Um cidadão escreveu-me a dizer que existem maneiras de acabar com o nefasto acordo ortográfico de 1990 [algo que está a provocar a perda da identidade portuguesa], por exemplo: substituir os políticos profissionais anti-Portugal e anti-Portugueses. O que pensava sobre isto?
Além de concordar com António Emiliano, Doutor em Linguística Portuguesa pela Universidade Nova de Lisboa e Professor na mesma instituição, respondi o seguinte ao cidadão que me interpelou:
Que existem maneiras de acabar com o nefasto AO90 é algo que se vê a olho nu, mas nem todos os que podem, querem e mandam têm a capacidade de ver a olho nu, precisando de uma lupa gigante para ver o que está diante dos seus narizes, e como não têm lupa...
Como refere, uma das maneiras para nos livrarmos do “abortográfico” talvez possa passar pela substituição dos políticos profissionais anti-Portugal e anti-Portugueses, porém, não me parece que haja gente que possa substituir tantos apátridas de uma só vez. A via mais natural e mais fácil passa pelo presidente da República, que tem o DEVER de cumprir a Constituição da República Portuguesa, conforme prometeu na tomada de posse do cargo, e os parlamentares cumprirem a lei vigente, que obriga à grafia de 1945.
Como não temos uma Justiça que possa levar à barra do tribunal quem NÃO cumpre a Constituição e a Lei, temos o que temos: um país sem rei nem roque, sem Língua e sem rumo.
Isabel A. Ferreira
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