Está tudo dito.
Aqui:
Texto de Henrique Raposo
«Quem é Mário Nogueira?»
«Um professor dá aulas e Mário Nogueira não dá aulas há mais de 20 anos. Parece mentira, mas este senhor está num perpétuo horário zero há duas décadas. A sua "carreira" docente conta com 32 anos de serviço, mas, na verdade, o Glorioso Líder da Fenprof só deu aulas nos primeiros 10 anos de vida profissional. Os últimos 22 anos foram dedicados ao sindicalismo profissional. Não, Mário Nogueira não é professor, é sindicalista. O que me leva a uma pergunta óbvia: como é que alguém que não dá aulas há vinte anos pode representar com realismo as pessoas que dão aulas todos os dias?
E esta comédia sindical não se fica por aqui. Por artes burocráticas impenetráveis, Mário Nogueira tem sido avaliado como professor: recebeu o "Bom" correspondente à classificação de 7,9 obtida no agrupamento de escolas da Pedrulha, Coimbra (Correio da Manhã, Dezembro 2011). Mais uma vez, um camião de perguntas bate à porta: se não dá aulas, como é que este indivíduo pode ser avaliado como professor? Como é que se opera este milagre da lógica? Entre outras coisas, parece que conferências e artigos de jornal contam para a avaliação de Mário Nogueira. Fazer propaganda da Fenprof, ora essa, é igual ao confronto diário com turmas de vinte e tal garotos. Justo, justíssimo, justérrimo.
Se não é professor, quem é afinal Mário Nogueira? Na minha modesta opinião de contribuinte assaltado por horários zero e afins, Mário Nogueira é o verdadeiro ministro da educação. A cadeira do ministério vai mudando de dono, mas Mário Nogueira está lá sempre. Os governos sucedem-se, mas a Fenprof está lá sempre. E, com menor ou maior intensidade, as políticas educativas são determinadas pela Fenprof e não pelos governos democraticamente eleitos.
A força das eleições nunca chega à tal escola pública, que é auto-gerida há décadas pela Fenprof. Curiosamente, TVs e jornais nunca fazem fogo sobre este sindicato. O poder da educação está ali, mas as redacções só sabem queimar ministros atrás de ministros. Nunca ouvi ou li uma entrevista a Mário Nogueira. Só vi e ouvi tempos de antena. Quem é Mário Nogueira? Um dos inimputáveis do regime.»
Fonte: http://expresso.sapo.pt/blogues/Opinio/HenriqueRaposo/ATempoeaDesmodo/quem-e-mario-nogueira=f814448
Congresso em Coimbra debate a Língua Portuguesa como «língua de futuro»
Origem da imagem: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=800840
Organizado pela Universidade de Coimbra para encerrar as comemorações dos seus 725 anos, realiza-se de 02 a 04 de Dezembro, no Convento de São Francisco, um Congresso Internacional que reúne escritores, especialistas e investigadores para debater a «Língua Portuguesa: uma Língua de Futuro».
Acontece que a língua acordizada nunca terá futuro.
É absolutamente inacreditável que na mais antiga Universidade Portuguesa, na "minha" Universidade, a Língua Portuguesa vá ser tratada como uma língua esfarrapada por um acordo desacordado, que nenhum português culto subscreve, e que apenas interessa a editores mercenários, portugueses e brasileiros, a uns tantos interesseiros e a governantes ignorantes.
O que aqui está em causa é a Identidade Portuguesa.
A Língua Portuguesa está a ser infamemente mutilada, e apenas a REVOGAÇÃO desse vergonhoso acordo, que colocou à venda um dos mais preciosos patrimónios da nacionalidade portuguesa, serve realmente a Portugal.
Os promotores deste Congresso deveriam ter vergonha do que estão a fazer. A Língua Portuguesa, Culta e Europeia, não está à venda.
Recusamo-nos a aceitar o que pretendem que seja "pluralidade e diversidade da língua", quando tudo isso não passa de uma FRAUDE, pois o AO90 acaba com essa pluralidade e diversidade.
Puro engano.
Essa língua desenraizada que por aí anda a ser usada, nunca será a Língua Portuguesa, e com o AO90 os analfabetos funcionais crescerão como cogumelos em dias chuvosos e serão a catástrofe do futuro.
Isabel A. Ferreira
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