A propósito do meu último texto publicado neste Blogue, recebi o seguinte comentário da Professora Diana Coelho:
Diana Coelho comentou o post «Você Vai te Surpreender!» (????) Apesar da semelhança das palavras, não reconheço esta linguagem como Português às 11:07, 10/04/2025 :
Aquilo que os acordistas tanto defendem: “evolução”. Para eles, o AO90 é isso mesmo — evolução. A última bolachinha do pacote. E nós, os desacordistas, é que somos uma cambada de retrógrados. Só que o AO90 está carregado de incoerências tão absurdas que me custa perceber como é que ainda há quem consiga chamar aquilo de evolução. Expliquem-me, por favor: onde está essa tal evolução no AO90? Haverá por aí algum acordista com coragem (e, vá, com o fruto da horta no sítio) para vir defendê-lo? Claro que não! Já sabem que não têm argumentos sólidos. Limitam-se a repetir: “erros ortográficos sempre houve, qual é o problema agora?” O problema, meus caros, é que hoje, com a internet e a glorificação da mediocridade, escreve-se como se fala — ou pior — e as palavras inventadas proliferam pela rede fora. Crianças, jovens e adultos consomem conteúdos digitais durante horas e horas por dia, todos os dias, muitos deles com uma qualidade linguística miserável. E é assim que os erros se propagam e normalizam. Não percebem? Ou fingem que não vêem o caos linguístico em que nos encontramos? E depois ainda vêm com outra tentativa desesperada: dizem que os desacordistas são racistas com o Brasil. Coitados! A sério? Atiram essa acusação como último recurso, a ver se cola, a ver se nos intimida. Mas o que é que criticar o AO90 tem a ver com racismo? Estamos a falar de ortografia, de língua, de coerência — não de nacionalidade!!! Será que esta gente perdeu completamente o bom senso? |
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Cara Diana Coelho, embora o meu texto não se atenha especificamente ao AO90, que também gera textos com uma qualidade linguística miserável, estas coisas estão todas ligadas, e agradeço esta sua análise perfeita.
De tanto se escrever miseravelmente na Internet, os erros propagam-se e tornam-se virais (uma expressão que anda por aí muito na moda), e como diz e muito bem, cada vez mais, as crianças, os jovens e os adultos que passam horas a consumir conteúdos digitais absurdamente mal escritos e, muitos deles, cheios de inverdades, ou seja, cheios de mentiras, falsidades e inexactidões, sobre a Língua, a História e a Cultura Portuguesas, há que pôr um travão a esta ingerência, ou não tarda nada os analfabetos funcionais, responsáveis por esse caos já instalado nos meios digitais, levarão a melhor, bem nas barbas dos que, não sendo analfabetos, permitem com o seu silêncio, a sua indiferença, o seu comodismo, que a Língua, a História e a Cultura Portuguesas estejam a ser destruídas à mercê de ignorantes.
É isso que queremos para a geração dos nossos filhos e netos?
Quanto ao seu último parágrafo, os acordistas além de não saberem escrever e falar correctamente, não têm capacidade de ver o óbvio, nem sabem distinguir o trigo do joio, nem sabem o significado de racismo e xenofobia, e obviamente perderam por completo o bom senso, ou talvez nunca o tiveram.
Isabel A. Ferreira
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