Texto dedicado às mulheres que têm um complexo de inferioridade em relação aos homens, e necessitam que especifiquem o seu género, quando alguém se dirige ao TODO, em que elas estão integradas.
É que já não aguento mais andar por aí e deparar-me com este modismo (= idiotismo) do “todas e todos” “amigas e amigos”, “eles e elas”, que virou uma moda muito deselegante e sinónimo de ignorância, a qual no Brasil é considerada uma PRAGA LINGUÍSTICA, e em Portugal “é um must”. Como sempre, na cauda do mundo.
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Chamam-lhe "linguagem inclusiva” e dizem que é por causa da “igualdade de género”, como se a igualdade de género passasse pelo mau uso da Língua Portuguesa.
Dizer “todos e todas”, “amigos e amigas” é um pleonasmo vicioso. É mais do que uma reiteração (repetição), é um ERRO, isto porque o TODAS já está incluído no TODOS. Bem como TODAS as outras palavras masculinas que integram o FEMININO, e o TODO.
TODOS (neutro) engloba todos e todas. Trata-se de um princípio gramatical do Português, que não herdou do Latim o género neutro.
Tentarei explicar o que acima referi (a insciência que por aí vai), como se estivesse numa sala de aula, a explicar a alunos do Ensino Básico, por que não devemos aplicar esta PRAGA LINGUÍSTICA para igualar os géneros.
Quando dizem: todos e todas; Portugueses e portuguesas; caros e caras; adeptos e adeptas; amigos e amigas; camaradas e camarados (esta à Bloco de Esquerda) demonstram que desconhecem o significado dos vocábulos: todos ( = toda a gente; humanidade); Portugueses ( = povo luso, habitantes de Portugal); caros (adjectivo masculino plural = quem estimamos, seja do sexo masculino ou feminino); adeptos (adjectivo/substantivo masculino plural = apoiantes, sejam do sexo masculino ou feminino); amigos (adjectivo/substantivo masculino plural = pessoas a quem nos ligamos por afectos); camaradas (substantivo de dois géneros = pessoas que connosco partilham uma função comum); e de todos os outros vocábulos que englobam o feminino e o masculino, porque se referem a PESSOAS no seu todo: homens, mulheres, crianças, novos e velhos, menos novos e menos velhos. Simplesmente TODOS.
Diferente é dizer especificamente minhas senhoras (porque - em princípio - não serão homens) e meus senhores (porque - em princípio - não serão mulheres). E isto sem qualquer segundo sentido, porque aceito a condição humana, tal qual ela é concebida. Só não sou tolerante (nem tenho de ser) com os que tendo obrigação de SABER, porque lhes foram dadas todas as oportunidades e privilégios, se recusam a QUERER SABER. E para tal não há perdão.
Suponho que o que leva os que se julgam modernos, a aplicar este modismo queira imitar algumas línguas estrangeiras, como o Inglês ou o Castelhano, que especificam, por exemplo, filhos e filhas (sons and daughters, hijos y hijas), quando querem referir-se a boys and girls, e a chicos y chicas. Porém quando se referem à sua prole (filhos) dizem children e niños (ou hijos).
Contudo, na Língua Portuguesa, o vocábulo Filhos é um substantivo masculino plural = conjunto dos descendentes = DESCENDÊNCIA, PROLE…
E o vocábulo filho é um substantivo masculino singular = indivíduo do sexo masculino (ou animal macho) em relação a seus pais. Se queremos dizer que tivemos mais de um indivíduo do sexo masculino, dizemos que temos X filho(s). Mas se quisermos dizer que, no todo, tivemos seis descendentes, dizemos seis filhos.
Portanto, quem anda agora, por aí, a imitar línguas estrangeiras, ou os modismos oriundos do complexo de inferioridade que certas mulheres sentem em relação ao homem, não conhecem nem essas línguas, nem a própria língua.
Experimentem traduzir isto para Inglês: meus queridos amigos e minhas queridas amigas = my dear friends and my dear friends. Experimentem também traduzir: Ingleses e Inglesas = English and English.
Agora reparem: como se traduz o modismo ( = idiotismo) Portugueses e Portuguesas, que agora tanto se ouve por aí:
Para Inglês = Portuguese and Portuguese
Para Castelhano = Portugués y portugués
Para Italiano = Portoghese e portoghese
Para Francês = Portugais et portugais
Para Alemão = Portugiesisch und Portugiesisch
No que pretendem transformar a Língua Portuguesa? Já não basta o Acordo Ortográfico que destruiu a Língua? Querem transformá-la numa língua extraterrestre? Extra-europeia? Extra-indo-europeia? Uma língua de ignorantes?
Já não será tempo de deixar os modismos e regressar ao que estava bem e não necessitava de remendos mal costurados?
Sempre ouvi dizer que o que é demais é moléstia.
E já chega de tanta moléstia!
É de nos deixar os nervos e as nervas em pé!
Isabel A. Ferreira
Quem o diz é Helder Guégués, no seu Blogue Linguagista
Origem da imagem: https://www.novoslivros.pt/2015/09/helder-guegues-em-portugues-se-faz-favor.html
Por Hélder Guégués
«O maior embuste desde o 25 de Abril
Francisco Sarsfield Cabral vem hoje lembrar na Rádio Renascença que o «Acordo Ortográfico tem quase 40 anos». Pelas minhas contas, são quase 30. «Tempo suficiente para mostrar que não atingiu o seu objetivo de unificar a ortografia nos países de língua oficial portuguesa.» Bem verdade: o AO90 revela-se, a cada dia que passa, o maior embuste político depois do 25 de Abril em que nós, Portugueses, caímos.
«Não possuo qualificações para debater seriamente o AO.» É também, penaliza-me dizê-lo, uma evidência, pelo menos a avaliar pela amostra: «Mas há coisas que não são aceitáveis no AO. Por exemplo, tirar as maiúsculas dos dias da semana e dos meses. Ou implicar com a grafia de nomes pessoais. Mas ninguém protesta, e ainda bem, por se escrever Sophia, como se escrevia quando a poeta nasceu, há um século.» Desde quando é que os dias da semana eram escritos com maiúscula inicial? E em que aspecto implica com os nomes pessoais, se até há uma ressalva específica na Base XXI? Ninguém (são de espírito) protesta por se escrever Sophia, mas a maioria, entre os quais muitos jornalistas, deturpa o nome de Eça de Queiroz.
Posto isto, devo dizer que Sarsfield Cabral é um dos jornalistas mais cuidadosos que conheço, digo-o com conhecimento de causa, já revi muitos artigos da sua autoria.
Fernando Alberto II, um estudioso da Língua Portuguesa e grande opositor do «Acordo Ortográfico de 1990», a que chama Perverso Desastre Histórico-Cultural e Linguístico, apresenta-nos uma análise lúcida e muito racional da discórdia que tal (des)acordo gerou nos oito países de expressão portuguesa.
Espero que se faça luz nas mentes daqueles que ainda não se aperceberam do tamanho da tragédia linguística que este “acordo” gerou no seio da lusofonia. Ainda vamos muito a tempo de emendar o erro. Insistir nele é admitir uma latente insanidade mental.
Por Fernando Alberto II
«Vasta associação de ciências do conhecimento, todas elas intimamente ligadas à LINGUÍSTICA, COMUNICAÇÃO, CIÊNCIA, FILOSOFIA, RELIGIÃO ou ARTE, as quais foram sucessiva e reiteradamente desrespeitadas, desprezadas, ofendidas e deveras maltratadas no mesmo «Pseudo Acordo Ortográfico», de 1990.
Na prossecução do esclarecimento sobre vários paradigmas deste absurdo, demagógico, tendencioso, corporativo e falacioso «Pseudo Acordo Ortográfico», de 1990, refliCtamos sobre sucessivas questões linguísticas pertinentes decorrentes do mesmo.
Continuemos igualmente a analisar mais algumas das milhares de palavras, com ortografias, prosódias/ortoépicas e semânticas algo diferentes ou mesmo, completamente diferentes, sobretudo entre Portugal e o Brasil, próprias do léxico comum de cada um dos países associados na CPLP, para já, para se concluir facilmente que, não será a pretensa e utópica unificação/uniformização linguística/ortográfica/lexical que irá enriquecer a língua portuguesa pois, o que sempre a enriqueceu foi, de faCto, essa sua grande variedade, diferença de culturas e riqueza linguística com algumas normas, como a seguir se comprova plenamente.
Aliás, como muito bem se sabe e, já o repeti inúmeras vezes, NUNCA, NUNCA, NUNCA, MAS MESMO NUNCA ou JAMAIS, JAMAIS, com toda a certeza, será possível uma UNIFORMIDADE ORTOGRÁFICA, linguística, prosódica/ortoépica, fonética, semântica, morfológica, sintáctica, gramatical e lexical entre todos os países associados na CPLP pois, a história económica e social, a cultura, o ensino, as influências linguísticas autóCtones ou outras, a prosódia/ortoépica, a gramática, a morfologia, a sintaxe e a semântica de cada um dos países associados na CPLP é algo diferente entre todos, ou mesmo muito diferente, completamente diferente, como acontece em relação ao Brasil, tornando esta ambição mórbida numa autêntica utopia fiCcionista. Por isso mesmo, esse sonho quimérico não passa de uma miragem, de uma fiCção, de uma verdadeira utopia delirante e alucinogénia. Trata-se de um idealismo surreal, de um sonho impossível.
Com a entrada em vigor, à força, deste «Pseudo Acordo Ortográfico, de 1990», infelizmente, a Língua Portuguesa sofreu um rude golpe, de tal forma que, deixou de fazer parte do leque de Línguas Oficiais da FIFA, do Vaticano, da União Europeia e NUNCA, JAMAIS, JAMAIS, fará parte do leque de Línguas Oficiais da ONU, que era um dos grandes objeCtivos deste mesmo «Pseudo Acordo Ortográfico, de 1990». Assim, jamais a nossa amada Língua Portuguesa, criminosamente amputada e vandalizada pelo «Pseudo Acordo Ortográfico, de 1990», poderá ser considerada, como tal, em qualquer organização internacional, o que não era, de forma alguma, o objeCtivo final deste «Pseudo Acordo Ortográfico, de 1990».
Segundo o Sr. Padre Professor Doutor Fernando Alves Cristóvão, um dos responsáveis pela concePção desastrosa do perverso e criminoso «Pseudo-Acordo Ortográfico, de 1990», é de quatrocentos mil o número de vocábulos que resultam da associação de todos os léxicos dos países associados na C.P.L.P. Salvo o devido respeito e, pela minha investigação e conhecimento, julgo que serão algo mais mas, seja como for, a verdade é que, tendo em conta o lado Português, se o léxico comum de Portugal tem cerca de 110 mil vocábulos, os Portugueses teriam de admitir, ter de aprender e de saber, pelo menos, cerca de mais uns 300 mil vocábulos que, nem sequer poderiam ser considerados como neologismos, tendo em conta o previsto na falaciosa “filosofia” que preside a este criminoso, abominável e perverso «Pseudo-Acordo Ortográfico, de 1990», uma vez que, de faCto, nunca houve acordo pleno entre todos os países associados na Comunidade de Países de Língua Portuguesa, CPLP, tendo em conta que, nem todos ratificaram esse pretenso acordo.
Conclui-se facilmente que a linguagem, a cultura, a ortografia, a gramática, a semântica e a prosódia/fonética da variante do «português» do Brasil, é bastante diferente OU MESMO MUITO DIFERENTE, COMPLETAMENTE DIFERENTE, absolutamente diferente da norma-padrão do Português de Portugal, (Português Europeu) e, apresenta muitas singularidades próprias da Linguística do povo Brasileiro, vocábulos ou termos vernáculos Brasileiros, como é, aliás, muito natural e, perfeitamente admissível.
Para bem da vernaculidade e da riqueza cultural da Língua Portuguesa, é absolutamente essencial que mantenha as suas diferenças e caraCterísticas próprias de cada um dos povos e nações da C.P.L.P., excepto na Guiné Equatorial, que a adoPtaram como língua oficial.
Para além da parte lexical da Língua Portuguesa usada no Brasil, ortograficamente idêntica, quase igual ou mesmo igual à nossa Língua Portuguesa, (embora a prosódia/fonética, seja muito diferente pois, no Brasil as sílabas são quase sempre abertas ou semi-abertas), desde que com a mesma origem etimológica, sobretudo do Grego e do Latim, uma boa percentagem do léxico comum do Brasil é constituído por termos vernáculos Brasileiros, cerca de 100 mil, essencialmente com origem etimológica nas Línguas Ameríndias dos nativos autóCtones Brasileiros, das nações «Tupi», «Guarani» e «Aruaque», Língua esta falada entre as bacias do Amazonas e do Oiapoque e ainda na Língua africana «Quimbundo», Língua falada em Angola, sobretudo nas províncias de Luanda e de Malange, pela raça Banto, negros autóctones da África Central e Austral, a qual foi levada para o Brasil pelos escravos negros Africanos que, colonizaram o Brasil à força, entre os séculos dezasseis e dezanove, levados de África pelos “seus amos senhores feudais”, alguns totalmente ignorados da esmagadora maioria dos portugueses, quer em termos semânticos quer ortográficos e que, por isso mesmo, nunca se usam e, naturalmente, nem se podem usar em Portugal.
O léxico comum da variante da Língua Portuguesa do Brasil, terá cerca de 210 mil vocábulos, assim distribuídos: 110 mil vocábulos iguais ou idênticos ao léxico comum da norma-padrão da Língua Portuguesa ou Português Europeu, acrescidos ainda dos supra-referidos 100 mil vocábulos vernáculos Brasileiros.
Pelo exposto, não me parece nada disparatado poder afirmar hoje, haver já a considerar uma verdadeira Língua Vernácula Brasileira baseada, em exclusivo em pelo menos, 100 mil vocábulos vernáculos do Brasil, ESTES ABSOLUTAMENTE IGNORADOS EM PORTUGAL, como é natural.
Aliás, como muito bem sabemos, desde há cerca de 100 anos que, as normas Linguísticas, desde as ortográficas-lexicais e morfológicas até às semânticas do Português-Europeu e do Português-Brasileiro estão a afastar-se cada vez mais, de dia-para-dia sobretudo devido ao facto de, no Brasil nascerem constantemente “neologismos”, aportuguesados ou abrasileirados, por influência da Língua Inglesa, sobretudo dos Estados Unidos da América.
No entanto, no Portugal de hoje, resulta extremamente preocupante e algo perverso, o faCto abusivo e odioso de, diversos média, sobretudo na/a televisão, lamentavelmente, aplicarem de forma delirante, arrogante, traiçoeira, pedante e perversa, constantemente, vários estrangeirismos, sobretudo anglicismos, “qual massacre de intoxicação linguística e, talvez mesmo prova de uma excessiva xenofilia, (xenófilo-dependência)”, absolutamente desnecessários que, tornam a televisão numa espécie de clube xenófilo viciado dependente, elitista e esotérico, contrariando em absoluto a sua vocação e tradição populares ofendendo, deliberadamente, nomeadamente, o nº. 3, do Artº 11º, da Constituição da República Portuguesa, bem como ainda, o próprio Povo Português.
(…)
Agora registou-se um faCto novo e abominável: «Portugal ficou orgulhosamente só», o que me parece completamente absurdo pois, Portugal, embora não seja o proprietário da Língua Portuguesa é, no entanto, o país onde foi criada a matriz desta mesma língua embora, devamos considerar que, a actual província Espanhola da Galiza teve igualmente um papel decisivo na concePção dessa mesma matriz.
«CONVENÇÃO ORTOGRÁFICA LUSO-BRASILEIRA, de 1945»
A «Convenção Ortográfica Luso-Brasileira, de 1945», foi assinada e ratificada, pelos dois países, em 10 de Agosto de 1945.
Grande parte do povo brasileiro e a imprensa rejeitaram a referida «Convenção», ainda que TENHA SIDO APROVADA POR DECRETO-LEI.
Perante tantos protestos, a Assembleia Legislativa Brasileira acabou por ceder, de tal forma que, se recuou novamente para a ortografia anterior, ou seja, a de 1943.
Portanto, o Brasil acabou por não respeitar e rejeitar totalmente a «Convenção Ortográfica», de 1945, que havia assinado e ratificado com Portugal.
A ortografia prescrita na referida «Convenção Ortográfica, de 1945», foi tornada obrigatória em todas as publicações editadas em Portugal, por força do Decreto, nº. 35.228, de 8 de Dezembro de 1945.
O Decreto-Lei, nº. 32/73, publicado em 6 de Fevereiro de 1973, veio reforçar ainda mais aquele referido Decreto. Ambos estes preceitos encontram-se em PLENO VIGOR na Ordem Jurídica Portuguesa uma vez que não foi, nem poderia ser, revogada a «Convenção Ortográfica Luso-Brasileira, de 1945», assinada e ratificada, pelos dois países, em 10 de Agosto de 1945.
Pelo que julgo saber, a Resolução do Conselho de Ministros, nº. 8/2011, de Agosto de 2011, consubstanciará um mero despacho administrativo o qual, por isso mesmo, não pode nunca sobrepor-se às supra referidas Leis. A conclusão que me parece ser de extrair é a de que se trata de mais um despacho perverso e prepotente, o qual me parece ainda que, infelizmente, colide frontalmente com a devida legalidade, é ILEGAL. Para além disso, na minha modesta opinião, a supracitada Resolução, parece-me que viola ainda, ostensivamente, nomeadamente, o nº. 2, do Artº. 43º da Constituição da República Portuguesa). (...)
O actual Presidente da República Portuguesa, Professor Doutor Marcelo Duarte Rebelo de Sousa, parece que mantém uma posição algo ambígua, indefinida em relação ao inconstitucional «Pseudo Acordo Ortográfico, de 1990» pois, apesar de respeitar a legalidade escrevendo na base da «Convenção Ortográfica Luso-Brasileira, de 1945», já terá tido a oportunidade de afirmar, há algum tempo, algo absolutamente infeliz, e “apátrida”, referindo mais ou menos isto: “Os Portugueses têm de se convencer de que o Brasil é que tem de conduzir a política da Língua Portuguesa”. Se esta sua afirmação, produzida quando era um simples cidadão comum, seria perversa, infeliz e prova de servilismo apátrida, agora, que é Presidente da República Portuguesa, para além de perversa e servilista, é danosa, indigna, irresponsável, traiçoeira e desleal, para com a nação Portuguesa. Além disso, jurou cumprir e FAZER CUMPRIR o texto Constitucional da República Portuguesa e esta sua afirmação é mesmo o perfeito antípoda do respeito que deve nutrir sempre e, em qualquer circunstância, por este texto SAGRADO para todos os portugueses. Não votei e jamais poderia votar nele, mas veremos o que o futuro ainda nos reserva pois, se não for imediatamente revogado o ILEGAL «Pseudo Acordo Ortográfico, de 1990», o actual SAGRADO texto da Constituição da República Portuguesa» tal como acontecia com a Constituição Portuguesa de antes do 25 de Abril de 1974, continuará a ser um texto bonito e democrático apenas para enganar os estrangeiros pois será sempre FALSO e HIPÓCRITA, se aplicado em Portugal.
Com a adoPção demagógica, política e não Linguística, deste perverso e ILEGAL «Pseudo Acordo Ortográfico, de 1990», “desta toxicidade Linguística venenosa”, da (IR)responsabilidade de políticos ignorantes e irresponsáveis em delírio mental, apátridas escroques traidores, Portugal desprezou e acabou por perder a sua verdadeira identidade Linguística, a sua matriz, a sua independência e vernaculidade Linguísticas, a “sua alma, o seu cérebro e a sua intelectualidade”.
Por fim, atente-se na perfeita actualidade e pertinência do texto profético, com mais de 40 anos, se também aplicado ao perverso «Pseudo Acordo Ortográfico, de 1990», que a seguir transcrevo, da autoria de Marcelo Caetano, o último Primeiro-Ministro fascista, deposto pelo golpe de estado de 25 de Abril de 1974:
“Veremos alçados ao Poder ANALFABETOS, meninos mimados, ESCROQUES de toda a espécie que conhecemos de longa data. A maioria não servia para criados de quarto e chegam a presidentes de câmara, DEPUTADOS, administradores, MINISTROS e até Presidentes de República.”
A Língua e ortografia de Portugal, evoluindo ao longo de mais de 3.000 anos, é sagrada, a melhor identidade do povo português e não pode nunca ser alterada, de forma radical, iníqua e arbitrária, por uma espécie de vassalagem, através de um desastroso, dúbio, inculto, demagógico, abominável, ILEGAL, perverso, subjeCtivo e corporativo Pseudo Tratado Político-Mercantilista-Comercial-Económico.»
Fonte:
https://www.facebook.com/groups/345711412486554/
Um texto de Paulo Teixeira, com o qual concordo inteiramente.
Está na hora de os Pais EXIGIREM que, nas escolas, os seus filhos, aprendam a escrever correCtamente a sua Língua Materna, a Língua Portuguesa, conforme está consignado na Constituição da República Portuguesa.
O AO90 é ilegal, inconstitucional, irracional, irritante, inútil e mentalmente incapacitante, porque obstrui o pensamento.
«É hora de acordar o Presidente Marcelo!
Mas mais ilegal e inconstitucional ainda é obrigar alunos (filhos dos contribuintes que pagam o ensino público) a usar o acordo contra a sua vontade. Como pode o Estado obrigar um filho meu a usar o acordo sem a MINHA autorização??!
É aqui, neste ponto em concreto, que todos nós devemos berrar, discordar, bater o pé, até boicotar escolas!
É sobre esta ilegalidade/inconstitucionalidade que devemos incidir, dar as mãos, ripostar, impedir que sejam os políticos e os badamecos que pariram o acordo a dizer o que devem (ou não) os nossos filhos aprender num estabelecimento de ensino público pago por nós!»
Vamos à LUTA!»
Paulo Teixeira
Fonte:
… se tivermos em conta o que se passa com as inúmeras greves que vão agitando as águas da política em Portugal.
Então vejamos.
Não ouvimos dizer:
Greve dos Enfermeiros e das Enfermeiras
Greve dos Professores e das Professoras
Greve dos Juízes e das Juízas
Greve dos Bombeiros e das Bombeiras
Greve dos Funcionário e das Funcionárias públicos e públicas
Greve dos Funcionários e das Funcionárias judiciais
Greve dos Polícias e das Polícias
Greve dos Guardas e das Guardas prisionais
Greve dos Médicos e das Médicas
Greve dos Notários e das Notárias
Greve dos Trabalhadores e das Trabalhadoras dos impostos
Greve dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Carris
Greve dos Funcionários e das Funcionárias dos Serviços dos Estrangeiros e das Estrangeiras e Fronteiras…
Então? Em que ficamos?
Mas aos que lhes deram para variar da cabeça acham que dizer “meus caros amigos facebookianos” ou dizer “boa noite a todos” ou “os que estiveram na manifestação” é apoucar as mulheres, desconhecendo que uma coisa é pugnar pela igualdade de género, no que diz respeito a direitos (e apenas a direitos e não a uniformidades de ser, estar ou sentir), e outra coisa é usar o feminino e o masculino num discurso, apenas porque haverá algumas “mulheres” que se sentem diminuídas porque não as destacam do conjunto dos seres humanos (eles e elas).
Ora isto é um grande disparate, que está a generalizar-se, e a tornar os discursos e textos numa parvoíce tal, que só diz do subdesenvolvimento mental de quem assim procede.
Chegou-me às mãos um comunicado da Câmara Municipal de Palmela a dizer o seguinte (vou corrigir os erros ortográficos sublinhados, porque, que eu saiba, Palmela não é nenhuma localidade brasileira).
«Voluntárias/os ajudaram a embelezar o Centro Histórico de Palmela
A 6.ª edição do projeCto “2 (de)mãos por Palmela”, realizada a 18 de Maio, juntou seis dezenas de voluntárias/os, que ajudaram a embelezar o Centro Histórico de Palmela.
Com a ajuda de todas/os, foi intervencionada, com trabalhos de pintura, uma área de quase mil metros quadrados, que incluiu o Lavadouro de Sant´Ana e os muros da Alameda 25 de Abril, da Fonte do Carvacho, da estrada nacional, em direCção a Setúbal (acima da Fonte) e do Largo do Passo da Formiga.
O Município de Palmela agradece a colaboração voluntária de todas/os as/os que participaram neste “2 (de)mãos por Palmela”, que contou com o envolvimento do Grupo de AEP40 (que, desde o primeiro momento, participa na aCtividade), do Grupo Motard de Palmela, da Magjacol, a par das/os cidadãs/ãos da comunidade, que se associaram a esta jornada no Centro Histórico de Palmela.
Todas/os as/os. A par das/ os cidadãs/ ãos. O que é isto? Que patoá é este?
Já agora, o Grupo de Escuteiros, a seguir este raciocínio arrevesado de querer contentar o género feminino, não teria de se designar Grupo de Escuteiros e de Escuteiras?
Isto é algo surrealista. Ainda se houvesse COERÊNCIA!
E não há ninguém de direito que ponha fim a esta tragédia linguística?
Isabel A. Ferreira
Daí que, qual serviçal muito bem-mandada, ande por aí a escrever incorreCtamente a Língua Portuguesa, e pior do que isso, a (des)ensiná-la, apresentando os argumentos mais básicos que possam imaginar-se, para justificar a imposição ilegal, irracional e inconstitucional de um “acordo” ortográfico cuja única realidade é ser o maior fracasso e um dos maiores casos de abuso cometidos na nossa Democracia, porque apenas Portugal está a aplicá-lo servilmente.
(A este respeito consultar o link:
A senhora Nanselê Nansescreve (como é conhecida nas redes sociais, limito-me a roubar este nome, porque o considero bem-apanhado) escreveu um artigo que, se não se tratasse de uma coisa séria – a dignidade da Língua Portuguesa – poderia ser hilariante.
É esse texto que me proponho a rebater, sentindo o mesmo que Francisco Miguel Valadas: pena de quem ainda não percebeu a gravidade da situação, e anda por aí a vender gato por lebre, como se todos os Portugueses fossem muiiiito parvos.
Começo pelo último parágrafo do artigo, que resume tudo o que há dizer sobre a senhora Nanselê Nansescreve, que diz ser “professora” de Português e “formadora” em Língua Portuguesa. Bem, acreditamos que seja uma coisa e outra, mas não de e em Língua Portuguesa.
Diz a senhora:
«Desdramatizemos! O Acordo Ortográfico é uma realidade e nunca mais na vida conseguirei explicar a um aluno que deverá colocar um "p" na palavra "ótimo"! Acreditem! Já experimentei!»
Então, desdramatizemos: pois não me surpreende nada que nunca mais na vida esta senhora consiga explicar a um aluno que óPtimo se escreve com “p”. A senhora até já tentou, mas não conseguiu. É algo absolutamente complicadíssimo, para um cérebro que foi formatado para dizer aos alunos que o que não se lê não se escreve. Como vai agora dizer que o “p” se escreve, porque a Língua Portuguesa pertence à família Indo-Europeia, e não à família sul-americana? Aonde é que não se escreve com “p”?
Vejamos:
Em Latim (de onde apalavra é originária): OPTIMUS.
Em Francês: OPTIMUM
Em Inglês: OPTIMUM
Em Alemão: OPTIMAL
Em Castelhano: ÓPTIMO
Em Português: ÓPTIMO
Em Brasileiro: ÓTIMO
Aqui está. É no Brasil que não se escreve o P, e como os alunos portugueses mudaram de nacionalidade, já não são portugueses, há que os incitar a escrever à brasileira, porque lhes disseram que o que não se lê não se escreve. Nem sei como a senhora Nanselê Nansescreve se entende com palavras como hoje, homem, haver, enfim, com as palavras em que não se lê o H. Deve ter muita dificuldade.
Eu gostaria de ter visto a senhora Nanselê Nansescreve na TVI, a confrontar-se com a Professora (esta sim PROFESSORA) Maria do Carmo Vieira e com Miguel Sousa Tavares a fazerem-lhe frente. Mas não vi. Nem a ela nem a nenhum outro acordista.
Antes desta coisa chamada AO90 aparecer, a Senhora Nanselê Nansescreve como escreveria óptimo?
Eu já experimentei falar às crianças das consoantes que não se lêem, mas escrevem-se (tal como estão a aprender no Inglês e no Castelhano), e que elas são obrigadas a suprimir, apenas porque gente ignorante quer que escrevam à brasileira. E elas entenderam perfeitamente, e até disseram que querem escrever à portuguesa, porque não são brasileiras. As crianças APRENDEM o que lhes é ENSINADO com VERDADE. E quem diz o contrário nada sabe de Pedagogia Infantil.
Como é que os Alemães, Austríacos e Suíços conseguem escrever esta palavra
Donaudampfschifffahrtselektrizitätenhauptbetriebswerk-bauunterbeamtengesellschaft (em Português: Associação dos Funcionários Subordinados da Construção da Central EléCtrica da Companhia de Barcos a Vapor do Danúbio".
e a senhora Nanselê Nansescreve não consegue escrever a palavra óPtimo com um P?
***
A senhora Nanselê Nansescreve diz: «Fará sentido pôr em causa o Acordo Ortográfico (AO), dez anos depois de ele estar em vigor, de os alunos terem terminado dois ciclos de ensino e não conhecerem outra ortografia, de os livros serem publicados com a grafia atual e de aqueles que não quiseram aprender terem preferido reformar-se, porque aprender dá trabalho?»
Faz todo o sentido pelos seguintes motivos (cliquem nos títulos, por favor):
Depois de alunos terem terminado dois ciclos de ensino e não conhecerem outra ortografia como poderão aprender outra ortografia? ENSINANDO-LHES com a VERDADE a escrever correCtamente a própria língua. É para isso que frequentam as escolas. E elas aprenderão. Assim como EU aprendi. As crianças não são tão parvas como os adultos, e aprendem o que tiverem de aprender com a maior facilidade. Como é que os alunos portugueses conseguem aprender línguas estrangeiras, em que existem consoantes mudas, que não se lendo, escrevem-se, e em Português não conseguem? Serão tansos apenas em Português? Basta ter conhecimento de Pedagogia.
As senhoras Nanselês é que terão grande dificuldade em APRENDER a escrever correCtamente, para poderem ENSINAR correCtamente.
Quanto aos livros e outras publicações: assim como foi fácil atirar ao lixo as publicações escritas correCtamente, mais fácil será atirar ao lixo as publicações escritas incorreCtamente e fazer novos livros. Ninguém se preocupou com isso, quando se tratou de EDITAR novos livros mal escritos, e atirar com os BONS ao lixo.
E esta frase: «aqueles que não quiseram aprender terem preferido reformar-se, porque aprender dá trabalho». Mas aprender o quê? Aprender a escrever à brasileira, porquê? Não tínhamos uma Língua bem estruturada? Europeia. NOSSA? Tinham de aprender o quê? A mutilar a língua e ensiná-la mutilada aos alunos? Isso seria DESONRAR A PROFISSÃO de PROFESSOR. Portanto, todos os PROFESSORES (com letra maiúscula) que pediram a reforma antecipada, para não terem de ensinar um Português mutilado, sul-americanizado, brasileiro, e, desse modo enganarem os alunos, tiveram a DIGNIDADE de honrar a profissão e o que juraram no momento de tomar posse do cargo. Prometeram ENSINAR. Não prometeram DESENSINAR ou ENGANAR os alunos. Fizessem todos o mesmo!
A senhora Nanselê Nansescreve terá de ter o trabalho de aprender PORTUGUÊS, se quiser continuar a dar aulas, sem enganar os alunos, ou então pedir a reforma antecipada.
***
Como se isto não bastasse. A senhora Nanselê Nansescreve diz mais isto: «Até ao final do século XXI seremos 350 milhões de pessoas a falar português em quatro continentes. Tem algum sentido haver ainda a pretensão de acantonar a língua ao retângulo europeu, e em mais nenhum outro país?»
Ai esta mania das grandezas, que não existe em mais nenhum país do mundo, nem os que são territorialmente menores do que Portugal, e têm as suas línguas, as suas culturas, e querem lá saber se milhões falam ou não falam o que eles falam! Antes do AO90, Portugal e os restantes países de língua oficial portuguesa, somavam entre 60 a 80 milhões de falantes.
No final do século, até poderão ser 350 milhões de pessoas a falar alguma coisa, mas não lhe chamem Português, porque não será Português, mas uma mixórdia qualquer que, pela actual amostra, retrocederá a um dialecto oriundo de um dialecto que, por sua vez, é oriundo do Português. A Língua Portuguesa desaparecerá do mapa.
A senhora Nanselê Nanscresceve se viver, verá.
***
Passemos à questão dos decretos. Diz a senhora Nanselê Nansescreve: «Outra questão: a ortografia não é decretada? Então e o que aconteceu em 1911, com a primeira reforma que estabeleceu o que não havia até então de regras claras na ortografia do português? E em 1945 e, depois, em 1973, com a supressão do acento nas palavras terminadas em -mente? Não foram as academias portuguesa e brasileira chamadas a esse trabalho de grande complexidade, posteriormente postas em vigor por decreto?»
Ora vejamos:
O AO1911 foi obrigatório com o decreto de 15 de Fevereiro de 1911.
O AO1945 foi obrigatório com o decreto nº 35. 228, de 8 de Dezembro de 1945.
O AO1990 foi obrigatório com base em que decreto? Posso perguntar? Confesso a minha ignorância.
É que tanto quanto sei, uma simples Resolução do Conselho de Ministros (a RCM 8/2011) é meramente um despacho normativo autónomo (Cf. artigo 112º nº 7 da Constituição da Nação Portuguesa), não tem força de lei e não pode obrigar ninguém à aplicação de Tratados Internacionais, como é o AO90, uma vez que o governo de José Sócrates usurpou poderes que não tinha, nem lhe eram conferidos pela Constituição.
Os Tratados Internacionais (como é o AO90), em qualquer Estado de Direito NÃO pode entrar em vigor por simples Resoluções do Conselho de Ministros (RCM 6/2011), por isso Portugal vive aCtualmente uma ditadura ortográfica, que tem de ser derrubada, a bem ou a mal.
É óbvio que tanto em 1911 como em 1945 houve contestatários, mas não pelos mesmos motivos, que nos levam hoje a contestar o AO90. É que em 1911 e em 1945 as reformas foram feitas por ESPECIALISTAS em Ciências da Linguagem, e não por políticos ignorantes e livreiros mercenários, vendilhões da Pátria.
Quem escrevia lyrio, achava lírio uma palavra pobrezinha, sem lirismo algum. No entanto, por muito que custasse, aquele “lírio” continuou a pronunciar-se lírio, e apenas se substituiu o Y grego, pelo I latino, que fazia parte do NOSSO alfabeto. Não se mutilaram as palavras. Não se foi buscar à Língua de um país estrangeiro, novas palavras. E o mesmo aconteceu em 1945. A grafia evoluiu, não foi destruída. O AO90 é um decalque de uma língua estrangeira, oriunda da Portuguesa, que foi mutilada, desenraizada, deturpada, destruída, mas faz parte da Língua que os Brasileiros escolheram para eles, e apenas a eles diz respeito. Ponto.
A senhora Nanselê Nansescreve diz mais: «E quando os nossos pais, ao contrário do que tinham aprendido na escola, passaram a ter de escrever, sem acento, "comboio", "corte", "sede", "enjoo" ou "voo"? E o que foi da confusão com as mais díspares regras do uso do hífen?»
Não havia necessidade de se fazer esta reforma, retirando os acentos a palavras em que a acentuação seguia uma regra, e eu própria não concordei com ela, MAS uma coisa é retirar o acento a comboio, que devia ler-se como saloio, outra coisa é suprimir as consoantes mudas que têm uma função diacrítica. Por exemplo, não se manteve o C de ditaCdura, porque este C não tinha função diacrítica, e sem ele a pronúncia da palavra não mudou. Contudo se escrevermos setor a pronúncia muda para s’tôr, porque o C de seCtor abre a vogal. Mas estudar isto dá muito trabalho à senhora Nanselê Nansescreve.
Passemos ao seguinte parágrafo. Diz a senhora: «Que justificação lógica haverá para retroceder numa grafia utilizada pela generalidade da Comunicação Social, pelas grandes empresas, públicas e privadas, em todos os organismos do Estado, nas autarquias, no ensino, nos manuais escolares, nos livros publicados nos últimos dez anos?»
A justificação lógica para retroceder nesta fantochada, é a seguinte:
É que PENSAR A LÍNGUA dá muito trabalho aos não-pensantes.
Outra justificação é esta: «A LÍNGUA PORTUGUESA, exactamente porque é uma língua românica ou neolatina, tem genealogia, tem história e é memória (Fernando Paulo Baptista – Filólogo em Humanidades Clássicas) (*). E é essa genealogia, essa história, essa memória que o AO90 vem ROUBAR à Língua Portuguesa, em nome de milhões de falantes e de milhões de €€€€€€ que alguém anda a meter ao bolso. E isso não é justificação lógica para que se insista nesta FRAUDE.
Quanto à comunicação social, empresas, públicas e privadas, organismos do Estado, autarquias, ensino, temos muita pena, regrediram, agora têm de avançar. Não fossem SERVIS. Pensassem antes de cometer o erro. Os manuais escolares e livros publicados nos últimos dez anos? Lixo com eles, assim como atiraram ao lixo as edições em Português correCto.
E a senhora Nanselê Nansescreve diz ainda: «E como é possível argumentar que só em Portugal vigora oficialmente as novas regras introduzidas pelo Acordo Ortográfico de 1990, quando o Brasil o tem integralmente aplicado desde 2009 e Cabo Verde desde o ano passado?»
Como é possível serem tão cegos mentais, para não verem que apenas Portugal adoptou a grafia brasileira cegamente, e mais nenhum outro país, nem Angola, nem Moçambique, nem Guiné Bissau, nem São Tomé e Príncipe, nem Timor-Leste.
Cabo Verde passou o Português para língua estrangeira, e adoptou (e muito bem) o Crioulo Cabo-verdiano como língua oficial.
Quanto ao Brasil, é isto:
E mais: do Brasil chegam-me informações fidedignas, dos meus amigos, professores universitários e não só, que cerca de 80% dos brasileiros não só não aplicam, como nem sequer sabem o que é o AO90 (tal como em Portugal). E como sabemos, o Brasil está em vias de mandar às malvas o AO90.
(A este respeito consultar este link:
onde se lê que a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados do Brasil aprovou um requerimento para discutir a revogação do Acordo Ortográfico.
Ficará a senhora Nanselê Nansescreve a escrever ótimo, porque já não consegue escrever óPtimo, enquanto todos os outros escreverão óptimo, e o Brasil, como dono da palavra, escreverá ótimo, que não pertence à linhagem das Línguas Europeias, à qual a Língua Portuguesa pertence.
Mas a senhora Nanselê Nansescreve se não consegue por o P no óptimo, jamais conseguirá entender que o AO90 não foi imposto por decreto (o decreto que está em vigor é o de 1945); o AO90 é ilegal, inconstitucional e irracional, por violar o artigo 11 – 3º da Constituição da NAÇÃO Portuguesa (CRP) que estabelece o português europeu como LÍNGUA OFICIAL da NAÇÃO PORTUGUESA; viola igualmente o Direito Internacional (Convenção de Viena), assim como o Decreto-Lei Nº 35.229 de 8 de Dezembro 1945, que NUNCA foi revogado, por outro Decreto-Lei e, por conseguinte, o PORTUGUÊS EUROPEU continua de faCto a ser a LÍNGUA OFICIAL da Nação Portuguesa; não está em vigor em parte alguma, e em Portugal apenas os serviçais bem-mandados o aplicam.
A tentativa de impor a Portugal a grafia brasileira, por uma certa classe política sem qualquer competência neste foro e sem legitimidade para o fazer sem uma Revisão Constitucional, através do pseudo-acordo ortográfico de 1990, é INACEITÁVEL e ANTIDEMOCRÁTICO, num Estado de Direito Europeu.
Sejam honestos, pelo menos uma vez na vida.
(*) Recomendo à senhora Nanselê Nansescreve (mas também aos governantes, ao presidente da República, aos deputados da Nação e a todos os acordistas), a leitura deste livro:
«Por Amor à Língua Portuguesa – Ensaio genealógico-filológico, científico-linguístico e pedagógico-didáctico, visando a superação crítica do actual Acordo Ortográfico / 1990», da autoria de Fernando Paulo Baptista, Filólogo em Humanidades Clássicas, pela Universidade de Coimbra, uma publicação das Edições Piaget.
Isto para ver se aprendem o que é a Língua Portuguesa. Aprender dá muito trabalho, é verdade, e é necessário LER o que existe para LER a este respeito, escrito por gente que SABE o que diz e o que escreve.
Isabel A. Ferreira
Fonte do texto:
Chico Buarque, músico (e escritor brasileiro), que fez as delícias da minha adolescência, e que conheci, um dia, por acaso, no Rio de Janeiro, sentado num banco de jardim (e eu nem queria acreditar que era ele, mas os seus olhos verdes denunciaram-no) venceu, por unanimidade, o Prémio Camões 2019.
Só na fase adulta descobri o escritor, com Budapeste.
O seu legado musical e literário é admirável. Os seus poemas lindíssimos. Porém, foi a sua Valsinha que entrou em mim, como um abraço.
(Clicar no link)
https://www.youtube.com/watch?v=f1fMQVC8fhk&list=RDf1fMQVC8fhk&start_radio=1#t=17
Letra da Valsinha
Um dia ele chegou tão diferente
Do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a de um jeito muito mais quente
Do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto
Quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto
Pra seu grande espanto, convidou-a pra rodar
E então ela se fez bonita
Como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado
Cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços
Como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça
Foram para a praça e começaram a se abraçar
E ali dançaram tanta dança
Que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade
Que toda a cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos
Tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz…
Chico Buarque
O combate contra o AO90 não se faz apenas com palavras, porque as palavras entram por um ouvido e saem pelo outro, dos que se estão nas tintas para a Língua Portuguesa.
O combate contra o AO90 faz-se, sobretudo, através de acções que contribuam, na prática, para o fracasso desta imposição ilegal, inconstitucional e irracional.
Daí que vá deixar aqui o que eu, pessoalmente, faço para combater esta aberração, além de manter uma permanente luta neste Blogue.
Porque a ditadura ortográfica não combina com Democracia, pode ser derrubada de várias maneiras, e uma delas é através do VOTO. (Origem da imagem: Internet)
- Rejeito ir a eventos, cujos convites estejam escritos em acordês ou mixordês.
- Trago sempre comigo uma esferográfica vermelha para corrigir tudo o que me aparece à frente (panfletos, cartazes) que estiverem escritos em acordês ou mixordês.
- Não compro nem ofereço livros, revistas, jornais, ou quaisquer outras publicações escritas em acordês ou mixordês.
- Quando vou a uma livraria, a um quiosque ou outro qualquer estabelecimento do género, digo alto e em bom som, que não compro este ou aquele livro, revista ou jornal em edições portuguesas, porque estão grafados à brasileira, e compro aqueloutros livros ou jornais ou revistas porque estão grafados à portuguesa.
- Quando entro em algum lugar e vejo a Língua Portuguesa mutilada, chamo a atenção para os erros ortográficos, porque Portugal, por enquanto, ainda é Portugal.
- Quando estou em público, ou diante de crianças (e não só) pronuncio as consoantes mudas, para realçar a função diacrítica dessas consoantes. E explico que se escreverem “fatura” devem ler fâtura, porque apenas com a consoante cê, o à é aberto faCtura (fátura).
- Sempre que tenho oportunidade digo a quem me diz que agora é obrigatório escrever assim (desconhecem que é assim devido ao AO90, que não sabem o que é, e este escrever assim é mutilar as palavras, suprimindo-lhes os cês e os pês) que estão a escrever à brasileira, e não à portuguesa, facto que elas não sabem (fora a parvoíce dos acentos e hífenes, que é comum ao Brasil e a Portugal).
- Às crianças explico-lhes que estão a ser enganadas e o que lhes ensinam a escrever na Escola não é a grafia portuguesa, mas sim a grafia brasileira, aquela que os Brasileiros escolheram para eles. O seu a seu dono. Digo-lhes também que, na escola, para não entrarem em conflito com o “s’tor” (senhor doutor), escrevam setor que se lê “s’tôr” (significando departamento, divisão, secção). Mas fora da escola escrevam seCtor (lendo sétôr) porque é assim que se grafa à portuguesa. E quando crescerem adoptarão a grafia da sua Língua Materna.
Bem, isto é o que faço. Se os milhares que se dizem anti-AO90 fizessem o mesmo, talvez o AO90 já tivesse ido dar uma volta, para bem longe de Portugal.
Se foi possível destruir una Língua que levou séculos a ser construída laboriosamente, racionalmente, cientificamente, mais possível será reconstruir o que foi destruído em 10 anos, e sobre as ruínas fazer renascer a Língua Portuguesa segundo o AO45, o que na realidade está em vigor.
O argumento do irreversível é para os falhados, os cobardes, os derrotados, os dotados de mentes mirradas, os medíocres.
Quando olhamos para a destruição, por exemplo, da cidade de Berlim, depois dos bombardeamentos durante a II Grande Guerra Mundial, parecia-nos impossível que Berlim pudesse voltar a ser Berlim. No entanto, nada é impossível quando a vontade dos homens é inquebrantável e a sua capacidade intelectual é imbatível.
Ressuscitar os mortos não está ao alcance dos homens, contudo, reconstruir o que foi destruído pelo homem está ao alcance apenas daqueles que são fortes, são guerreiros, têm massa cinzenta e neurónios a funcionar em pleno.
Tornar ao antes do AO90, não só é possível como desejável e prioritário. Quando os governantes impingiram a Portugal o AO90, ninguém se questionou «como vamos agora aprender a escrever à brasileira, se aprendemos a escrever à portuguesa?». Alguém se preocupou com isto?
A mossa provocada pela aplicação do AO90 nada é comparada com o que é hoje a Língua Portuguesa, mutilada, grafada completamente à balda, sem pés nem cabeça, caminhando para a extinção. O AO90 fez mossa, mas nada que não seja recuperável. Ainda se vai muito a tempo de abandonar a anormalidade e regressar à normalidade. E sabem porquê? Porque há CORRECTORES ORTOGRÁFICOS pré-AO, (para os que já se esqueceram de escrever como sempre escreveram), mas, principalmente, porque as crianças não são as estúpidas que os governantes querem que sejam, ou não são tão estúpidas como os que dizem que «agora que escrevemos assim (ou seja incorretamente) como vamos aprender a escrever assado (ou seja, o que escreveram durante toda a vida?)
As crianças vão à escola para APRENDEREM o que lhes for ENSINADO. E é essa a missão dos professores: ensinar-lhes a escrever correCtamente a Língua Materna delas.
E em menos de um ano lectivo tudo regressará ao normal.
Garanto-vos. Haja vontade política e audácia para reparar este que foi o maior erro político jamais cometido, até pelo mais ignorante governante que governou Portugal (que não vou dizer quem foi, porque o mal já foi feito, e assim ficou para a História).
Lembremo-nos de que os cobardes, os ignorantes optativos, os fracos, os falhados, os derrotados, os dotados de cérebros mirrados, os medíocres nunca fizeram AVANÇAR o Mundo.
Isabel A. Ferreira
Um actualíssimo texto de Maria João Oliveira, escrito em Fevereiro de 2014, que repesco, neste momento crucial, em que se está a discutir a REVOGAÇÃO do AO90 no Brasil, mas também em Portugal, o qual põe os pontinhos em todos os is, mostrando o quanto é urgente e necessária a revogação de um "acordo" que Portugal repudia, e que nenhum outro país lusófono deseja.
Um texto que se destina a informar os deputados da Nação que, por falta de informação objectiva, ainda não encaixaram que este "acordo" não é para rever, mas sim para revogar.
Por Maria João Oliveira
Nevoeiro Linguístico
«Ver a Língua Portuguesa tão maltratada pelo "acordo" ortográfico (AO90), não é fácil para quem a ama profundamente, desde os bancos da escola. Dói-me vê-la desfigurada, a tentar mover-se no caos, sem o conseguir, perdida num nevoeiro que não deixa ver claro... Cada vez mais, me sinto agredida, em cada dia que passa, pelo AO90, através de certos jornais, da televisão, da Internet, e até pelo próprio "Jornal de Letras", cuja leitura deixou de me dar prazer.
Os princípios que (des)orientam este "acordo" são tão incongruentes, confusos e inconsistentes, que contribuem para o desprestígio internacional do nosso país. Não é por acaso que a maioria dos portugueses, incluindo poetas, escritores e professores, repudia este "acordo", que nos foi imposto, sem discussão pública, e que não pode contribuir, de modo algum, para a evolução da nossa Língua, até porque ela não evolui por decisão política, mas sim, naturalmente, nos diferentes contextos socioculturais de cada país.
Ao fazer tábua rasa da sua raiz greco-latina, afastando-a, assim, das grandes Línguas mundiais, este "acordo" roubou, à nossa flor do Lácio, o casulo onde as palavras se metamorfoseiam, até à beleza do voo. Quem já leu o texto do AO90, mais se apercebe da inviabilização do vocabulário formado por via erudita, devido ao afastamento da etimologia das palavras. E isto empobrece, drasticamente, a Língua Portuguesa.
Subordinar a grafia à oralidade, que é tão variada na comunidade lusófona, faz divergir as grafias ainda mais, pelo que deita por terra uma propalada "unificação" que não é desejável (é a diversidade que enriquece a Língua), nem possível, porque este "acordo" admite múltiplas grafias (as famigeradas facultatividades), como por exemplo: corrupto/corruto; dicção/dição; sumptuoso/suntuoso; peremptório/perentório, etc., etc. Além disso, provoca sérias divergências em palavras que tinham a mesma grafia, com a agravante de crias homonímias e homografias que não têm razão de ser, tais como: receção em Portugal e recepção no Brasil; deceção em Portugal e decepção no Brasil; espetador em Portugal e espectador no Brasil, e assim por diante.
A grafia, em função da pronúncia, desrespeita os próprios "objectivos" deste "acordo" que, afinal, nem é um Acordo, visto que, além de ser ilegal e inconstitucional, não foi subscrito por todas as comunidades falantes, e não está a ser aplicado nos países que o ratificaram (Brasil, Angola e Moçambique).
Introduzindo formas tipicamente brasileiras, no Português de Portugal, provocando alterações nas consoantes mudas, acentuação, hifenização, utilização de maiúsculas, etc., este "acordo" incoerente e sem fundamento científico, veio instaurar o caos linguístico na sociedade portuguesa, com consequências devastadoras a nível educacional, cultural, social e económico, coexistindo já três grafias: a do Português, a do AO90 e aquela que dá na real gana a quem é a favor do "acordo", mas que não o leu, ou seja as "multigrafias pessoais"... E a este "acordês", nem alguns responsáveis políticos, jornalistas e professores universitários conseguem escapar.
Como se tudo isto fosse pouco, o referido caos invadiu as escolas, onde também coexistem várias grafias, e onde os professores se vêem obrigados a ir contra a sua própria consciência, "ensinando", nos termos de um "acordo", que, liminarmente, rejeitam, mas que lhes foi arbitrariamente imposto, e ao arrepio de todos os pareceres. Com tal imposição, a maioria dos professores perdeu o prazer de ensinar, numa escola, onde aprender podia ser tão apaixonante como jogar à bola, ou andar de bicicleta. E, perante tamanho descalabro, como estimular, nos alunos, o gosto pela leitura e pela escrita? E o que vai acontecer ao rigor da Língua, na reflexão filosófica e na criação literária?
Um "acordo" que tem a fonética e o mercado livreiro como critérios, manifestando, assim, uma total insensibilidade, perante o valor patrimonial da ortografia, e que enferma de problemas, a nível legal e constitucional, prejudica seriamente o desenvolvimento, a educação, o progresso do país. O "acordo" em causa viola, por exemplo, o artº 78 (alínea c) do nº 2, da Constituição da República Portuguesa), sobre o dever estatal de defesa do património cultural.
Sabe-se que a Língua não evolui por decreto, mas há a considerar que este "acordo", apenas autorizado por uma Resolução da Assembleia da República, é, na verdade, ilegal, estando assim em vigor a anterior ortografia, acordada pelo AO45.
Para cúmulo, o AO90 recorreu a um conversor ortográfico, o Lince, já utilizado na AR e em várias instituições, e a um VOP ("Vocabulário Ortográfico do Português"), que não dignificam a cultura, e que entram em rota de colisão com ele próprio (imagine-se o Lince a abrasileirar Camões, Pessoa, etc.), por mais incrível que pareça.
Os problemas provocados pela aplicação deste "acordo" são tantos, que eu teria de me alongar ainda mais, para tentar fazer uma abordagem mais profunda de todos os pontos.
Como peticionária e amante da Língua Portuguesa, vou estar atenta, no próximo dia 28, ao debate e votação na Assembleia da República, da Petição nº 259/XII/2ª, que foi subscrita por Ivo Barroso e Madalena Homem Cardoso, e que exige a desvinculação de Portugal a este "acordo" ortográfico. Ao fim e ao cabo, todos sabemos que esta é a única solução. Qualquer outro "acordo", ou tentativa de "simplificação" do que já existe, só nos irá levar a novos e onerosos becos sem saída, que terão também, no futuro, graves consequências na Língua Portuguesa. (*)
Perante a selvática destruição da identidade e das raízes da nossa Língua, peço e espero que este Governo tenha o bom senso de pôr fim à imposição de um "acordo" que Portugal repudia, e que nenhum outro país lusófono deseja. Assumir um erro e erradicá-lo, só dignifica quem o pratica.
Caso contrário, ver-me-ei obrigada (e, decerto, a maioria dos portugueses...) a exercer o direito de resistência (artº 21, da Constituição da República Portuguesa).»
Maria João Gaspar Oliveira
Fonte:
https://www.facebook.com/notes/524069947710276/
(*) Malogradamente, a Petição nº 259/XII/2ª, não passou na Assembleia da República, devido à falta de conhecimentos específicos e à submissão do governo português a uma negociata obscura, que constituiu um descomunal erro, que ninguém ainda teve a dignidade de erradicar.
Aguardamos agora, pela próxima discussão, e esperamos que todos os que irão ser chamados à liça, estejam bastamente mais INFORMADOS, para poderem tomar a única decisão racional possível: a revogação imediata do AO90. (Isabel A. Ferreira)
Enquanto houver ovelhas negras em Portugal, a Língua Portuguesa estará a salvo...
Origem da foto:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1856979924329833&set=a.561001547261017&type=3&theater#
«Caros Amigos, Caros Colegas, Caros Companheiros de Luta!
Como coordenador do Movimento em Prol da Língua Portuguesa (MPLP), tenho o prazer de vos transmitir uma informação, redigida ontem rapidamente com a Isabel A. FERREIRA (igualmente coordenadora do MPLP), e que demonstra que a luta deste Movimento assim como a de portugueses dignos e verticais, contra a destruição da Matriz da Língua Portuguesa, compensa e contribuiu também para que a "OMERTA" de uma certa Imprensa Portuguesa, cessasse desde ontem, dia 13 de Maio de 2019, graças à TVI (consultar o texto mais abaixo) (*) que deve ser louvada por esta óptima iniciativa.
É de salientar que, embora tenham sido convidados pela TVI, nenhum acordista (defensor do "acordo") se dignou responder ao convite da TVI para que viessem defender os seus pontos de vista, os quais como se sabe, apenas contribuem para a destruição da Matriz da Língua Portuguesa.
Porquê? Falta de coragem? Agora que o vento parece estar a mudar de direcção, será que os "acordistas" têm vergonha de dar a cara? Estarão eles já a pressentir o princípio do fim do descalabro total da tal "unificação" da Língua Portuguesa nos oito países de Língua Oficial Portuguesa?
A nível nacional, desde ontem, dia 13 de Maio, muitas coisas mudaram. E decerto muitas outras vão mudar num futuro próximo, a começar no Congresso Brasileiro ....
Para vossa informação, o MPLP, apresentou queixa contra o Estado Português, por violação da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural e Imaterial (CSPCI) da UNESCO.
A própria Constituição da Nação Portuguesa foi violada grosseiramente, assim como a Convenção de Viena, que rege o Direito Internacional, no que respeita aos Tratados Internacionais. (O "acordo" ortográfico de 1990 é, na verdade, um Tratado Internacional).
Esta luta foi portanto internacionalizada, pelo MPLP, porque era necessária!
Actualmente, o Brasil dirige-se para a revogação do "acordo" ortográfico, AO1990 , como já todos o sabem! Portugal, teimosamente só, ou melhor "orgulhosamente só", vai ser o único país a impor ilegalmente e inconstitucionalmente à população, um novo dialecto cujo nome é "ACORDÊS" ?
Quando o Congresso Brasileiro rasgar e atirar definitivamente para o CAIXOTE do LIXO esse FRANKENSTEIN LINGUÍSTICO que é o "acordo" ortográfico, o Brasil libertará consequentemente PORTUGAL da ignomínia, ou seja da destruição do Património Imaterial de Portugal (do qual a língua é um elemento / vector essencial) por uma certa classe política, que passará vergonhosamente para a História, como traidores à Pátria de Fernando PESSOA.
Chegou a hora de o Brasil ajudar Portugal a libertar-se destas grilhetas! Portugal, que deu "Mundos ao Mundo", assim como o seu Povo, já não consegue fazê-lo sozinho. A ajuda tem de vir de fora, como aliás o compreendeu o MPLP ao internacionalizar esta luta.
Brasil, Angola e outros Países de Língua Oficial Portuguesa mostram agora o caminho à antiga potência colonial. Devem ajudar-nos agora numa outra luta de libertação! A luta de libertação contra a DITADURA ORTOGRÁFICA, em PORTUGAL.
E ao fazê-lo, o Brasil estará igualmente a dar o primeiro passo (que é o mais difícil e importante) para que finalmente proclame urbi et orbe, que a derradeira herança colonial e linguística chegou ao fim e que a Língua Oficial da República Federativa do Brasil será a Língua Brasileira (sem dúvida alguma oriunda da Matriz da Língua Portuguesa).
É a diversidade linguístico-cultural que nos aproxima, e jamais uma unificação, imposta ilegalmente e inconstitucionalmente por políticos sem qualquer legitimidade ou competência para o fazer (não vá o sapateiro além da chinela).
Angola, Moçambique, entre outros países de expressão portuguesa, bem o perceberam, pois não ratificaram esse FRANKENSTEIN LINGUÍSTICO que é o "acordo " ortográfico, o dito AO1990.
CABO VERDE declarou oficialmente, creio que em 2017, o CRIOULO CABO-VERDIANO, Língua Oficial de CABO-VERDE, relegando/classificando o Português como língua estrangeira! Que grande bofetada! O descalabro é total!
Cordialmente a todos.
Forte abraço.
Francisco João DA SILVA»
(*)
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