«O Governo de António Costa que já fez inúmeras alterações na educação deveria ponderar um recuo neste Acordo Ortográfico. Seria um acto de inteligência, de liberdade individual e de liberdade de escrita. E Marcelo Rebelo de Sousa deve reabrir o debate sobre o AO.»
Joaquim Jorge
Biólogo, Fundador do Clube dos Pensadores
«O PCP, no Parlamento, defendeu sozinho a desvinculação de Portugal do Acordo Ortográfico de 1990. O PSD, PS, CDS e BE demarcaram-se do projecto de resolução do PCP, que pretende a desvinculação de Portugal do Acordo Ortográfico de 1990, ainda que admitam a necessidade de o aperfeiçoar.
Tenho escrito inúmeros artigos de opinião, ao longo destes anos, contra este acordo ortográfico.
A diversidade da nossa língua é uma mais-valia e enriquecimento cultural. A beleza da nossa língua está nessa diversidade. Não é ser avesso à mudança, é ser contra ter que, adoptar uma ortografia que não se justifica e não é uma necessidade premente
Sou português e defendo a minha língua e como ma ensinaram, não sou brasileiro. Mudaram na secretaria algo que não serve para nada. Esta imposição legislativa é contraproducente. Esta unificação é ilusória. Quando se muda não quer dizer que se vá para melhor. Deixemos que a língua evolua naturalmente. Veja-se que estamos no euro mas continuamos muitos de nós ainda a falar em escudos, respeitemos o nosso passado.
O Governo de António Costa que já fez inúmeras alterações na educação deveria ponderar um recuo neste Acordo Ortográfico. Seria um acto de inteligência, de liberdade individual e de liberdade de escrita. E Marcelo Rebelo de Sousa deve reabrir o debate sobre o AO.
Um episódio exemplar como nunca haverá unificação de coisa nenhuma. Um dia, em Portugal, o brasileiro Ruy Castro, autor do livro “Carnaval no Fogo”, disse à sua secretária: “Isabel, por favor, chame o bombeiro para consertar a descarga da privada”. Perante o espanto de Isabel, teve que ser ajudado por um amigo que fez a “tradução”: “Isabel, por favor, chame o canalizador para reparar o autoclismo da retrete”.
O Acordo tende a transformar-se numa confusão e barafunda, em que ninguém se entende, cujas consequências se desconhecem, além de subsistirem dificuldades na sua aplicação. O Acordo Ortográfico não passou de experimentalismo ortográfico sobretudo para os alunos que tiveram de o aplicar.
E não me venham com a desculpa dos tratados internacionais e dos manuais escolares. É um acto de bom-senso alterar o que está mal. O facto consumado e de que o AO não pode ter retroactividade é um pecado na nossa querida língua.»
Fonte: http://www.jornaltornado.pt/acordo-ortografico-sim-mas-o-antigo/
«A credibilidade da "chamada" Assembleia da República ficou definitivamente manchada com esta machadada que acabou de desferir na nossa língua pátria. Como é possível que eleitos do povo tenham uma atitude tão baixa e medíocre, relativa a esta matéria tão sensível no colectivo cultural que perdura ao longo de gerações? Não são meia-dúzia de pessoas que se podem sobrepor à sensibilidade de muitos milhões que partilham esta união indestrutível que nos proporcionam a comunicação e a palavra escrita para ser entendida, representando o nível cultural de quem a usufrui. Ao nível educacional escolar é o "regabofe”. Pobres crianças e futuros adultos responsáveis que irão vaguear na dualidade de expressão que este Aborto Ortográfico vai permitir. Aleluia Governo Sombra!» (Rui Cambournac)
Tanto já se disse, já se questionou sobre o dito "acordo ortográfico de 1990", um “acordo” inútil, que ninguém pediu…
O que haverá ainda por dizer?
Continuamos a demonstrar a grande fraude do AO90, que mais não é do que a imposição a Portugal e aos restantes países ditos lusógrafos, a grafia brasileira, em vigor no Brasil desde 1943, quando os Brasileiros decidiram mutilar os vocábulos, suprimindo-lhes as consoantes que não pronunciavam, mas algumas escaparam à mutilação, como excepção ou recepção, e as suas derivantes.
Ver também:
Grafia portuguesa vs. grafia brasileira
A grafia portuguesa que vigora em Portugal vs. a que o governo português nos quer impingir (Parte I)
Mas…
Em Portugal, a ignorância optativa está a alastrar-se a uma velocidade considerável, e os governantes portugueses, comprometidos com essa ignorância, estão a apostar nela, numa tentativa de levar adiante um plano assente num obscurantismo jamais visto em Portugal.
Tudo isto, a médio prazo, irá custar muito caro ao nosso País que, cada dia, mais se afunda numa insólita incultura e, para tal, o maior difusor dessa ignorância, está a ser instrumentalizado para oferecer ao povo, já meio anestesiado com o soro do desatino, aquelas coisas que o desviam do essencial: futebol, novelas, realities shows e notícias sensacionalistas e sombrias, como se o Sol se tivesse retirado do mundo, tudo baralhado numa linguagem de bradar aos céus, com a intenção de levarem a melhor… e com a agravante de estarem a insultar a inteligência de um povo.
Na verdade, ser ignorante não é defeito. Defeito é optar pela ignorância e achar que se tem razão. É o caso dos acordistas, que decidiram assentar o AO90 na mais descomunal ignorância da Língua, e achar que os sapientes são retrógrados.
E vamos deixar que isto perdure?
Isabel A. Ferreira
Continuamos a demonstrar que a grafia que nos querem impingir, através do AO90, é a grafia brasileira, do Formulário Ortográfico de 1943, que está vigente e é oficial desde essa data, apenas no Brasil.
Abram os olhos, Portugueses!
Em Portugal, a grafia oficial que está em vigor é a portuguesa, a da Convenção Luso-Brasileira de 1945, que não foi revogada,
Portanto, é ilegal adoptar a ortografia brasileira em Portugal.
Ver também:
Grafia Portuguesa vs. Grafia Brasileira
A Grafia Portuguesa que vigora em Portugal vs. a que o governo português nos quer impingir (Parte I)
Sempre o soube, desde que pelo Brasil andei a estudar…
E isto não é apenas o “pensar” deste Fernando Carvalho… Isto é o pensar de milhares de fernandos carvalhos, incluindo políticos esquerdistas brasileiros… (como ele dizem)...
Recebo constantemente mensagens deste teor…
Por isso,quando digo o que digo, sei o que digo e por que o digo...
O YouTube está cheio desta lusofobia...
O eterno complexo do colonizado, e o complexo de vira-lata, que não largam os brasileiros incultos, os quais infelizmente são aos milhares… Os Brasileiros Cultos, que são contra este pensamento inferior, infelizmente, não são em número suficiente, para que possam impor-se...
A ignorância tem um lugar cimeiro no Brasil, que ainda não encontrou o rumo certo.
Isabel A. Ferreira
Uma vergonha.
Nada que já não fosse esperado, dada a subserviência que reina na Assembleia da República no que respeita à versão simplex da Língua Portuguesa, ou seja, ao dialecto brasileiro, mais fácil de aprender, porque não obriga a pensar. E pensar (a Língua) é a arte da inteligência.
O único que manteve a racionalidade na defesa da desvinculação de Portugal do Acordo Ortográfico de 1990 foi o PCP que, não detendo a maioria parlamentar, não conseguiu levar a água ao seu moinho.
Conclusão: a Inteligência não venceu no Parlamento. Temos uns deputados vendidos. Impatrióticos e altamente subservientes ao Brasil (salvo honrosas excePções).
Quero aqui deixar uma mensagem, especialmente para o deputado Jorge Campos, que defendeu a posição do Bloco de Esquerda, neste breve, infrutífero e pobre debate considerando que «o abandono do AO de 1990 acarretaria riscos, nomeadamente a nível de tratados internacionais e de manuais escolares».
Que tratados internacionais são esses? Este desacordo não faz parte de nenhum tratado internacional, por motivos que os juristas já explicaram. E que fizesse! O que interessa um tratado internacional que prejudica Portugal, os Portugueses e a sua Cultura Linguística? O que é mais importante?
E que riscos acarretaria para os manuais escolares? Não se destroem milhares de manuais, para se fazerem outros? Então destruam-se os manuais abrasileirados e editem-se manuais que não enganem as crianças portuguesas.
A insistência em prolongar o caos ortográfico instalado, terá consequências inimagináveis num futuro que já começou.
Mas a luta continuará, até que a Racionalidade vença.
O que temos de fazer é colocar gente inteligente no Poder.
Não foi por acaso que, precisamente ontem, o presidente da República e o ministro dos negócios da Língua estavam em São Tomé e Príncipe a inaugurar uma escola de Língua Portuguesa. Resta saber que língua. A Portuguesa ou o dialecto/crioulo brasileiro, que querem impingir ao países ex-lusófonos? Sim, porque a lusofonia já não existe. Nem sequer é obrigatória existir.
É este, erradamente, chamado português brasileiro que o Brasil e, vá-se lá saber por alma de quem, também Portugal, querem impingir aos restantes países da já injustificável CPLP.
Cada povo seguiu o seu rumo, e na África e em Timor, apesar da Língua oficial ser a Portuguesa, os dialectos autóctones, que são bastantes, prevalecem sobre a língua herdada do ex-colonizador. E muito bem.
No Brasil, porém, a situação é outra.
Ora, foi Portugal que levou a esses mundos a Língua Portuguesa, e esses mundos só têm duas coisas a fazer: ou respeitam, na íntegra, a língua que herdaram e livremente adoptaram, ou desvinculam-se dela e criam e abraçam os seus próprios dialectos, que são muito válidos, mas não lhes chamem português daqui ou dali, porque Português, Português, só o de Portugal, que a ex-colónias adoptam ou não.
O Brasil (conforme podemos ver nesta imagem) foi o único que nunca cumpriu os acordos assinados com Portugal e que dele se desvinculou, em 1943, quando criou um dialecto próprio a que, erradamente, chamou Português Brasileiro.
Não há um Português brasileiro versus um Português europeu. Não há. O Português, a Língua Portuguesa é de Portugal, pois foi Portugal que lhe deu o nome, e sendo Portugal um país europeu, é óbvio que a língua é europeia. Indo-europeia. Assim como a Língua Inglesa é da Inglaterra, a Língua Castelhana, de Espanha, a Língua Alemã, da Alemanha. Bem como o Latim era a Língua do Latium (Lácio) uma região da Itália Central, onde a cidade de Roma foi fundada, e não da Península Ibérica. Ponto.
O Brasil, ao desvincular-se, por opção (nada contra) da Língua Portuguesa, não criou um português brasileiro, mas sim um "dialeto" (grafado à moda do Brasil, e que deve ler-se “dialêto”) brasileiro, ou crioulo brasileiro, oriundo da Língua Portuguesa. E é este dialeto brasileiro que o Brasil deve adoptar, assim como Cabo Verde adoptou o Crioulo Cabo-verdiano como Língua Oficial de Cabo Verde, passando a Língua Portuguesa para língua estrangeira.
Será este o novo mapa que se pretende produzir com o AO90? Estarão todos os países aqui mencionados dispostos a esta imposição?
O Brasil devia seguir o bom exemplo de Cabo Verde. Ficar com o seu "dialeto"/crioulo brasileiro e cortar definitivamente o cordão umbilical com Portugal. E ter a Língua Portuguesa como língua estrangeira. É que amigos, amigos, negócios à parte. Esta foi sempre a melhor política.
E Portugal, devia ter vergonha na cara, por rejeitar a ortografia portuguesa, a única em vigor em Portugal, para a substituir pelo dialecto brasileiro. Pois se já temos a maior taxa de analfabetos da Europa, essa taxa irá aumentar consideravelmente, se a Inteligência não se instalar no Parlamento Português.
Isabel A. Ferreira
Andei hoje a “limpar” o meu e-mail, e deparei-me com esta mensagem não-lida, de 15 de Agosto de 2013, proveniente de «Pela Língua Portuguesa contra o “acordo”», com esta informação interessantíssima.
Há muito que digo isto, mas pelo que agora vejo, não fui só eu a dizê-lo.
Fonte da imagem: Internet
Angola e o "acordo"
Declarações da Professora Doutora Amélia Mingas (linguista angolana) sobre o “acordo ortográfico de 1990”.
Declarações importantíssimas desde logo porque delas decorre o que aqui em Portugal se esconde: trata-se de agradar ao Brasil unicamente.
E Angola é um Estado soberano e rico...
‹‹A Decana da Faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto, Amélia Mingas apoia a posição do Executivo em relação à não ratificação ao novo acordo ortográfico, noticiou a RNA.
A Antiga Directora executiva do Instituto Internacional de Língua Portuguesa frisou que, o acordo ortográfico de 1990 não tem razão de ser, em virtude de o mesmo não ter levado em consideração o contributo dos oito estados membros da CPLP para o desenvolvimento da Língua Portuguesa.
O problema é que há um acordo que não tem razão de ser, porque quando se faz um acordo deve considerar-se a contribuição que cada um dos estados, que integra a CPLP, trouxe para a Língua Portuguesa. Porque o que se nota são alterações tendo em conta o desenvolvimento da língua portuguesa no Brasil».
***
E é isto, asssim, tão simplesmente.
Isabel A. Ferreira
Não se deixem enganar.
Em Portugal, a grafia oficial e em vigor é a grafia portuguesa, a da Convenção Luso-Brasileira 1945, que não foi revogada.
Portanto, é ilegal adoptar a ortografia brasileira, que está vigente desde 1943, e é oficial apenas no Brasil.
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