O que está errado nesta saudação? Como deveria ser feita esta saudação, na chamada linguagem inclusiva, inventada pelo Secretariado-Geral do Conselho da União Europeia, sem qualquer dúvida, por alguém com algum inconfessado complexo, para que se dê visibilidade às coitadinhas das mulheres que não têm visibilidade nenhuma, na sociedade moderna, e acabar com o mundo da varonia, sim, porque querem à força, que esta coisa da igualdade do género e génera passe por este estúpido modismo linguístico, que, no entanto, é muito mal aplicado, porque, mesmo assim, deixa-se tantas mulheres de fora e tanta desigualdade por igualar!
Este tipo de linguagem só podia ter sido inventado por um “homem”.
Então, para que se faça justiça às mulheres invisíveis, e se dê mais ênfase aos homens visíveis e a todos os outros géneros humanos e géneras humanas, como é que o nosso primeiro deveria ter começado o seu discurso? Exactamente assim:
«Caras amigas e caros amigos, caras camaradas e caros camarados, quero saudar as portuguesas e os portugueses (…) o PS saiu reforçado com o apoio dos cidadãos e das cidadãs».
Ou então, bastava dizer «Caros AMIGOS e CAMARADAS, quero saudar os PORTUGUESES (…) o PS saiu reforçado com o apoio dos CIDADÃOS!» E todos os que têm conhecimentos básicos (nem sequer precisam de ser doutores) de Língua Portuguesa, compreenderiam que amigos = grupo de pessoas (e pessoos?) por quem sentimos amizade; camaradas = membros (e membras?) de um grupo que luta por alguma coisa; Portugueses = os habitantes (e habitantas?) de Portugal; cidadãos = indivíduos (e indivíduas?) no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado livre.
Então Dr. António Costa? “Caras” não casa com “amigos”. Além disso, referiu-se apenas aos CIDADÃOS! Então e as CIDADÃS? Esqueceu-se de que as CIDADÃS socialistas também existem e também foram elas que ajudaram a reforçar o PS. Quanta ingratidão!
Mas o pior disto tudo é que as coitadinhas das mulheres permitem que homens petulantes andem por aí a querer dar visibilidade e igualar géneros que não são igualáveis, a não ser em direitos.
Bem, esta coisa da linguagem inclusiva é tão, mas tão, mas tão idiota que mete dó, porque além de não dar visibilidade nenhuma às mulheres, desacredita-as, rebaixa-as ao nível de coitadinhas, porque são precisas palavrinhas para as tornar visíveis, como se as mulheres alguma vez na História da Humanidade não tivessem tido visibilidade. Tiveram, claro que tiveram, apenas os homens nunca repararam, nunca as reconheceram, tão empenhados estiveram sempre em olhar para o umbigo deles. Mas a elas fez mossa? Não fez.
Não é com esta parvoíce do elas e eles que vão resolver o problema da igualdade de géneros nos empregos, nos salários, na ocupação de cargos, que é a única igualdade que interessa. A outra igualdade é uma afronta, um ultraje, uma desonra.
As mulheres que são MULHERES não precisam que lhes dêem visibilidade com uma linguagem parva, que só as diminui. Eu sinto-me insultada com esta mania de querer igualar os géneros, com redundâncias idiotas, assentes na mais gigantesca ignorância da Língua. Os géneros, repito, não são para igualar senão nos salários, nos cargos, nos empregos. Como MULHER eu nunca me senti descriminada em nenhuma situação, porque sempre fui EU a fazer o meu caminho. Sempre fui a dona do meu destino. Nunca deixei que nenhum “patrão” me fechasse portas. Se alguém as tinha de fechar era EU. E algumas vezes fechei-as, antes que mas fechassem.
Lá que o Secretariado-Geral do Conselho da União Europeia lhe tenha dado para variar das ideias, querendo dar visibilidade a elas, através da linguagem, mas hipocritamente mantendo-as à distância, nos salários, nos cargos, nos empregos, não significa que tenhamos de aceitar tal parvoíce, até porque quem inventou essa linguagem, nada sabe de Linguagem, e muito menos de Língua Portuguesa.
O Secretariado-Geral do Conselho da União Europeia chegou a lançar um guia de “comunicação inclusiva” em Língua Portuguesa, de forma a que a comunicação “inclua todas as pessoas e evite estereótipos”, lê-se.
Mas o que é que isso interessa? NADA.
O que as mulheres querem (e têm direito) é a igualdade de direitos. Porque VISIBILIDADE, já elas têm, nas suas competências. Sempre tiveram.
O mais estúpido disto tudo é o seguinte: o tal guia propõe, a título de exemplo, que se substitua a designação “o coordenador” por “a coordenação” (como se coordenador e coordenação expressassem a mesma coisa); “o interessado” por “a pessoa interessada” (como se isto mudasse alguma coisa, porque se, por exemplo, dissessem a um empregador, que uma pessoa está interessada no cargo, e se esse cargo só pode ser ocupado ou por uma mulher ou por um homem, ter-se-ia de perguntar: é homem ou mulher? Se se dissesse, logo de início, um interessado o uma interessada, ficava tudo logo ali esclarecido; “os políticos” por “classe política”, ora políticos são os indivíduos (eles e elas), estadistas (eles e elas) que se dedicam à Política; a “classe política” é o conjunto dos políticos (ele e elas) que se dedicam à Política = ciência (ou deveria ser) do governo das nações; “os professores/enfermeiros” por “pessoal docente/de enfermagem”, acontece que um professor é uma pessoa que ensina; e enfermeiro é uma pessoa habilitada para cuidar de doentes, e a palavra pessoal é muito impessoal; ou “as senhoras da limpeza” por “pessoal da limpeza” que podem ser só elas, ou só eles. Dizer “senhoras da limpeza” não é a mesma coisa que dizer “pessoal da limpeza”, ficar-se-ia sem saber se é um grupo de homens ou de mulheres, que poderia fazer toda a diferença, num determinado contexto; “nas referências ao conjunto do género humano (pois, mas o homem é humano, a mulher é humana, em que ficamos?) deverão utilizar-se expressões como a 'humanidade', o 'ser humano', ou as 'pessoas', em vez do termo 'homem', como se o termo Homem, com letra maiúscula, não significasse Humanidade, englobando todos os seres HOMO. Eu sou um Homo Sapiens, ou agora terei de dizer uma HOMA Sapiens, para me igualar, que é coisa que não me interessa?
Mas ainda há mais coisas inacreditáveis. No que se refere às relações de casal, o documento da União Europeia refere que vocábulos como "parceiro/parceira" (ou seja, sócio e sócia, talvez companheiros e companheiras fosse mais adequado) ou "cônjuge" (que é sinónimo de companheiro/a) são mais inclusivos do que "marido/mulher", em Inglês husband/wife. Pois não são? Mas numa relação tem de haver macho e fêmea, porque é assim que a natureza funciona, ainda que possam ser do mesmo sexo. E agora?
O documento explica ainda que a linguagem oral ou escrita deve pôr sempre a tónica na pessoa. “Em vez de 'as lésbicas, os gays, os bissexuais, os transgéneros, os intersexo', diga-se ou escreva-se 'pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgénero e intersexuais' ou 'pessoas LGBTI'". Como se isto igualasse alguma coisa.
Tudo isto assenta na maior ignorância da Língua, e não só.
Bem, mas regressando a António Costa.
António Costa, já se sabe, não é bom aluno a Português: escreve-o incorrectamente e, por vezes, pronuncia-o ao modo de engolidor de sílabas, e está-se nas tintas para a Linguagem, para as regras gramaticais, apesar de ser primeiro-ministro de Portugal e ficar bem a um primeiro-ministro usar a sua Língua Materna, correCtamente, escorreitamente, tanto a escrever como a falar. Isto é algo que não perdoo a quem tem cargos públicos, jornalistas incluídos. Nunca, como hoje, se falou tão incorrectamente, na televisão, desde políticos a universitários, passando pelos jornalistas, logo na televisão, que é uma escola para o povo, que fica agarrado a ela, e não lê bons livros, escritos em Bom Português.
Que o governo e os outros órgãos de soberania política devem ser claros quanto à sua política para a Língua, devem, mas a conspiração do silêncio mantém-se, porque os donos maiores da Língua continuam a achar que são os donos dela, e que jamais serão punidos, eles e os seus cúmplices. Isto, infelizmente, faz parte de um Portugal em franca decadência.
E as parvoíces linguísticas somam e seguem, num país sem rei nem roque.
Quando a Língua, de um país é amarfanhada por quem a utiliza, e pelos seus governantes, que não a defendem, significa apenas uma coisa: que esse país perdeu a sua dignidade, a sua independência, a sua identidade.
Posto isto, se nada mudar (como parece, e espero estar enganada), se não forem injectadas no governo caras novas, e se mantiverem ministros que já deram conta da sua incompetência, não auguro tempos de glória para Portugal.
Isabel A. Ferreira
Um inquietante texto de Abílio Mendonça de Carvalho
Texto de Abílio Mendonça de Carvalho
«Despudoradamente, assobiando para o lado, como se nada estivesse acontecendo, e insultando, com esse assobio, os portugueses, como se eles fossem imbecis, os negociantes da língua portuguesa, entre eles o absolutamente inútil Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), em parceria com a Universidade do Porto, realizam amanhã, dia 7, e terça-feira, dia 8 de Outubro (logo nos dias imediatamente a seguir às eleições, algo muito estranho, mas muito esclarecedor), a 1.ª Reunião Ordinária do Conselho de Ortografia da Língua Portuguesa (COLP), a ter lugar na Casa de Pernambuco, no Porto.
O COLP (esta sigla, assim dita, soa (e não soa bem?) a GOLPE) nasceu em 19 de Julho de 2019, em Cabo Verde, «no morno e simpático ambiente cabo-verdiano do Mindelo, onde se realizou (..) a XXIV Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)», conforme escreveu Nuno Pacheco, no Público. Ainda a este propósito, aquele jornalista disse o seguinte:
«Curiosamente, porém, no extenso (e bastante maçador) comunicado final da dita reunião, este fervor acordista só tem eco num parágrafo. Aquele em que, já no capítulo das congratulações, diz o seguinte: “[Os ministros presentes] Saudaram os esforços do Conselho Científico do IILP para a ativação do Conselho de Ortografia da Língua Portuguesa (COLP), cuja primeira reunião deverá ocorrer em outubro de 2019, na cidade do Porto.” Mais uma sigla? É verdade, mais uma. Já não bastava o inenarrável IILP, agora teremos um COLP. Que, pelo nome, há-de ter conselheiros, como é bom de ver. Um Conselho de Ortografia! E logo reunido no Porto, a cidade natal do nosso bem-amado kaiser do Acordo Ortográfico! Há-de ser um mimo, verão.
Esta é uma das surpresas que nos reservavam.»
Ver artigo completo aqui:
Mas avancemos. E quem vai ser um dos anfitriões deste encontro? Esse mesmo: Augusto Santos Silva, o ministro dos negócios estrangeiros, do governo de António Costa, como se tudo já estivesse decidido e não houvesse umas eleições nas vésperas da reunião. Os outros anfitriões são o reitor da Universidade do Porto, António Sousa Pereira; e o presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Luís Faro Ramos.
E sabem o que vão fazer logo após a sessão de abertura? Vão fazer uma homenagem, adivinhem a quem? A esses mesmos: Evanildo Bechara, da Academia Brasileira de Letras, e João Malaca Casteleiro, da Academia das Ciências de Lisboa, promovida pela equipa central do Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa (VOC) (qual VOC?) com apoio do IILP e da Universidade do Porto.
Vão homenagear dois “académicos” (?) que reduziram a ortografia portuguesa à variante escrita da língua brasileira, que foi imposta ilegal e inconstitucionalmente aos portugueses, sem dó, nem piedade, como se fossem eles os senhores feudais da língua.
Não serão bem os senhores feudais da língua, mas obscenamente são os donos do negócio da língua. Não é por acaso que os ministros são dos NEGÓCIOS estrangeiros.
Eles dizem que o tal COLP é composto por especialistas em ortografia dos Estados-membros da CPLP nomeados pelos respectivos países.
Mas são “especialistas” em qual ortografia? É que com isto do AO/90, existem umas tantas ortografias, mas só UMA é portuguesa. São elas: a ortografia brasileira (1943); a ortografia acordizada, que inclui a brasileira e uma outra inventada a propósito (1990); a mixórdia ortográfica (nascida da fusão do acordês com o português - a que está actualmente a ser de facto aplicada em Portugal); e a ortografia portuguesa (1945), que está, de jure, em vigor em Portugal, à qual milhares de portugueses continuam fiéis.
Os tais “especialistas”, são especialistas em qual destas ortografias?
Andam a galhofar, ou quê? Sabendo-se, como se sabe (e vou deixar aqui um link para lembrança dos mais distraídos):
que o AO/90 é uma fraude, por conseguinte, não está de jure em vigor em parte nenhuma, e está a ser apenas usado, sofregamente, em Portugal, a mando dos negociantes da língua.
E quais são os objectivos deste COLP, como se a estas alturas dos acontecimentos, quando já estão publicados, neste Blogue (ao qual agradeço a abertura de portas), salvo erro, sete textos, que denunciam as fraudes do AO/90, esta fraude possa ter pernas para andar? E só não se fala nisto abertamente por medo de represálias, mas, através de e-mails, é um passa-palavra que se estende longe.
Pois assombrem-se aqueles que, como eu, têm acompanhado as denúncias feitas pelo Conselho Internacional de Oposição ao Acordo Ortográfico de 1990. Apesar de as provas da fraude serem bastante concretas, os objectivos do COLP são estes:
– acompanhar do ponto de vista técnico a aplicação da norma ortográfica definida pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, de 1990;
– elaborar formulações claras e unívocas para as normas ortográficas existentes;
– criar um corpo bibliográfico e literário sobre a ortografia do português (de qual Português) e sobre a sua gestão;
– propor modelos de gestão e desenvolvimento do VOC e projectos associados, tais como as Terminologias Cintíficas e tècnicas Comuns (TCTC), em estudo no seio do IILP.
E dizem isto despudoradamente, como se houvesse futuro para a fraude, como se os portugueses fossem todos acéfalos, como nunca tivessem ouvido que o AO/90 é uma inutilidade, e como se não houvesse justiça em Portugal.»
Ver fonte:
Abílio Mendonça de Carvalho
Lamego, 06 de Outubro de 2019
«Por três vezes, António Costa, primeiro-ministro de Portugal, foi questionado sobre o Acordo Ortográfico de 1990, e, por três vezes, foi contraditório.
Em 08 de Janeiro de 2016 referiu que «Não, não teria tomado a iniciativa de fazer o acordo ortográfico.»
Clicar no link, ao 3º minuto e 21:
https://www.facebook.com/TradutoresContraAO90/videos/764099790358358/?v=764099790358358
Onze meses mais tarde, António Costa disse o contrário: «Pessoalmente sempre fui defensor do acordo», e esta é a sua verdadeira posição! É um ACORDISTA!
Clicar no link:
António Costa recusou «desfazer» o acordo ortográfico: «Para mim, acho que não faz sentido mexer no Acordo Ortográfico».
«Para as novas gerações, deve ser divulgada e deve ser ensinada a nova ortografia».
«Acho que temos convivido todos bem».
Clicar no link, no 1º minuto e 40, 2º minuto, segundos 40 e 5:
https://www.facebook.com/TradutoresContraAO90/videos/764099790358358/?v=764099790358358
E mais: o primeiro-ministro meteu água na resposta pela Televisão Pública de Angola!
Clicar no link:
Como se fosse o dono da Língua, António Costa admitiu outros Acordos Ortográficos: «Não é o primeiro acordo ortográfico e não há-de ser a última vez», mas o seu ministro Augusto Santos Silva e o PS recusaram qualquer proposta de revisão do AO, «aguardando serenamente» que todos os Países ratifiquem.
E agora mais esta: como se não bastassem os organismos sanguessugas dos países e da CPLP, foi criado mais um: «Conselho de Ortografia da Língua Portuguesa». A 1ª reunião deste elefante branco foi escolhida a dedo: 7 e 8 de Outubro, logo a seguir às eleições!
O ministro Augusto Santos Silva é um dos anfitriões do evento, e vai-se homenagear Malaca Casteleiro.
Clicar no link:
Senhores negociantes:
PAREM DE NEGOCIAR COM A LÍNGUA PORTUGUESA!»
Opositores do AO90
Fraudes do Acordo Ortográfico de 1990
Origem da imagem (adaptada): Internet
«O «instrumento de ratificação» do 2º protocolo modificativo ao Acordo Ortográfico por Cabo Verde NÃO EXISTE, porque o presidente da República cabo-verdiano não rematou o processo. Há só um documento do governo de Cabo Verde, chamado «decreto nº 5/2005».
Consultar o documento neste link:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/cabo-verde-nao-tem-instrumentos-de-206251
Pela Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados, o governo de Sócrates nunca poderia ter validado um documento de Cabo Verde, e dito que era um «instrumento de ratificação».
Consultar a Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados, 77º/1/d), neste link:
http://gddc.ministeriopublico.pt/sites/default/files/documentos/instrumentos/rar67-2003.pdf
Maiores falsidades estão nas datas em que o documento foi enviado.
No final do ano de 2009, o governo de Cabo Verde disse que ainda não tinha enviado o documento do 2º protocolo.
Citamos: «O Governo de Cabo Verde deve, com a maior urgência possível, notificar o Ministério dos Negócios Estrangeiros da República de Portugal sobre a aprovação do Segundo Protocolo Modificativo».
Página nº 1061 do nº 47 do «Boletim Oficial» da República de Cabo Verde de 14 de Dezembro de 2009. Este PDF tem duas páginas e será enviado, completo, a quem o solicitar.
A data efectiva de envio do documento de Cabo Verde nunca pode ser anterior a 14-12-2009.
Mas o governo de José Sócrates, e o ministro Augusto Santos Silva inventaram uma data em que dizem ter recebido o «instrumento de ratificação» do 2º protocolo (que não existe) de Cabo Verde!
A mentira é grotesca, mas está em letra impressa do «Diário da República»: diz que Cabo Verde fez o depósito do «instrumento de ratificação» três anos e meio antes.
(…) «tendo a República Federativa do Brasil e a República de Cabo Verde procedido, em 12 de Junho de 2006, ao depósito dos instrumentos de ratificação do Acordo do Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa».
Consultar estes links:
https://dre.pt/pesquisa/-/search/341857/details/maximized
Conforme se lê, o dia 12-6-2006 é exactamente o mesmo em que José Sócrates diz que o então presidente do Brasil, Lula da Silva, teria enviado o instrumento de ratificação do 2º protocolo. Mas esta data não foi confirmada … pelo próprio Lula.
Consultar este link:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6585.htm
Santos Silva manteve a mentira.
Consultar estes links:
Afinal, Cabo Verde nunca entrou no Acordo Ortográfico! Nunca se vinculou internacionalmente!!!
O Titanic dos negócios da Língua irá mesmo ao fundo!»
Conselho Internacional de Oposição ao Acordo Ortográfico de 1990
***
Seguir todo o enredo aqui:
«Governos de Sócrates e Lula mentiram sobre o Acordo Ortográfico»
(Parte I)
«Acordo Ortográfico de 1990 nunca entrou em vigor»
(Parte II)
«São Tomé e Príncipe nunca entrou no «Acordo Ortográfico» de 1990»
(Parte III)
«Cabo Verde nunca se vinculou ao «Acordo Ortográfico» de 1990»
(Parte IV)
«Cabo Verde não tem «instrumentos de ratificação» dos protocolos ao Acordo Ortográfico de 1990»
(Parte IV-A)
«A data do depósito do «instrumento de ratificação» do 1º protocolo de Cabo Verde é falsa»
(Parte IV-B)
«A data de depósito do «instrumento de ratificação» do 2º protocolo de Cabo Verde também é falsa»
(Parte IV-C)
(Parte V – Brasil)
(Parte V-A)
Pois é…
Mas a democracia portuguesa é manca… manquinha… e há quem não tenha vergonha na cara, nem honra, nem visão política, nem respeito pelos símbolos de Portugal, e apenas veja este símbolo € diante dos olhos…
E realmente só foge do diálogo quem tem medo da verdade…
Eis um comentário precioso de Valdemar Ferreira, que aqui reproduzo, fazendo minhas as suas palavras:
«Infelizmente, a Democracia que vivemos é cheia de defeitos. Periodicamente, elegemos a governação. Para que cuide dos cidadãos, servindo o País. Mas, lamentavelmente, creio que a governação se serve do País, em muitos casos.
Por exemplo, a que propósito a Língua Portuguesa está prisioneira no gabinete do MNE, sob a alegação de que o AO é um acordo internacional e, como tal, tem de cumprir-se? Esquece-se o Sr. MNE de que o acordo de 1945, o único válido, foi rasgado pelo Senado brasileiro, cerca de um ano após a sua assinatura, sendo renegado pelo Brasil até 1990.
Numa sã Democracia, o Ministro já estaria demitido. Não é admissível tanta curvatura da cerviz. Foi assim com os pequenos criminosos do Iraque, com o relegar do acordo de 1945, substituindo-o por um vergonhoso pretenso sucedâneo encarregado de destruir a Língua Portuguesa (a única), com a retirada da Língua (a nossa) do conjunto de Línguas Oficiais no Vaticano, substituição pelo crioulo em Cabo Verde, as declarações inauditas do sr. Juncker que, conhecendo a geografia da Europa, acintosamente, no seu mapa mental, omitiu o meu, o nosso País.
É, de facto, demasiado. O Sr. Ministro funciona como a caixa de ressonância daqueles que querem aniquilar a Língua Portuguesa, mas também fazer de Portugal o tapete, esquecido ou não, da Europa. Tenha um gesto nobre e ... demita-se.»
Valdemar Ferreira
***
Pois é…
Mas poucos, pouquíssimos, em Portugal, têm a hombridade de se demitirem, quando o povo que os elegeu lhes diz: «Basta de tanta incompetência e irracionalidade!»
Isto aconteceria numa Democracia íntegra.
Mas a nossa democracia é insana, manca e não tem espinha dorsal…
Como tudo isto é lamentável!
Quer se goste, ou não se goste, queira, ou não queira, o Brasil tem um passado português. E nesse passado, nem tudo foram rosas, e nem tudo foram espinhos.
Contudo, os espinhos podem destruir-se. As rosas são eternas.
Não queiram destruir esse passado, porque sem ele o Brasil não existirá como a grande Nação, que ainda não é, mas poderá vir a ser, no dia em que assumirem, como os outros países ex-colonizados, tal como os Estados Unidos da América do Norte, o seu estatuto de País livre, e cortarem definitivamente o cordão umbilical com o país colonizador, e seguirem o seu caminho, não, nem à frente, nem atrás, mas lado a lado, porque é lado a lado, e não a imporem-se, que os países livres constroem o futuro.
Desejo muito sucesso para este livro e para os seus autores.
Isabel A. Ferreira
«O elefante ortográfico continua na sala. E talvez até se passeie pela casa, na próxima legislatura.» Nuno Pacheco, em mais um esclarecedor artigo sobre o desacordo do “acordo ortográfico” de 1990, publicado no Jornal Público.
Texto por Nuno Pacheco
Já passaram 35 anos desde que Caetano Veloso escreveu e gravou Língua (no LP Velô, de 1984), entregando o refrão, nesse quase rap, à voz-trompete de Elza Soares. Era assim: “Flor do Lácio Sambódromo/ Lusamérica latim em pó/ O que quer/ O que pode/ Esta língua?” Se esta pergunta for confrontada, hoje, com os programas dos partidos concorrentes às legislativas, as respostas serão, na esmagadora maioria, confrangedoras. Porque não fazem a mínima ideia. Anos e anos a encher os pulmões de fanfarronice linguística, com muitos números e escassíssimos resultados, e eis-nos a repetir os mesmos chavões da “afirmação” e da “internacionalização” da língua, enquanto por cá ela se contorce numa deformação contínua que parece não incomodar muita gente. Ainda assim, vale a pena olhar os programas e ver o que propõem.
Com uma nota prévia: na crónica anterior, não tinha sido possível ainda aceder a todos. Desta vez, dos 21 concorrentes, só dois ficaram de fora, por impossibilidade de encontrar os respectivos programas eleitorais: PTP e PPM. Os outros estão todos: Aliança, BE, CDS, CDU (PCP+PEV), Chega, Iniciativa Liberal, JPP, Livre, MAS, MPT, Nós Cidadãos, PAN, PCTP-MRPP, PDR, PNR, PS, PSD, PURP, RIR.
De todos eles, só dois têm um capítulo intitulado A Língua: CDS e PSD. Não é que proponham grande coisa, mas com isso mostram ao menos que o tema é digno de realce. O CDS começa pelo Acordo Ortográfico (AO90), dizendo que deve “ser avaliado” porque “a ideia central [uma ortografia unificada] falhou”. Depois vem a panaceia do costume: o “continuado esforço” na internacionalização da Língua (Instituto Camões, leitorados, escolas), “apoios nas traduções e na edição”, a “instituição do português como língua oficial da ONU” e “uma verdadeira política da língua”, com uma “iniciativa ambiciosa […] para a Língua Portuguesa como desígnio nacional”.
O PSD alinha por idêntico lavar de consciências. Também preocupado com o AO90 (“importa avaliar o real impacto”, porque a “uniformização […] não teve acolhimento”), mostra euforia com os números do costume (a quinta mais falada, a quarta mais ensinada, etc.), adiantando que “é possível fazer mais e melhor”: promoção, através das redes digitais, de obras e materiais “de apoio à aprendizagem do Português”, “reforço da rede de leitorados” e “traduções para diferentes línguas das obras de referência da literatura portuguesa” (o que promove a cultura, não a língua).
Já o PS, que tantas loas tece à “projeção da língua e das culturas de língua portuguesa”, alinha também na “difusão sistemática de obras referenciais da literatura portuguesa em traduções diretas e edições internacionais” (?!) e, a par disso, quer “aumentar a presença do português como língua curricular do ensino básico e secundário” no estrangeiro, “consolidar a presença regular de Portugal como país-tema de feiras internacionais do livro” e outros berloques em geral penduráveis na pasta do Kaiser que tomou conta da coisa: a dos Negócios Estrangeiros. Para isto, claro, “quer reforçar o papel da CPLP” e apoiar “a atividade” do inominável IILP.
Os outros partidos, ou não falam sequer da língua (PEV, JPP, MAS, PCTP-MRPP, PURP), ou dedicam ao tema curtas linhas e escassas ideias: o PCP fala em “valorização da língua e da cultura portuguesas” e repete este chavão em vários pontos; a Aliança fala em valorizar a língua “como elo unificador e potenciador da ‘marca’ Portugal” (!); o Chega quer “exigir o devido reconhecimento da língua portuguesa a nível internacional”; o MPT quer defendê-la “como elemento de identidade lusófona das nossas gentes através de acções bilaterais bem como no quadro da CPLP”; e, já que falamos de CPLP, esta consta dos programas do CDS, que quer reformá-la; do PS, que quer reforçá-la e aprofundar a sua “dimensão económica”; do Chega, que quer mesmo que ela evolua “para uma Comunidade Económica de Países de Língua Portuguesa”; do JPP, do Livre e do Nós Cidadãos (“reforço das responsabilidades”).
Neste ponto, já Caetano Veloso teria morrido de tédio ou escrito uma centena de canções. Mas ainda falta referir que são vários os que ligam a língua aos imigrantes (BE, PAN, PDR) e aos emigrantes e leitorados no estrangeiro (PS, CDS, Iniciativa Liberal, PNR); e os que dão relevância à consagração e ampliação da linguagem gestual (PAN, BE, PS, Livre, RIR).
O que falta? O malfadado Acordo Ortográfico. Lidos os programas, nove partidos aplicam-no, com um “deslize” ou outro (Aliança, BE, CDS, Iniciativa Liberal, JPP, Livre, PDR, PS, PSD), outros não o seguem na escrita (Chega, MPT, PCTP-MRPP, PDR, PNR, PURP, RIR), outros misturam as ortografias de 1990 e 1945 (MAS, Nós Cidadãos). E há o caso, único, o da CDU, que joga nos dois tabuleiros: o PCP não o aplica, o PEV (Verdes) aplica-o, mas nenhum, à cautela, fala dele.
Quanto a propostas para o AO90, afinal há mais: o CDS diz que “pode e deve ser avaliado”; o PSD idem (“importa avaliar o real impacto”); o Chega quer a “suspensão imediata […] e início dos trâmites necessários à sua revogação”; o PNR defende “anular o ‘Acordo Ortográfico’ nas escolas e repor o Português correcto”; o RIR propõe a “revisão da Lei do Acordo Ortográfico” (embora não haja nenhuma lei para o AO90); e o PDR quer, pura e simplesmente, a “revogação”.
Pelas omissões e vacuidades, percebe-se que, parafraseando um dito corrente, o elefante continua na sala. E talvez até se passeie ruidosamente pelos outros cantos da casa, na próxima legislatura.
Fonte:
https://www.publico.pt/2019/10/03/culturaipsilon/opiniao/quer-lingua-nao-fazem-minima-ideia-1888628
Fraudes do Acordo Ortográfico de 1990
O inexpugnável «Titanic» da lusofonia dos negócios estava seguro, mas irá mesmo ao fundo.
Origem da imagem (adaptada): Internet
«O ministro Augusto Santos Silva mentiu: Cabo Verde não enviou o «instrumento de ratificação» do 1º protocolo de Cabo Verde.
Consultar este link com a resposta falsa do ministro ao jornal Público:
A primeira mentira é que não é um «instrumento de ratificação», é um simples documento. Os governos de Portugal estavam PROIBIDOS de o validar e manipular!
Consultar este link:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/cabo-verde-nao-tem-instrumentos-de-206251
Consultar a Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados, 77º/1/d), neste link:
http://gddc.ministeriopublico.pt/sites/default/files/documentos/instrumentos/rar67-2003.pdf
As mentiras não ficam pelo que foi denunciado: até prova em contrário de documento mostrado pelo MNE, o DOCUMENTO de Cabo Verde NÃO FOI ENVIADO na data em que o ministro Augusto Santos Silva disse (que foi 05-12-2006).
Consultar este link:
Se não vejamos:
O governo de Cabo Verde aprovou dois documentos exactamente no mesmo dia. O 2º documento é do 2º protocolo, tem o número 5, e o 1º documento é do 1º protocolo, e tem o número 4.
Consultar este link:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/cabo-verde-nao-tem-instrumentos-de-206251
Sobre isto, Augusto Santos Silva inventou várias histórias.
Cabo Verde teria enviado o 2º protocolo antes do 1º protocolo. Porque é que Cabo Verde teria enviado o segundo documento antes do primeiro documento?
Segunda: porque é que entre as duas datas para envio dos «documentos», houve um intervalo nada menos que SEIS MESES, entre Junho e Dezembro de 2006? Há que convir que é um grande HIATO!
Há uma última história muito mal contada.
O ministro Augusto Santos Silva disse que o «instrumento de ratificação» de Cabo Verde (que na verdade não o é) teria chegado «curiosamente» um dia antes de São Tomé e Príncipe ter enviado todos os seus instrumentos de ratificação, e seriam logo TRÊS!
Não existe um único «instrumento de ratificação» de São Tomé e Príncipe!
Consultar este link:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/documentosprovasmentirasfraudes-do-204404
As trapalhadas são demasiadas.
E ainda há outras.
Os governos de José Sócrates e Augusto Santos Silva meteram muita água! Quiseram dizer que o inexpugnável «Titanic» da lusofonia dos negócios estava seguro, mas irá mesmo ao fundo.»
Conselho Internacional de Oposição ao Acordo Ortográfico de 1990
***
Seguir todo o enredo aqui:
«Governos de Sócrates e Lula mentiram sobre o Acordo Ortográfico»
(Parte I)
«Acordo Ortográfico de 1990 nunca entrou em vigor»
(Parte II)
«São Tomé e Príncipe nunca entrou no «Acordo Ortográfico» de 1990»
(Parte III)
«Cabo Verde nunca se vinculou ao «Acordo Ortográfico» de 1990»
(Parte IV)
«Cabo Verde não tem «instrumentos de ratificação» dos protocolos ao Acordo Ortográfico de 1990»
(Parte IV-A)
«A data do depósito do «instrumento de ratificação» do 1º protocolo de Cabo Verde é falsa»
(Parte IV-B)
«A data de depósito do «instrumento de ratificação» do 2º protocolo de Cabo Verde também é falsa»
(Parte IV-C)
(Parte V – Brasil)
(Parte V-A)
No passado domingo, apeteceu-me, e vi a Gala dos “Globo de Ouro”, na SIC.
E ainda bem que vi, para ouvir o que lá se disse, porque de todo o espectáculo e dos prémios e das elegâncias, de umas coisas gostei, de outras não, e de uma, em particular (homenagem à memória de um torturador de Touros), abominei.
E o que é que o meu gosto ou desgosto interessa? Perguntarão.
Nada. Não interessa nada. Mas, mesmo assim, vou revelar o que gostei de ouvir, e o que me repugnou.
E vou começar pelo que gostei, daí deixar já aqui, antes de mais, o meu preito a Vera Holtz e Marcos Caruso, dois actores que sempre admirei, pelo elevado grau de profissionalismo, e pela simpatia e simplicidade com que se movimentam no mundo do brilho e do glamour…
Origem da foto: Internet
Gostei de ouvir:
Vera Holtz e Marcos Caruso, dois excePcionais aCtores brasileiros, que subiram ao palco para anunciar o Globo de Ouro, na categoria de Melhor Peça / EspeCtáculo (que foi entregue a ‘Tio Vânia’), e dirigiram-se à plateia, na Língua deles, não sentindo a mínima necessidade de serem servis e falarem à portuguesa, para agradarem ou fazerem-se entender por uma plateia constituída, certamente, na sua maioria, por Portugueses.
Até porque, dizem por aí, que Brasil e Portugal falam a mesma Língua (oficialmente), se bem que com substanciais diferenças na fonética, na fonologia, na ortografia, no léxico, na sintaxe, na acentuação, algo que (oficiosamente) é já Língua Brasileira, mas não há necessidade nem de aportuguesar, nem de abrasileirar as falas, quando falamos uns com os outros.
Por isso, Vera e Marcos merecem o meu aplauso e a minha admiração: honraram a Língua e o País deles - o Brasil.
Não gostei de ouvir:
(Divulgação/ TV Globo)
O aCtor Ricardo Pereira, a entrevistar, em Brasileiro, Vera Holtz e Marcos Caruso, na Gala dos Globos de Ouro, como se eles fossem muito desprovidos de entendimento, como se não entendessem a fala portuguesa, não é mesmo? E o Ricardo Pereira demonstrou, deste modo, que não falamos a mesma Língua, pois se falássemos, não havia necessidade de estrangeirar.
Mas estrangeirou, e foi esta atitude servil que me repugnou. Vera e Marcos não são ignorantes, conseguem perfeitamente entender a fala portuguesa. Não precisam de legendas, nem que um português lhes fale à brasileira, para que o entendam. Ricardo Pereira esteve muito mal: insultou a inteligência dos aCtores brasileiros e desprezou a própria Língua e o seu País, a não ser que já não seja português.
Isto fez-me lembrar o nosso Presidente da República, que, também muito servilmente, no Palácio de Belém, deu, aqui há tempos, uma entrevista à TV Globo falando brasileiro, como se o entrevistador não soubesse Português. E com isto, o PR desonrou Portugal e a Língua Portuguesa. Aposto que jamais Jair Bolsonaro daria uma entrevista à SIC aportuguesando a sua fala.
Gostei de ouvir:
E soou-me bem, os vários Olá, a todos! Naquela plateia constituída por homens e mulheres. Quem assim saudou o público presente no Coliseu dos Recreios é gente que sabe falar.
Não é como uns e outros (ou teremos de dizer uns, umas, e outros, outras?) que andam por aí a parvoar numa linguagem a que chamam inclusiva, para reforçar uma visibilidade ainda reduzida das mulheres no contexto social nacional (foi a explicação que me deram). Então, para dar visibilidade às mulheres, desatam a dizer “olá a todos e a todas”, demonstrando uma gigantesca ignorância da Língua Portuguesa, porquanto o vocábulo TODOS é um substantivo masculino plural, que significa toda a gente, incluindo a Humanidade. Significa totalidade numérica de pessoas (e pessoos?) ou coisas (e coisos?), dizem os dicionários. E um grupo de pessoas pode incluir apenas mulheres, ou apenas homens, ou homens e mulheres, crianças (e crianços?) jovens, e idosos.
Dizer todos e todas é uma muito infeliz redundância, assente na ignorância.
Mas até o nosso primeiro-ministro, que devia dar lições de bem falar a língua do país que representa, um destes dias, a discursar no Algarve, dirigiu-se aos Algarvios e Algarvias, como se os Algarvios não fossem os habitantes (e as habitantas?) do Algarve.
Fico-me por aqui, porque esta parte final já não pertence aos “Globos de Ouro”, que, contudo e obviamente, os adeptos da parva linguagem dita inclusiva, não ganhariam jamais, se houvesse tal distinção para os bons falantes de Língua Portuguesa.
Isabel A. Ferreira
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