Salvo iniciativas pontuais (uns colóquios aqui, umas audições ali, umas audiências acolá), o debate sobre o AO90 nunca foi aberto, por isso é um erro mencionar-se uma reabertura. Aquilo que houve foi uma imposição. Aliás, a consequência imediata da escassez de sessões de esclarecimento e da abundância de propaganda é uma maior permeabilidade de leitores de português europeu em relação a opiniões, digamos, peculiares.

 

Por exemplo, há quem afirme publicamente que “se disser Egito escreve sem ‘p’, mas se disser Egipto escreve com ‘p’ (1)”; há quem divulgue a ideia de a “dupla grafia” ser “recorrente na história da língua portuguesa” e apresente exemplos tão sui generis como “regime”/“regímen”, “areia”/“arena”, “imprimido”/“impresso” ou “olho”/“óculo” (2); há igualmente quem escreva “agora ‘facto’ é igual a fato (de roupa)” (3). Convém ter bastante cautela com estas opiniões e só um debate esclarecedor dará a possibilidade de explicar o que está em causa — além de permitir aos autores destas opiniões virem a terreiro defender-se ou retractar-se.

 

Convém igualmente que haja, por fim, um órgão de soberania a pôr os pontos nos ii em relação a esta matéria e a tomar uma atitude responsável, sendo muito provavelmente o Presidente da República o mais indicado, porque se sente obrigado a praticar algo que não prega. Isto é, adopta uma grafia para inglês ver. Depois da confidência de Cavaco Silva (com a agravante de ter culpas no cartório) – "Todos os meus discursos saem com o acordo ortográfico mas eu, quando estou a escrever em casa, tenho alguma dificuldade e mantenho aquilo que aprendi na escola” (4) –, temos agora Rebelo de Sousa a afirmar: "o Presidente da República, nos documentos oficiais, tem de seguir o Acordo Ortográfico. Mas o cidadão Marcelo Rebelo de Sousa escrevia tal como escrevem os moçambicanos, que não é de acordo com o Acordo Ortográfico” (5).

 

Em peça da RTP (6), é perceptível que esta afirmação de Rebelo de Sousa provocou o riso de um dos interlocutores. Não percebi a piada. Isto é, o riso foi perceptível, mas a piada não foi: porque existe uma relação entre perceptível e perceber, porque perceptível é aquilo que pode ser percebido e percebido é o que se percebeu e perceber é ter a percepção de algo. O mesmo acontece com o que pode ser recebido, pois pode receber-se e receber é dar recepção. O mesmo acontece com concebido, conceber e concepção. Por isso existe aquele ‘p’, de -pç-, em concepção, percepção e recepção (7).

 

Por isso e não só. Aquele ‘p’ também permite que se evite a vulgarização de desastres, como a recente tradução portuguesa “a recessão de luz sobre os painéis solares” do original francês “la réception de la lumière sur les panneaux solaires” (8). Vindo ‘perceptível’ a talhe de foice, recordemos um factor importante: com o AO90, no Brasil, ‘perceptível’ mantém-se; com o AO90, em Portugal, ‘perceptível’ passa a ‘percetível’. Há quem lhe chame “unificação ortográfica” (9) ou “ortografia comum” (10).

 

Como é sabido, a Assembleia da República não tem percebido – ou não tem querido perceber: nesta matéria, como noutras, a doutrina diverge –as provas apresentadas sobre a supremacia dos defeitos do AO90 em relação às suas hipotéticas virtudes e as gritantes diferenças entre a quimera de um acordo ortográfico em abstracto e o desastre AO90 em concreto. Aliás, os actos e omissões deste órgão de soberania em relação a esta matéria podem ser apresentados como um excelente exemplo de assimetria entre a vontade do eleitor e a atitude do eleito.

 

O Governo, pela voz do primeiro-ministro, não toma “a iniciativa de desfazer o acordo ortográfico” (11) e, garante o ministro dos Negócios Estrangeiros, "aguarda serenamente" a ratificação do AO90 pelos restantes membros da CPLP. Isto é, "aguarda serenamente" que outros tomem iniciativas, em vez de se preocupar com as vítimas portuguesas que o desastre vai produzindo. Por exemplo, no Diário da República de 4/5/2016, o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade de Lisboa, nos “parâmetros preferenciais” para a contratação de um professor associado, determina o seguinte: “Ser titular do grau de Doutor em Estratégia ou História dos Fatos Sociais” (12). Exactamente: História dos Fatos.

 

Aguardando serenamente que outros ratifiquem aquilo que, atempadamente, membros da comunidade científica portuguesa recomendaram que não fosse ratificado por Portugal (13), o ministro dos Negócios Estrangeiros vai permitindo que, no Diário da República, além de continuarem a adoptar grafias inadmissíveis em português europeu, também deturpem a língua inglesa. Um excelente exemplo aparece na edição de 6/5/2016, com “questões relacionadas com fatores [sic] humanos” traduzido da seguinte forma: “human fator issues” (14). Fator issues? Efectivamente: fator issues. Esperemos que nenhum inglês veja.

 

Seria extremamente importante que a louvável iniciativa do Presidente da República produzisse resultados palpáveis, ou seja, que a Assembleia da República e o Governo abandonassem a gestão desta matéria nos termos actuais, prestando atenção aos pareceres emitidos pela comunidade científica e à vontade manifestada por diversos sectores da sociedade. Caso contrário, existe sempre aquela alternativa que não nos agrada, mas da qual não devemos abdicar, em caso de urgência: os representantes devolverem a palavra aos representados, através de um referendo (15). Esperemos que não seja necessário. Esperemos que Rebelo de Sousa resolva.

 

Versão ligeiramente modificada de texto originalmente publicado no portal da comunidade portuguesa na Bélgica

Autor de Demanda, Deriva, Desastre – os três dês do Acordo Ortográfico (Textiverso, 2009)

1) Público, 17/11/201.

2) Público, 7/1/2010 e 15/7/2005.

3) Sol, 10/2/2012.

4) Agência Lusa, 22/6/2016.

5) Agência Lusa, 4/5/2016.

6) RTP, 3/5/2016.

7) Verifique-se o quadro apresentado entre 11:19 e 11:44.

8)  Agência Lusa, 15/11/2014 (apud Aventar, 19/11/2014).

9) Aventar, 24/10/2014.

10) Público, 15/3/2015.

11) Público, 28/1/2016.

12) Diário da República, 2.ª série — N.º 86 — 4 de Maio de 2016, p. 14203.

13) Convém ler (aliás, convinha que tivessem sido lidos há muito tempo) os pareceres da Associação Portuguesa de Linguística e do Departamento de Linguística Geral e Românica da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, incluídos na documentação compilada por António Emiliano, com as consultas realizadas em 2005 pelo Instituto Camões sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 [dossier que contém todos os pedidos de parecer enviados a diversas instituições e todas as respostas recebidas] e alojada quer na página de António Emiliano, quer na Biblioteca do Desacordo Ortográfico, organizada por João Roque Dias.

14) Diário da República, 2.ª série — N.º 88 — 6 de Maio de 2016, p. 14439.

15) https://referendoao90.wordpress.com/documentos-para-recolha-de-assinaturas/

 

Origem do texto:

https://www.publico.pt/sociedade/noticia/marcelo-rebelo-de-sousa-e-o-acordo-ortografico-de-1990-1732245?page=-1

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:59

link do post | comentar | adicionar aos favoritos
partilhar

.mais sobre mim

.pesquisar neste blog

 

.Outubro 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

.posts recentes

. Em Defesa da Ortografi...

. «A língua portuguesa amer...

. Intolerável: no tradutor ...

. AO90, segundo Jorge Lemos...

. Intolerável: no tradutor ...

. Acordo Ortográfico: «Mud...

. RTP Notícias: Luís Monten...

. João Barros da Costa dixi...

. Dra. Índigo Brasileira di...

. Em Defesa da Ortografia (...

.arquivos

. Outubro 2024

. Setembro 2024

. Agosto 2024

. Junho 2024

. Maio 2024

. Abril 2024

. Março 2024

. Fevereiro 2024

. Janeiro 2024

. Dezembro 2023

. Novembro 2023

. Outubro 2023

. Setembro 2023

. Agosto 2023

. Julho 2023

. Junho 2023

. Maio 2023

. Abril 2023

. Março 2023

. Fevereiro 2023

. Janeiro 2023

. Dezembro 2022

. Novembro 2022

. Outubro 2022

. Setembro 2022

. Agosto 2022

. Junho 2022

. Maio 2022

. Abril 2022

. Março 2022

. Fevereiro 2022

. Janeiro 2022

. Dezembro 2021

. Novembro 2021

. Outubro 2021

. Setembro 2021

. Agosto 2021

. Julho 2021

. Junho 2021

. Maio 2021

. Abril 2021

. Março 2021

. Fevereiro 2021

. Janeiro 2021

. Dezembro 2020

. Novembro 2020

. Outubro 2020

. Setembro 2020

. Agosto 2020

. Julho 2020

. Junho 2020

. Maio 2020

. Abril 2020

. Março 2020

. Fevereiro 2020

. Janeiro 2020

. Dezembro 2019

. Novembro 2019

. Outubro 2019

. Setembro 2019

. Agosto 2019

. Julho 2019

. Junho 2019

. Maio 2019

. Abril 2019

. Março 2019

. Fevereiro 2019

. Janeiro 2019

. Dezembro 2018

. Novembro 2018

. Outubro 2018

. Setembro 2018

. Agosto 2018

. Julho 2018

. Junho 2018

. Maio 2018

. Abril 2018

. Março 2018

. Fevereiro 2018

. Janeiro 2018

. Dezembro 2017

. Novembro 2017

. Outubro 2017

. Setembro 2017

. Agosto 2017

. Julho 2017

. Junho 2017

. Maio 2017

. Abril 2017

. Março 2017

. Fevereiro 2017

. Janeiro 2017

. Dezembro 2016

. Novembro 2016

. Outubro 2016

. Setembro 2016

. Agosto 2016

. Julho 2016

. Junho 2016

. Maio 2016

. Abril 2016

. Março 2016

. Fevereiro 2016

. Janeiro 2016

. Dezembro 2015

. Novembro 2015

. Outubro 2015

.Acordo Ortográfico

A autora deste Blogue não adopta o “Acordo Ortográfico de 1990”, por recusar ser cúmplice de uma fraude comprovada.

. «Português de Facto» - Facebook

Uma página onde podem encontrar sugestões de livros em Português correCto, permanentemente aCtualizada. https://www.facebook.com/portuguesdefacto

.Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt

. Comentários

1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias.

.Os textos assinados por Isabel A. Ferreira, autora deste Blogue, têm ©.

Agradeço a todos os que difundem os meus artigos que indiquem a fonte e os links dos mesmos.

.ACORDO ZERO

ACORDO ZERO é uma iniciativa independente de incentivo à rejeição do Acordo Ortográfico de 1990, alojada no Facebook. Eu aderi ao ACORDO ZERO. Sugiro que também adiram.
blogs SAPO