Quarta-feira, 29 de Novembro de 2023

Um texto para reflectir a absurdez do AO90: «Admirável Língua Nova (Parte III)», por Manuel Matos Monteiro

 

 

Este texto foi publicado em 06 de Julho de 2017, no Jornal PÚBLICO, e como em tudo, no nosso país, poderia ter sido escrito hoje, porque nele não se mudava sequer uma vírgula, devido à inexistência de políticas que façam avançar Portugal. Infelizmente o que temos é uma política regressiva, que nos transporta para um tempo passado, de muito má memória.

 

Daí ter considerado importante republicar o texto, para que sirva de reflexão a todos aqueles que, em Portugal, não perderam a lucidez, nem a capacidade de Pensar.

Isabel A. Ferreira

 

***

«Não há duas pessoas que sigam o Acordo Ortográfico e que concordem quanto àquilo que é o Acordo. A “norma” (com setenta aspas de cada lado) é lábil, difusa, imprecisa – só não vê quem não quer ver.»

Manuel Matos Monteiro

 

 

Manuel Matos Monteiro.png

 

«Admirável Língua Nova (Parte III)»

Por Manuel Matos Monteiro

 

«Caro leitor, pedia-lhe que prestasse atenção às seguintes frases.

“Os telespetadores estavam expetantes.”

“O país vive sob o espetro da corrução.”

“Chuva para Lisboa.”

“Para o carro!”, disse perentoriamente.

“Desliga o interrutor.”

“O conetor serve, como o nome indica, para conectar.”

 

Não são frases escritas por semianalfabetos. São frases redigidas tendo por base o Acordo Ortográfico.

 

Consultando o (excelente) Novo Prontuário Ortográfico, de José M. de Castro Pinto, a grafia “telespetadores” é a única possível. “Expetantes” é uma palavra que, por exemplo, o Portal da Língua Portuguesa e a Infopédia (Porto Editora) abonam. O Dicionário do Português Atual Houaiss (edição de Agosto de 2011) acolhe apenas “espetral”, “espetro”, “espetrofobia” (entre dezasseis palavras em torno de “espetro”), todas sem o c. “Corrução” e “corrupção” são acolhidas pelo Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto de Editora, de 2010. A frase “Chuva para Lisboa”, que foi o título principal da primeira página de um conhecido jornal, tanto pode ser, à luz do Acordo, uma previsão meteorológica, como uma situação de paralisação causada pela chuva (o que era o caso da notícia). Em “Para o carro”, podemos ter a ordem de ir para o carro ou de parar o carro. Quanto a “perentoriamente” (ou a “perentoriedade”), como afiança o Portal da Língua Portuguesa, temos (Portugueses) de escrever assim e ponto final, enquanto o Brasil escreve “peremptoriamente”. Azar o nosso… É um de muitos casos em que o igual passou a ser diferente. Mas o Acordo era para uniformizar, pois claro. Lembremos Maria Regina Rocha: “[H]avia 2691 palavras que se escreviam de forma diferente e que se mantêm diferentes (por exemplo, facto - fato), havia 569 palavras diferentes que se tornam iguais (por exemplo, abstracto e abstrato resultam em abstrato), e havia 1235 palavras iguais que se tornam diferentes. Está a ler bem: com o Acordo Ortográfico, aumenta o número de palavras que se escrevem de forma diferente!!!” No mesmo portal, temos “conetor” e “conector”, mas apenas “conectar”.

 

“Interrutor”, uma palavra inadjectivável, merece um parágrafo. Verifique o leitor com os seus olhos tal grafia na Infopédia ou numa edição do Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora, com o Acordo, ou no próprio Portal da Língua Portuguesa. Enquanto adjectivo relativo àqueles ou àquelas que interrompem, tem os “interrutores”, as “interrutoras”. E se um aluno escrever, fazendo uso da dupla grafia decretada pela Porto Editora e pelo ILTEC, na mesma construção frásica, “o interruptor, a interrutora, os interrutores, as interruptoras”, o professor deverá assinalar algum erro? Se dicionários aceitam que “sector” e “subsector” têm dupla grafia, o aluno poderá portanto escolher e escrever “o subsetor do sector”? Copiamos da Infopédia:

 

interrutor
nome masculino
1. aquele ou aquilo que interrompe
2. aparelho ou pequeno manípulo que permite abrir ou fechar um circuito elétrico
adjetivo
que interrompe

 

Escrevemos acima: “São frases redigidas tendo por base o Acordo Ortográfico.” Mais bem dito, tendo por base a forma como dicionários ou prontuários que adoptam o Acordo registam determinados vocábulos, porquanto o Acordo, ao não estabelecer uma norma cristalina, se traduziu na divergência da interpretação daquilo que ele é, bastando ao leitor consultar dois prontuários ou dois dicionários a seu bel-prazer para comprovar esta obviedade.

 

Consultando dicionários com o Acordo, prontuários, livros explicativos do mesmo para verificar se a consoante é muda ou não, encontramos: a) que a consoante se mantém; b) que a consoante desaparece; c) que poderá manter a consoante ou não (dupla grafia), porque dentro de Portugal há oscilação quanto à pronúncia; d) que em Portugal e no Brasil há divergências de pronúncia e que, portanto, apesar de haver dupla grafia, num desses dois países deve escrever-se a consoante, mas no outro não (os demais países de língua portuguesa são olimpicamente ignorados nesta história do Acordo).

 

Ao contrário do que muito boa gente pensa, o Acordo não definiu a lista dos milhares de casos em que a pronúncia da consoante é dúbia. Apenas nos diz que devemos seguir a inescrutável “pronúncia culta”, deixando até hoje aos lexicógrafos essa impossível tarefa. A perda da consoante muda com base no critério lábil da pronúncia não permite que haja unanimidade, sequer consenso!, quanto à grafia de uma caterva de palavras. Evidentemente, o corolário disto só poderia ser o que hoje está diante dos olhos de todos: a trapalhada generalizada. Os dicionários e demais fontes não se entendem quanto às palavras que perderam a consoante muda, quanto às que têm dupla grafia dentro de Portugal e quanto às que têm dupla grafia considerando Portugal e o Brasil. (E outros há que não definem o que é dupla grafia por haver dupla pronúncia intra-Portugal e dupla pronúncia por haver divergências entre Portugal e o Brasil. O caos é total.) Do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa: “Grafia no Brasil: estupefação.” Do Portal da Língua Portuguesa: “[E]stupefacção (Brasil).”

 

O caos é ainda maior para quem pretende averiguar se determinada locução perde os hífenes. Escalpelizemos os hífenes. Como demonstrámos no artigo anterior, a Base XV, Ponto 6 do Acordo, além de mutilar a lógica da língua portuguesa, é totalmente imprecisa quanto aos hífenes. Vejamos seguidamente como instituições muito consagradas – e que para muitos escreventes da língua portuguesa representam a “lei” da mesma – interpretam o Acordo quanto às locuções que perderam os hífenes: o Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC) e a Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM).

 

Na lista “CASOS EM QUE SE MANTÉM O HÍFEN NOS COMPOSTOS CONSAGRADOS PELO USO da INCM, estão registados: “ajudante-de-campo”, “alfinete-de-ama”, “baba-de-camelo”, “boca-de-incêndio”, “braço-de-ferro”, “cabeça-de-casal”, “cabo-de-guerra”, “capitão-de-fragata”, “capitão-de-mar-e-guerra”, “dia-a-dia”, “fogo-de-artifício”, “folha-de-flandres” , “gaita-de-foles”, “jardim-de-infância”, “língua-de-gato”, “lua-de-mel”, “maçã-de-adão”, “mão-de-obra”, “mestre-de-cerimónias”, “mestre-de-obras”, “pão-de-ló”, “pé-de-atleta”, “pé-de-vento”, “pedra-de-toque”, “pó-de-arroz”, “pronto-a-vestir”, “testa-de-ferro”, “tinta-da-china”, “toucinho-do-céu”. No Portal da Língua Portuguesa, do ILTEC, todos estes “casos” aparecem sem hífenes! As demais locuções com hífenes decretadas pela INCM são “água-de-colónia”, “arco-da-velha”, “cor-de-rosa”, “pé-de-meia”, que o ILTEC consagra com hífenes e sem hífenes (apesar de serem excepções escarrapachadas no texto do Acordo como tendo necessariamente hífenes… Nem os acordistas seguem o Acordo no pouco que ele tem de objectivo…), “cabo-de-mar” que o ILTEC não acolhe nem com nem sem hífenes, “dente-de-cão” (que por ser espécie botânica é com hífenes), “frente-a-frente” que o ILTEC não acolhe nem com nem sem hífenes, “mais-que-perfeito” que mantém os hífenes no ILTEC como conceito gramatical e excepção do texto do Acordo, e “tromba-d’água” (que o Acordo de 1990 se esqueceu de repescar das bases que copiou do Acordo de 1945 e que os dicionários com o Acordo de 1990 continuam a escrever usando o Acordo de 1945). Significa isto concretamente o seguinte: nas locuções em que há interpretação subjectiva, há tão-somente cem por cento de divergência.

 

Sublinhe-se que o Portal da Língua Portuguesa, ao elidir os hífenes, acolhe (coerentemente) os antropónimos e topónimos com maiúscula inicial – “folha de Flandres”, “maçã de Adão” e “tinta da China”. Ou seja, a fina chapa utilizada, entre outras coisas, para a fabricação de latas (“folha-de-flandres”) ou o artefacto industrial usado como instrumento de percussão (“folha-de-flandres”) passa a escrever-se tal qual uma folha (papel ou pétala) de Flandres; a maçã dos tempos primevos de Adão e Eva passa a escrever-se tal qual a proeminência laríngea; o tipo de tinta para desenho indelével (“tinta-da-china”) passa a escrever-se como qualquer tinta (oriunda) da China. São as maravilhosas subtilezas introduzidas pelo Acordo… Mas há mais. O Portal da Língua Portuguesa acolhe “maçã de Adão” e “pomo de Adão” apenas sem hífenes. Sucede que o Acordo decreta na Base XV, Ponto 3: “Emprega-se o hífen nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento.” Sucede ainda que há uma espécie botânica chamada “pomo-de-adão”…

 

Um matemático chegará rapidamente aos triliões (não é uma hipérbole) de Acordos com base nas combinações de palavras que perderam ou não perderam a consoante muda, nas locuções que perderam ou não perderam os hífenes, na facultatividade (outra aberração do Acordo) da letra maiúscula inicial e na facultatividade da acentuação.Como fará um professor que é obrigado a penalizar os alunos que não escrevem com a “ortografia” do Acordo, se não há consenso quanto à ortografia – se não há, no fundo, ortografia, ou seja, grafia correcta – nos dicionários relativamente a tantos vocábulos? Terá de comprar todos os dicionários, prontuários, gramáticas, fontes digitais, livros explicativos e sinópticos do Acordo e acolher todas as possibilidades, perdendo duas horas com cada palavra ou locução, ou decretará cada professor o seu próprio Acordo? Um bico-de-obra! A propósito, “bico-de-obra” perde os hífenes com o Acordo? Fazemos uma pausa na escrita e consultamos apenas dois dicionários. Ora bem, no Dicionário do Português Atual Houaiss, os hífenes estão lá. No da Porto Editora, não. Bastaria consultar estes dois dicionários nas locuções que perdem ou não os hífenes para se perceber o vácuo em que o Acordo assenta. Faça o exercício se quiser, caro leitor. O Dicionário Houaiss com o Acordo – por considerar desprezável ou desprezível? – ignora o estatuído no Acordo de nas locuções de qualquer tipo não se empregar “em geral” o hífen.

 

Regressemos às consoantes mudas. Há uma miríade de palavras que apresentam dupla grafia dentro de Portugal – os lexicógrafos não terão conseguido apurar a “pronúncia culta”, que, teimosa, parece oscilar no próprio assento etéreo em que repousa. Mas há dois aspectos que urge clarificar. Primeiro aspecto. Um sem-número de pessoas afirma: “Eu não quero saber o que diz o dicionário A ou B, eu quero saber o que diz o Acordo.” Sucede que o Acordo não tem tal lista de palavras. Segundo aspecto. Muitas pessoas asseguram: “Essa palavra tem dupla grafia.” A essa presunção, contraponha-se a pergunta: “Em que dicionário?” O que é de dupla grafia num dicionário não é noutro. Se uns dizem que tem e outros que não tem, aceita-se a versão mais abrangente, bastando que um diga que tem para se aceitar a dupla grafia? Ou vai-se pela média? Ou determinadas fontes merecem uma ponderação maior no cálculo da média? Como devem fazer os professores para avaliar os alunos? E nos casos em que as pessoas não concordam com o que os dicionários dizem sobre a consoante ser ou não ser muda (e são tantas as palavras!)? Fazer como diz o Ciberdúvidas sobre a palavra “ceptro”! “Voltando ao Ceptro/cetro, esta palavra não está indicada com pronúncia do p em nenhum dos dicionários a(c)tuais (mas simplesmente ¦cetro¦), nem existe a variante ceptro no Brasil. Ora o companheiro diz que há comunidades que pronunciam o p. Nesta base, passo a aceitar a necessidade da dupla grafia e deixei, portanto, de lhe fazer obje(c)ções.” Um dos grandes dramas do Acordo: os próprios acordistas não se entendem…

 

Não há duas pessoas que sigam o Acordo e que concordem quanto àquilo que é o Acordo. A “norma” (com setenta aspas de cada lado) é lábil, difusa, imprecisa – só não vê quem não quer ver. Que falta para a farsa terminar? Coragem política.»

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:05

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Terça-feira, 21 de Novembro de 2023

Dizem que hoje se celebra o “Dia Mundial da Televisão”, um bom dia para que se faça uma reflexão sobre se os “serviços” que os canais portugueses prestam ao Povo Português são de qualidade suficiente para o fazer evoluir

 

No que me toca, e salvaguardando as raras excepções, o que tenho a comentar sobre os canais genéricos televisivos, é o seguinte:

 

- Nem se fala, nem se escreve correCtamente a Língua Portuguesa, a Língua Oficial de Portugal que está a ser vilmente mutilada, empobrecida, estrangeirada, afastada da sua Família Indo-Europeia e das suas raízes greco-latinas, o que só traz desprestígio para os jornalistas, que têm nela o seu instrumento de trabalho, e para os empresários de um veículo de propagação da mediocridade;

 

- As notícias são sempre as mesmas, tratadas até à exaustão, repetitivas, nada existindo de bom no mundo, que possa merecer notícia, e elevar o moral do Povo, tornando-se uma maçada ver televisão;

 

- Os programas de entretenimento (salvo raras excepções) são demasiado popularuchos, o que nada beneficia o desenvolvimento intelectual do Povo, que permanece num nível abaixo de zero;

 

- Os programas culturais são raros, e os que existem (salvo raras excepções) vêm com legendagens tão mal escritas, que afugentam os telespeCtadores, porque fartam-se de os espetar com uma linguagem de um nível abaixo de zero;

 

- Depois há uma tendência patológica para se oferecer ao Povo programas recheados de crimes de faca e alguidar, tragédias humanas, que são esmiuçadas até ao tutano, o que leva os telespeCtadores a tornarem-se ainda mais depressivos do que já são, devido à miséria social, política, moral e cultural em que Portugal está mergulhado, sem que haja uma alminha caridosa no governo, que tenha a inteligência de dizer BASTA de fingir que somos um País do século XXI d. C.,  e virar o bico ao prego, para  tornar Portugal um País evoluído, com um Povo evoluído e com televisões evoluídas, que possam ser um veículo de Cultura e não de mediocridade.


Poderia estar aqui o dia todo a apontar o dedo às deficiências dos serviços televisivos,  mas penso que este panorama poderá servir para se ir engatando umas coisas nas outras e chegar ao ponto máximo do que não convém ao Povo Português, mas seguramente convém aos governantes, para que possam reinar no meio da mediocridade que praticam e apoiam.

 

Isabel A. Ferreira

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publicado por Isabel A. Ferreira às 12:28

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Sexta-feira, 10 de Novembro de 2023

Sobre Portugal, Brasil, Língua Portuguesa e AO90: trago à colação um texto do jornalista Octávio dos Santos, para responder a um comentário de um daqueles brasileiros a quem fizeram lavagem cerebral, e só andam por aí a espalhar ignorâncias

 

É preciso que o Brasil PARE de desenterrar mortos, de desenterrar o que ficou no passado, e mudar o discurso da «herança maldita de um passado traumático que assombra a sociedade brasileira até hoje», para «vamos aproveitar a herança bendita que nos deixou o ex-colonizador, e CHUTAR a bola para a frente», como sói dizer-se no Brasil.

 

Brasil - Portugal.png

 

Porém, antes de entrar no assunto que aqui me traz, devo fazer um preâmbulo: ontem, dia 9 de Novembro, à tarde, recebi um e-mail (.br) de um tal Igor Ribeiro [há montes deles na Internet] cujo assunto era «Loucura dʼalém-mar», e a mensagem é a seguinte: «O Lugar da Nossa Língua é um crime contra a humanidade. E a senhora é louca. Já não sonha com cor nem com paisagem, mas com palavras gigantes que venham a zavá-la. Parece que não é saciada há séculos», e mensagens como estas, tanto privadas como em comentários no Blogue, são às centenas, oriundas de brasileiros machistas, mas também de acordistas portugueses machistas, que acham que sou a mãe deles, ou a mulher deles, ou a filha deles para se dirigirem a mim deste modo, julgando que eu sou daquelas que me submeto a eles, como um animalzinho assustado.

 

Pois não me conhecem. Raramente respondo a palermices, mas quando decido responder é para praticar as seguintes obras de misericórdia espirituais: 1) Dar bons conselhos; 2) Ensinar os ignorantes; 3) Corrigir os que erram; 4) Consolar os tristes; 5) Perdoar as injúrias; 6) Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo.


E só vou reproduzir aqui o que me ocorreu dizer, para ver se esses machistas de meia-tigela param de andar por aqui a tentar calar-me, como se eu fosse da laia das mulheres deles.  


A este Igor Ribeiro respondi o seguinte:

«Você é uma criatura que nasceu com o cérebro fora do lugar, daí que não consiga discernir, pensar, ou avaliar as coisas. É digno da minha compaixão. É preciso que um HOMEM tenha o cérebro no seu devido lugar e com todos os neurónios a funcionar, para chegar ao meu nível intelectual, e avaliar o meu TRABALHO [modéstia à parte].

O que uma criatura, que nasceu com o cérebro deslocado, julga de mim, não me diz respeito.

Ainda está por nascer a criatura que terá a ousadia de me fazer calar. Está habituado a dirigir-se desse modo à sua mãe, ou à sua avó, ou à sua mulher ou filha (se é que tem essa capacidade)? Comigo não pega. Você nem HOMEM é. É uma criatura cega mental que acha que com grosserias faz alguma mossa a quem sabe o que faz, o que é, onde está, o que quer, e para onde vai.

Não é um machistazinho de meia-tigela, que não tem capacidade para criticar com argumentos racionais um Blogue que defende a Língua Portuguesa, que é pertença de Portugal, e que tem leitores, com o cérebro no seu devido lugar, em 193 países, que me vai fazer mossa. Por isso, tire o seu cavalinho da chuva, que comigo não leva mais que o desprezo que eu voto a criaturas grosseiras, que não se comportam como cavalheiros. A Natureza inspira-me Poesia. Os grosseirões como você, dão-me asco, e com grosseirões não tenho de ser generosa, nem delicada.

Poderia simplesmente ignorá-lo, mas já ando farta dos grosseirões brasileiros, que acham que são os donos da Língua Portuguesa e usam de todas as irracionalidades para tentar calar-me.

Pois fique sabendo que eu sou mais eu, e já vos conheço de ginjeira, pois vivi longos anos no Brasil, lá estudei e sei do que a casa gasta: você pertence àquela ala de brasileiros ignorantes que andam por aí a envergonhar o Brasil. E o Brasil não merece a vossa ignorância. Infelizmente, o Brasileiros Cultos são uma minoria.

E considere-se um privilegiado por eu estar a responder ao seu e-mail.

Eis o seu retrato, sem cabeça e com

o cérebro deslocado:Untitled.png Escultura de Yoan Capote

 

E porque o tal Igor emudeceu no e-mail, passou-me pela cabeça que iria receber um comentário num dos textos do Blogue., por isso, hoje não me surpreendi com o comentário que a seguir reproduzo. Antes, enviei ao Igor a seguinte mensagem: «Algo muito previsível. Já aguardava por isto, LUANNA BERTHOLDO MINARDI.» A resposta que obtive foi: «Feliz Ano Novo». Pois é!

 

LUANNA BERTHOLDO MINARDI comentou o post Independência do Brasil: «Não irmão mas sim filho», uma lição de História, por Octávio dos Santos, onde se faz uma feroz crítica ao AO90 e «às duas “repúblicas das bananas” típicas do Terceiro Mundo» às 22:07, 09/11/2023 :

Vocês deveriam cuidar do país de vocês e não do NOSSO... Aceitem, vocês nunca foram donos do Brasil, superem a perda e cuidem do que diz respeito à terra de VOCÊS! Meu país e a Língua Brasileira não pediram opinião de portuga nenhum, se pra vc a língua portuguesa tradicional é importante, então cuidem dela no PAÍS DE VOCÊS! No nosso país vocês não têm direito de opinar. Att.

 

***

Então vou responder ao “Luanna”, para pôr em prática as obras de misericórdia espirituais, que me são tão caras:

1 – Nós não queremos saber do vosso país para nada. Só queremos que os brasileiros incultos nos deixem em paz, e não venham para cá desestabilizar o País dos Portugueses. Mas para ser simpática, desejo, de todo o meu coração, todas as venturas e felicidades ao Brasil, para que possa ser, como sempre sonhou, os Estados Unidos da América do Sul, mas, para tal, têm de cortar o cordão umbilical com Portugal, e seguir em frente sem a muleta europeia.

 

2 - Vocês é que têm de aceitar o facto de o Brasil, conforme está bem explicado no texto do Jornalista Octávio Santos, já ter sido território português, quer gostem ou não gostem, quer queiram ou não queiram. Nós não perdemos o Brasil. Nós é que demos a liberdade ao Brasil [não esquecer que Dom Pedro, primeiro Imperador do Brasil, o qual protagonizou o Grito do Ipiranga, nasceu em Portugal, no Palácio Nacional de Queluz, portanto, era português] para que se tornasse um grande país. É o que faz NÃO ter estudado a História tal como ela aconteceu, e não tal como os esquerdistas da ala mais ignorante querem reescrevê-la.

 

3 - Pois está muito enganado. Quem não pediu opinião a zuca nenhum para destruírem a Língua Portuguesa com o acordo ortográfico de 1990, engendrado pelo brasileiro-libanês Antônio Houaiss, a qual não é nem deixa de ser tradicional [quanta ignorância!] porque a Língua Portuguesa é a Língua PORTUGUESA, não existe mais nenhuma, e nós estamos a tratar dela, este meu Blogue trata dela, o que precisamos é de que os brasileiros DEIXEM a Língua Portuguesa em paz e fiquem lá com a vossa Língua Brasileira, porque não queremos saber dela para nada. Ela pertence-vos, e se a querem destruir destruam-na à vontade.  A nós, pertence a Língua Portuguesa, e nenhum brasileiro há-de destruí-la ou substituir pela Língua Brasileira.

 

 4 – No vosso País, de facto, não temos nada que opinar, e se não sabe, fique a saber que nenhum Português OPINA seja o que for no vosso País. Já o mesmo não pode dizer-se dos zucas [isto é gentileza minha pela sua designação portuga] que andam a opinar no nosso País, andam a destruir a Língua do nosso País, e pretendem introduzi-la no nosso País. Mas cá estaremos para o impedir.



5 – Este seu comentário, desculpe a franqueza, foi de uma ignorância, desde a primeira palavra à última. Já não há pachorra para tanta ignorância!!!!

 

***

Já agora vou aproveitar para pôr mais umas achas nesta fogueira, publicando um outro comentário e a minha resposta a um brasileiro eivado daquela ignorância que anda por aí espalhada. É há algo que me intriga: não haverá no Brasil, nenhum brasileiro culto que possa vir comentar algo com cabeça, tronco e membros? Será que é porque os brasileiros cultos são uma minoria muito reduzida, e os brasileiros incultos são a maioria? Mas ao menos, os cultos, poderiam vir salvar a sua honra.


Omori João comentou o post Não é verdade que o Português foi a língua-líder nos exames de acesso a universidades dos EUA, em 2023. A verdade é que foi a Variante Brasileira do Português, que predomina naquele País, à qual erradamente chamam “português”, que liderou... às 18:31, 16/09/2023 :

A única diferença é que a tal “muleta” europeia é, na realidade, a herança maldita de um passado traumático que assombra a sociedade brasileira até hoje.

 

***

Omori João, quem chega ao ano 2023 d. C. a considerar que a muleta europeia do Brasil é, na realidade, “a herança maldita de um passado traumático que assombra a sociedade brasileira até hoje” [que argumento mais infatilóide!] deve ter para aí uns 500 anos, e pertencer a uma tribo indígena brasileira. Quem assim pensa, deve inscrever-se no Guinness World Records, porque é um caso raro.

 

O que os brasileiros, do século XXI d.C., menos instruídos, chamam  “herança maldita de um passado traumático que assombra a sociedade brasileira até hoje» foi a “herança maldita de um passado traumático” dos Norte-americanos, dos Indianos, dos povos de expressão castelhana, da América do Sul, e pelo que sabemos, eles conseguiram ultrapassar esse passado traumático, que SÓ foi traumático para os indígenas, os verdadeiros donos dos territórios colonizados, e para os escravos africanos, que neles viveram o tempo da colonização.

 

Que nós saibamos, os Portugueses, HOJE, não estão a azucrinar os Brasileiros. Os Brasileiros é que estão a azucrinar os Portugueses, pela mão de esquerdistas brasileiros ignorantes, com pretensões colonialistas.

 

E tudo foi como foi, porque era como era. Ponto final.
 

Será que a sociedade brasileira do ano 2023 d. C. NÃO consegue seguir em frente, sem andar a arrastar os grilhões de um passado que NÃO viveu?  Olhe-se para os Norte-americanos, que conseguiram LIBERTAR-SE do passado colonial inglês, muito mais agressivo do que o português, e construíram um País dos mais poderosos do mundo.

 

Porém, o Brasil marca passo. Os Brasileiros jamais conseguirão chegar aos pés dos Estados Unidos da América, cujos indígenas, tiveram uma colonização muito mais traumática do que os indígenas brasileiros da época colonial, que já estão TODOS mortos. E porquê jamais o Brasil conseguirá estar no “mapa mundi” como uma potência sul americana? Porque não está preparado para cortar o cordão umbilical, que ainda o liga ao ex-colonizador.  O que só demonstra que ADOROU ser colónia de Portugal. LIBERTEM-SE!!!!!


É preciso que esta ala mais ignorante do povo brasileiro CRESÇA, e deixe de andar por aí a choramingar como crianças, por coisas que NÃO viveram. Não conseguem conciliar-se com o passado? O problema é dos choramingões, que vêem o futuro, olhando para trás.



Terão estes brasileiros, que levaram com a lavagem cerebral esquerdista, e que vivem no ano 2023 d. C.,  a noção da figura triste que fazem ao  vitimizarem-se, se sempre lhes faltou capacidade para avançar sozinhos, depois de o Grito do Ipiranga, em 1822? É inacreditável como ainda precisam da muleta europeia, para se imporem ao mundo, estando ISOLADOS nesse mundo, por não terem conseguido “dar a volta por cima”, e construir o futuro, tal como o fizeram os restantes povos colonizados.

 

Enquanto andarem por aí a choramingar e a fazer-se de vítimas de algo que NUNCA viveram, os brasileiros choramingões estão a contribuir para um País DEPENDENTE, que não consegue cortar o cordão umbilical com o ex-colonizador e viver a sua própria vida. Enquanto carregarem às costas os fantasmas de todos os que SOFRERAM na pele o estigma da colonização, andarão por aí feitos zombies, e a disseminar disparates, que só a eles ficam mal. E os Portugueses já estão fartos dessa choraminguice.

Seria da inteligência, o Brasil seguir o seu próprio caminho, SEM a muleta europeia.   Já lá vão mais de 500 anos e o Brasil ainda não saiu da cepa torta. E a culpa é dos Portugueses? Ou será do complexo de vira-lata (a designação é do brasileiro Nelson Rodrigues), que apouca os choramingões?


Seria preciso que a população brasileira fosse MAIS instruída, porque só as pessoas instruídas poderão ser livres. A elite intelectual brasileira é um grão de areia, no meio do deserto dos “milhões” que tanto alardeiam. Dom João VI deixou ao Brasil TODAS as ferramentas para que se tornassem num país culto e  livre, e o Brasil NÃO soube aproveitar essa dádiva, e perdeu o comboio da evolução.  É preciso que o Brasil PARE de desenterrar mortos, de desenterrar o que ficou no passado, e mudar o discurso da «herança maldita de um passado traumático que assombra a sociedade brasileira até hoje», para «vamos aproveitar a herança bendita que nos deixou o ex-colonizador, e CHUTAR a bola para a frente», como sói dizer-se no Brasil.


BASTA de infantilidades, de choraminguices, de vitimizações e de ignorâncias!!!!

 

Isabel A. Ferreira

 

 

 

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:04

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Sábado, 4 de Novembro de 2023

«Carta Aberta aos Queirozianos, e não só...», assinada por seis dos bisnetos de Eça de Queiroz, a propósito da trasladação dos restos mortais do seu bisavô para o Panteão Nacional

 

Os mortos têm o direito a ser respeitados, e os vivos têm o dever de fazer valer esse direito.

 

Os fundamentos apresentados nesta Carta Aberta, assinada pelos seis bisnetos do também nosso Eça, deveria ser suficiente para ganharem esta causa, que também é minha e dos milhares de Queirozianos espalhados pelo mundo.


É que Eça de Queiroz repousa ao lado da sua filha Maria, no cemitério de Santa Cruz do Douro, um lugar que era da sua predilecção, longe do fausto de um monumento, longe do ruído de multidões, perto daquela quietude, daquele silêncio e daquela paz que, ao morrer, todos almejam.

 

É inaceitável que, passados tantos anos (123) os restos mortais de Eça de Queiroz tenham de andar em bolandas, apenas por caprichos de quem nunca leu, ou não leu com olhos de ler, a sua obra, e nela viu o quanto o Panteão Nacional está longe de ser o lugar que o Escritor escolhesse para o seu repouso eterno.

 

Eis os argumentos dos seis bisnetos que contestam a trasladação do bisavô, para o Panteão, baseados na realidade e não em vontades, os quais deviam ser levados em conta, para que Eça de Queiroz não seja forçado a ir para onde nunca desejaria ir, se, lá do além, pudesse dizer de sua justiça, ou se tal não ficasse bem patente na sua obra.

 

Cabe aos vivos ter esse discernimento.

 

Isabel A. Ferreira

 

Retrato de Eça de Queiroz.PNG

 

«Carta Aberta aos Queirozianos, e não só...»

 

JM d'Eça de Queiroz

 

Nas vésperas da entrada no Supremo Tribunal administrativo do recurso interposto pelos bisnetos que se opõem à trasladação dos restos mortais de Eça de Queiroz, divulgam os mesmos uma "Carta aberta a Queirosianos, e não só..."

 

É um documento extenso, mas que explica todos os meandros desta polémica...

 

Mais de 123 anos após a sua morte, José Maria Eça de Queiroz, nosso bisavô, volta a ser incomodado no seu eterno descanso. Tendo este facto gerado polémica inesperada, pontuada por desinformação, alguns destratos e até referências caluniosas, a nosso ver escusadas e que apenas ficam com quem as fez.

 

Sobre isto cumpre-nos esclarecer alguns pontos importantes, mas pouco abordados.

 

Em 1⁰ lugar é preciso esclarecer de que a Fundação Eça de Queiroz (FEQ), sediada no Concelho de Baião, não representa nem nunca representou a família do escritor, sendo uma sociedade de direito privado conjunturalmente presidida por um trisneto de Eça a quem não compete sequer pronunciar-se sobre o assunto à luz da lei vigente. Fica pois claro que a FEQ não tem direitos de representação da família nem sobre os restos mortais do escritor que está enterrado junto à sua filha no cemitério de Santa Cruz do Douro – e de que a Fundação é apenas fiel-depositária.

 

Como é sabido, Eça de Queiroz morreu em Paris em 1900. Foi trasladado para Portugal onde ficou depositado no jazigo da família Rezende – família da sua mulher – aguardando a decisão de sua viúva sobre o local definitivo que seria a sua última morada.

 

Passou-se o tempo, a nossa bisavó morreu, e os filhos aceitaram que as coisas ficassem como estavam.

 

Em 1989, por razões que não nos dizem respeito, a família foi Informada pela Câmara de Lisboa de que o jazigo ia mudar de mãos, e onde se perguntava também que destino iriam ter os restos mortais do nosso antepassado.

 

Nessa altura, foram consultadas as netas sobrevivas, e oficiosamente o então Presidente da República Dr. Mário Soares , perguntou se aceitariam a trasladação para o Panteão Nacional – eram pois as herdeiras mais próximas – e por unanimidade a sugestão foi recusada, tendo então o corpo sido enviado para o cemitério de Santa Cruz do Douro, Concelho de Baião junto à quinta que Eça mitificou no seu romance “A Cidade E As Serras”, pelo que se pensou que o assunto tinha ficado resolvido por quem de direito e que não iria ressurgir inopinadamente mais de 30 anos depois.

 

A Fundação foi criada por Maria da Graça Salema de Castro, viúva de Manuel Pedro Benedito de Castro, neto de Eça, que cedeu a casa e toda a propriedade à FEQ, assumindo-se compreensivelmente como Presidente vitalícia, pois tratava-se da casa onde residia desde que casara. E assim, durante mais de 30 anos, Eça repousou sossegado nesse bonito lugar, pois todos sabiam que D. Maria da Graça jamais patrocinaria a sua trasladação.

 

Com a sua morte, em 2015, as coisas mudaram, e com a conivência do actual Ministro José Luís Carneiro, então Presidente da Camara Municipal de Baião, membro por inerência do Conselho de Administração da FEQ e de malas feitas para ocupar importante cargo partidário em Lisboa, a Fundação propôs à Assembleia da República a atribuição de honras de Panteão a Eça de Queiroz. Proposta esta que não tinha a competência legal para apresentar, pelo que o Parlamento votou algo que não estava de acordo com a lei e que nos soou a pagamento de favores – o que, a ser verdade, seria inqualificável.

 

Este é um relato factual, facilmente confirmável pelos factos dados à estampa pela imprensa de 1989.

 

Poderá perpassar pela ideia de alguém de que esta polémica não passa de uma mera querela familiar, mas na realidade é muito mais do que isso. Trata-se de uma questão de fundo que representa um aproveitamento político para nós intolerável, tal como o facto de alguns bisnetos considerarem mais importantes as suas ambições pessoais do que a memória do seu bisavô, que com esta trasladação, seria enterrado pela 4ª vez nos últimos 123 anos.

 

Terminamos afirmando que nos sentimos orgulhosos com as honras de Panteão Nacional, seja através de lápide ou cenotáfio, desde que não envolvam de forma alguma a saída dos restos mortais do escritor de Santa Cruz do Douro.

 

Como sempre o dissemos, a obra de Eça de Queiroz pertence aos Portugueses, mas não os seus restos mortais.

 

Não nos movem quaisquer intenções que não sejam respeitar o que resta do Homem, e dado que nada disto é uma Sociedade Anónima, tudo o que seja contrário ao seu pensamento e escritos consistirá numa irreparável ofensa à sua memória.

 

Assinam:

 

José Maria Eça de Queiroz

Francisco de Paula Queiroz de Andrada

António Benedito Afonso Eça de Queiroz

Maria Teresa Eça de Queiroz Cortez

Isabel Maria Afonso Eça de Queiroz

Ana Leonor Queiroz de Andrada

 

Fonte: https://www.facebook.com/antonio.ecadequeiroz

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:01

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