Ágórá si pêrrcébi pôrrquê Márcélu ândá tão cáládjinhu à prôpósitu du àcordô ôrrtôgráficô dji 1990.
Em entrevista a Pedro Bial, apresentador de televisão, jornalista, escritor, cineasta e poeta brasileiro, o nosso (?) presidente da República disse o seguinte (e reparem bem na construção frásica): "Não imagina, a esquerda portuguesa me ia comendo vivo", relata, explicando que utilizou essa expressão não por os dois pensarem o mesmo, mas porque brasileiros e portugueses são "povos irmãos".
Irrmãos gêmeos? Mônôzigóticos?
Contudo, isto não é tudo.
Naturalmente, o que vemos nesta imagem é uma brincadeirinha, que pode ser consultada no link mais abaixo. De qualquer modo é uma brincadeirinha assente em algo que transparece para a opinião pública, devido à postura que o presidente da República Portuguesa faz questão de ostentar, em relação a tudo o que é brasileiro, incluindo a Língua, principalemnte a Língua, da qual, sabemos, gosta pra burro e, pelo que vemos, também fala pra burro.. (*)
Origem da imagem:
http://www.penultima-hora.com/marcelo-rebelo-sousa-mostra-disponivel-presidente-do-brasil-part-time/
Nesta entrevista a Pedro Bial, pode ler-se: «Nesta conversa gravada há cerca de dois meses e meio, no Palácio de Belém, em Lisboa, o Presidente da República fala pausadamente, com um leve sotaque brasileiro, e recorda o seu breve encontro com o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em Janeiro, em Brasília, à saída do qual "até disse que tinha sido um encontro entre irmãos".»
Uns irmãos que antes da eleição caminhavam um para cada lado.
Muitos de nós temos irmãos a viver há anos no Brasil, e que falam Brasileiro (ou se preferirem, para não ferir os ouvidos dos que acham que tudu seri um (como dizia alguém que conheci) falam à moda brasileira, e quando nos juntamos, cada um fala à moda de cada um, e não à moda um do outro. Ou vão dizer-me que começamos a falar à brasileira, e eles à portuguesa, para demonstrarmos que somos irmãos de verdade?
Dizem-me: «Ah! Mas Marcelo Rebelo de Sousa estava apenas a ser gentil com o Bial, para que ele pudesse perceber o que o presidente estava a dizer!»
Não, não foi isso, porque o Bial não é daqueles que não percebem o que os Portugueses falam (penso eu, não conheço pessoalmente o Bial, mas pelo que sei dele, não é desses).
Então o que aconteceu? Que subserviência é esta?
Até concebia que Marcelo, como cidadão Marcelo, pudesse brazucar, assim como alguns Brasileiros portugam quando falam connosco, brincando aos irmãos.
Porém, Marcelo Rebelo de Sousa estava no Palácio de Belém, na qualidade de Presidente da República Portuguesa, a dar uma entrevista, e deu-a falando com um leve sotaque brasileiro. A troco de quê? Da irmandade luso-brasileira? Daquela subserviência que explica o silêncio a que Marcelo se remeteu, no que respeita ao desacordo que o acordo ortográfico gerou entre os países de expressão portuguesa?
Mas isto não é tudo. Diz a notícia: «Enquadra assim a sua intervenção: «Meu estilo é estar próximo das pessoas e, nesse sentido, eu interfiro, porque há um evento, há um drama, há uma tragédia, eu estou lá. E isso às vezes é um pouco incómodo para outros protagonistas políticos, é verdade".
Pois! Meu estilo, à brasileira. O PR já não diz o meu estilo, à portuguesa. Falta pouco para ele se dirigir aos Portugueses, do modo seguinte, para estar mais próximo dos irmãos e restante família:
«Quirido povo pôrrtugueis! Não estou brincando, não. Estou só fálando cômo nossos irrmãos brásilêirus, párá qui elis sáibam qui nós gôstâmus muito du módo dji fálá dêlis. Párá eu, fálá assim, é um prázê». (Atenção isto é uma simples transcrição fonética!)
Não estou a ver o presidente da República Federativa do Brasil, Jair Bolsonaro, a fâláre à tugâ pârâ âgrâdáre ao irmão purtugâ, numa entrevista a um jornalista português, ainda que a brincar. Não estou.
Também não estou a ver a Senhora May a deixar o seu peculiar british accent e empregar o american accent para agradar ao senhor Trump, em entrevistas a jornalistas norte-americanos, ainda que a brincar.
Mas, o nosso PR é assim: dado a agradar a todos, excePto a quem deve: aos Portugueses que têm espírito crítico. Porém, sempre ouvi dizer que irmãos, irmãos, línguas à parte.
A citada entrevista pode ser lida, na íntegra, aqui:
(*) Pra burro – expressão brasileira, que já ouvimos Marcelo utilizar numa conversa informal, captada pelo jornalista Victor Moura-Pinto, no programa “Seis Por Meia Dúzia”, a qual significa muito, em grande quantidade ou em alto grau, e que eu também, por vezes, uso, no seio familiar.
Isabel A. Ferreira
O requerimento para a realização de uma Audiência Pública, com o objectivo de se discutir a revogação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, apresentado à Câmara dos Deputados do Brasil, pelo Dr. Jaziel Pereira de Sousa, deputado brasileiro do Partido da República (ver vídeo), e subscrito pela deputada Paula Belmonte, do partido Cidadania, foi aprovado pela Comissão de Educação daquela Câmara.
Finalmente, os esforços que o Movimento em Prol da Língua Portuguesa (MPLP) tem vindo a desenvolver, há bastante tempo, junto de diversas entidades, incluindo entidades brasileiras, parece estar a dar os seus frutos.
Sempre dissemos que a revogação do AO90 teria de vir de fora, porque, em Portugal, desde 2011, a Racionalidade e a Inteligência não fizeram ninho.
O requerimento, com o número 119/2019 da 1ª Sessão Legislativa Ordinária da 56ª Legislatura, fundamentado no Art.º 255 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, diz o seguinte: «Após uma década de efetividade [do acordo ortográfico], o presidente Jair Bolsonaro expressou a possibilidade de revogação desse Acordo. Antecipando o debate sugiro essa discussão aqui na Câmara dos Deputados para elaboramos uma proposta de Lei que altere esse Decreto».
Mais dia menos dia, isto já era de esperar.
Já são longos os anos em que o Brasil (que tem ainda um índice de analfabetismo muito considerável) e Portugal (igualmente com o índice de analfabetismo mais elevado da Europa) andam em bolandas por causa da Língua que, no Brasil, nem é Portuguesa, nem Brasileira, designam-na por “Português Brasileiro”, mais Brasileiro do que Português, devido à deslusitanização da Língua, e que, em Portugal, actualmente, também não é portuguesa, nem brasileira, mas uma “mixórdia ortográfica”, assente num pseudo-acordo ortográfico, que é o maior desacordo de todos os tempos, e que não interessa a nenhum país dito lusófono, e isto não é favorável nem ao Brasil, que não tem uma identidade linguística própria, nem a Portugal, que está a perder a sua identidade, com a introdução da grafia especificamente brasileira, que também não interessa aos restantes países de expressão portuguesa, nomeadamente aos africanos, que se recusam a aceitar tal “acordo”. Recorde-se aqui o que diz a Academia Angolana de Letras: Declaração da AAL – Academia Angolana de Letras – sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990
Porquê manter um acordo ilegal e inconstitucional (em Portugal), o qual, na verdade é um Tratado Internacional entre oito países de expressão portuguesa, regido pela Convenção de Viena, tendo esta sido violada por Portugal, assim como a Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural e Imaterial (CSPCI), da UNESCO, e que não beneficia o chamado “mundo lusófono”, que de lusófono já quase nada tem, simplesmente porque cada ex-colónia tem a sua especificidade e diversidade linguística, que se deve manter, para garantir a identidade dos países que constituem a CPLP, que devia ater-se apenas aos negócios, e não acrescentar a estes, a negociata da Língua. Para mais detalhes sobre esta matéria, sugiro a leitura do texto «O Negócio do Acordo Ortográfico», onde se conta como Antônio Houaiss, passando por Inácio Lula da Silva, se enredaram nessa negociata obscura, chamada Acordo Ortográfico de 1990 (AO90) que Portugal acolitou, e que acabou por não dar certo, só prejudicando o Brasil e a Língua Portuguesa, arrastando os restantes países lusófonos para esse brejo.
Além de se ter falhado redondamente, naquilo que era a principal justificação para o AO90 a unificação ortográfica, absolutamente impossível de concretizar, não só nos países de expressão portuguesa, como também em outros países, de outras expressões linguísticas.
Veja-se que na Commonwealth of Nations, constituída por 53 países que, à excepção de Moçambique (antiga colónia do Império Português), Ruanda (antiga colónia do Império Belga) e Namíbia (antiga colónia do Império Alemão), faziam parte do Império Britânico, do qual se separaram, tornando-se, de facto, independentes, e cujas línguas oficiais é o Inglês, nunca houve necessidade de fazerem “acordos ortográficos” para unificar o que é absolutamente impossível de unificar, por que cada país sofreu influências linguísticas e culturais dos diversos e diversificados povos que neles se foram fixando, e dos próprios dialectos indígenas, tal como acontece na CPLP.
Não é da inteligência o que está a passar-se na CPLP, com esta imposição da grafia brasileira, que é exclusiva do Brasil. E porque pertence apenas ao Brasil, seria da inteligência, o Brasil libertar-se desta amarra linguística, colonialista, e admitir que tem uma língua própria, com asas para voar longe e livre.
Recordo aqui que, na minha qualidade de Jornalista (se bem que desactivada) e Escritora portuguesa, que viveu parte da infância e da adolescência e da juventude, no Brasil, num constante cá e lá, que me obrigou ora a falar e escrever à portuguesa, ora a falar e a escrever à brasileira, até que me fixei em Portugal e tive de aprender o Português, de raiz greco-latina, para poder dar aulas de Língua Portuguesa (a minha primeira profissão), e cedo me apercebi de que vivi em dois países com línguas diferentes, embora a língua do Brasil estivesse tão assente na Língua Portuguesa, como a Língua Portuguesa está assente na Língua Latina.
O Brasil, possuindo um riquíssimo léxico, que inclui vocabulário oriundo de diversos povos, e uma Literatura de excelência, tem potencial para seguir o seu próprio caminho, e desligar-se da herança linguística colonial. Tem o direito de ter uma Língua própria, como há muito, linguistas e escritores brasileiros e até gente do povo, vêm, legitimamente, reivindicado.
E nós, porque concordamos com essa reivindicação, particularmente eu, porque aprendi a ler e a escrever Brasileiro, no Brasil, aos seis anos de idade, e quando vim para Portugal, aos oito anos, tive de aprender Português, e depois no meu cá e lá, foi sempre assim, sei, melhor do que ninguém, que o Brasil tem uma Língua especificamente brasileira, na sua fonética, na sua ortografia, no seu léxico, na sua sintaxe, na sua acentuação, e tem todo o direito e está na altura certa, passados 196 anos, desde o Grito do Ipiranga, de adoptá-la como Língua Oficial da República Federativa do Brasil.
O MPLP partilha a intenção das autoridades brasileiras discutirem a revogação deste acordo ortográfico, que não serve a nenhum país lusófono.
É preciso manter a diversidade linguística, para que realmente haja lusofonia.
Os coordenadores do MPLP,
Isabel A. Ferreira e Francisco João da Silva
Em Portugal, aqueles que amam verdadeiramente Portugal e a sua Língua Materna, também defendem o fim do Acordo Ortográfico de 1990, o maior disparate que alguma vez foi engendrado.
Até que enfim, aparece alguém com inteligência e visão de futuro, porque o futuro dos países ditos lusófonos, não passa, de modo algum, pelo Acordo Ortográfico de 1990, que até o Brasil (que desde o início está metido nisto juntamente com Portugal) considera não ser algo que sirva o Brasil e a Cultura especificamente brasileira.
Portugal, onde falta gente com visão, com inteligência e com personalidade, ainda não conseguiu ver o tamanho desta inconsequência chamada AO90.
Filipe Martins, assessor especial da Presidência da República Federativa do Brasil para Assuntos Internacionais, disse no seu Twitter:
«Depois de o governo de Jair Bolsonaro (PSL) anunciar que não haverá horário de verão em 2019, o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Filipe Martins, defendeu que os próximos passos são extinguir: a tomada de 3 pinos, as urnas eletrônicas e o novo acordo ortográfico.»
No Brasil as coisas mexem, e mexem para a construção de um futuro que os Brasileiros querem que seja Brasileiro.
E nós damos-lhe FORÇA!
Força Brasil!
Filipe Martins, assessor especial da Presidência da República Federativa do Brasil para Assuntos Internacionais
Fonte:
Brazil's President Jair Bolsonaro, right, shakes hands with the President of Portugal Marcelo Rebelo de Sousa, during a bilateral meeting at the Presidential Palace, in Brasilia, Brazil, Wednesday, Jan. 2, 2019. (AP Photo/Eraldo Peres)
Source: AP
Fonte da imagem: http://www.bta.bg/en/gallery/image/5438367
Excelentíssimo Senhor Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa,
Digníssimo Presidente da República Portuguesa,
É com muita atenção que sigo o que diz e o que faz o Presidente da República Portuguesa, em representação do Povo Português, e, pertencendo eu ao povo, e não tendo escolhido V. Excelência para me representar, por vezes, sinto-me bastante desassossegada, com as suas atitudes.
Não sou das que critique V. Exa., por ter ido à tomada de posse do presidente Jair Bolsonaro. Afinal, Portugal mantém uma relação de amizade com TODAS as suas ex-colónias, e não seria de bom tom recusar o convite para estar presente. O que me surpreendeu, foi que o Presidente da República do meu País, numa atitude que transcende a sua competência, tivesse dito que «o mundo acordou com uma má notícia», logo depois de Jair Bolsonaro ter sido o mais votado na primeira volta das eleições presidenciais brasileiras, e vá agora ao Brasil prestar homenagem ao protagonista dessa má notícia, que de repente passa a ser um irmão, e passar a mensagem de que o Brasil faz parte da CPLP (um resquício do colonialismo), porque interesses mais altos se levantaram, destacando-se a importância da “cooperação económica e bilateral» e da CPLP , defendendo que «não há CPLP forte sem uma aposta forte do Brasil”.
Para V. Excelência, a CPLP representa negócios, estando nestes negócios também incluído o negócio da Língua Portuguesa, que pelo facto de os Brasileiros serem milhões, V. Excelência faz muita questão que seja vendida ao Brasil, impondo a sua versão sul-americana, aos restantes países, ditos lusófonos, cuja maioria não aderiu a esta insensatez, mas que Portugal, tanto quanto nos apercebemos, unilateralmente e inacreditavelmente, anda por aí muito empenhado em impor, sabendo-se, como se sabe, que o AO90 é ilegal e inconstitucional, e viola várias Convenções.
Além disso, pelo que li na imprensa brasileira, que não tem de bajular o presidente da República de Portugal, como o faz a imprensa portuguesa, Jair Bolsonaro não conhecia o irmão português, e para os Brasileiros, os destaques foram para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o “premiê” da Hungria, o ultranacionalista Viktor Orbán, e mais importante ainda foi a presença do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo.
Segundo ainda a imprensa brasileira: «Da América do Sul, os presidentes Sebastián Piñera (Chile), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Tabaré Vázquez (Uruguai), e Evo Morales (Bolívia) também vão participar da cerimônia de posse presidencial. Também estarão presentes os presidentes de Honduras, Juan Orlando Hernández, e de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, além do primeiro-ministro do Marrocos, Saadeddine Othmani.»
Ora aqui está. Da CPLP não estiveram presentes os presidentes de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Timor-Leste, São Tomé e Príncipe, e o da Guiné Equatorial (onde não se fala Português mas pertence à lusofonia) e que, absurdamente, faz parte desta Comunidade de Países de (uma) Língua (que Portugal quer que deixe de ser) Portuguesa. Desconheço se foram convidados ou se enviaram representantes. Nada li a este respeito, tal como Portugal passou um pouco ao lado.
Vistas bem as coisas, não considero positivo o balanço a fazer desta deslocação de V. Excelência ao Brasil, ou da tão apregoada unidade da CPLP. O positivo está apenas cá deste lado. A este propósito também não ouvi nenhuma declaração do presidente Bolsonaro.
A “empatia natural”, referida por V. Excelência, e que facilitou a passagem da mensagem que V Exa. se apressou a levar a Jair Bolsonaro, não me pareceu tão natural assim.
Mudando o registo (no Brasil, registro): da mensagem de Ano Novo que V. Excelência deixou aos Portugueses, retive duas questões: a do apelo ao voto do povo, para que possa escolher os seus representantes, e não o deixar em mãos alheias, o que é algo muito importante, visto que na última eleição presidencial quem ganhou foi a Abstenção, somada aos votos Brancos e Nulos; e o facto de V. Excelência dizer aos portugueses para pensarem nos filhos e nos netos.
Ora aqui está algo inquietante.
De facto, os Portugueses há muito que estão preocupadíssimos com o futuro dos seus filhos e dos seus netos, nascidos em Portugal, sendo, pois, Portugueses também. E agora vou ater-me apenas à questão ligada à minha luta neste meu Blogue: a da preservação da Língua Materna de todos eles, e que V. Excelência não está a levar em conta.
Sabemos que sendo V. Excelência, também um Português, está preocupado com os filhos e netos de V. Exa., que vivem no Brasil e serão brasileiros (os netos?).
Mas os nossos, nasceram em Portugal, são Portugueses, e têm o direito à sua Língua Materna, greco-latina, indo-europeia, que não é a mesma da dos Brasileiros, na ortografia, na pronúncia, na sintaxe, na concordância, na acentuação, no léxico. E V. Excelência é apenas o Presidente da República de Portugal, não também presidente da República Federativa do Brasil.
E porque ao dirigir-se aos Portugueses, o senhor Presidente da República parece dizer «olhem para o que eu digo, não olhem para o que eu faço» envio a V. Excelência esta particular mensagem de Ano Novo:
Senhor Presidente, desejo-lhe um Bom e Próspero Ano Novo, grafado na minha Língua Materna, e porque penso nos meus filhos, e principalmente nos meus netos, que andam a ser analfabetizados, ou seja, andam a ser enganados no que diz respeito à Língua Materna deles, numa escola portuguesa, desejo que V. Excelência, tenha a hombridade de ser o Presidente também deles, embora ainda não votem, e zelar pelos interesses deles, porque dos interesses dos filhos e netos brasileiros, tenho certeza de que o presidente Jair Bolsonaro zelará, com toda a firmeza, porque é homem para cumprir o que diz. E ele diz o Brasil acima de TUDO, incluindo acima de Portugal, obviamente. Tenha V. Excelência a certeza disto.
E como gostaria de ver o presidente da República Portuguesa clamar, no fim dos seus discursos: Portugal acima de tudo e de todos (os estrangeiros, obviamente), porque uma coisa são as relações de amizade e comerciais com os outros países, e outra coisa é a Independência de Portugal e a preservação dos seus Valores Culturais.
Isabel A. Ferreira
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