Terça-feira, 26 de Setembro de 2023
Esta ideia peregrina da transladação foi aprovada por unanimidade em plenário da Assembleia da República, em 15 de Janeiro de 2021. A iniciativa foi da Fundação Eça de Queiroz, presidida por Afonso Reis Cabral, trineto (e não bisneto do autor, como vem referido no jornal Expresso) e impulsionada pelo grupo parlamentar do PS.
É vergonhoso o que está a passar-se. Dá-me a sensação de que será uma vingança pelas críticas ferozes que Eça fazia aos que queriam, podiam e mandavam, no seu tempo, e em tempos mais antigos, ou melhor, desde sempre, porque o Poder sempre foi pernicioso. E perniciosa foi a ideia do grupo parlamentar do PS, aceder a Afonso Reis Cabral.
Alio-me aos seis bisnetos de Eça de Queiroz, que se opuseram à transladação do corpo do escritor para o Panteão Nacional, prevista para amanhã, mas adiada, devido ao tribunal, em cima da hora, não ter considerado a Providência Cautelar interposta por esses bisnetos, e não haver tempo para preparar as cerimónias.
Mas as coisas podem não ficar por aqui.
O povo de Baião também tem algo a dizer. Eça de Queiroz não pertence aos políticos, nem à política. Pertence à Nação. E a Nação somos todos nós.
Eça de Queiroz repousa no lugar da sua eleição.
A maior homenagem que os actuais políticos portugueses podem fazer a Eça de Queiroz é deixá-lo no lugar onde pertence, e PROIBIR que a sua obra seja conspurcada e reescrita na mixórdia ortográfica em que se transformou a Língua Portuguesa, da qual ele é um dos seus maiores estilistas. E já andam por aí umas publicações acordizadas da sua obra, que espero sejam atiradas ao lixo. Acordizar Eça é um crime de lesa-literatura, um insulto à sua memória, e retirá-lo da SUA Tormes é desenraizá-lo, literariamente falando. Ah! E começarem a escrever o seu nome correCtamente: Eça de Queiroz, e não, de Queirós, como ignorantemente se vê por aí.
E isto, sim, seria a maior homenagem que os actuais políticos poderiam prestar ao autor de “A Cidade e as Serras”.
O texto que se segue, atribuído a Eça de Queiroz, data de 1867, e o que mais sobressai deste texto é que ele poderia ter sido escrito hoje, dia 26 de Setembro de 2023.
«Política de Interesse»
Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações.
A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse.
A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio. A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva.
À escalada sobem todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos (...) todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espectáculos cortesãos, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis dos gozos da vaidade.
Eça de Queiroz, in 'Distrito de Évora (1867)»
Fonte: https://www.citador.pt/textos/politica-de-interesse-eca-de-queiros


Esta é uma das imagens que as pessoas vêem, logo que ultrapassam a porta de entrada da minha casa. Esta é a minha homenagem ao escritor que nunca se curvou à mediocridade dos políticos. E essa foi uma das grandes lições que aprendi com Eça de Queiroz...
Isabel A. Ferreira

tags: afonso reis cabral,
assembleia da república,
baião,
distrito de évora,
eça de queiroz,
fundação eça de queiroz,
gerupo parlamentar do ps,
língua portuguesa,
nação,
panteão nacional,
política der interesse,
ps,
tormes,
transladação de eça de queiroz
Sexta-feira, 22 de Setembro de 2023
Good afternoon.
My name is Isabel A. Ferreira, and I am a Portuguese journalist and writer, and former Portuguese and History teacher.
At this moment, I coordinate a Civic Group of Portuguese Citizens, in a fight to defend the Portuguese Language or Portuguese, which Brazil usurped, calling “Portuguese” the language that is spoken and written in that country, and which, in fact, is the Brazilian Variant of Portuguese or Brazilian Language, as many Brazilians have been calling it for a long time. It is not Portuguese. Besides, I know what I am talking about, because I learned to read and write in Brazil, going through all the education cycles, up to University.
Brazil's official language is Portuguese, yes, but this is just a designation for political convenience, no, because they speak and write Portuguese. Brazil needs this designation to impose its own language on the world, namely at the UN, which does not accept Language Variants.
Brazilian language diverged from Portuguese in a natural and political way, and presents differences in phonetics, grammar, sentence construction, verbal conjugation and obviously in vocabulary. It is not an independent language due to political will.
Worse than that, through an agreement between Brazilian and Portuguese politicians, and without consulting the Portuguese People, they imposed the Brazilian spelling on Portugal, because they consider themselves “owners” of the Portuguese Language, as they are millions of people. This have disrupted the education system in Portugal, either by changing spellings or by teaching simultaneously Portuguese students and Brazilian emigrants, with a language that has the same name but is not the same.
This is an usurpation of Portuguese Intangible Cultural Heritage, and we, in Portugal, are fighting for the Government to return to the Portuguese our language with Greco-Latin roots, and one of the oldest in Europe, just like the English language, that the USA modified, but did not remove it from its Indo-European and Germanic roots.
Therefore, it is not true that Portuguese was the leading language in USA university entrance exams in 2023, as has been reported. The leading language was the Brazilian Variant of Portuguese or Brazilian, as we see written many times in Internet.
To get an idea of what is happening in Portugal you can consult the Blog O Lugar da Língua Portuguesa, the repository of texts that tell the whole truth about this illegal and unconstitutional usurpation.
We would like that USA, which, like Brazil, was colonized by a small country, not to enter into the game that malicious Brazilians are playing, only to get revenge on Portugal, and this is their expression, with the complicity of the Portuguese government.
Brazil did not accept Portuguese colonization, they do not accept their Portuguese past, they are not able to cut the umbilical cord with the former colonizer, as the USA did, and this is bringing a lot of harm to the learning of the Portuguese language, not only in Portugal, but also in the world. As we say in Portugal – they are selling a pig in a poke, with the approval of Portuguese politicians. They are trying to destroy a European language, one of the oldest in Europe.
They are making the Portuguese language a bargaining chip, for dark favours.
As you can imagine, this is unacceptable for the thinking Portuguese people.
I hope that the American Councils for International Education take into account our fight for the Defence of the Portuguese Language, and restore the truth of the facts.
No other Portuguese colony behaved in this way towards the former colonizer.
If you want to learn more about all this, you can access this link:
https://cedilha.net/ap53/2023/09/brasileiro-foi-lingua-lider-em-exame-de-acesso-a-universidades-dos-eua-em-2023
This is not a war against Brazil. We just want that they leave the Portuguese language to the Portuguese People, their true heirs, and keep the Brazilian language, the language they created from Portuguese, for themselves.
With my best regards,
Isabel A. Ferreira
on behalf of the Civic Group of Portuguese Citizens

Carta Aberta para American Councils for International Education
Boa tarde.
O meu nome é Isabel A. Ferreira e sou uma jornalista e escritora portuguesa, ex-professora de Português e História.
Neste momento, estou acoordenar um Grupo Cívico de Cidadãos que luta para defender a Língua Portuguesa ou Português, que o Brasil usurpou, chamando “Português” à língua que nesse país se fala e escreve, e que, na verdade, é a Variante Brasileira do Português ou Língua Brasileira, como muitos Brasileiros a designam há muito, muito tempo. Não é Português. E eu sei do que estou a falar, porque aprendi a ler e a escrever no Brasil, passando por todos os ciclos do Ensino, até à Universidade.
O Brasil tem como Língua oficial o Português, mas esta é apenas uma designação por conveniência política, não, porque falem e escrevam Português. O Brasil precisa desta designação para impor a sua própria Língua no mundo, nomeadamente na ONU, que não aceita as Variantes das Línguas.
O Brasileiro divergiu do Português de forma natural e política, e apresenta diferenças de fonética, gramática, construção frásica, conjugação verbal e obviamente de vocabulário. Só não é uma língua independente por vontade política.
E pior do que isto, através de um acordo entre políticos brasileiros e portugueses, e sem consultar o Povo Português, impuseram a Portugal a grafia brasileira, porque se considerarem “donos” da Língua Portuguesa, por serem milhões de pessoas.
Isto perturbou o sistema educativo em Portugal, quer pela mudança de grafia, quer pelo ensino simultâneo de estudantes portugueses e emigrantes brasileiros, com uma língua que tem o mesmo nome, mas não é a mesma.
Isto é uma usurpação de Património Cultural Imaterial português, e nós, em Portugal, estamos a lutar para que o Governo devolva aos Portugueses a sua Língua de raiz greco-latina, e uma das mais antigas da Europa, tal como a Língua Inglesa, que os EUA modificaram, mas não a afastaram das suas raízes Indo-Europeias e Germânicas.
Portanto, não é verdade, que o Português foi língua-líder em exames de acesso a universidades dos EUA em 2023, como se propagou por aí. A língua-líder foi a Variante Brasileira do Português ou o Brasileiro.
Para terem uma ideia do que se passa em Portugal a este propósito, consultem, por favor, o Blogue «O Lugar da Língua Portuguesa», o repositório de textos que contam toda a verdade sobre esta usurpação, ilegal e inconstitucional.
Gostaríamos que os EUA, que tal como o Brasil, foi colonizado, por um país pequeno, não entrasse no jogo que os Brasileiros mal-intencionados andam a jogar, unicamente para se vingarem de Portugal, e isto é expressão deles. Não aceitaram a colonização portuguesa, não aceitam o seu passado português, não conseguem cortar o cordão umbilical com o ex-colonizador, como os EUA conseguiram, e isto está a trazer muito malefícios para o estudo da Língua Portuguesa, não só em Portugal, como no mundo. Como nós dizemos em Portugal: andam a vender gato por lebre, com o aval dos políticos portugueses. Estão a tentar destruir uma Língua europeia, das mais antigas da Europa.
Estão a fazer da Língua Portuguesa moeda de troca, para favores obscuros.
Como devem calcular, isto é inaceitável para os Portugueses Pensantes.
Espero que a American Councils for International Education leve em conta a nossa luta pela Defesa da Língua Portuguesa, e reponha a verdade dos factos.
Nenhuma outra colónia portuguesa se comportou deste modo com o ex-colonizador.
Se quiserem saber mais sobre tudo isto, podem consultar este link:
https://cedilha.net/ap53/2023/09/brasileiro-foi-lingua-lider-em-exame-de-acesso-a-universidades-dos-eua-em-2023
Isto não é uma guerra contra o Brasil. Só queremos que deixem a Língua Portuguesa para os Portugueses, os seus verdadeiros herdeiros, e fiquem com a Língua Brasileira, a Língua que eles criaram a partir do Português, para eles.
Com os meus melhores cumprimentos,
Isabel A. Ferreira,
em nome do Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses
tags: american councils for international educ,
brasil,
brazil,
brazilian language,
english language,
eua,
europa,
europe,
língua brasileira,
língua inglesa,
língua portuguesa,
património cultural imaterial,
portugal,
portuguese language,
português,
usa,
variante brasileira do português
Quarta-feira, 20 de Setembro de 2023
«Dois artigos no PÚBLICO de ontem dizem-me muito: um, sobre o AO90 que ainda ninguém teve a coragem de liquidar. Por cobardia, porque em tempos o apoiaram, ou por outra qualquer razão obscura, irá fazer 35 anos em breve. Trinta e cinco anos de confusão, de descalabro cultural em que nem a pandemia, nem a guerra da Ucrânia, nem a dimensão da dívida pública, nem a inflação, lhe poderão dar justificação. Tenho 78 anos. Será que ainda conseguirei ver esse monstro derrubado?»
Jorge Horta, em carta ao Director do jornal Público, 01-09-2023
«O patético Acordo Ortográfico, que serviu os interesses de meia dúzia de professores frustrados e um primeiro-ministro. O Acordo é uma aberração, as línguas não se mudam por decreto, evoluem por via do seu uso.»
Luís de Matos, Mágico, em entrevista radiofónica
«Dito isto, ainda falta o Acordo Ortográfico, que nós oficialmente adoptámos — e que a CPLP — Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, como tal, não — para andar a babujá-lo por livros, escolas e órgãos de comunicação social, em modo original de libertinagem gramatical, nem carne nem peixe, enquanto os nossos parceiros, nomeadamente Angola, praticam o excelente português que herdaram antes de 1990. Já que, pelos vistos, nada se respeita particularmente na frívola CPLP, ao menos respeite-se a matriz de uma língua secular com milhões de falantes pelo Mundo fora.»
João Gonçalves, Jurista, JN, 28-08-2023
«Ironias à parte, é de facto extraordinário como de vez em quando, nos órgãos de comunicação social portugueses, há palavras bem escritas no meio da traficância quase extraterrestre que nos vem contaminando a expressão gráfica (e, já agora, em certas palavras também a fala) desde há uns catorze anos a esta parte, a pretexto do chamado Acordo Ortográfico de 1990 (AO90). Se é verdade que no Brasil as palavras "recepção", "aspecto" e "espectadores" se mantiveram como eram em Portugal até esse momento, passaram aqui (e em mais lado nenhum) a escrever-se nas originalíssimas formas “receção”, “aspeto” e “espetadores” (esta como variante, sim, mas permitindo que muita gente passe a “espetar” em vez de simplesmente assistir, ou espectar).»
Nuno Pacheco, Jornalista e autor, Público, 31-08-2023
A febre de amputar as consoantes ditas mudas, desfigurando as palavras, é uma das características do inadjectivável Acordo Ortográfico de 1990. O leitor, certamente, reparou que o adjectivo galáctico, do grego gála, -aktos, «leite» + ico, foi, durante muito tempo, a par do sentido relativo a galáxia, utilizado para designar os famosos futebolistas que integravam a equipa espanhola do Real Madrid.
O que aconteceu em inúmeros exemplos, como adiante se comprovará, com uma breve amostra, foi que, como ninguém sabe escrever de acordo com as regras estapafúrdias do AO90, vá de cortar o cê, criando a aberração galáctico (a), que não tem nada a ver com lata. Uma breve pesquisa pelos sítios de alguns órgãos de Comunicação Social mostrou-nos as seguintes ocorrências:
- «No Real Madrid, o britânico chegava à realeza do futebol mundial. Na era dos Galáticos, juntou-se a Figo, Zidane e Ronaldo. Cinco centenas de jornalistas de 25 países assistiram à apresentação.» Tribuna Expresso, 22-05-2023
- «Pelo meio, foi treinador principal do Real Madrid, à frente da mítica equipa dos Galáticos da qual faziam parte grandes estrelas como Zidane, Luís Figo, Ronaldo ‘O Fenómeno’ e David Beckham.» Tribuna Expresso, 01-03-2023
- «A celebração do 40.º aniversário do filmeO Regresso de Jedi,que foi lançado nos cinemas a 25 de maio de 1983, transformou o Museu da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, em Los Angeles, numa gigante aventura galática para os fãs de Star Wars.» DN, 09-05-2023
- «O inesperado mega-sucesso de Star Wars, estreado em 1977 (com o título português A Guerra das Estrelas), levou-o a dedicar-se por inteiro à saga galática, oferecendo o projeto de Indiana Jones ao seu amigo Spielberg. DN, 11-06-2021
- A vida é comum, mas existe uma espécie de "código de conduta galático" (uma "Prime Directive" tipo Star Trek) que faz com que espécies ainda pouco desenvolvidas (como nós) não sejam contactadas ou que o sejam de forma cautelosa (é este, no fundo o argumento de Contacto; e é isto, no fundo, o que diz o ex-general Haim Eshed. Neste sentido, as palavras do antigo militar não estão totalmente longe daquilo que pensam alguns cientistas);
- A vida é comum mas existe um imperativo de sobrevivência galática que faz com que todas as civilizações se escondam umas das outras (SPOILER: é este o muito inteligente argumento da trilogia de livros Remembrance of Earth's Past do autor chinês Liu Cixin, que vai ser transformada em série para a Netflix, com o título The Three Body Problem pela mesma dupla que adaptou Game of Thrones).» Ricardo Simões Ferreira no DN, em 10-12-2020
A pergunta do costume é: se é assim na Comunicação Social, como será com o cidadão comum?
Ah, vale a pena ler integralmente a crónica de Nuno Pacheco “Voltámos à ‘recepção’? Mas afinal que país é este, hã?» de 31 de Agosto.
João Esperança Barroca


Domingo, 17 de Setembro de 2023
Graças à resistência dos mais velhos a Língua Mirandesa resistiu.
Graças à resistência dos mais velhos a Língua Portuguesa também resistirá.
Foi assim também com a Língua Galega.
Portugal tem duas Línguas Oficiais – a Língua Portuguesa e a Língua Mirandesa, que devia ser de estudo obrigatório [é opcional], em todas as escolas portuguesas, devido à tendência dos políticos em querer acabar com as Línguas oficiais de Portugal, para as substituir pela Variante da Língua Brasileira.
A Língua Mirandesa tem uma história que vem de tempos antigos, e que está contada aqui para quem estiver interessado em consultar. Trata-se de um texto que o Município de Miranda do Douro publicou no seu site, e o qual me deixou perplexa, por estar escrito no NOSSO Português grafado à brasileira.
É tão importante proteger a Língua Mirandesa, que devia ser Língua obrigatória em todas as escolas portuguesas, como é importante proteger a Língua Portuguesa, e foi com grande desgosto que vi no site do Município de Miranda do Douro a história do Mirandês grafada à brasileira.
Há que proteger as DUAS Línguas Oficiais de Portugal, do mesmo modo.
Vejo que a Mirandesa é mais acarinhada do que a Portuguesa.
Não queiram destruir também essa Língua única acordizando-a como estão a fazer com o Português.
Então o Município de Miranda do Douro quer proteger a Oficial Língua Mirandesa, que tem 3.500 falantes, e descarta a outra Língua Oficial – a Portuguesa? Por alma de quem? Se como todos os que estão informados sabem que o AO90 é ILEGAL e INCONSTITUCIONAL, e que ninguém em Portugal é obrigado a aplicá-lo?
Foi também com muito desgosto que vi na página do Facebook que a Associaçon de Lhéngua i Cultura Mirandesa cujo link é o seguinte: https://www.facebook.com/lhengua/?locale=pt_BR usa o AO90.
Há aqui algo que não bate certo.
Estejam atentos, irmãos mirandeses, não vá o diabo tecê-las e o Mirandês transformar-se em brasileiro, como está a acontecer com a Língua Portuguesa.
A Língua Mirandesa é uma maravilha. Há que preservá-la intacta e disseminá-la, porque se a Língua Portuguesa for transformada em brasileira, ficaremos com o Mirandês PURO, como Língua Oficial de Portugal.
As Línguas minoritárias são jóias culturais que temos o dever de defender e preservar. Por que estão a defender o Mirandês, mas a usar a Variante Brasileira do Português, em vez do Português?
Ouçam a maravilhosa sonoridade do Mirandês aqui
Sábado, 16 de Setembro de 2023
Andam por aí a vender gato por lebre, ao dizerem que o “português” registou o maior número de inscrições, batendo línguas como o Russo ou o Árabe, que integram o National Examinations in World Languages, conferindo créditos para acesso ao ensino superior nos EUA. E para chegarem aí chamam à Variante Brasileira do Português, Português, e depois a comunicação social portuguesa, sem o mínimo espírito crítico, diz que sim, e propaga a mentira, que muitos acham que é verdade, mas NÃO é.
Simplesmente, NÃO é.
Sabe-se que nos EUA existe uma colónia brasileira muito superior, em número, à colónia portuguesa. Daí que, seguindo uma política expansionista do vale tudo da Língua que se fala e escreve no Brasil, esta comunidade brasileira, que se apoia na muleta europeia, sem a qual não conseguiria impor-se, dá aulas do que denominam “português”, enganando, assim, os mais incautos. E a isto chama-se USURPAÇÃO de Património CVultural Imaterial alheio.
É preciso que se saiba o seguinte: a Língua oficial do Brasil denomina-se Portuguesa, unicamente por conveniência política. A língua, de facto, no Brasil, é a Brasileira, reconhecida por milhões de brasileiros, desde os tempos em que por lá andei a estudar. O Brasil jamais conseguirá singrar sem a sua MULETA europeia, daí continuar a fingir que existe um português do Brasil. NÃO há. O Português, que os Brasileiros herdaram [poderiam ter escolhido o Tupi-Guarani, depois da independência], foi completamente deslusitanizado, logo, já não é Português.
Além disso [mulher] tem outra coisa [para relembrar um marco da cultura musical brasileira (***)]: a deslusitanização foi de tal ordem que, no Brasil, e passo a citar: «Há alguns anos, o Ministério da Educação resolveu mudar os currículos e a metodologia do ensino da Língua Portuguesa. Até o nome da disciplina foi modificado oficialmente: saiu o Português dos programas e deu lugar à Comunicação e Expressão.» in “Destratando o Português” – capítulo do livro «A Brasilidade dos Portugueses», págs. 144/145, de A. Gomes da Costa [falecido presidente do Real Gabinete Português de Leitura], crónica escrita em 20/08/2001.
E isto é um facto, mais do que comprovado.
É de lamentar que tenhamos uns governantes que, sofrendo de um brutal complexo de inferioridade, optam pela ignorância, acreditando nas baboseiras que uma esquerda brasileira ignorante anda por aí a espalhar, e que uma comunicação social portuguesa, muito servilmente (ou deverei dizer rendida ao deus pataca?), anda por aí a dizer ÁMEN.
Isabel A. Ferreira
(***) A Cultura Brasileira é riquíssima, a Variante Brasileira do Português também é riquíssima. Haverá necessidade de andarem a USURPAR o Português, que pertence à Cultura Portuguesa, para se imporem ao mundo? Não havia necessidade alguma, apenas por uma secreta maldade o fazem . A cada Povo o que lhe pertence: a Portugal o que é de Portugal – o Português), e ao Brasil o que é do Brasil – a Variante Brasileira do Português.

***
Eis um comentário com uma súmula perfeita do que realmente se passa, em relação a esta questão da Língua.
Daí que o tenha apensado ao meu texto, para que chegue a mais pessoas, porque, nem todos os que lêem o texto, lêem os comentários, no que fazem muito mal, porque, por vezes, nos comentários está escondida muita verdade.
Muito obrigada pelo esta sua análise, que condiz perfeitamente com a mais pura realidade.
Quanto aos totós alegres, penso que eles estão quase todos na classe política, na classe docente e na classe jornalística, porque o Povo não pensa, pelo menos, não pensa no que é essencial, e porquê? Porque não o INFORMAM, nem o FORMAM.
No meu tempo de Jornalismo, no activo, o lema era INFORMAR, FORMANDO.
Hoje, é o que se vê: uma subserviência bacoca ao Poder também bacoco.
***
Anónimo comentou o post Não é verdade que o Português foi a língua-líder nos exames de acesso a universidades dos EUA, em 2023. A verdade é que foi a Variante Brasileira do Português que liderou, à qual chamam, erradamente, “português” às 17:39, 16/09/2023 :
tags: brasileiro,
comunicação social portuguesa,
cultura brasileira,
cultura portuguesa,
eua,
língua portuguesa,
ministério da educação,
national examinations in world languages,
português,
real gabinete português de leitura,
russo,
variante brasileira do português,
árabe
Sexta-feira, 15 de Setembro de 2023

Fronteira Galiza-Portugal
Como galego, e portanto como pessoa com experiência própria e histórica no que diz respeito a como um estado pode ser lingüicida, muito poderia dizer sobre o tema que (infelizmente) nos preocupa. De facto, foi esse estado castelhano-espanhol o que mudou de estratégia (NÃO de objectivos) há algo mais de 30 anos, “tolerando” uma cooficialidade hipócrita da nossa Língua na Galiza enquanto continua a sua minorização em todos os âmbitos oficiais e, portanto, na sociedade. Na seqüência dessa mudança de estratégia, a nossa Língua viu-se obrigada a vestir a farda ortográfica castelhana, e assim seguimos até hoje, com a degradação e deturpação que é fácil de imaginar. Daí que, ‘mutatis mutandis’, acho poder compreender o que estão a viver em Portugal os portugueses que amam a sua Língua e não a querem ver manipulada e abandalhada por infames critérios (economicistas, de baixa política e outros igual de inconfessáveis). [AO90: «Aldravice elevada a dogma» [Bento (Galiza), correspondência]]

Entender e perceber todas as dimensões da situação que hoje atravessa o português na Galiza exige um conhecimento sequer sucinto, da sua história. Recuemos pois ao século V, quando Roma, enfraquecida, abandona os seus domínios no leste peninsular. Da desagregação do Latim falado surgiu o idioma que hoje, com as suas variantes a todo o longo da faixa atlântica peninsular, ainda nos une aos que nela vivemos a jeito de vínculo sagrado pela história. Nessa Língua deu Galiza à cultura europeia medieval a grande achega da poesia lírica e satírica dos cancioneiros: e, dentro da primeira delas, está esse tesouro originalíssimo das Cantigas de Amigo, postas sempre em boca de uma mulher e cheias da emoção e delicadeza-tão condizentes com a alma galega. São temas e estilos bem diferentes aos dos coevos cantares de gesta da épica castelhana, testemunhas de um povo e um carácter rudes e belicosos, alheios ao afecto, lirismo e ternura presentes na alma galega. Tanto é assim que até no século XIII, quando já na Galiza o vigor da sua cultura declinava pela perda da sua independência política e a sua vinculação a Castela, o próprio rei Afonso X, o Sábio (em cujo reinado se cria a prosa literária e científica castelhana em detrimento do galego), fará a última grande contribuição à lírica da nossa Língua: a recompilação das Cantigas de Santa Maria, de algumas das quais é possível fosse autor, compêndio da lírica sacra galego-portuguesa e, paradoxalmente, momento a partir do qual começa a agonia literária do nosso Idioma na Galiza. [Galiza: ontem e hoje de um genocídio linguístico – II [por Bento S. Tápia]]

Também é possível encontrar em textos galegos os vocábulos reintegracionista ou lusista. Designam os dois os defensores, na Galiza, da ideia de utilizar o código ortográfico do português actual para a escrita do galego, em harmonia com a sua própria história e etimologia. O segundo dos termos é utilizado com carácter pejorativo na Galiza por bastantes inimigos da nossa cultura: com isso ao mesmo tempo, exprimem o seu menosprezo e ódio contra tudo aquilo que acarreta em si a ideia de Portugal, sinónimo para eles de atraso, pobreza ou incultura. Com isto não pretendemos dizer que seja uma palavra a evitar, mas bem ao contrário, deveríamos usá-la ainda com mais força, energia e orgulho. [Galiza: ontem e hoje de um genocídio linguístico – I [por Bento S. Tápia]]
«Acompanho em anexo (dous formatos) um poema de Eduardo Pondal (1835-1917), no qual se alude à nossa Língua como veículo de irmandade entre Galiza e Portugal por se o julgar adequado para a sua publicação na página do Apartado 53.» [Bento Seivane, por carta]
A FALA Nobre e harmoniosa fala de Breogán fala boa, de fortes e grandes sem rival; tu do celta aos ouvidos sempre soando estás como soam os pinhos na costa de Frojão; tu nos eidos da Céltia e com o tempo serás um lábaro sagrado que ao triunfo guiará fala nobre, harmoniosa, fala de Breogán! | Tu, sinal misterioso dos teus filhos serás que polo mundo dispersos e sem abrigo vão; e a aqueles que fôrom numa pasada idade defensores dos eidos contra o duro romano e que ainda cobiçam da terra a liberdade, num povo nobre e forte, valente, ajuntarás, ó, fala harmoniosa fala de Breogán! | Serás épica tuba e forte sem rival que chamarás os filhos que além do Minho estão, os bons filhos do Luso apartados irmãos de nós por um destino invejoso e fatal. Com os robustos acentos, grandes, os chamarás verbo do grande Camões fala de Breogán! Eduardo Pondal |

Portanto, como mais uma vez se vê e comprova — aliás, caso alguma dúvida subsista, basta ir a Sanxenxo, por exemplo, que é já ali, e falar seja com quem for –, entre o Português e o Galego existem muito menos diferenças do que entre o Português e o brasileiro. Repita-se: as duas línguas ibéricas partilham exactamente as mesmas regras gramaticais, ao passo que a ex-colónia sul-americana as demoliu; os brasileiros têm obviamente o direito de fazer o que entenderem com aquilo que aos brasileiros pertence, incluindo a língua cuja origem portuguesa tanta repugnância lhes causa. [“Não falo o português.” Ah, pois não, não.]
[Postais e poema enviados por Bento Seivane Tápia. Citações: destaques meus.
Ver outros artigos deste autor AQUI. Impossível determinar fonte/autoria da imagem de topo.]
Quarta-feira, 13 de Setembro de 2023
ATENÇÃO! Para que conste, e não vejam chifres em cabeça de Cavalo, devo dizer que segui a carreira de Caetano Veloso desde o início, em 1967, era eu ainda jovem, e, desde então, até aos dias de hoje, continuo a ser muito sua fã. Mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
***
O primeiro-ministro de Portugal justificou esta condecoração pelo afeCto e defesa da Língua Portuguesa, por parte do músico brasileiro, esquecendo-se que Caetano Veloso, em momento algum, cantou em Português ou defendeu a Língua Portuguesa, tão-só levou brilhantemente a música brasileira, cantada em brasileiro, por esse mundo fora, com a sua voz inconfundível, e, em Espanha, há cerca de uma semana, quando recebeu o Doutoramento “Honoris Causa” pela Universidade de Salamanca, NÃO fez uma defesa apaixonada da Língua Portuguesa, como disse António Costa, para justificar a condecoração. Caetano fez, isso sim, uma defesa apaixonada da sua própria Língua, a VARIANTE Brasileira do Português, que é a linguagem que ele usa para cantar.
Eu vi a reportagem, ontem, na SIC, e apeteceu-me atirar um vaso à televisão. Não porque Caetano Veloso não merecesse a condecoração. Afinal é um artista do mundo. Contudo, a justificação dada por António Costa foi obviamente uma afronta ao Povo Português, como se todos nós fôssemos parvos.
Fiquei, como é óbvio, indignadíssima. O primeiro-ministro de Portugal continua a puxar para cima a ainda a ser Língua Brasileira [para já é uma Variante Brasileira do Português] como se fosse Língua Portuguesa.
No Brasil ninguém condecora os nossoscantores, e sabem porquê? Porque NÃO levam a ainda a ser Língua Brasileira a lado nenhum, nem com afeCto, nem com desafeCto. Li no Portal do Fado que Amália Rodrigues, conhecida como a “Rainha do Fado”, a mais universal voz portuguesa, realizou as suas primeiras gravações no Brasil, por ocasião da sua segunda visita em 1945, e teve uma carreira, onde o Brasil esteve sempre muito presente, e, que saibamos, nunca recebeu uma condecoração do governo brasileiro por Mérito Cultural ou qualquer outro mérito (cliquem no link e leiam).
Com esta distinção, Caetano Veloso não fez mais do que entrar no jogo. Nunca ninguém lhe disse que ele nunca levou a Língua Portuguesa a parte alguma. Teve e tem um mérito enorme em levar a sua preciosa música, na sua preciosa linguagem, que dá um sabor tropical às sua melodias, por esse mundo fora.
Experimentem cantar O Leãozinho, em Português.
Se ele cantasse em Português NÃO seria o Caetano Veloso, nem O Leãozinho teria a musicalidade que tem.
Os nossos governantes continuam a prestar-se a fazer papéis de vassalos, o que não lhes traz prestígio algum, muito pelo contrário...
Condecorar Caetano Veloso pelo mérito de ser uma voz universal é plausível. Condecorá-lo pela defesa da Língua Portuguesa é uma falácia.
Isabel A. Ferreira

"É uma honra falar Português", disse Caetano Veloso, ao agradecer a condecoração. Será?
Seria, se ele, de facto, falasse Português.
tags: amália rodrigues,
antónio costa,
brasil,
caetano velosos,
governo brasileiro,
língua brasileira,
língua portuguesa,
medalha de mérito cultural,
portugal,
português,
povo português,
sic,
universidade de salamanca,
variante brasiloeira de português
Terça-feira, 12 de Setembro de 2023
JPG publicou um texto no seu Blogue «Apartado 53», que nos faz reflectir.
Apenso a este texto, está o texto de Jessica Knight sob o título «15 Factos Fascinantes sobre a Língua Portuguesa», tendo escrito alguns disparates, entre eles, este: «Se quiser ter aulas de Português, terá de decidir qual o dialecto que quer aprender: o Português europeu ou o português brasileiro.» A completar a frase escreveu o seguinte: «O facto é que, embora sejam mutuamente inteligíveis, são na verdade bastante diferentes.» E se não fosse chamar “dialecto” à Língua Portuguesa (que isto de “Português Europeu” NÃO existe) eu até concordaria. Mas este é um assunto para um outro texto.
Eu vou responder à questão do JPJ: «O que faz correr os acordistas?»
O que faz correr os acordistas é uma gigantesca ignorância; é uma mediocridade entranhada na pele; é faltar-lhes coluna vertebral, e sofrerem de um complexo de inferioridade que os transformam em lacaios do que acham (se conseguissem pensar, não achariam) ser um gigante - o Brasil - desconhecendo que o gigante tem tamanho XXXL, mas pode ser vencido pela inteligência. Basta uma fisga bem apontada ao alvo.
A ignorância está na base de tudo o que faz correr os acordistas. Se não fosse a extremíssima ignorância deles, nem sequer haveria acordistas, porque o AO90 não teria sido engendrado.
Sabemos que a Ignorância é a mãe da ESTUPIDEZ, e tudo o que anda ao redor do AO90 tem a ver com a ESTUPIDEZ de todos os envolvidos.
Mete dinheiro? Mete. Mas não meteria se por ali reinasse o SABER, porque nem só de bolso cheio vive o homem.
Gente de todos os sectores renderam-se ao AO90? Renderam-se. Porquê? Porque lhes falta espírito crítico, e este é o caminho mais directo para a IGNORÂNCIA, porque os ignorantes aceitam tudo o que lhes dizem, sem questionar.
Porquê as crianças questionam tudo? Porquê isto? Porquê aquilo? Porque são inteligentes. Todos nascemos com a semente da inteligência, mas para a fazer germinar e crescer é preciso incentivo. Infelizmente, nem todos têm a sorte de terem esse incentivo, e a sementinha da inteligência começa a mirrar, a mirrar, e as crianças vão se desenvolvendo com essa desvantagem, até à fase adulta. E aqui chegadas, é fácil renderem-se à Ignorância.
Um analfabeto pode desenvolver a sua inteligência, e nunca chegar a ser um ignorante. Contudo, os analfabetos funcionais, que o AO90 anda por aí a fabricar, serão os ignorantes do futuro.
E de quem será a culpa? É dos ignorantes do presente, que rejeitam os argumentos racionais que fazem do AO90 a aberração mais monstruosa, desde que Dom Diniz a proclamou Língua oficial, desligando-se do Galaico-Português, até então usado no Reino de Portugal.
Isabel A. Ferreira

Segunda-feira, 11 de Setembro de 2023
Vou aliar-me aos descendentes de Eça de Queiroz, e fazer também minhas as palavras que Eugénio Lisboa escreveu no Blogue De Rerum Natura. Eça de Queiroz é património português, é património do Povo, e tem descendentes que o honram, com muita dignidade.
Eça de Queiroz NÃO é património de políticos de pouco saber, que estão aqui apenas de passagem.
Os políticos de pouco saber vêm, mas vão, e serão esquecidos, mas Eça de Queiroz permanecerá, porque Eça de Queiroz deixou uma obra para a eternidade, e enquanto houver mundo, enquanto houver Portugal, enquanto o Planeta Terra não for destruído, Eça de Queiroz viverá na tranquilidade do seu recanto, em Tormes, como seria de sua vontade. E se a Terra for destruída, a sua obra estará algures, bem guardada, num lugar aonde os políticos de pouco saber jamais terão acesso.
O Panteão NÃO é lugar para Eça de Queiroz. Eça de Queiroz está acima de qualquer Panteão, porque NÃO é o Panteão que faz maior o escritor que ele foi, que ele é e que continuará a ser. Esperemos que haja bom senso e respeito pela memória do NOSSO Eça, não, o Eça dos políticos.
Isabel A. Ferreira

Quinta-feira, 7 de Setembro de 2023
Estas “atas” (?), em Português, aCtas, «resultantes daqueles encontros ao mais alto nível, pela exigência da "transparência democrática" ficam "A-T-A-D-A-S" (de mãos e pés), seladas e guardadas a sete chaves, em cofres de acesso único».
E os absolutistas ainda se atrevem a dizer que vivemos em Democracia, e num Estado de Direito, onde tudo deveria ser transparente, mas NÃO é?
Fiz um apanhado dos comentários que se fizeram ao redor desta publicação.
Os conselheiros, o presidente, o governo querem fazer-nos de parvos?
Muita gente está atenta, e não tarda nada, vira-se o feitiço contra o feiticeiro, e ainda haveremos de os ver todos a ter de responder perante um tribunal por crime de lesa-pátria, porque Portugal e os Portugueses estão a ser altamente lesados com a imposição da Variante Brasileira do Português (AO90) que o Brasil veio impingir a Portugal, e políticos ignorantes aceitaram, acriticamente, cegamente, subservientemente...

Em relação ao AO90 houve:
- abuso de funções de soberania, ao aceitarem a USURPAÇÃO da Língua Portuguesa, por parte do Brasil, como “facto consumado”, sem ouvirem o POVO;
- submeter à soberania estrangeira o território português, ao permitir que o Brasil se intrometa no que nós temos de mais identificativo: a NOSSA Língua Portuguesa, que é representada na Internet com a bandeira brasileira, e não com a bandeira portuguesa, como devia ser;
- não só ofendem o Povo Português, como põem em perigo a independência do nosso País, a integridade e identidade nacionais, ao permitirem que, descaradamente, o Brasil se faça dono do que NÃO lhe pertence: a Língua Portuguesa.
Isto não seria matéria para o Conselho de Estado discutir? O que discutiram? O que disseram? Porquê tantos segredos? O que vale, é que os segredos são como o azeite: vêm sempre ao de cima.
Isabel A. Ferreira
***
Uma publicação de Eduardo Henrique, no Grupo Público NOVO MOVIMENTO CONTRA O AO90, no Facebook.
«AS "A-T-A-S" RESULTANTES DAS REUNIÕES DO CONSELHO DE ESTADO, FICAM "A-T-A-D-A-S" e SELADAS DURANTE 30 ANOS, (Nessa altura muitos conselheiros já terão morrido) EM COFRES INVIOLÁVEIS CONTENDO MATÉRIA "ULTRA-SECRETA" À QUAL O POVO NÃO PODE TER ACESSO.
SIMPLEX TRANSPARENTE, PRECISA-SE!
Uma jornalista interrogou hoje, Marcelo Rebelo de Sousa, pelo faCto de existir um longo período de 30 anos para manter sigiloso o debate do Conselho de Estado. Pergunta a Jornalista, "tanto tempo senhor Presidente"?
Sim, é demasiado tempo para "esconder" ao povo o que pensam os conselheiros como se naqueles encontros "à margem da Democracia" se discutissem estratégias para hipotéticos combates com armas nucleares nas ilhas Berlengas, situação que implicaria construir secretos "bunkers".
Pois bem, então as "A-T-A-S" resultantes daqueles encontros ao mais alto nível, pela exigência da "transparência democrática" ficam "A-T-A-D-A-S" (de mãos e pés), seladas e guardadas a sete chaves, em cofres de acesso único.
Que bom seria se tivéssemos acesso à feitura que levou ao "secreto cozinhado do acordo" pela calada da noite.»
Comentários:




tags: ao90,
berlengas,
brasil,
conselheiros,
crime de lesa-pátria,
democracia,
língua portuguesa,
marcelo rebelo de sousa,
portugal,
povo português,
reuniões do conselho de estado,
variante brasileira do português