Quarta-feira, 28 de Junho de 2023

O Brasil fabricou uma linguagem à margem do Português e ilegitimamente teima em continuar a dizer que é “português” do Brasil. Porém, simplesmente NÃO é.

 

A propósito do texto Uirapuru, saci, cocada (cuja leitura recomendo) publicado no NOVO MOVIMENTO CONTRA O AO90 (Facebook) encetou-se uma troca de ideias, que poderá ser útil aos que, por algum motivo, continuam muito desinformados sobre o que se passa ao redor do AO90, e dos motivos que levaram ao seu fabrico e à sua imposição ilegal em Portugal.

 

V. Graça Moura.png

 

João Robalo de Carvalho

O Português escrito pelos brasileiros, perde o sentido e a riqueza de Língua Portuguesa que tanto apregoam como rica, mas que têm uma capacidade menor de a utilizar porque não usam as bases gramaticais da língua.

Entre os vários exemplos apresentados o da "casa ventava" é o exemplo mais parvo e deturpante de raciocínio.

Valha-nos a nossa persistência de abater o AO90 para que os portugueses e brasileiros não se tornem mais estúpidos.

Se os portugueses, ao menos, soubessem que o acordo não é para cumprir...

Eles que fiquem com a língua deles e nós com a Língua Portuguesa.

***

Isabel A. Ferreira

Concordo absolutamente consigo, João Robalo de Carvalho, só não considero Português o que os Brasileiros escrevem e falam, porque não passa de uma Variante Brasileira do Português, também chamada "Crioulo Brasileiro".

Eles fabricaram uma linguagem à margem do Português, logo, não têm o direito de lhe chamar Português. Sei do que estou a falar, porque tive de aprender duas escritas e dois falares diferentes enquanto estudei cá e lá, alternadamente, até à Universidade.

***

João Robalo de Carvalho

Isabel A. Ferreira essa ideia de "Eles fabricaram uma linguagem à margem do Português, " é também um dos meus princípios de rejeição pela estrutura que o Brasil usa em nome da Língua Portuguesa para comunicar quando afinal, o Brasil nunca aceitou as regras da Língua Portuguesa.

O que está a passar-se com a Língua Portuguesa é demasiado grave e muitos portugueses não se apercebem de que Portugal deixará de ter a Língua Portuguesa que criámos e alimentámos durante oito séculos.

Estou em contacto como observador no Facebook através dos grupos "A LÍNGUA PORTUGUESA-CPLP" e "Estudantes de Português (amantes da Língua) este de Angola e sei que o que se está a passar em nome da Língua Portuguesa é horroroso, sem qualquer controle ou orientação de professores portugueses mas sim coordenação de "professores" brasileiros que estão ensinando, em nome da Língua Portuguesa, um "Português" que eles dizem ser "a nossa Língua Portuguesa " mas cujas bases de ensino nada têm a ver com o que aprendi em Portugal.

Eu não sei como classificar a língua dos brasileiros que nem de variante me parece tratar-se. O Italiano, o Francês, o Espanhol e Português tenho-os como idiomas variantes do Latim, mas a base de qualquer um, respeitou a origem enquanto que os brasileiros mais parecem querer usar palavras portuguesas sem bases gramaticais.

Que eu saiba a gramática é um conjunto de regras que fundamenta a estrutura de qualquer língua e em que essa língua se justifica.

Baseado no princípio da fonética, politicamente, o Brasil está sujeito a daqui a duas ou três gerações ser dividido em vários brasis, mas isso é problema deles.

Eu, como cidadão, apenas pretendo reaver a Língua Portuguesa que está fugindo dos portugueses porque estes não estão a saber tratar dela como ela merece. É por tudo isto que o AO90 é uma aberração nacional e, deste modo, deve ser destruído e Portugal libertar-se destas correntes mentais que aprisionam as mentes e tornam os portugueses ainda mais toleirões.

***

Albertina Marques

João Robalo de Carvalho concordo totalmente consigo! Tenhamos esperança que um dia PORTUGAL veja o MALDITO AO90 COMPLETAMENTE ANULADO! Lamento que ele nos tivesse sido "impingido" por ignorantes, desleais e que continuam no "seu poleiro" sem nada de útil fazerem para dignificar o nosso PAÍS! Essas altas esferas políticas deveriam ter "um pingo de vergonha na cara"!!!!!!!!!!!!!!!

***

José A Sousa

Garantidamente: os habitantes (os nativos) do Brasil não eram mudos quando os Portugueses lá chegaram. Eles falavam e tinham Línguas (li em algures que seriam umas trezentas), a que os Portugueses se iam ajustando como podiam, ou aprendiam com os Jesuítas o Nhengatu, por ordem de Dom João III. Quando os políticos Portugueses lá para finais do séc. XVIII, à boleia das ideias do Estado-Nação começaram a teimar que os nativos, os Portugueses e seus descendentes e toda a gente tinham forçosamente de falar "Português"; e então começou-se a falar uma Língua feita de palavras em Português, Tupi, Bantu, e sabe-se lá que mais; e com regras gramaticais variadas, conforme a região, já para não falar em pronuncias. O Português no Brasil ("do Brasil") é uma ficção política, tal como quando dizemos que um espumante é "Champagne da Bairrada" para dizermos que é Champagne coisa nenhuma.

***

Jose Antunes

Isabel A. Ferreira O problema de todos estes textos, esforços e o resto - e note-se que não estou a dizer para desistirmos, eu não desisto, ´tal como dizia Palmira Bastos, "As árvores morrem de pé" - é que, a maioria dos Portugueses, entre Fátima, Futebol e outros "efes" está-se borrifando. Os números deste grupo e dos que assinaram o Apelo são um sinal da doença... e eu sei disso sem sequer sair de casa, o que torna a minha raiva ainda maior. Se quem me está próximo, e tem de me ouvir todo o tempo, não entende, como se fará com um povo de analfabetos... guiado (bem, mais oprimido, sem o saber) por um bando de ignorantes oportunistas que são sempre as mesmas moscas... na mesma m****. Desculpem, mas estou num dia de maus-fígados.

***

Isabel A. Ferreira

 

Jose Antunes e tem razão para estar de maus-fígados. Todos nós estamos, porque há um núcleo que luta arduamente para ver se consegue mandar o AO90 para a incineradora, há outro grupo que diz não aceitar o AO90, mas nada faz, não colabora, não apoia as iniciativas. E eu também já estou a ficar farta desta patética apatia.

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:48

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Quarta-feira, 21 de Junho de 2023

APELO a enviar a Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, no sentido da Defesa da Língua Portuguesa, conforme definida no n.º 3, do artigo 11.º da Constituição da República Portuguesa

 

Este é o APELO de um Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes, descontentes com os atropelos à Constituição da República Portuguesa, no que à Língua Materna dos Portugueses –  a Língua Portuguesa – diz respeito. 
 

 O APELO foi redigido por um Jurista, que presta apoio a este Grupo Cívico.

 

APELO.png

 

Dirigimo-nos a Vossa Excelência apelando à Sua intervenção no sentido da defesa da Língua Portuguesa, tal como esta nos surge definida no n.º 3, do artigo 11.º da Constituição da República Portuguesa.

 

Permita-nos, Vossa Excelência, o exercício do nosso dever cívico e obrigação de invocarmos a Lei Fundamental, designadamente no que tange aos deveres e obrigações que dela decorrem para todos os agentes do Estado, e, em especial, para o Presidente da República, enquanto primeiro e máximo representante do Estado. Estado a quem cabe, nos termos da alínea f) do artigo 9.º também da Constituição da República Portuguesa “[a]ssegurar o ensino e a valorização permanente, defender o uso e promover a difusão internacional da Língua Portuguesa”.

 

Bem sabemos, Excelência, que, nos últimos anos, em concreto desde que o Estado impôs aos portugueses a aplicação de uma grafia que consideramos inconstitucional, tais deveres não têm sido cumpridos.

 

Esta não é uma questão de somenos importância. É um imperativo de cidadania. É um dever que nos é imposto pela Constituição da República Portuguesa. Trata-se, na verdade, da defesa do nosso Património Linguístico –  a Língua Portuguesa –  da nossa Cultura e da nossa História, os quais estão a ser vilmente desprezados.

 

Apelamos a Vossa Excelência que, nos termos consagrados na Constituição da República Portuguesa e no uso dos poderes conferidos ao Presidente da República, diligencie uma efectiva promoção, defesa, valorização e difusão da Língua Portuguesa.

 

Apelamos a Vossa Excelência que defenda activa e intransigentemente uma Língua que conta 800 anos de História.

 

Apelamos a Vossa Excelência que contrarie a imposição aos Portugueses da Variante Brasileira do Português, composta por um léxico que traduz acentuadas diferenças fonológicas, morfológicas, sintácticas, semânticas e ortográficas, e essencialmente baseado no Formulário Ortográfico Brasileiro de 1943.

 

Apelamos-lhe, Senhor Presidente da República, que proporcione às nossas crianças a possibilidade de escreverem conforme a grafia da sua Língua Materna –  aquela que foi também a Língua Materna de Gil Vicente, Camões, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Fernando Pessoa, Fernando Campos, Luís Rosas, Altino do Tojal, Luísa Dacosta, Fernando Dacosta, José Saramago e tantos, tantos outros, cujas obras estão a  ser acordizadas, num  manifesto insulto à Cultura Culta Literária Portuguesa – ao invés de numa grafia desestruturada, incoerente e desenraizada das restantes Línguas europeias, as quais também estão a aprender (Inglês, Castelhano, Francês).

 

Apelamos a Vossa Excelência, ao Presidente da República Portuguesa, mas também ao académico e cidadão Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, que deixe à posteridade, como SEU legado, a reposição da Língua Portuguesa, a nossa Língua, aquela que fixa o Pensamento de um Povo, escrita e falada escorreitamente, com elegância visual, com beleza, com estilo, seguindo o exemplo dos nossos Grandes Clássicos, antigos e modernos, atrás já referidos, para que a nossa Língua, a nossa Cultura e a nossa História, de quase nove séculos, não se percam nas brumas do tempo.

 

Apelamos, em suma, a Vossa Excelência, que seja reconhecido e revertido o gravíssimo erro cometido e por via do qual o Estado Português adoptou o Acordo Ortográfico, anulando-o, e restituindo a Portugal e aos Portugueses a sua Língua.

 

Com os nossos melhores cumprimentos

(Nomes dos subscritores)


***

Por que é importante subscrever este APELO?

Porque Língua Portuguesa só há UMA. Nem a verdadeira, nem a falsa.   Somente a Língua Portuguesa. A única, e poderá estar em extinção, não, daqui a décadas, mas já amanhã, se se continuar a assobiar para o lado. 

 

Preservá-la é uma tarefa de todos, não pode ser apenas tarefa de alguns.

 

Para subscrever o APELO ao PRl basta enviar o Nome e a Profissão para o e-mail do Blogue «O Lugar da Língua Portuguesa»: isabelferreira@net.sapo.pt

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:15

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Terça-feira, 20 de Junho de 2023

Lista dos subscritores do APELO a (re)enviar ao Presidente da República, para que faça cumprir a alínea 3, do Artigo 11.º, da Constituição da República Portuguesa (em permanente actualização)

 

São estes os Portugueses, aos quais já se juntaram Brasileiros,  no activo ou já reformados que, descontentes com a destruição da Língua Portuguesa, através da imposição ilegal do AO90, subscreveram este APELO ao Presidente da República para que este faça cumprir a alínea 3, do Artigo 11.º, da Constituição da República Portuguesa.

É que Língua Portuguesa só há UMA. Nem a verdadeira, nem a falsa. Somente a Língua Portuguesa. A única, e poderá estar em extinção, não, daqui a décadas, mas já amanhã, se se continuar a assobiar para o lado. 

Preservá-la é uma tarefa de todos, não pode ser apenas de alguns.
Na escola, as crianças estão a aprender a Variante Brasileira do Português. Em casa, treinam o Português, para quando se libertarem do carrasco escolar poderem reabilitar a Língua Materna delas, e mandar às malvas a Língua Madrasta, que estão a tentar impingir-lhes. 

 

Por isso, é muito importante que subscrevam este APELO ao Presidente da República.

Para tal basta enviarem o Nome e a Profissão para o e-mail do Blogue «O Lugar da Língua Portuguesa»: isabelferreira@net.sapo.pt

 

Mais do que um Dever, subscrever o APELO é um DEVER CÍVICO de todos os Portugueses que se prezam de o ser. 

 

Isabel A. Ferreira


***

1 - Juliana Dias Marques, Estudante de Letras

2 - Maria Vieira Raposo, Técnica Superior Administrativa

3 - Nuno Furet, Agente de Animação Turística

4 - Germano da Silva Ribeiro, Professor do Ensino Secundário R.

- Rui José da Silva Dias Leite, Arquitecto

6 - João Robalo de Carvalho, Jurista

7 - José Silva Neves Dias, Professor Universitário

8 - Jaime de Sousa Oliveira, Professor R.

9 - Maria da Purificação Pinto de Morais, Professora do Ensino Secundário

10 -  Isabel A. Ferreira, Jornalista/Escritora, Ex-Professora de Português e História

11 - Alberto Henrique Sousa Miranda Raposo, Engenheiro civil, R.

12 - Albano Pereira, Sócio-Gerente da Firma Táxis Rufimota, Lda.

13 - José Manuel do Livramento, Eng.º Electrotécnico

14 - José António Girão, Professor Catedrático da Faculdade de Economia da UNL; ex-Vice-Reitor da UNL R.

15 - João Paulo Norberto, Desempregado

16 - Maria do Carmo Guerreiro Vieira Sousa Miranda Raposo, Professora R.

17 - Mário Adolfo Gomes Ribeiro -  Eng. Mecânico, R.

18 - José Manuel Gomes Ferreira, Engenheiro Electrotécnico

19 - Teresa Paula Soares de Araújo, Professora Ensino Superior

20 - Jorge Alexandre Barreto Ferreira, Engenheiro Electrotécnico e Máquinas

21 - Luís Serpa, Escritor e Marinheiro

22 - José Manuel da Silva Araújo, PhD, Professor e Investigador

23 - Fernando Costa, Funcionário Público R.

24 - António Jorge Marques, Músico/Musicólogo

25 - Luís Cabral da Silva, Eng.º Electrotécnico, IST -  Especialista em Transportes e Vias de Comunicação, O.E.

26 -  Margarida Maria Lopes Machado, Jornalista

27 - Vanda Maria Calais Leitão, actualmente desempregada

28 - João Viana Antunes, Estudante

29 - José Manuel Campos d’Oliveira Lima, R.

30 - João José Baptista da Costa Ribeiro, Cirurgião Geral

31 - Maria Luísa Fêo e Torres,  R.

32 - Maria Elisabeth Matos Carreira da Costa - Professora R.

33 - Pedro Manuel Aires de Sousa, Terapeuta da Fala

34 - Francisco José Mendes Marques, Tradutor e Professor

35 - Diana Coelho - Professora de História

36 - José Manuel Moreira Tavares, Professor de Filosofia no Ensino Secundário

37 - Rui Veloso, Músico Compositor

38 - António José Serra do Amaral, Reformado da Função Pública Portuguesa

39 – Francisco Miguel Torres Vieira Nines Farinha, Comercial

40 - Carlos Alberto Feliciano Mendes Godinho, R.

41 - Mário António Pires Correia, Musicólogo

42 -  Pedro António Caetano Soares, Bancário Reformado

43 - Ana Maria Alves Pinto Neves, Professora de História

44 - Cláudia Ribeiro, Estagiária de Museu, PhD

45 - Maria José Melo de Sousa, Professora do Ensino Secundário de Inglês e Alemão, R.

46 - Jorge Manuel Gomes Malhó Costa, Programador e Produtor de Espectáculo

47 - Ana Luís de Avellar Henriques Sampaio Leite, Gestora de Empresas

48 - João Manuel Pais de Azevedo Andrade Correia, Engenheiro Civil, oficial

49 – António José Araújo da Cruz Mocho, Gestor e Empresário

50 - Manuel Gomes Vieira, Investigador Auxiliar em Engenharia Civil

51 - Celina Maria Monteiro Leitão de Aguiar, Assistente Social

52 - José Manuel Pereira Gonçalves, Empregado Bancário na Reforma

53 - João de Jesus Ferreira, Engenheiro (IST)

54 - Maria José Cunha Viana, Empregada de Escritório

55 - José Antunes, Jornalista e Fotógrafo

56 - Carlos Costa, Inspector Tributário Jurista

57 - Manuel Moreira Bateira, Professor R.

58 - João Paulo de Miranda Plácido Santos, Pensionista/CGA

59 - Nuno de Saldanha e Daun, Gestor Financeiro, R.

60 - António Alberto Gomes da Rocha, Arquitecto

61 - Artur Manuel Duarte Ferreira, R.

62 - Alexandre Guilherme Pereira Leite Pita, Desempregado

63 - Manuel São Pedro Ramalhete, Economista e Professor Universitário R.

64 - Maria José Abranches Gonçalves dos Santos, Professora de Português e Francês do Ensino Secundário, R.

65 - Maria Filomena da Cunha Henriques de Lima, R. mas continua no activo na área de Turismo

66 - Telmo Antunes dos Santos, Militar

67 - António José Monteiro Leitão de Aguiar - Corretor (Seguros)

68 - Ismael Teixeira, Operador de Produção

69 - Daniel da Silva Teodósio de Jesus, Intérprete de Conferências e Tradutor

70 - Eduardo Henrique Martins Loureiro, Consultor e Guardião Intransigente da Língua Portuguesa

71 - Armando dos Santos Marques Rito, R. da Função Pública

72 - João Luís Fernandes da Silva Marcos, R. do Sector dos Transportes, como Gestor

73 - Bruno Miguel de Jesus Afonso, Tradutor Profissional

74 - Sérgio Amaro Antunes Teixeira, Biólogo

75 - Elisabete Maria Lourenço Henriques, R. da CGD

76 - Edgar Serrano, Gestor de Negócio

77 - Manuel dos Santos da Cerveira Pinto Ferreira, Arquitecto e Professor Universitário

78 - Artur Jesus Teixeira Forte, Professor R.

79 - Fernando Jorge Alves, Professor

80 - Carlos Manuel Mina Henriques, Contra-almirante R.

81 - Vítor Manuel Margarido Paixão Dias, Médico

82 - Fernando Coelho Kvistgaard (Dinamarca) Eng. Técnico Agrário, R.

83 - Jorge Joaquim Pacheco Coelho de Oliveira, Engenheiro Electrotécnico (IST) R.

84 - António Miguel Pinto dos Santos (Londres), Gerente de Restaurante

85 - Fernando Alberto Rosa Serrão, Técnico afecto à Direcção-Geral da Administração da Justiça, R.

86 - Paulo Teixeira, Gestor Comercial

87 - Ademar Margarido de Sampaio Rodrigues Leite, Economista

88 - Alexandre Júlio Vinagre Pirata, Eng.º Agrónomo

89 - Telmo Mateus Pinheiro Carraca, Oficial de Vias Férreas (Construção e Manutenção)

90 - Maria Manuela Gomes Rodrigues, Desempregada

91 - António José Ferreira Simões Vieira, Empresário e Professor do Ensino Secundário R.

92 - Fernando Manuel Dias de Lemos Rodrigues, Bancário R.

93 - Francisco Manuel da Costa Domingues, Médico aposentado 

94 - Maria Elisabete Eusébio Ferreira, Professora R. do Terceiro Ciclo, Educação Tecnológica

95 - Orlando Machado, Escultor FBAUP

96 – Manuel Matos Monteiro, Escritor e Revisor

97 - Fernando Maria Rodrigues Mesquita Guimarães, R.

98 - Octávio dos Santos, Jornalista

99 - Maria Fernanda Bacelar, R.

100 - José Martins Barata de Castilho, Professor Catedrático Aposentado da Universidade de Lisboa (Iseg, onde é conhecido como Martins Barata), Escritor de Romances, História e Genealogia, tendo vários livros publicados na área da Economia

101 - Cândido Morais Gonçalves, Professor R.

102 - Ana Cláudia Alves Oliveira, Redactora e Gestora de Conteúdos

103 – Albino José da Silva Carneiro, Sacerdote

104 - João Daniel de Andrade Gomes Luís, Técnico Superior

105 - Idalete Garcia Giga, Professora Universitária R.

106 - Amadeu Fontoura Mata, Aposentado do Ministério das Finanças

107 - Armando Jorge Soares, Funcionário Internacional (OTAN), R.

108 - António da Silva Magalhães, Coordenador de Investigação Criminal da Polícia Judiciária, R.

109 - Artur Soares, Chefe de Finanças

110 - Manuel de Campos Dias Figueiredo, Capitão-de-Mar-e-Guerra R.

111 - José dos Santos Martins, Administrativo R.

112 - Carlos Alberto Coelho de Magalhães Coimbra (Toronto-Canadá), Cientista de Informática R.

113 - Olímpio Manuel Carreira Rato - Eng.º Mecânico, R.

114 - Maria da Conceição da Cunha Henriques Torres Lima, Economista

115 - Jorge Garrido, Eng.º Agrónomo R.

116 - José Manuel Sequeira Louza – R. 

117 - Pedro Miguel Pina Contente, Informático

118 - Carla de Oliveira, Compositora, Guitarrista, Cantora

119 - Maria de Lurdes Nobre, Produtora Cultural

120 - Paula Isabel Pereira Arém Pinto Serrenho, Gestora

121 - Pedro Inácio, Consultor Informático

122 - Laura da Silva Oliveira Santos Rocha, Professora de Educação Especial

123 - Maria José Teixeira de Vasconcelos Dias, Professora

124 - João Moreira, Professor

125 - Luís Bigotte de Almeida, Médico e Professor Universitário

126 - Jorge Manuel Neves Tavares, R.

127 - Júlio Pires Raposo, Bibliotecário

128 -  Alfredo Medeiros Martins da Silva, Licenciado em EB, R.

129 - Maximina Maria Girão da Cunha Ribeiro, Professora Jubilada do Ensino Superior 

130 - Manuel Maria Saraiva da Costa (Sydney, Austrália), Organeiro Restaurador R.

131 - Miguel Costa Paixão Gomes, Fiscalista

132 - Irene de Pinho Noites, Professora de Língua Portuguesa 

133 -  João Esperança Barroca, Professor

134 -  Carlos Fiolhais, Professor de Física da Universidade de Coimbra R. 

135 - António Miguel Ribeiro Dinis da Fonseca, Reformado (ex-Analista de Sistemas)

136 – Bárbara Caracol, Estudante 

137 - Miguel Viana Antunes, Programador Informático

138 - Mário Macedo, Escritor de Ficção, Drama e Terror usando o pseudónimo Mário Amazan

139 - Carlos Guedes, Electricista Industrial

140 - Nuno Messias, Economista R.

141 - António Manuel Rodrigues da Mota, Professor

142 - Susana Maria Veríssimo Leite, Fotógrafa

143 - Manuel Tomás, Ferroviário

144 - Maria Isabel Ferreira dos Santos Cabrera, Profissional de Seguros R.

145 - João José Lemos Vieira Custódio, R. (Salvador - Bahia - BR)

146 -  Soledade Martinho Costa, Escritora

147 - Ana Olga André Senra dos Santos Carvalho, Desempregada

148 - José Pinto da Silva Ribeiro, Mecânico R.

149 - Luís Manuel Robert Lopes, Professor de Música - guitarra clássica, R.

150 - Miracel Vinagre de Lacerda, Sem profissão

151 - Ana Maria da Cunha Henriques Torres Lima, Professora

152 - Maria do Pilar da Cunha Henriques de Lima, Economista da AT

 153 - Paulo Veríssimo, Desempregado

154 – André Gago, Actor

155 - Luiz Manoel Morais Cunha, Engenheiro Mecânico

156 - Alexandra Pinho Noites Lopes, Acupunctora

157 - José Agostinho Fins, Engenheiro Mecânico (IST)

158 - Cláudia Maria Raposo Coiteiro (Luanda, Angola), Socióloga de formação, e exerce as profissões de Formadora, Consultora e Coach.

159 - Teresa Alves Matos, Promotora Comercial

160 - Paulo Costa Pinto, Realizador de audiovisuais

161 - Maria Adelaide Veríssimo Leite, Técnica Profissional de Pesca, R. 

162 - José Francisco Oliveira Carneiro, R.

163 - João Miguel dos Santos Monte, Programador iOS, desempregado

164 - António Jacinto Rebelo Pascoal, Professor/Escritor

165 - Eduardo Rui Pereira Serafim, Professor de Português e Latim

166 - Aurelino Costa, Poeta e Declamador de Poesia  

167 - João Pedro Arez Fernandez Cabrera, Licenciado em Gestão de Empresas

168 -  Margarida da Conceição Reis Pedreira Lima, Médica de Medicina Geral e Familiar, R.

169 - M. Carmen de Frias e Gouveia, Docente (da secção de Português) da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

170 - Flávio Pontes, Artista Plástico

171 - Maria de Fátima da Silva Roldão Cabral, R. da Função pública

172 -  Luís Pereira Alves da Silva, Engenheiro Electrotécnico e Mestre em Gestão.

173 - Helena Maria Afonso Antunes, Professora

174 - José Alberto de Almeida Marques Vidal, Juiz-Conselheiro do Supremo Tribunal Administrativo e autor literário

175 -  Gastão Freire de Andrade de Brito e Silva, fotógrafo e “Ruinólogo”

176 - Carlos Laranjeira Craveiro, Professor do Ensino Secundário

177 - Maria do Pilar Pinto Tamagnini, Empresária

178 - António Manuel Marques Lopes, Coronel R.

179 - Fátima Teles Grilo, Professora de Português/Francês do Ensino Secundário, R.

180 - Nuno Miguel da Conceição Custódio, Recepcionista de Hotel

181 - Pedro Jorge Mendonça de Carvalho, bate-chapas R.

182 - Cátia Cassiano, Tradutora (Sydney, Austrália)

183 - Alfredo Gago da Câmara, Fadista e Letrista

184 - Acácio Bragança de Sousa Martins, Contabilista Certificado

185 - Maria de Jesus Henriques Sardinha Nogueira, Fisioterapeuta

186 - Anabela de Fátima Cana-Verde das Dores, Técnica de Turismo,

187 - Maria de Fátima Carvalho da Silva Cardoso, Jurista e Escritora

188 - Manuela Sampaio, Doméstica

189 - Maria Júlia Martins de Almeida, Professora

190 - Amélia Caeiro,  Técnica de Exploração de Telecomunicações na Portugal Telecom (agora Altice) R.   

191 - Maria do Céu Bernardes de Castro e Melo Mendes, Médica

192 - Francisco Jorge Moreirinhas Monteiro Soeiro, Funcionário Bancário R.

193 - Natalina de Lourdes Pires Veleda Soeiro, Contabilista R.

194 -  Manuel Jacinto, R.

195 - Carmen Maria Lopes Movilha Rodrigues, R.

196 - José Ferreira Neto, Artista Plástico 

197 - Rui Alberto Amaral Leitão, R.

198 - João Carlos Salvador Fernandes, Professor Universitário, Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa

199 - Nuno Maria Vaz Pinto Mendes, Médico

200 - Rogério Rodrigues Ferreira, R.

201 - Maria João Monim Campos Cardoso, Desempregada (administrativa)

202 -  James Viegas, IT Manager na Colgate Palmolive, R.

203- Jorge Alberto Cosme de Sousa Roberto, R.

204 - Clara Maria Soares dos Reis, Psicóloga

205 - Regina Maria Osório de Jesus Afonso, Empresária e Tradutora

206- Abílio Costa, R.

207 - Maria Judite Lopes da Silva Maia Moura, Reformada da Actividade de Exportação de Têxteis

208 - Maria da Graça Lima Correia da Silva, Jurista R.

209 - Maria Teresa NCF Ramalho, Profª Universitária R.

210 - Modesto José Ricardo Filipe Viegas, R.

211 - Maria de Guadalupe Jácome, professora de Biologia R.

212 - João José Sardoeira Pereira da Silva, Economia e Gestão R.

213 - Luís Manuel Cabral Afonso, Designer Gráfico, Tradutor, Licenciado em Antropologia, Licenciado em História

214 - Manuel Joaquim Cardoso, Professor e Diplomata R.

215- Maria de Fátima Afonso Neves Barroca, Professora

216 - Maria Beatriz Afonso Neves Esperança Barroca, Assistente Executiva

217 - Marta Tamagnini Mendes, Conservadora-restauradora

218 - João Caetano Gamito Sobral, Redactor

219- Maria João Dias Antonico dos Santos Veiga, Desempregada

220 - Valério Conceição, Licenciado em Direito e Ex Reverificador Assessor Principal da DG Alfândegas

221 - Luís António Nobre da Silva, Médico 

222 - Maria da Conceição Pinto de Morais, Sem profissão

223 - Maria Isabel Ferreira Magalhães Godinho, Doutora em Engenharia Agronómica, R.

224 - Maria Suzete da Silva Fraga Vale, operária numa empresa de pisos flutuantes

225 - Teresa Batalha Lopes, Doméstica

226 - Mário Moreira Ricca Gonçalves, Professor do Ensino Secundário

227 - António J. B. Silva Carvalho, Médico reformado (que, quando tem alguma coisa que mereça tornar-se pública, escreve gratuitamente artigos de opinião para jornais, quase sempre o SOL, raramente o Observador ou o Expresso)

228 - Maria Margarida Seabra Mendes Palma Silva Carvalho, professora de História do Ensino Secundário, aposentada, autora de dois romances publicados como Margarida Palma

229-  Maria Teresa de Jesus Chitas Soares de Pinho, Reformada-bancária e licenciada pela Flul, Universidade Clássica de Lisboa

230 - Ivan Castelo-Lopes, Estudante

231- Amadeu Carvalho, R.

232 - Francisco Silva Carvalho, Advogado,

233 - Dina Bela de Oliveira e Silva, Telefonista

234 - António José Antunes Teixeira, Professor

235 - Dário Samuel Cardina Codinha, Ceramista,

236 - Gabriel Marques, Engenheiro Técnico R.

237 - Dulce Maria Santos Duarte Silva, Assistente Técnica CM Montijo

238 - Vera Tormenta Santana, Socióloga

239 - Manuel Carlos da Silva Correia, Bancário R.

240 - Sofia Aragão, Livreira

241 - Andreia Patrícia Martins Figueiredo, Assistente Técnica

242 - Carlos Alberto Matias Barreto, Assistente Operacional de Emergência

243 - Manuel Loureiro, Investigador Científico,

244 - Maria Salete Martins Figueiredo, R. 

245 - Eduarda Vieira, Professora de Filosofia

246 - Ana Catarina Esteves Alves, Fisioterapeuta

247 - Luís Miguel Baptista, Engenheiro Civil

248 - Maria Teresa Caetano Dias, Professora de Português (3.º ciclo e ensino secundário)

249 -  Antônio Sérgio Maisano Arantes, Arquitecto (cidadão brasileiro)

250 -  Paulo Renato Ramos Costa de Jesus, Corretor de Seguros

251 -  Mário Ferreira de Bastos, Frequentou Engenharia, no ISEP

252 – Conceição Lima, docente de Francês e Português

253 - Maria Helena Preces Pita Azevedo, R.

254 - Elisabete Abrantes Laureano Amaral, Costureira

255 - Mariana Amélia Rosa Barão, Ex-funcionária pública

256 - João Paulo de Sousa Nunes, Produtor musical

257 - Belmiro Domingues Cabral, R. da Função Pública

258 -  Elizabeth Felício, Musicoterapeuta

259 - Maria Dulcinea Nunes Rodrigues, R.

260 - Isabel Maria Marques Alves Ferreira Soares Rebelo, R.

261 - Adalberto Alves, Escritor

262 - Fernando Lupi, Reformado, da área da Engenharia Civil e Construção.

263 - Manuel Lages Bernardo, Informação Médica R.

264 - Maria do Carmo da Silva Costa, Técnica Administrativa R.

265 - Jacinta de Jesus Marques Santos Melo Pacheco, Enfermeira

266 - António Luís Magalhães Pereira, Bancário R.

267 - Nuno Pacheco, Jornalista

268 – Vasco Marcelino Lourenço Pereira, Assistente Técnico

269 -  José Manuel Vaz de Almeida, Escritor 

270 - Maria da Graça Monteiro de Macedo, Tradutora 

271 - Ana Cristina Firmino Afonso Madeira, Professora do Ensino Secundário, Gestora da formação de professores

272 - Aurélio de Almeida Pinto, Eng. Informático

273 -  Inês Robert Paula Nogueira, Desempregada

274 - José Pereira Coutinho, Director de Transporte Aéreo (R)

275 - José de Almeida Serra, Economista

276 - João Maria Robert Lopes, Informático

277 - Isabel Rodrigues, Docente do Ensino Secundário

278 - Odete Silva, Programadora Web

279 - Maria João Margarido Marques, Professora de Português

280 - Carlos Manuel Afonso Martins, Função Pública

281 - Joaquim José das Neves Gonçalves, Militar R.

282 - António Aníbal Bravo Coelho de Madureira, Engenheiro Agrónomo

283 - Ana Sofia Rodrigues da Costa, Advogada

284 – Avelino Garcia, R.

285 - Alexandra Albuquerque, Professora de Filosofia R.

286 - Augusto José Franco de Oliveira, Professor Universitário R.

287 - Rui Chorão, Médico

288 - Nuno Alfredo Vidal da Câmara Lima, Enfermeiro  

289 - Celestina Rebelo, Desempregada

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:04

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Atribuída "Distinção de Mérito Acordo Zero" ao Blogue «O Lugar da Língua Portuguesa»

 

ATRIBUÍDA DISTINÇÃO DE MÉRITO ACORDO ZERO!

Pela consciência e responsabilidade demonstradas na defesa da Língua Portuguesa, a iniciativa Acordo Zero atribui a sua distinção de mérito ao blogue O Lugar da Língua Portuguesa.


Um enorme obrigado pela coragem de rejeitar o Acordo Ortográfico de 1990!

Página oficial: https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/

Fonte: https://www.facebook.com/photo?fbid=259121210055108&set=a.201433638882893

 

***

Só me resta agradecer a Paulo Teixeira, criador da Distinção de Mérito Acordo Zero.

O ACORDO ZERO é uma iniciativa independente de incentivo à rejeição do Acordo Ortográfico de 1990,  e "O Lugar da Língua Portuguesa" foi criado em 16 de Outubro de 2015, depois de ver trinfar as nulidades, e  com um objectivo bastante específico, que pode ser consultado neste link:


https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/o-lugar-da-lingua-portuguesa-750?tc=137282398317

Estamos juntos neste barco, porque 
Língua Portuguesa só há UMA. Nem verdadeira, nem falsa. É a Língua Portuguesa. A única, e poderá estar em extinção não daqui a décadas, mas já amanhã, se se continuar a assobiar para o lado, e permitirmos que os governantes portugueses nos andem a tomar por lorpas: caso do presidente da República (Marcelo Rebelo de Sousa), do primeiro-ministro (António Costa)e do presidente da Assembleia da República (Augusto Santos Silva).

Preservá-la é uma tarefa de todos. Não pode ser apenas de alguns.

Na escola, as crianças aprendem o "brasileiro". Em casa, treinam o Português, para quando se libertarem do carrasco escolar, poderem reabilitar a Língua Materna delas, e mandar às malvas a Língua Madrasta, que tentaram impingir-lhes ilegalmente. 

Isabel A. Ferreira

 

ACORDO ZERO.jpg

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:59

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Quinta-feira, 15 de Junho de 2023

Carta enviada aos professores do meu desventurado País, cheio de gente que não sabe a quantas anda no que ao AO90 diz respeito

 

Aguardo uma resposta.

Sei que ela jamais virá, porque também sei que só responde quem tem algo para dizer.

Sei, igualmente, que nem todos os professores aceitaram subjugar-se a uma ordem ilegal.
Esses estão fora do campo de acção desta carta.

 

Por que a escrevi?

Porque talvez esses professores não saibam o que muitos outros sabem, por isso, não se vergaram: sabendo-se como se sabe que a aplicação do AO90 é comprovadamente ilegal e inconstitucional, ninguém em Portugal tem a obrigação de obedecer a uma ordem para o aplicar, ainda mais não existindo LEI alguma que a tal obrigue.

 

Einstein.PNG

 

Caros Professores

[não é preciso dizer caros e caras, professores e professoras, porque professores – plural colectivo –  significa um grupo de docentes, onde estão incluídos eles e elas].

 

Realmente gostaria de ter uma resposta objectiva da vossa parte.


Esta matéria é demasiado séria e nociva ao ENSINO, em Portugal, para que possa ser silenciada, do modo como está a ser, por parte de quem deve defender um ENSINO DE QUALIDADE, que passa, todo ele, pela Língua Materna dos alunos. A Língua Materna, NÃO a Língua MADRASTA que lhes estão a impor.



Os professores são um dos grandes culpados do CAOS no Ensino [a juntar ao presidente da República, ao primeiro-ministro, ao presidente da Assembleia da República – a este principalmente – aos deputados da Nação, aos partido políticos, com excepção do PCP, aos editores acordistas, aos órgãos de comunicação social acordistas, aos escritores acordistas, e aos outros, aos marias-vão-com-as-outras].

É com este estigma que a vossa geração de docentes quer ficar para a História?


Por favor, pensem ELEVADO, e tomem uma posição. Não serão penalizados, porque mais penalizados do que já estão a ser não é possível, até porque, juridicamente, não são obrigados a aplicar uma coisa que não está em vigor e é ilegal, porque NÃO há lei alguma que obrigue os professores a desensinarem os alunos, no que respeita à Língua Materna deles. Além disso, teriam o apoio massivo de milhares de portugueses. Podem crer.



Pensem nisto! E cresçam na consideração dos Portugueses Pensantes, que, neste momento, não vos apoiam, porque só pensam nos vossos direitos. E onde ficam os direitos dos alunos? Os direitos de uns acabam quando os direitos dos outros começam, e os professores só teriam a lucrar se pugnassem também pelo RESPEITO que os vossos alunos merecem, e que não está a ser levado em conta, por vós, que estais a formar uma geração de analfabetos funcionais. E essa NÃO é a vossa missão. E também lucrariam se pugnassem pelos DIREITOS dos alunos ao ensino da Língua Materna, aquela que nos deixou Dom Diniz, e que nenhuma raiz tem na América do Sul.

 

Uma luta só se ganha quando se tem razão. E a vós falta uma fatia importante dessa razão. Estamos convosco no que diz respeito aos 6-6-23. Mas é só.



Procurem a LEI (não resoluções de conselho de ministros, ou circulares, ou coisas similares). Procurem a LEI que vos obriga a aplicar uma grafia que NÃO pertence a Portugal, nem faz parte da Língua Materna dos alunos portugueses.



E se ma apresentarem, garanto-vos que venho a público admitir a minha grande ignorância. É que só uma LEI obriga a fazermos aquilo que NÃO queremos fazer.

Com as minhas saudações desacordistas,

Isabel A. Ferreira

Para:
anproport@gmail.com,aprofport@app.pt,geral@anvpc.org,geral@anprofessores.pt,
cf.jsalvadosampaio@fenprof.pt, fenprof@fenprof.pt

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:23

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Quarta-feira, 14 de Junho de 2023

«José Gil - Sobre o Acordo Ortográfico»

 

Este texto de José Gil foi escrito em 17 de Fevereiro de 2012, para a Visão, altura em que esta revista ainda usava a grafia correCta, ou seja, a grafia de 1945, que está em vigor e nunca deixou de estar. Mas há quem prefira violar a lei, mais do que cumpri-la.

 

Ainda hoje ouvi a Ministra da Defesa, no Telejornal da SIC, dizer, a propósito da recusa de um grupo de militares em seguir no navio Mondego, numa missão, por entenderem que o barco não estava em condições de navegar (o que parece não ter sido o caso) que as ordens não são negociáveis, só há espaço para NÃO obedecer a ordens ilegais.

 

Sabendo-se como se sabe que a aplicação do AO90 é comprovadamente ilegal e inconstitucional, ninguém em Portugal tem a obrigação de obedecer a uma ordem para aplicar o ilegal AO90, ainda mais não existindo LEI alguma que a tal obrigue.

 

Mas há quem goste de obedecer servilmente, acriticamente, vá-se lá saber com que motivações.


Por que trouxe à liça este texto? Para o enviar aos que governam, para que saibam que a RESISTÊNCIA existe e que nós gritamos com José Gil e com Jorge de Sena, porque «há-de haver quem ouça, ainda há-de haver quem ouça. (...)»

 

«(...) Todavia,

é teu dever gritar além dos gritos. 

Ao menos grita o teu protesto agudo.

O grito do silêncio que te amarra.

A liberdade, a paz, a ordem necessária

a que um país resista ao próprio mal

que leva no seu sangue secular.

Grita por isto a voz do teu silêncio.

(...) Ah grita:

importa pouco se te escuta alguém,

no redemoinho tenso da surdez danada.

Porque há-de haver quem ouça, ainda há-de haver

quem ouça. (...)»

 

("O Grito do Silêncio", Jorge de Sena, "40 Anos de Servidão")

 

Isabel A. Ferreira

 

José gil.PNG

 

«Além de ser afectiva, a ortografia marca um espaço virtual de pensamento. Com o AO teremos limites e contornos mais visíveis que serão muros de uma prisão»

 

'Parece que, a pouco e pouco, o Acordo Ortográfico vai perdendo terreno. Todos os argumentos que o criticam foram já repetidamente enunciados: desde a importância de a etimologia ser irreconhecível nas palavras desfiguradas, ao factor, intolerável, de se impedir assim o livre desenvolvimento e transformação do português. Este é, sem dúvida, um dos aspectos mais graves desse Acordo imposto artificialmente a todo um mundo de falantes da língua portuguesa.

 

Uma língua é um organismo vivo e, segundo o seu contexto social, geográfico, histórico, demográfico, económico, geopolítico, transforma-se imprevisivelmente. É a multiplicidade livre dos movimentos que fazem evoluir naturalmente uma língua que permite o surgimento de casos extremos, geniais, que subvertem a língua ao ponto de inventarem novas sintaxes dentro da sintaxe habitual: esses casos, revolucionários, como o de Guimarães Rosa ou de Pessoa, só são possíveis quando o espaço virtual de liberdade interna da língua se solta e ousa, para além do uso rotineiro e correcto da gramática.

 

Então nascem novas gramáticas (como a do Livro do Desassossego ou a do Grande Sertão: Veredas), novas palavras e expressões, os horizontes da língua abrem-se indefinidamente (até onde Pessoa poderia ter ido para além de onde foi? Ninguém duvida de que poderia ter ido mais longe ainda, mas ninguém sabe para onde e até onde teria ido). Então descobre-se a maravilha de ser possível uma outra expressão linguística, um insuspeitável sentido das coisas, um outro pensamento. E uma outra expressão é uma dimensão até ali escondida, por dizer e para ser dita, da liberdade. Porque impede (ou entrava) tudo isto, o AO é repressivo e destruidor.

 

Mas não são só as possibilidades dos casos extremos que são afectadas. Porque todos nós vivemos nesse meio natural das distâncias soltas e invisíveis que a língua cria a cada instante: no calão (língua do corpo), no humor, no jogo certeiro de um argumento, na invenção, por uma criança, de um palavrão. Vivemos mergulhados na liberdade da língua, para a qual permanentemente contribuímos. É que nós dizemos mesmo o que não sabemos que dizemos. Através do inconsciente da língua, o sentido físico, arcaico, dos fonemas, as sensações ligadas às letras, a doçura e a aspereza do ar inspirado e expirado no som inarticulado ou palreado pelo bebé são retomados sem o saber pelo adulto na palavra articulada. A ortografia é afectiva, polissémica, racional e fugidia, conectiva e disjuntiva (aliterações, ressonâncias, ritmos, cromatismos, etc.), indutora de associações com novas palavras e construindo non-sens. Induz um espaço indefinido de criação. Como eu amava «auto-retrato» e me sinto esmagado pelo «autorretrato»! Porque contraria este movimento natural da escrita, o AO é néscio e grosseiro.

 

Um último efeito, talvez o mais grave: o Acordo mutila o pensamento. A simplificação das palavras, a redução à pura fonética, o «acto» que se torna «ato», tornam simplesmente a língua num veículo transparente de comunicação. Todo o mistério essencial da escrita que lhe vem da opacidade da ortografia, do seu esoterismo, desaparece agora. O fim das consoantes mudas, as mudanças dos hífenes, a eliminação dos acentos, etc., transformam o português numa língua prática, utilitária, manipulável como um utensílio. Como se expusesse todo o seu sentido à superfície da escrita. O AO afecta não só a forma da língua portuguesa, mas o nosso pensamento: com ele seremos levados, imperceptivelmente, a pensar de outro modo, mesmo se, aparentemente, a semântica permanece intacta. É que, além de ser afectiva, a ortografia marca um espaço virtual de pensamento. Com o AO teremos, desse espaço, limites e contornos mais visíveis que serão muros de uma prisão, onde os movimentos possíveis da língua empobrecerão. Como numa suave lavagem ao cérebro.»

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:04

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Sábado, 10 de Junho de 2023

Lista actualizada dos nomes dos subscritores do APELO a reenviar ao Presidente da República, juntamente com a Evocação do Dia 10 de Junho

 

São estes os Portugueses, aos quais já se juntaram Brasileiros, que no activo ou já reformados, descontentes com a destruição da Língua Portuguesa, através da imposição ilegal do AO90, subscreveram este  APELO ao Presidente da República para que  este faça cumprir a alínea 3, do Artigo 11º, da Constituição da República Portuguesa.

Com este APELO segue também a 

Evocação do Dia de Camões e da Língua Portuguesa


E enquanto, na Régua os governantes celebram o Dia de Portugal, nós, aqui, evocamos também, o Dia de Camões e da Língua Portuguesa, que está a ser desprezado pelos que deviam defender o Património Linguístico que nos identifica no Mundo.

Isabel A. Ferreira

 

Lista actualizada dos nomes dos subscritores do APELO a reenviar ao Presidente da República, juntamente com esta Evocação do Dia 10 de Junho:

 

1 - Juliana Dias Marques, Estudante de Letras

2 - Maria Vieira Raposo, Técnica Superior Administrativa

3 - Nuno Furet, Agente de Animação Turística

4 - Germano da Silva Ribeiro, Professor do Ensino Secundário R.

5 - Rui José da Silva Dias Leite, Arquitecto

6 - João Robalo de Carvalho, Jurista

7 - José Silva Neves Dias, Professor Universitário

8 - Jaime de Sousa Oliveira, Professor R.

9 - Maria da Purificação Pinto de Morais, Professora do Ensino Secundário

10 -  Isabel A. Ferreira, Jornalista/Escritora, Ex-Professora de Português e História

11 - Alberto Henrique Sousa Miranda Raposo, Engenheiro civil, R.

12 - Albano Pereira, Sócio-Gerente da Firma Táxis Rufimota, Lda.

13 - José Manuel do Livramento, Eng.º Electrotécnico

14 - José António Girão, Professor Catedrático da Faculdade de Economia da UNL; ex-Vice-Reitor da UNL R.

15 - João Paulo Norberto, Desempregado

16 - Maria do Carmo Guerreiro Vieira Sousa Miranda Raposo, Professora R.

17 - Mário Adolfo Gomes Ribeiro -  Eng. Mecânico, R.

18 - José Manuel Gomes Ferreira, Engenheiro Electrotécnico

19 - Teresa Paula Soares de Araújo, Professora Ensino Superior

20 - Jorge Alexandre Barreto Ferreira, Engenheiro Electrotécnico e Máquinas

21 - Luís Serpa, Escritor e Marinheiro

22 - José Manuel da Silva Araújo, PhD, Professor e Investigador

23 - Fernando Costa, Funcionário Público R.

24 - António Jorge Marques, Músico/Musicólogo

25 - Luís Cabral da Silva, Eng.º Electrotécnico, IST -  Especialista em Transportes e Vias de Comunicação, O.E.

26 -  Margarida Maria Lopes Machado, Jornalista

27 - Vanda Maria Calais Leitão, actualmente desempregada

28 - João Viana Antunes, Estudante

29 - José Manuel Campos d’Oliveira Lima, R.

30 - João José Baptista da Costa Ribeiro, Cirurgião Geral

31 - Maria Luísa Fêo e Torres,  R.

32 - Maria Elisabeth Matos Carreira da Costa - Professora R.

33 - Pedro Manuel Aires de Sousa, Terapeuta da Fala

34 - Francisco José Mendes Marques, Tradutor e Professor

35 - Diana Coelho - Professora de História

36 - José Manuel Moreira Tavares, Professor de Filosofia no Ensino Secundário

37 - Rui Veloso, Músico Compositor

38 - António José Serra do Amaral, Reformado da Função Pública Portuguesa

39 – Francisco Miguel Torres Vieira Nines Farinha, Comercial

40 - Carlos Alberto Feliciano Mendes Godinho, R.

41 - Mário António Pires Correia, Musicólogo

42 -  Pedro António Caetano Soares, Bancário Reformado

43 - Ana Maria Alves Pinto Neves, Professora de História

44 - Cláudia Ribeiro, Estagiária de Museu, PhD

45 - Maria José Melo de Sousa, Professora do Ensino Secundário de Inglês e Alemão, R.

46 - Jorge Manuel Gomes Malhó Costa, Programador e Produtor de Espectáculo

47 - Ana Luís de Avellar Henriques Sampaio Leite, Gestora de Empresas

48 - João Manuel Pais de Azevedo Andrade Correia, Engenheiro Civil, oficial

49 – António José Araújo da Cruz Mocho, Gestor e Empresário

50 - Manuel Gomes Vieira, Investigador Auxiliar em Engenharia Civil

51 - Celina Maria Monteiro Leitão de Aguiar, Assistente Social

52 - José Manuel Pereira Gonçalves, Empregado Bancário na Reforma

53 - João de Jesus Ferreira, Engenheiro (IST)

54 - Maria José Cunha Viana, Empregada de Escritório

55 - José Antunes, Jornalista e Fotógrafo

56 - Carlos Costa, Inspector Tributário Jurista

57 - Manuel Moreira Bateira, Professor R.

58 - João Paulo de Miranda Plácido Santos, Pensionista/CGA

59 - Nuno de Saldanha e Daun, Gestor Financeiro, R.

60 - António Alberto Gomes da Rocha, Arquitecto

61 - Artur Manuel Duarte Ferreira, R.

62 - Alexandre Guilherme Pereira Leite Pita, Desempregado

63 - Manuel São Pedro Ramalhete, Economista e Professor Universitário R.

64 - Maria José Abranches Gonçalves dos Santos, Professora de Português e Francês do Ensino Secundário, R.

65 - Maria Filomena da Cunha Henriques de Lima, R. mas continua no activo na área de Turismo

66 - Telmo Antunes dos Santos, Militar

67 - António José Monteiro Leitão de Aguiar - Corretor (Seguros)

68 - Ismael Teixeira, Operador de Produção

69 - Daniel da Silva Teodósio de Jesus, Intérprete de Conferências e Tradutor

70 - Eduardo Henrique Martins Loureiro, Consultor e Guardião Intransigente da Língua Portuguesa

71 - Armando dos Santos Marques Rito, R. da Função Pública

72 - João Luís Fernandes da Silva Marcos, R. do Sector dos Transportes, como Gestor

73 - Bruno Miguel de Jesus Afonso, Tradutor Profissional

74 - Sérgio Amaro Antunes Teixeira, Biólogo

75 - Elisabete Maria Lourenço Henriques, R. da CGD

76 - Edgar Serrano, Gestor de Negócio

77 - Manuel dos Santos da Cerveira Pinto Ferreira, Arquitecto e Professor Universitário

78 - Artur Jesus Teixeira Forte, Professor R.

79 - Fernando Jorge Alves, Professor

80 - Carlos Manuel Mina Henriques, Contra-almirante R.

81 - Vítor Manuel Margarido Paixão Dias, Médico

82 - Fernando Coelho Kvistgaard (Dinamarca) Eng. Técnico Agrário, R.

83 - Jorge Joaquim Pacheco Coelho de Oliveira, Engenheiro Electrotécnico (IST) R.

84 - António Miguel Pinto dos Santos (Londres), Gerente de Restaurante

85 - Fernando Alberto Rosa Serrão, Técnico afecto à Direcção-Geral da Administração da Justiça, R.

86 - Paulo Teixeira, Gestor Comercial

87 - Ademar Margarido de Sampaio Rodrigues Leite, Economista

88 - Alexandre Júlio Vinagre Pirata, Eng.º Agrónomo

89 - Telmo Mateus Pinheiro Carraca, Oficial de Vias Férreas (Construção e Manutenção)

90 - Maria Manuela Gomes Rodrigues, Desempregada

91 - António José Ferreira Simões Vieira, Empresário e Professor do Ensino Secundário R.

92 - Fernando Manuel Dias de Lemos Rodrigues, Bancário R.

93 - Alexandre M. Pereira Figueiredo, Professor do Ensino Superior e Investigador

94 - Maria Elisabete Eusébio Ferreira, Professora R. do Terceiro Ciclo, Educação Tecnológica

95 - Orlando Machado, Escultor FBAUP

96 – Manuel Matos Monteiro, Escritor e Revisor

97 - Fernando Maria Rodrigues Mesquita Guimarães, R.

98 - Octávio dos Santos, Jornalista

99 - Maria Fernanda Bacelar, R.

100 - José Martins Barata de Castilho, Professor Catedrático Aposentado da Universidade de Lisboa (Iseg, onde é conhecido como Martins Barata), Escritor de Romances, História e Genealogia, tendo vários livros publicados na área da Economia

101 - Cândido Morais Gonçalves, Professor R.

102 - Ana Cláudia Alves Oliveira, Redactora e Gestora de Conteúdos

103 – Albino José da Silva Carneiro, Sacerdote

104 - João Daniel de Andrade Gomes Luís, Técnico Superior

105 - Idalete Garcia Giga, Professora Universitária R.

106 - Amadeu Fontoura Mata, Aposentado do Ministério das Finanças

107 - Armando Jorge Soares, Funcionário Internacional (OTAN), R.

108 - António da Silva Magalhães, Coordenador de Investigação Criminal da Polícia Judiciária, R.

109 - Artur Soares, Chefe de Finanças

110 - Manuel de Campos Dias Figueiredo, Capitão-de-Mar-e-Guerra R.

111 - José dos Santos Martins, Administrativo R.

112 - Carlos Alberto Coelho de Magalhães Coimbra (Toronto-Canadá), Cientista de Informática R.

113 - Olímpio Manuel Carreira Rato - Eng.º Mecânico, R.

114 - Maria da Conceição da Cunha Henriques Torres Lima, Economista

115 - Jorge Garrido, Eng.º Agrónomo R.

116 - António Alberto Gomes da Rocha, Arquitecto

117 - Pedro Miguel Pina Contente, Informático

118 - Carla de Oliveira, Compositora, Guitarrista, Cantora

119 - Maria de Lurdes Nobre, Produtora Cultural

120 - Paula Isabel Pereira Arém Pinto Serrenho, Gestora

121 - Pedro Inácio, Consultor Informático

122 - Laura da Silva Oliveira Santos Rocha, Professora de Educação Especial

123 - Maria José Teixeira de Vasconcelos Dias, Professora

124 - João Moreira, Professor

125 - Luís Bigotte de Almeida, Médico e Professor Universitário

126 - Jorge Manuel Neves Tavares, R.

127 - Júlio Pires Raposo, Bibliotecário

128 -  Alfredo Medeiros Martins da Silva, Licenciado em EB, R.

129 - Maximina Maria Girão da Cunha Ribeiro, Professora Jubilada do Ensino Superior 

130 - Manuel Maria Saraiva da Costa (Sydney, Austrália), Organeiro Restaurador R.

131 - Miguel Costa Paixão Gomes, Fiscalista

132 - Irene de Pinho Noites, Professora de Língua Portuguesa 

133 -  João Esperança Barroca, Professor

134 -  Carlos Fiolhais, Professor de Física da Universidade de Coimbra R. 

135 - António Miguel Ribeiro Dinis da Fonseca, Reformado (ex-Analista de Sistemas)

136 – Bárbara Caracol, Estudante 

137 - Miguel Viana Antunes, Programador Informático

138 - Mário Macedo, Escritor de Ficção, Drama e Terror usando o pseudónimo Mário Amazan

139 - Carlos Guedes, Electricista Industrial

140 - Nuno Messias, Economista R.

141 - António Manuel Rodrigues da Mota, Professor

142 - Susana Maria Veríssimo Leite, Fotógrafa

143 - Manuel Tomás, Ferroviário

144 - Maria Isabel Ferreira dos Santos Cabrera, Profissional de Seguros R.

145 - João José Lemos Vieira Custódio, R. (Salvador - Bahia - BR)

146 -  Soledade Martinho Costa, Escritora

147 - Ana Olga André Senra dos Santos Carvalho, Desempregada

148 - José Pinto da Silva Ribeiro, Mecânico R.

149 - Luís Manuel Robert Lopes, Professor de Música - guitarra clássica, R.

150 - Miracel Vinagre de Lacerda, Sem profissão

151 - Ana Maria da Cunha Henriques Torres Lima, Professora

152 - Maria do Pilar da Cunha Henriques de Lima, Economista da AT

 153 - Paulo Veríssimo, Desempregado

154 – André Gago, actor

 155 - Luiz Manoel Morais Cunha, Engenheiro Mecânico

156 - Alexandra Pinho Noites Lopes, Acupunctora

157 - José Agostinho Fins, Engenheiro Mecânico (IST)

158 - Cláudia Maria Raposo Coiteiro (Luanda, Angola), Socióloga de formação, e exerce as profissões de Formadora, Consultora e Coach.

 159 - Teresa Alves Matos, Promotora Comercial

160 - Paulo Costa Pinto, Realizador de audiovisuais

161 - Maria Adelaide Veríssimo Leite, Técnica Profissional de Pesca, R. 

162 - José Francisco Oliveira Carneiro, R.

163 - João Miguel dos Santos Monte, Programador iOS, desempregado

164 - António Jacinto Rebelo Pascoal, Professor/Escritor

165 - Eduardo Rui Pereira Serafim, Professor de Português e Latim

166 - Aurelino Costa, Poeta e Declamador de Poesia  

167 - João Pedro Arez Fernandez Cabrera, Licenciado em Gestão de Empresas

168 -  Margarida da Conceição Reis Pedreira Lima, Médica de Medicina Geral e Familiar, R.

169 - M. Carmen de Frias e Gouveia, Docente (da secção de Português) da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

170 - Margarida da Conceição Reis Pedreira Lima, Médica de Medicina Geral e Familiar

171 - Maria de Fátima da Silva Roldão Cabral, R. da Função pública

172 -  Luís Pereira Alves da Silva, Engenheiro Electrotécnico e Mestre em Gestão.

173 - Helena Maria Afonso Antunes, Professora

174 - Rui Filipe Gomes da Fonseca, Analista de Sistemas R.

175 -  Gastão Freire de Andrade de Brito e Silva, fotógrafo e “Ruinólogo”

176 - Carlos Laranjeira Craveiro, Professor do Ensino Secundário

177 - Ana Isabel Buescu, Professora Universitária

178 - Manuel Neto dos Santos, Poeta, Tutor de Língua Portuguesa, Tradutor

179 - Fátima Teles Grilo, Professora de Português/Francês do Ensino Secundário, R.

180 - Nuno Miguel da Conceição Custódio, Recepcionista de Hotel

181 - Pedro Jorge Mendonça de Carvalho, bate-chapas R.

182 - Cátia Cassiano, Tradutora (Sydney, Austrália)

183 - Alfredo Gago da Câmara, Fadista e Letrista

184 - Acácio Bragança de Sousa Martins, Contabilista Certificado

185 - Maria de Jesus Henriques Sardinha Nogueira, Fisioterapeuta

186 - Anabela de Fátima Cana-Verde das Dores, Técnica de Turismo,

187 - Maria de Fátima Carvalho da Silva Cardoso, Jurista e Escritora

188 - Manuela Sampaio, Doméstica

189 - Maria Júlia Martins de Almeida, Professora

190 - Teolinda Gersão, Escritora, Professora Catedrática aposentada da Universidade Nova de Lisboa

191 - Maria do Céu Bernardes de Castro e Melo Mendes, Médica

192 - Francisco Jorge Moreirinhas Monteiro Soeiro, Funcionário Bancário R.

193 - Natalina de Lourdes Pires Veleda Soeiro, Contabilista R.

194 -  Manuel Jacinto, R.

195 - Carmen Maria Lopes Movilha Rodrigues, R.

196 - José Ferreira Neto, Artista Plástico 

197 - Rui Alberto Amaral Leitão, R.

198 - João Carlos Salvador Fernandes, Professor Universitário, Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa

199 - Nuno Maria Vaz Pinto Mendes, Médico

200 - Rogério Rodrigues Ferreira, R.

201 - Maria João Monim Campos Cardoso, Desempregada (administrativa)

202 -  James Viegas, IT Manager na Colgate Palmolive, R.

203- Jorge Alberto Cosme de Sousa Roberto, R.

204 - Clara Maria Soares dos Reis, Psicóloga

205 - Regina Maria Osório de Jesus Afonso, Empresária e Tradutora

206- Abílio Costa, R.

207 - Liberdade Maria Abrantes Cardoso, Assistente Social

208 - Maria da Graça Lima Correia da Silva, Jurista R.

209 - Maria Teresa NCF Ramalho, Profª Universitária R.

210 - Modesto José Ricardo Filipe Viegas, R.

211 - Maria de Guadalupe Jácome, professora de Biologia R.

212 - João José Sardoeira Pereira da Silva, Economia e Gestão R.

213 - Luís Manuel Cabral Afonso, Designer Gráfico, Tradutor, Licenciado em Antropologia, Licenciado em História

214 - Manuel Joaquim Cardoso, Professor e Diplomata R.

215- Maria de Fátima Afonso Neves Barroca, Professora

216 - Maria Beatriz Afonso Neves Esperança Barroca, Assistente Executiva

217 - Helena Cristina de Matos Pires, Línguas e Literaturas Modernas (Português/Inglês)

218 - João Caetano Gamito Sobral, Redactor

219- Maria João Dias Antonico dos Santos Veiga, Desempregada

220 - Valério Conceição, Licenciado em Direito e Ex Reverificador Assessor Principal da DG Alfândegas

221 - Anabela Simões Ferreira, Escritora

222 - Maria da Conceição Pinto de Morais, Sem profissão

223 - Maria Isabel Ferreira Magalhães Godinho, Doutora em Engenharia Agronómica, R.

224 - Maria Suzete da Silva Fraga Vale, operária numa empresa de pisos flutuantes

225 - Teresa Batalha Lopes, Doméstica

226 - Mário Moreira Ricca Gonçalves, Professor do Ensino Secundário

227 - António J. B. Silva Carvalho, Médico reformado (que, quando tem alguma coisa que mereça tornar-se pública, escreve gratuitamente artigos de opinião para jornais, quase sempre o SOL, raramente o Observador ou o Expresso)

228 - Maria Margarida Seabra Mendes Palma Silva Carvalho, professora de História do Ensino Secundário, aposentada, autora de dois romances publicados como Margarida Palma

229-  Maria Teresa de Jesus Chitas Soares de Pinho, Reformada-bancária e licenciada pela Flul, Universidade Clássica de Lisboa

230 - Ivan Castelo-Lopes, Estudante

231- Amadeu Carvalho, R.

232 - Francisco Silva Carvalho, Advogado,

233 - Dina Bela de Oliveira e Silva, Telefonista

234 - António José Antunes Teixeira, Professor

235 - Dário Samuel Cardina Codinha, Ceramista,

236 - Gabriel Marques, Engenheiro Técnico R.

237 - Dulce Maria Santos Duarte Silva, Assistente Técnica CM Montijo

238 - Vera Tormenta Santana, Socióloga

239 - Manuel Carlos da Silva Correia, Bancário R.

240 - Sofia Aragão, Livreira

241 - Andreia Patrícia Martins Figueiredo, Assistente Técnica

242 - Carlos Alberto Matias Barreto, Assistente Operacional de Emergência

243 - Manuel Loureiro, Investigador Científico,

244 - Maria Salete Martins Figueiredo, R. 

245 - Eduarda Vieira, Professora de Filosofia

246 - Ana Catarina Esteves Alves, Fisioterapeuta

247 - Luís Miguel Baptista, Engenheiro Civil

248 - Maria Teresa Caetano Dias, Professora de Português (3.º ciclo e ensino secundário)

249 -  Antônio Sérgio Maisano Arantes, Arquitecto (cidadão brasileiro)

250 -  Paulo Renato Ramos Costa de Jesus, Corretor de Seguros

251 -  Mário Ferreira de Bastos, Frequentou Engenharia, no ISEP

252 – Conceição Lima, docente de Francês e Português

253 - Maria Helena Preces Pita Azevedo, R.

254 - Elisabete Abrantes Laureano Amaral, Costureira

255 - Mariana Amélia Rosa Barão, Ex-funcionária pública

256 - João Paulo de Sousa Nunes, Produtor musical

257 - Belmiro Domingues Cabral, R. da Função Pública

258 -  Elizabeth Felício, Musicoterapeuta

259 - Maria Dulcinea Nunes Rodrigues, R.

260 - Isabel Maria Marques Alves Ferreira Soares Rebelo, R.

261 - Adalberto Alves, Escritor

262 - Fernando Lupi, Reformado, da área da Engenharia Civil e Construção.

263 - Manuel Lages Bernardo, Informação Médica R.

264 - Jorge Humberto Direitinho Góis, Artista e Empresário

265 - Jacinta de Jesus Marques Santos Melo Pacheco, Enfermeira

266 - António Luís Magalhães Pereira, Bancário R.

267 - Nuno Pacheco, Jornalista

268 – Vasco Marcelino Lourenço Pereira, Assistente Técnico

269 -  José Manuel Vaz de Almeida, Escritor 

270 - Maria da Graça Monteiro de Macedo, Tradutora 

271 - Ana Cristina Firmino Afonso Madeira, Professora do Ensino Secundário, Gestora da formação de professores

272 - Aurélio de Almeida Pinto, Eng. Informático

273 -  Inês Robert Paula Nogueira, Desempregada

274 - José Pereira Coutinho, Director de Transporte Aéreo (R)

275 - José de Almeida Serra, Economista

276 - João Maria Robert Lopes, Informático

277 - Isabel Rodrigues, Docente do Ensino Secundário

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:31

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Evocando o “10 de Junho”, Dia de Camões e da Língua Portuguesa: testemunhos preciosos de aquém e de além-mar sobre a vilania do AO90, imposto a Portugal ilegalmente

 

«Não é dia de celebração.

É dia de denúncia.

Não há polimento possível que retoque o que não tem ponta por onde se lhe pegue. É um exercício fútil tentar ancorar algo no vácuo: a ideia de a ortografia navegar à mercê das ondas do elemento mais indomável, flutuante, contingente, mais variável geográfica, temporal e individualmente que há na língua – a pronúncia, evidentemente.

Revogue-se o «Acordo».

Manuel Matos Monteiro

 ***

Penso que a melhor maneira de evocarmos o “10 de Junho”, Dia de Camões e da Língua Portuguesa, de Portugal e dos Portugueses, é expor ao mundo exemplos da RESISTÊNCIA que está em curso, e que é um bom exemplo de que em Portugal ainda temos gente suficientemente corajosa para lutar pelo seu património linguístico, desprezado por quem tem o dever constitucional de o defender. 

 

Dia de Camões.png

 

A actual sociedade portuguesa é composta por quatro grupos de pessoas: os que mandam; os que obedecem; os que se resignam; e os que resistem, insistem e persistem. E será este último grupo que expulsará os vendilhões da Língua Portuguesa e que devolverá a Portugal a sua Identidade Linguística.

 

Os governantes portugueses têm de ser pulverizados com as verdades irrefutáveis sobre a inutilidade do AO90, e que não há como rebater, até que compreendam que estão a ser os algozes da Língua Portuguesa, e é como algozes que ficarão para a História se nada fizerem para anular o inconcebível e ilegal acordo que está a esvaziar a Língua Portuguesa da sua individualidade.

A Identidade portuguesa, tal como a identidade de todos os países livres do mundo, é a Língua, muito mais do que o território. A Língua de um Povo é a coluna vertebral da sua Identidade, citação de Jacques Attali, economista e escritor frncês.

 

Não saberão os governantes portugueses desta verdade tão óbvia, tão óbvia, que até uma criança consegue avaliar?


Os textos seleccionados para evocar este “Dia de Camões e da Língua Portuguesa”  foram-me enviados no âmbito do  APELO que um Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses aos quais já se juntaram Brasileiros, enviou ao Presidente da República, e vai continuar a enviar até que o AO90 seja eliminado do território português. As palavras destes cidadãos dizem do estado d’alma de quem sofre, ao ver que não temos, em Portugal, governantes que defendam, como é do seu dever constitucional, a nossa Identidade, com quase mil anos de história, assente na nossa Língua, com mais de 800 anos de existência.

 

***

Este texto evocativo do Dia de Camões e da Língua Portuguesa vai ser enviado ao Presidente da República, ao governo e aos Deputados da nossa pobre Nação, que tem a infelicidade de estar a ser invadida por uma gigantesca onda de ignorância, sem precedentes, em toda a existência do Reino, do Império, da República, da Ditadura e da actual pseudo-democracia de Portugal.

Evoquemos a NOSSA Língua Portuguesa, com palavras de profundo repúdio pela vil tentativa de, através da imposição ILEGAL do AO90, destruir o NOSSO Património Linguístico, aquele que, mais do que o território, constitui a coluna vertebral da nossa identidade.

 

Isabel A. Ferreira

***

Textos de subscritores do APELO:

 

«Concordo em absoluto que reúna num texto as contribuições dos subscritores e o publique no seu Blog a enviar para o PR, que neste momento só vê Lulas e mais Lulas. Por isso, é bom deixar passar a febre da lulice aguda e logo, logo a seguir ao 25 de Abril , enviar de novo para o PR  e agora via CTT o APELO e a nova lista de subscritores que, felizmente, continuam a chegar.


Não podemos desistir. A razão está do nosso lado e a força bruta está do lado contrário. É urgente, inclusive, enviar o seu Blog, como sempre o tem feito, para todos os continentes onde há portugueses e que muitos possam dar a sua contribuição nesta justa luta.  Há, certamente, milhões espalhados um pouco por todo o mundo que abominam o infame AO90 e não o utilizam, porque é irracional, confuso, facilitista, absurdo, tendo nascido no meio de sombras sinistras, lobbies, jogos de poder inacreditáveis. Aliás, a história do infame está por fazer e não serão os que o pariram e o impuseram ao país de forma totalitária que terão alguma vez discernimento e capacidade para escrever tal história. Esta tem de ser escrita. E já vai bem longa. Estou neste momento a lembrar-me, por exemplo, do trabalho gigantesco que a Isabel teve em reunir especialistas na matéria, juristas, psicólogos, jornalistas, historiadores, para enviar o resultado do trabalho para a UNESCO, repudiando o infame AO. Era bom tornar pública também a resposta desta organização que talvez tenha tido alguma credibilidade num tempo passado, mas que actualmente deixa muito a desejar...

[A resposta da UNESCO foi curta, grossa e dúbia, então, pedimos que nos esclarecesse, pois o que nos disseram não tinha pés nem cabeça, nem sequer era atingível, para podermos esclarecer os Portugueses. Até hoje estamos à espera da resposta – I.A.F.]. 

A desobediência civil é a arma mais poderosa que temos ao nosso dispor. Basta de medos. São estes que agradam à força bruta, ao totalitarismo e não à razão e à inteligência humanas.

 É a obediência dos povos que alimenta a tirania dos governos (Agostinho da Silva). As obras deste grande filósofo português deviam ser inseridas nos currículos durante toda a escolaridade obrigatória. Talvez a sociedade portuguesa acordasse do marasmo em que foi obrigada a mergulhar ao longo de dezenas de anos de sucessivos desvarios governamentais e atentados contra a Cultura Portuguesa. 

Saudações anti-acordistas SEMPER

 Idalete Giga (livre-pensadora)» 

***

Olá,

O meu nome é António Miguel Pinto dos Santos.

Sou cidadão português, nascido e criado, mas no momento vivo em Londres há já 9 anos, neste momento trabalho como gerente de restaurante.

Adoro literatura sempre gostei de ler e não acredito no que está a acontecer em Portugal. 

Já partilhei os factos com amigos daqui e ninguém acredita que um governo tenha a coragem de destruir a nossa identidade e a nossa herança cultural e literária para benefícios económicos. Nunca na vida passaria pela cabeça de um político inglês mudar a forma de escrever e consequente a forma de falar dos cidadãos para poderem beneficiar financeiramente de pressupostas vendas aos Estados Unidos.

Eu até nem acredito que algum dia as empresas portuguesas claramente os média vão vender alguma coisa ao Brasil que já não vendam agora.

Até porque teriam primeiramente de ensinar à população brasileira a apreciar a nossa cultura.

Os portugueses não se manifestam, são uns acomodados eu sempre que posso subscrevo apoios e partilho campanhas a promover o fim do AO90, mas não me parece que as pessoas tenham interesse em proteger a nossa cultura.

No Reino Unido existe uma biblioteca e um teatro em cada esquina. Na cidade do Porto de onde sou existem duas bibliotecas.

Desculpe o desabafo, não acredito como os portugueses não se sentem incomodados com a situação que eu vejo como maquiavélica, vil, como se pode reinar com tanta ignorância no século XXI. O enriquecimento financeiro acima de tudo.

Temos um nível muito baixo de educação e de cultura quando comparado sobretudo com os países do norte da Europa.

Parabéns pelo trabalho muita força e não desista eu acredito que se nós não conseguirmos as próximas gerações vão corrigir os erros cometidos hoje é o que se observa nos países mais avançados as gerações com nível mais elevado de educação entendem a importância de proteger a sua identidade a sua cultura e respeitar os antepassados. 

Tudo de bom e muita esperança.

 António

*** 

«Tudo quanto seja para anular o absurdo e o caótico "acordo ortográfico", é de insistir. O gang que se apoderou e o vendeu a interesses inexplicáveis, estão pela exaustão a levar a água ao seu moinho. O primeiro-ministro ao dizer publicamente "temos pena de não falarmos com o vosso sotaque", espelha o ideal em como a ilegalidade germina nas mentes traidoras. O "temos" refere-se a nós, portugueses, o que por mim, não tem o aval para o dizer. Quanto ao sr. Presidente da República se dedicasse mais atenção (sendo um homem das letras) pelo cargo que ocupa, não pode alegar desconhecimento do estado actual da Língua Portuguesa e em como tem sido aviltada. É imperioso que seja abanado, para acordar.»       

Pedro Jorge Carvalho

 

***

«Prezada Dr.ª Ana Sousa Dias [Provedora do TelespeCtador]

Nós sabemos que houve um governo que ordenou que órgãos dele dependentes passassem a usar o AO90 mesmo antes de o seu uso ser obrigatório.

 Devido a sabe-se lá quais pressões, firmas privadas também aderiram.

 Tudo isto é triste, embora haja muita gente, como eu, que se insurge contra a falta de lógica e aberrações nessa mixórdia (expectável e expetativa é um exemplo gritante).

 Ora eu sou espectador do Jornal Nacional da Rede Globo brasileira, e assim sou testemunha de factos enervantes e humilhantes.

 Jornalistas brasileiros adquiriram o hábito (vindo do brasileiro comum) de dizer um 'i' que não existe entre duas consoantes. Exemplos há muitos, mas bastava ter assistido ao discurso do Presidente Lula para ter ouvido um "ábisurdu".

Esse vício, essa deturpação do Português num país que não aprovou o Acordo, deveria ser suficiente para que o uso dele fosse considerado como uma subserviência a quem deveria aprender a falar aquilo que é a língua oficial do país.

 Ainda pior que essa inserção oral duma letra que não existe é o seguinte:

 Enquanto a RTP (e outros órgãos) escreveria agora "detetada", ouvi uma jornalista da Globo dizer "dêtêquitáda"!

 Isto prova que no Brasil continuam a escrever propriamente "detectada" (mas deturpando a pronúncia), enquanto os palermas dos portugueses escrevem (e até dizem!) da maneira que pensam ser brasileira...

 Isto enquanto um PM é suficientemente tonto para dizer o que disse sobre o sotaque brasileiro (falando pelo povo!) e um PR que acha graça a tentar imitar brasileiro, o que fez Chico Buarque ficar de boca aberta, espantado com a insanidade...

 Onde quero eu chegar?

Que até morrer vou continuar desgostado com o país onde cresci, mas que agora acho que não presta...

Escrever acordês, nunca, jamais!

Cumprimentos cordiais,

C. Coimbra (Toronto - Canadá)»

***

«A Língua de Portugal, que aqui nasceu e aqui vive há séculos, é nossa! Cabe-nos a nós, portugueses, respeitá-la, conhecê-la, 'vivê-la' e transmiti-la aos nossos descendentes, na sua integridade, sem a adulterarmos ao sabor da ignorância e da prepotência políticas. Os povos a quem a deixámos, fruto da nossa História comum, são livres de a usarem e dela cuidarem como entenderem. 

Nós não demos aos políticos, que temos vindo a eleger, o direito de se apoderarem da Língua de Portugal, para com ela negociarem e lhe imporem o linguisticamente indefensável Acordo Ortográfico de 1990 (AO90), que a desfigura e está a destruí-la, como se pode verificar todos os dias!

 Felizmente há portugueses que não se calam e clamam bem alto o seu amor à nossa língua e a imperiosa necessidade de abolir, de vez, o vergonhoso AO90 - deixo-vos com uma intervenção vibrante e firme, em defesa da língua de Portugal. Vejam e ouçam este vídeo:

https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/em-luta-pela-lingua-portuguesa-nao-ao-431104

Maria José Abranches

 

***

«O nosso maior tesouro

Nunca é demais realçar que a Língua é um dos instrumentos fundamentais da identidade de um povo. Cada vez mais os jovens comunicam através de interjeições, estrangeirismos vários ou distorções gramaticais. O próprio acordo ortográfico tem revelado várias incongruências e insuficiências. Para além de ser tecnicamente insustentável e juridicamente inválido, é politicamente inepto e materialmente impraticável. Para além de não ter cumprido os objectivos primordiais de unificar e simplificar a língua portuguesa entre os Estados onde é língua oficial, bem como as disfunções linguísticas e jurídicas e até inconstitucionalidades que enferma.

A valorização e enriquecimento da língua é vital para o desenvolvimento e memória de um povo. Importa envolver as comunidades académica, literária e científica, todos os que trabalham com a Língua Portuguesa, com vista à definição de princípios e objectivos gerais que conduzam à dignificação, valorização e enobrecimento da Língua Portuguesa.»  

Alfredo Fernandes  

***

«Olá, Isabel.

 O meu nome é Cláudia Maria Raposo Coiteiro e este é o meu email de contacto. Sou Socióloga de formação e exerço as profissões de Formadora, Consultora e Coach. Há 8 anos que vivo em Luanda e felizmente cá não existe essa coisa do ‘aborto ortográfico’.

 Força! Esta iniciativa [o APELO ao PR] é muito importante para se tentar repor as coisas no lugar certo.

 Muito obrigada.»

***

«Penso que Angola é o último reduto da Língua Portuguesa, e quem aí está, não tem de levar com a gradual degradação da Língua, que mete dó até às pedras da calçada portuguesa. Os que dizem que "não vale a pena" nunca fizeram avançar o mundo. Por vezes, basta UM dizer que vale a pena, para que o mundo dê um passo em frente.

Os NINS também nunca fizeram avançar o mundo. São zombies que andam por aí, à deriva, impedindo uma evolução mais acelerada.  

 Isabel A. Ferreira

***

«Quero só contribuir com duas notas:

1 - Esta primeira nota é meramente uma opinião pessoal. Tal como já o tinha comentado num contacto inicial com a Isabel, embora sobre argumentos contra o AO90, sou mais apologista de recorrermos aos argumentos que nenhum acordista pode rebater – a saber, todos os constrangimentos linguísticos que antes não havia e agora há (como as múltiplas grafias que passaram a existir onde antes só havia duas, por exemplo); todas as arbitrariedades e inconsistências do AO90 (em coisas que antes estavam bem definidas); a ilegalidade da implementação do AO90; a falácia da maior projecção da língua de Portugal na comunidade internacional; a falácia da maior facilidade de publicar autores portugueses no Brasil; e muitas outras que correspondem a factos registados em várias fontes. Existem inúmeros sites anti-acordistas que fizeram levantamentos destas e outras razões para se revogar o AO90, justificando-as de forma inequívoca e inegável.

Entendo perfeitamente que haja alguns de nós que se sintam ofendidos no seu patriotismo com esta questão mas, se já vimos que quem defende esta patranha se está bem nas tintas para o respeito pela Língua, querermos apelar ao brio que possam ter por Camões, Pessoa, Eça ou outros dos nossos grandes autores, vai cair no vazio.
Não quero com isto minimizar a importância que dão ao assunto, apenas me parece que é uma questão mais facilmente rebatível e "relativizável" do que os factos que possamos apresentar (e que são muitos).

2 -  Esta nota é para dar conta de outros tipos de resistência que podemos aplicar.

 Sou tradutor de profissão e, sempre que tenho clientes novos, NUNCA escrevo com AO90, nem mesmo nos testes de tradução que me pedem (quando se trata de agências).

 Apenas uso AO90 quando me dizem que é a norma que seguem e, nessa situação, explico que, sendo eu contra (e explicando que o sou pelos constrangimentos linguísticos que acarreta), seguirei a norma, mas que SEMPRE, em situações em que haja dupla grafia, adoptarei a do AO45 e, sempre que posso, fujo como o Diabo da Cruz de usar anormalidades como "pára" sem acento ou "veem".

 As agências portuguesas, por ignorância ou preguiça, já quase todas seguem o AO (e sei que, por exemplo, as legendagens para a RTP têm mesmo de seguir o AO90).

Acontece que, recentemente, obtive um cliente novo estrangeiro que, após o teste, me corrigiu "reflecte" para "reflete". Expliquei-lhe o porquê da minha opção ortográfica, que o AO90 dificultava a compreensão do texto, que, além do mais, era ilegal e que, em boa consciência, não podia como profissional da língua recomendar o seu uso. Fiquei agradavelmente surpreendido quando me disseram que desconheciam essa situação e confiaram no meu juízo.

Além de ter sido um bálsamo para os olhos poder traduzir conteúdos em Português correcto e LEGAL, serviu para perceber que muita gente só adopta o AO90 porque DESCONHECE que não deve, nem tem de o fazer.
Foi um pequeno gesto de luta "passiva", mas que se for repetido noutras áreas, contribuirá para manter a luta viva, até que o malfadado AO90 seja enterrado de vez.»

Bruno Afonso

 

***

«Apenas a talho de foice, concordo que para além da resistência activa, também a resistência passiva é importante.

Até 2021 (desde 1975) leccionei na Universidade de Lisboa (ISEG) e nunca apliquei o novo (mas mau e inútil) Acordo, quer nos textos pedagógicos que eram distribuídos aos alunos, e que constituíam textos de apoio às disciplinas, quer nos enunciados dos exames e outros documentos.

Também registo que nunca fui admoestado, nem objecto de reparos, por ninguém, incluindo, naturalmente, os diversos órgãos de gestão, científicos e pedagógicos da Escola.

 O único que me "admoesta" é o corrector do meu I_Phone, mas não lhe obedeço.»

 Manuel Ramalhete

 

***

«Fui professora de Português e Francês e sou contra o AO90 desde que ele foi publicado no Diário da República. Cheguei a ir ouvir Malaca Casteleiro, a quem perguntei publicamente se as nossas crianças e jovens tinham algum atraso mental, uma vez que ingleses, alemães, franceses, italianos e outros conseguiam aprender ortografias muito mais complexas do que a nossa. Reformada desde Janeiro de 2006, a minha luta no ensino deixou de ser possível. Em 2008, ainda tentei alertar a Associação de Professores de Português (APP) e a FENPROF, em que estava sindicalizada, para a necessidade de promoverem um debate a nível nacional sobre esta questão: não serviu de nada! E não posso entender que os professores aceitem passivamente colaborar na 'vandalização' do Português!»

Maria José Abranches Gonçalves dos Santos

***

«Cada qual resiste como pode. Eu por exemplo redijo documentos oficiais, entre eles convocatórias, actas, sumários, propostas, etc., em Português correcto. Quando me vêm com a história dos erros, simplesmente ignoro e faço como quero.

 É continuarmos. Água mole em pedra dura... (mas atenção: do outro lado, a água mole em pedra dura também se aplica. Sobretudo se começarmos a dispersar)».

Alexandre Figueiredo

***

«Desmontar toda a teia desde o inicio, que segundo li de 27 pareceres duma comissão que analisou a proposta inicial para um pseudo-acordo ortográfico, recebeu 25 negativos e somente dois positivos, sendo um deles de Malaca Casteleiro um dos cozinheiros do festim. Bastava isto para saber como, quem e porquê se continuou o aviltamento já planeado, que é a imposição do dialecto brasileiro como o português instalado de pedra e cal. A traição à cultura portuguesa, à riqueza da nossa ortografia está cada vez mais espelhada na educação escolar, na imprensa, nas TVs e a ter o efeito de dominó nas redes sociais e na Google que começa a estar/está manipulada sem freio, o corrector automático é uma prova disso.»

 Pedro Jorge Carvalho

 

***

 «PARABÉNS!

 

Tendo alguém como a Isabel, a lutar como defensora da Língua Portuguesa tal como eu a aprendi, e tão patriota como eu na oposição à bandalheira de uns quantos "intelectuais" e políticos que não bastando estar a afundar Portugal outrora Glorioso, procuram também mutilar a Língua de Camões, desde que com isso se possam considerar aquilo que não são nem virão a ser o que possam ter sonhado, e perdoados pelo crime da traição à Pátria, que é a Nossa Verdadeira Língua, faz-me sentir orgulhosamente mais português.

Não serei eu que não tendo literacia e menos ainda aptidão para escrever, que deixarei também de lutar contra os Vilões que a eles querem que nos associemos.

Tenho quase 85 anos, e mais de metade da minha vivência fora de Portugal, mas nunca abdiquei de ser fiel aos meus dignos antepassados, procurando manter a minha nacionalidade original e defender a integridade, a honra e o nome da Nação que me viu nascer, embora por ela tivesse sido rejeitado, tendo como "castigo" emigrado e encontrado para mim e minha família, uma vida cheia de sucesso, apreço e reconhecimento.

Com um cordial e patriótico abraço,

De Sydney -- Austrália,

Manuel da Costa»

 

[Apenas os apátridas NÃO são patriotas, Manuel da Costa – Isabel A. Ferreira]

***
Devido à lista de nomes já ser demasiado longa, o Blogue não comporta a extensão do texto, de modo que publicarei a lista numa publicação à parte e apensarei aqui o link:

Lista actualizada dos nomes dos subscritores do APELO a reenviar ao Presidente da República, juntamente com esta Evocação do Dia 10 de Junho

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:30

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Quinta-feira, 8 de Junho de 2023

« Lembrar Luís de Camões, “numa época de apoucamento da língua”»

  

Regozijo-me com o facto de o Ministro da Educação ter evidenciado o caos que os alunos, e também os professores, sentem no ensino do Português. Preocupá-lo-á, tal situação?

 

Carmo Vieira.PNG

Maria do Carmo Vieira

 

Lá vem a “Velho do Restelo”, dirão alguns leitores. Por sinal velha e também do Restelo, desde longa data, para além de fiel leitora do poeta, criador da venerável figura.

Referir Luís de Camões implica forçosamente falar da Língua Portuguesa, com o mal-estar que ressalta de ser ostensivamente tão mal-amada por “gente surda e endurecida” que se pavoneia pelo Poder e outros lugares. Confirma-o o privilégio dado ao texto utilitário em detrimento do literário, de que é exemplo o estudo do poeta, lírico e épico. O Ministro da Educação devia saber que um aluno que saiba ler e interpretar textos literários não terá qualquer problema em ler e em interpretar textos pragmáticos. O contrário é que será impossível.

 

Não surpreende também que Luís de Camões fosse depreciativamente usado como argumento estapafúrdio por quem negociou e ajudou a implementar o Acordo Ortográfico (AO) à revelia de todos os pareceres solicitados, e nunca é demais referir este gesto impostor que teima em repetir-se. Apregoou-se: “A língua evolui. Já não se escreve ou fala como no tempo de Camões”. Tal desorientação só pode suscitar uma gargalhada. No mesmo sentido, parafraseio o que afirmou um político de referência, ao defender o AO e confundindo ortografia com léxico: dantes também não existia “bué” no vocabulário português e agora é comummente usado! Só faltou inventar que “bué” fora resultado de um decreto, o que efectivamente aconteceu com o AO.

 

 

Num folheto turístico francês, actual, sobre o “Arco do Triunfo” e “O Soldado Desconhecido”, traduzido, como se indica, em “Português” (a bandeira confirma-o), leio que Napoleão, na noite da batalha de Austerlitz, disse aos seus soldados: […] Soldados, estou satisfeito com vocês […] Eu vou levar vocês de volta à França; lá, vocês receberão as minhas mais sinceras solicitudes […]”. Surgem depois as guerras napoleônicas e ainda a cerimônia da chegada do Soldado ou o planejamento final da praça. Alunos do 4.º ano, perante o exemplo, souberam dizer-me como deveria ficar: “satisfeito convosco”, “vou levar-vos”, “lá, receberão”, substituindo também os acentos circunflexos.

 

Aceito que o Brasil defenda a designação de “língua brasileira”. Que assim seja, mas libertem-nos do sufoco que é aceitar como “português” a tradução transcrita. Também à conta do AO, e pesquisando no Google, onde anteriormente aparecia a opção “português de Portugal”, temos agora a opção “pesquisar páginas em português” e daí o aparecimento de inúmeros resultados de busca terminados em com.br, antes dos sites portugueses, o que não é de admirar pelo facto de os brasileiros serem perto de 200 milhões, número que, numa óptica colonialista, serviu de argumento, descarado e absurdo, para a implementação do AO.

 

No livro de “Estudo do Meio” (4.º ano), a propósito de Actividades Económicas, a minha neta leu: “setor primário”, fechando a vogal inicial para logo de seguida dizer, gozando: “Setor? Então é um professor?”. Aproveitei para pôr o “c” que faltava, e que abre o som da vogal, explicando-lhe que é o correcto. Na verdade, o AO definiu a dupla grafia: setor para o Brasil, sector para Portugal, mas muitos, na habitual bajulação ou indiferença, teimam no “setor” e afins. Mas não confessou também o Primeiro-Ministro, perante o presidente Lula da Silva, e, implicando-nos, que “Temos pena de não falarmos com o vosso sotaque.” (sic)?

 

A demonstrar ainda quanto este AO veio confundir e equivocar, prejudicando o ensino do Português, eis como reagiu uma aluna do 1.º ciclo, perante uma actividade intitulada “Para para ler”: instintivamente colocou um acento agudo no verbo parar, pensando que a professora se enganara, vindo depois a saber que a professora o fizera porque era obrigada a cumprir o AO. Como esta professora, milhares de colegas.

 

Sabendo que o professor João Costa, na preparação da sua demagógica intervenção, na AR, se entreteve a contar o número de vezes que Joana Mortágua dissera “professores”, referindo apenas 1 vez “alunos”, regozijo-me com o facto de ter evidenciado o caos que os alunos, e também os professores, sentem no ensino do Português. Preocupá-lo-á a situação, senhor Ministro?

 

Lamentavelmente, nem Luís de Camões nem a Língua Portuguesa são privilegiados por quem de direito; no entanto, estão presentes em muitos discursos oficiais que se caracterizam pelo vazio e pela hipocrisia, com destaque para o 10 de Junho. E a terminar, um extracto de um texto de Vasco Graça Moura que em boa hora me foi enviado por uma colega e amiga, de Lagos: “(...) o que parece preocupante é o facto de cada vez menos haver em Portugal qualquer espécie de interesse por Camões e por aquilo que ele representa. O nome do autor de Os Lusíadas tende a ser apenas a marca distintiva de um feriado, ambíguo luxo nos tempos que correm, e pouco mais. As questões da identidade começam por estar relacionadas com a língua materna e esta deve a Camões a sua dimensão moderna. Mas estão à vista as consequências que, para a identidade, decorrem do actual estado de coisas: a língua materna está cada vez mais deteriorada (…). Nem sabemos pronunciá-la, nem sabemos escrevê-la ou falá-la com um mínimo de correcção. E nem vale a pena falar da situação catastrófica que virá a ser gerada pelo Acordo Ortográfico se este algum dia se aplicar (...). Vivemos numa época de apoucamento da língua, de empobrecimento do vocabulário, de aviltamento de todas as regras de gramática. (…) Vêmo-la subordinar-se servilmente ao facilitismo e à tecnologia, quando devia contribuir para uma estabilização dos seus paradigmas próprios, procurando equilíbrios permanentes com as tendências que são sinal dos tempos. (...) A língua de Camões está irreconhecível. Se ele voltasse ao mundo, decerto pensaria em rasgar a sua obra. Deixámos de ser dignos dela.” (In DN de 09.06.2010 - "A língua de Camões?")



publicado por Isabel A. Ferreira às 18:55

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Quarta-feira, 7 de Junho de 2023

«Portugal tem de lutar para dar a supremacia ao Brasil» [Marcelo Rebelo de Sousa, 01.05.08]»

 

Texto publicado no Blogue Apartado 53 por JPG

 

 

Concatenando sequencialmente, como óbvias relações de causa e efeito, a invenção da CPLP, o Estatuto de “Igualdade” (2000), a imposição do AO90 (2011) e, por fim, o Acordo de Mo(r)bilidade (2021), ficam ainda mais claros os reais objectivos de toda a trama. Com a intensa, sistemática e longa campanha de desinformação — nesta se incluindo a paradoxal vitimização política dos beneficiados (123) e o silenciamento da oposição através do insulto e da ameaça (12345) –, os últimos dados revelam já que pelo menos três desses objectivos foram atingidos: a substituição da Língua portuguesa pelo crioulo brasileiro, a aculturação selvática e o estabelecimento de um Estado brasileiro na Europa[“post” “Igualdade” pela porta dos fundos”]

 

Como descomplicar o nosso idioma?

Diplomacia é determinante na união lusófona

 

Arnaldo Niskier

“Folha de S. Paulo” (Brasil), 03.06.23

Doutor em educação, é professor, jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL);
presidente do Centro de Integração Empresa-Escola do Rio de Janeiro (Ciee/RJ)

Temos mais de 300 milhões de pessoas no mundo utilizando, como ferramenta de trabalho, a nossa querida língua portuguesa. A preocupação da Comissão de Lexicografia e Lexicologia da Academia Brasileira de Letras, hoje presidida pelo especialista Evanildo Bechara, tem sido a sua descomplicação. A esse empenho se juntam hoje o recém-eleito Ricardo Cavaliere e a competente imortal Ana Maria Machado.

Há temas que são verdadeiros desafios, como a discussão sobre a conveniência de adoção da linguagem neutra (todos, todas, “todes”), o emprego crescente da educação a distância, a incorporação do verbete “Pelé” ao dicionário oficial e o destino do Acordo Ortográfico de Unificação da Língua Portuguesa — muito criticado em algumas nações lusófonas, como é o caso de Angola.

Onde se fala português

São imprecisos os limites entre a norma culta e a linguagem popular. Ser moderno não é só adotar procedimentos de filmes, revistas, jornais e programas de televisão, como se faz em certas partes do Rio de Janeiro. Há um claro desejo de imitar o inglês, primeira língua de mais de 500 milhões de pessoas.

Felizmente, temos preciosos guardiões do nosso idioma, como os compositores Gilberto Gil, Caetano Veloso, Martinho da Vila, Noca da Portela e o premiado Chico Buarque, que recentemente fez um lindo discurso em Lisboa. Criticou os titubeios do governo federal passado, sobretudo no campo cultural.

Um só português em diferentes versões

É claro que desejamos ampliar os laços que nos ligam à Comunidade dos Povos de Língua Portuguesa (CPLP), como tem se referido continuamente presidenteLuiz Inácio Lula da Silva (PT). Sabe-se que só 3% dos 350 mil verbetes registrados no Vocabulário Ortográfico de Língua Portuguesa são escritos da mesma forma, o que merece uma ampla e contundente revisão. Eis aí um maravilhoso pretexto para a ação decisiva da nossa diplomacia, com o necessário trabalho em favor da sonhada unificação. O Itamaraty, numa nação que nem é tão rica assim, está empenhado em emprestar dinheiro aos povos necessitados. Não seria o caso de uma ação cultural mais expressiva?

Conheça alguns escritores dos países de língua portuguesa

A modalidade da educação a distância (EAD), em grande expansão no mundo, pode ser um precioso instrumento de harmonização de procedimentos. Está na hora de somar esforços nesse sentido.

Quando vem à tona o nome do inesquecível Pelé, pensamos se não é um verbete que uniria as nações lusófonas. O Dicionário Michaelis saltou na frente. Sugerimos acompanhar a bela iniciativa.

Queremos nos deter um pouco mais sobre essa homenagem ao craque. Ouvi de um acadêmico que não concordava com a ideia, “pois com o tempo o nome de Pelé poderia ser esquecido”. Argumento furado, pois a história sempre ligará o nome do atleta do Santos aos títulos conquistados pelo Brasil com a sua ajuda e os gols inesquecíveis do “Rei do Futebol”.

Chico Buarque recebe prêmio Camões pelas mãos de Lula; veja fotos

De toda maneira, este artigo está sendo feito em defesa da língua portuguesa e do seu futuro. A união lusófona é, politicamente, uma ideia altamente defensável e oportuna. A nossa diplomacia tem aí um belo campo de trabalho.

 

[Transcrição integral, conservando o brasileiro do autor brasileiro publicado num jornal brasileiro, incluindo as ligações internas do original. Inseri outros “links” (os de cor verde)
a “posts” do Apartado, com extractos apensos. Imagem de topo: recorte do site “Talk2Travel.]

a “posts” do Apartado, com extractos apensos. Imagem de topo: recorte do site “Talk2Travel“.]

 

 

 

 

 ***

Vemos, ouvimos e lemos e é DIFÍCIL de acreditar.
Como é isto possível?
Por onde andam os governantes portugueses?
A quem servem os governantes portugueses?
Para que servem os governantes portugueses?
Sabem responder-me?

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:05

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