Sei que não quer saber. Não está interessado. Se estivesse, não faria orelhas moucas aos apelos dos mais eminentes intelectuais dos países lusófonos que, energicamente, rejeitam o AO90, por este ser a maior fraude de todos os tempos.
Mas ainda assim, vou contar-lhe o que se passou no passado fim-de-semana, em Espanha…
Origem da imagem: Internet
… quando participei numa espécie de “tertúlia”, realizada num lugar frequentado por escritores, poetas, jornalistas, artistas plásticos, cineastas (sendo o mais famoso que por lá passou, o genial Mel Gibson) actores e também pessoas absolutamente comuns, com as mais diversas profissões, enfim, um lugar onde se discute e se troca Culturas, Artes, Literaturas, Ideias, Ideais e Políticas comuns, ou menos comuns… enquanto fazemos as refeições.
Como sempre acontece, sou a única cidadã de nacionalidade portuguesa, que pára por aquelas paragens com a frequência possível. Nunca encontrei lá as mesmas pessoas.
Desta vez estava representado o México, Suíça, várias regiões de Espanha e Portugal (eu). E adivinhe, senhor ministro, qual foi o teor de uma das conversas: Portugal e a sua Língua, que nenhum dos presentes dominava. Comunicámo-nos em Castelhano e Inglês.
Então, aproveitei a ocasião para sondar aquelas pessoas, viajadas, cultas e conhecedoras do mundo, acerca do que pensavam sobre um país, que foi colonizador (tal como Espanha), vergar-se ao ex-colonizado (Brasil) adoptando uma ortografia abrasileirada, destruindo, por completo, as raízes latinas ea estrutura de uma das mais belas línguas indo-europeias - a Língua Portuguesa.
A estupefacção foi enorme!
Os Mexicanos, que se encontravam presentes, e que foram colonizados por Espanha, consideraram rara esta submissão; os Espanhóis, que colonizaram parte das Américas do Sul e Central, disseram que era raríssimo o ex-colonizador absorver a língua alterada do ex-colonizado, a Espanha jamais o faria; da Suíça veio uma interrogação que me deixou surpreendida, porque existe a ideia de que os Brasileiros têm uma língua, e os Portugueses têm outra língua: «Portugal está a adoptar o brasileño?» Assim mesmo: o brasileño.
Exactamente. Portugal está a adoptar o brasileño. Disse eu. E acrescentei: «Mas isto nem é raro, nem é raríssimo. Isto é caso único na História de toda a Humanidade. Conhecem algum país (ex) colonizador que tivesse adoptado a Língua, na sua forma grafada, do (ex) colonizado?»
Ninguém conhecia. Bem puxámos pela memória. Mas não há memória de uma coisa assim…
Pois é, senhor primeiro-ministro. Não tive como defender o governo de Portugal e esta sua política de vassalagem. Nem podia. Deixei bem vincada a minha repulsa, e o descontentamento de milhares de Portugueses, que, doravante, aquelas pessoas terão agora oportunidade de espalhar por onde passarem…
Desta vez, não pude salvar Portugal de ser amesquinhado.
Por vezes, acontece estar eu neste lugar, onde predomina o multiculturalismo, e Portugal vem à baila, e alguém se lembra de o apoucar, então eu, imbuída de um patriotismo à la Padeira de Aljubarrota, defendo-o com as garras de fora.
Mas no que respeita à desveneração que o actual governo português e o senhor presidente da República consagram ao símbolo maior da nossa identidade, a Língua Portuguesa, eu nada posso fazer.
Envergonho-me deles (do governo e do PR que temos). E disse-o lá, bem alto...
De resto, faço o que posso e sei, para que Portugal possa regressar à sua origem linguística europeia.
Isabel A. Ferreira
O inimigo número um da Evolução é, foi e sempre será a ignorância.
E ignorância é o que não falta por aí. Uma ignorância militante, activa, viscosa, contagiante, nociva, que se propaga de cima para baixo, abarcando a classe política e estendendo-se ao povo, que não tem como sair do charco de lama para onde o atiraram.
E as crianças? O que estão a fazer com as crianças é criminoso.
Qual o partido político que mais está a tramar a Língua Portuguesa?
O Partido Socialista, obviamente, e os seus incompetentes ministros dos Negócios DOS Estrangeiros, da Cultura e da Educação.
Há, portanto, que penalizar o PS nas próximas eleições autárquicas.
Basta de andarem a gozar com os Portugueses.
Basta de andarem a enganar as crianças portuguesas, impingindo-lhes a ortografia brasileira.
Basta de se fazerem de surdos aos apelos do povo português mais instruído.
Basta deste ruidoso silêncio ao redor de uma ortografia que a maioria do povo português rejeita.
Basta de andarem por aí a retirar dignidade à nossa Língua Culta.
Basta de tanta estupidez!
Não podemos aceitar por mais tempo este linguicídio.
Há que punir severamente os culpados desta fraude chamada AO90, a maior fraude de todos os tempos da História de Portugal.
Isabel A. Ferreira
Vamos lá fazer alguma coisa pela Língua Portuguesa. Pela nossa Língua. Pela Língua Oficial de Portugal.
«Quantos são, quantos são?
Ainda gostava de saber qual a percentagem de gente que está verdadeiramente contra o AO90, e teve a coragem de deixar de comprar livros, revistas e jornais escritos segunda aquela disparatada norma!
Se as pessoas fossem mesmo contra a corrupção, o AO90 é fruto das negociatas corruptas de editores e "pulhíticos", não proporcionariam lucros aos bandidos que fomentam tal aberração.
Mas os portuguesinhos são conformados, e aceitam tudo em nome de boas causas, e estas boas causas são: não se chatearem com coisa alguma, mesmo que isso os aborreça um pouquinho.
Quem continua a alimentar estas negociatas não se pode queixar de ter de comer daquilo que não gosta.
OBS.; Ultimamente tenho poupado bastantes €URO$ nesta minha batalha.
JmfG
Fonte:
«Palavras do músico Pedro Barroso:
«Sou assumidamente um fora-da-lei, passei a ser um autor clandestino. Sou também um analfabeto porque me recuso a cumprir um acordo ortográfico imbecil que assassinou o meu português. Sinto-me chocado e de luto pela língua portuguesa, mas comigo sei que tenho milhões que também não compreendem aquilo que aconteceu. Nenhuma língua pode ser alterada e imposta por decreto, cerceando a nossa liberdade e inteligência.»
Muito bem, Pedro Barroso. Não esperava outra atitude da sua parte, senão esta. Muito obrigada.
Espero poder agradecer também a sua Excelência, António Costa, primeiro-ministro português, o favor de devolver a Portugal, a Língua Portuguesa, o nosso património maior. Só lhe ficava bem, e subia na consideração dos Portugueses e da crítica internacional.
Vídeo retirado daqui: https://www.youtube.com/watch?v=zRCovh0mNww
Assine a petição-manifesto: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=acordoortografico90
Subscreva a iniciativa de referendo: https://referendoao90.wordpress.com/documentos-para-recolh…/
Nunca, jamais, em tempo algum, e em parte nenhuma do Planeta Terra, e quiçá, de todo o Universo, nenhum país independente trocou a sua própria Língua (Bela, Culta e Rica) pelo dialecto de uma ex-colónia, ainda que derivado da Língua Matriz, e o qual se convencionou chamar AO90, apenas porque um punhado de ignorantes sonhou engrossar a lista dos que mutilaram a Língua Portuguesa, sem qualquer critério científico.
Ao estudarmos a História das Línguas Indo-Europeias, na qual a Língua Portuguesa se inclui, verificamos que a nossa língua faz parte de uma grande e nobre família linguística com a mais longa e coesa cronografia, e que nada tem a ver com nenhuma das Américas.
Portugal é um país com uma dimensão territorial pequena, mas não é um país com uma História pequena. Se hoje está reduzido a uma quase insignificância, num mundo de gigantes, outrora foi um país que deu novos mundos ao mundo, epopeia imortalizada pelo nome maior da nossa Literatura, Luís Vaz de Camões, na sua imortal e universal obra Os Lusíadas.
Portugal já representou um papel importantíssimo no mundo. Teve prestígio. Os Portugueses eram conhecidos de ponta a ponta do mundo, pelos seus grandes feitos, associados a todos os defeitos comuns aos restantes povos conquistadores da época (Ingleses, Espanhóis, Franceses, Holandeses).
Portugal tinha um povo destemido, que sempre defendeu, com unhas e dentes, paus e pedras, o seu território, que foi sendo conquistado ao invasor, palmo a palmo, por Reis aguerridos e empenhados em fundar o País que herdámos.
Nunca permitimos que estrangeiro nenhum cá assentasse arraiais. O povo unia-se, e, à paulada, à pedrada, fosse com o que fosse, corriam com eles…
E hoje, o que temos? Quem temos?
Temos uns governantes servis, desprovidos de espinha dorsal, comprometidos com a falta de excelência, que fazem o jogo sujo de um punhado de ignorantes que acha que o Dialecto Brasileiro, vulgo, AO90, pode sobrepor-se à longa e magnífica história da nobre Família Linguística Indo-Europeia, de que os Portugueses fazem parte.
Por isso, não podemos substituir a Língua Portuguesa pelo Dialecto Brasileiro (=AO90), permitindo que passemos a integrar uma família “linguística” sem história, desenraizada, descaracterizada, desmembrada, apenas porque esse tal punhado de ignorantes (avessos ao conhecimento) simplistas (de lógica extremamente básica) e facilitistas (contrários à exigência) acham que um dialecto teria mais prestígio no mundo, por serem milhões, do que uma das Línguas mais antigas e cultas da Europa, falada e escrita por milhares.
Como se enganam!
A quantidade jamais suplantará a qualidade, até porque o Dialecto Brasileiro (erradamente denominado Português do Brasil) circula pela Internet muito mal escrito, envergonhando os Brasileiros.
A Língua Portuguesa é a mais pura essência que se guarda num pequeno frasco (Portugal). O AO90 só veio adulterar essa essência.
© Isabel A. Ferreira
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