Pois é…
Mas a democracia portuguesa é manca… manquinha… e há quem não tenha vergonha na cara, nem honra, nem visão política, nem respeito pelos símbolos de Portugal, e apenas veja este símbolo € diante dos olhos…
E realmente só foge do diálogo quem tem medo da verdade…
Eis um comentário precioso de Valdemar Ferreira, que aqui reproduzo, fazendo minhas as suas palavras:
«Infelizmente, a Democracia que vivemos é cheia de defeitos. Periodicamente, elegemos a governação. Para que cuide dos cidadãos, servindo o País. Mas, lamentavelmente, creio que a governação se serve do País, em muitos casos.
Por exemplo, a que propósito a Língua Portuguesa está prisioneira no gabinete do MNE, sob a alegação de que o AO é um acordo internacional e, como tal, tem de cumprir-se? Esquece-se o Sr. MNE de que o acordo de 1945, o único válido, foi rasgado pelo Senado brasileiro, cerca de um ano após a sua assinatura, sendo renegado pelo Brasil até 1990.
Numa sã Democracia, o Ministro já estaria demitido. Não é admissível tanta curvatura da cerviz. Foi assim com os pequenos criminosos do Iraque, com o relegar do acordo de 1945, substituindo-o por um vergonhoso pretenso sucedâneo encarregado de destruir a Língua Portuguesa (a única), com a retirada da Língua (a nossa) do conjunto de Línguas Oficiais no Vaticano, substituição pelo crioulo em Cabo Verde, as declarações inauditas do sr. Juncker que, conhecendo a geografia da Europa, acintosamente, no seu mapa mental, omitiu o meu, o nosso País.
É, de facto, demasiado. O Sr. Ministro funciona como a caixa de ressonância daqueles que querem aniquilar a Língua Portuguesa, mas também fazer de Portugal o tapete, esquecido ou não, da Europa. Tenha um gesto nobre e ... demita-se.»
Valdemar Ferreira
***
Pois é…
Mas poucos, pouquíssimos, em Portugal, têm a hombridade de se demitirem, quando o povo que os elegeu lhes diz: «Basta de tanta incompetência e irracionalidade!»
Isto aconteceria numa Democracia íntegra.
Mas a nossa democracia é insana, manca e não tem espinha dorsal…
Como tudo isto é lamentável!
Quer se goste, ou não se goste, queira, ou não queira, o Brasil tem um passado português. E nesse passado, nem tudo foram rosas, e nem tudo foram espinhos.
Contudo, os espinhos podem destruir-se. As rosas são eternas.
Não queiram destruir esse passado, porque sem ele o Brasil não existirá como a grande Nação, que ainda não é, mas poderá vir a ser, no dia em que assumirem, como os outros países ex-colonizados, tal como os Estados Unidos da América do Norte, o seu estatuto de País livre, e cortarem definitivamente o cordão umbilical com o país colonizador, e seguirem o seu caminho, não, nem à frente, nem atrás, mas lado a lado, porque é lado a lado, e não a imporem-se, que os países livres constroem o futuro.
Desejo muito sucesso para este livro e para os seus autores.
Isabel A. Ferreira
. «Língua portuguesa e inte...
. «A beleza das palavras», ...
. Legislativas 2024: nenhum...
. Em Defesa da Ortografia (...
. AO90: «Uma causa “fratura...
. «O Brasil se quiser ser u...
. (...) «E a campanha eleit...
. «Uma Língua em terra de n...
. Pedro Nuno Santos (PS) di...