Fonte da imagem: https://www.facebook.com/photo?fbid=2292508157551013&set=a.207463709388812
Pois é!
Aguardamos que nos apareça um SALVADOR ou SALVADORES da Pátria, que possam encarrilar o descarrilado vagão de um governo e de um presidente da República, que permitem que se deixe chegar a Língua Portuguesa, aquela que identifica Portugal e o Povo Português, a um estado tão paupérrimo, tão vergonhoso, tão iníquo, tão desprestigiante, tão imbecil, que esmaga a alma portuguesa!
Não haverá, em Portugal, ninguém da classe jurídica, ninguém da classe literária, ninguém da classe linguística, ninguém da classe docente, ou mesmo da classe política, ou todos estes em bloco, que possam pôr a mexer uma engrenagem que destrua, definitivamente, esta massamorda ortográfica que insulta a inteligência dos portugueses e a inocência das crianças, obrigadas a levar com este mistifório na cara, como se fosse uma bofetada?
Já não existirão mais Nun’Alvares Pereiras e Padeiras d’Aljubarrota que possam livrar-nos dos invasores linguísticos, que estão a dar cabo da nossa Língua, da nossa identidade, e da nossa dignidade, como Nação independente?
É como diz o Maestro António Victorino d’Almeida, isto «é mais grave, nas suas consequências, do que (…) cuspir na bandeira!»
Isabel A. Ferreira
O dia 21 de Fevereiro foi declarado o Dia Internacional da Língua Materna pela UNESCO, em 1999.
Para quê?
Para promover a consciencialização sobre a diversidade linguística e cultural, e o multilinguismo, algo que o AO90 veio esbandalhar.
E porquê Portugal está fora desta comemoração?
Simplesmente porque já não tem Língua Materna para comemorar.
E porquê não tem Língua Materna para comemorar?
Porque um punhado de políticos ignorantes vendeu a Língua Materna dos Portugueses - a Língua Portuguesa - ao Brasil, abrasileirando-a, amixordizando-a, descaracterizando-a, afastando-a da sua família indo-europeia, e a nossa Língua Materna, que identificava o Povo Português, foi simplesmente desprezada, espezinhada, truncada, trocada por uma Variante dela própria.
O que se fala e escreve hoje em Portugal, se bem que ainda haja milhares de Portugueses que resistem, já não é a Língua Materna dos Portugueses, mas uma mixórdia inominável, porque nem nome tem, uma vez que nem é português nem brasileiro. É uma mistura empobrecida das duas versões ortográficas, que se estende também à oralidade, à qual, de modo algum, podemos chamar Língua Materna, porque nenhum Português, excePto os mercenários da Língua, que querem acabar (ainda não acabaram) com o NOSSO Português, se revê na mixórdia ortográfica promovida por gente medíocre, da mais medíocre que já tivemos, e que, cegamente, os servilistas reptilianos seguem.
A linguagem não é apenas uma ferramenta de comunicação, mas também parte da nossa identidade e cultura. E para que cada país possa manter as próprias identidade e cultura, os governos devem garantir que as populações possam aprender e comunicar-se com eficácia nas suas Línguas Maternas.
E o que estão a fazer com as nossas crianças é um crime de lesa-infância.
E que língua é esta que anda por aí, truncada, apartada das suas raízes?
Quem poderá dizer, em consciência, que o que vemos, nesta imagem vergonhosa, corresponde à Língua Materna dos Portugueses?
E não me venham dizer que “tenológicas” é um lapso. Porque não é.
A propósito desta imagem, uma anti-acordista tal como eu, autora da publicação, disse o seguinte, na sua página do Facebook:
Fonte: https://www.facebook.com/photo?fbid=10215180172857791&set=a.3193025044660
A regra nº 1 dos acordistas é: o que não se lê (mas também o que se lê) não se escreve. Então corta-se a torto e a direito, demasiadas vezes, todos os cês e pês que lhes aparecem à frente, e isto já não é lapso, é lei. Qual lapso, qual carapuça!
E a palavra “objetivo” que se lê “ôb’j’tivu” não faz parte do léxico da nossa Língua Materna, de matriz greco-latina. “Objetivo” não tem história, não tem raiz, não tem sentido.
ObjeCtivo, sim, tem história, tem raiz, tem sentido. Vem to Latim objectus.
Todas as coisas têm uma história. As Línguas têm uma história. Não podemos pegar nas palavras e desconjuntá-las, para facilitar a sua escrita. Assim como não podemos pegar numa pessoa de dois metros de altura e desmembrá-la, para que possa caber numa cama de metro e meio.
A propósito de Línguas Maternas, no mundo, aconselho a leitura deste interessante texto, que se encontra neste link:
e que, a propósito do 21 de Fevereiro, aborda As Línguas originárias de África frente às Línguas coloniais, em que o autor, Harrison Mwilima, diz o seguinte:
Até agora, mais de sessenta anos após a independência da primeira nação africana, os nossos países ainda se definem de acordo com as suas antigas línguas coloniais: são chamados de nações anglófonas, francófonas ou lusófonas. Espero um dia ver uma África afrofônica que utilize eficazmente a sua riqueza e diversidade de Línguas.
Este é o sonho de qualquer pessoa que tenha os seus neurónios a funcionar: que cada país utilize eficazmente a própria Língua, porque na diversidade é que está a riqueza das Línguas. Não numa tentativa frustrada de unificar uma Língua com a sua Variante.
Destruir a Língua Portuguesa para a (des)igualar à variante de uma ex-colónia, é de mentes pequeninas, complexadas e desprovidas de um pingo de lucidez.
Amanhã, Dia Internacional da Língua Materna, as crianças portuguesas não terão Língua Materna para comemorar.
E isto é muito, muito, muito triste!
Isabel A. Ferreira
Este ano temos sete candidatos à Presidência da República, o mais alto cargo da Nação: aquele que representa Portugal e o Povo Português. Portanto, um cargo que deve ser exercido com dignidade, honestidade, independência total dos restantes poderes, do qual se tenha, sobretudo, a noção da responsabilidade do que é ser Chefe de Estado.
É um erro os partidos políticos apresentarem candidatos à Presidência da República. Um Presidente da República tem de estar acima de qualquer partido político, e de qualquer poder, para que possa exercer o cargo com a máxima independência. Tem de ser um candidato independente. O seu princípio tem de ser defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa, de acordo com o juramento que faz na tomada de posse do cargo: «Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa.»
Porém, jurar é fácil. Cumprir o juramento é que são elas!
Mas há mais atributos que se requerem de um candidato a Presidente da República.
Na imagem temos os candidatos à Presidência da República de Portugal, por ordem alfabética, porque isto de pôr uns mais à frente do que outros, seguindo sondagens encomendadas, não é honesto.
Todos merecem o nosso respeito. Afinal, são cidadãos que estão a exercer um dever cívico com a firme convicção de que são capazes de representar Portugal e o Povo Português com a máxima hombridade, não estão ali por mera vaidade de poderem ocupar o mais alto cargo da Nação, ou de se aproveitarem dele para segundas intenções. Pelo menos é o que esperamos deles
Desde o 25 de Abril que apenas um Presidente da República, eleito pelo Povo português, mereceu nota positiva durante e depois do mandato: o General Ramalho Eanes. Os restantes deixaram um desprestigiante rasto de muita parra e pouca uva.
O último deles (o ainda actual), nada fez de brilhante, por Portugal, nestes últimos cinco anos. Absolutamente nada que mereça ser destacado como um feito presidencial.
Na Presidência da República precisamos de uma pessoa que pense pela própria cabeça, não seja pau-mandado de ninguém, nem camaleão, nem maria-vai-com-as-outras, e que diga o que tem a dizer, sem papas-na-língua, com firmeza, doa a quem doer.
Precisamos de uma pessoa que tenha a noção do que representa chefiar uma Nação, servindo Portugal e os Portugueses unicamente; não pretender ser mais papista do que o Papa; e não enveredar por outros oceanos e servir interesses que não nos dizem respeito.
Precisamos de uma pessoa que execute, na íntegra, o juramento que faz, no momento da investidura do cargo, essencialmente o de defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa (CRP).
Precisamos de uma pessoa que combata a corrupção e não que a varra para debaixo do tapete; precisamos de uma pessoa que ponha os interesses de Portugal acima dos interesses dos estrangeiros, e que os defenda com garra e convicção. E, neste ponto, quero salientar, particularmente, a questão do Acordo Ortográfico de 1990, cuja aplicação todos os juristas e constitucionalistas são unânimes em considerar inconstitucional e ilegal, mas que uma imponderada e conveniente “interpretação” de uma Lei que nem sequer existe, mantém vigente, desrespeitando abusivamente a Constituição da República Portuguesa.
Precisamos de uma pessoa que tenha a noção do que representa viver num Estado de Direito e numa Democracia, accionando todos os mecanismos intrínsecos à CRP, para que esse Estado de Direito e essa Democracia sejam uma realidade e não uma vergonhosa farsa. Pois para ditadura já nos bastou a salazarista.
Precisamos de uma pessoa que seja popular, mas não popularucha.
Precisamos de uma pessoa que tenha a noção do ridículo e se comporte em conformidade com o elevado cargo de Chefe da Nação, que ocupa.
Precisamos de uma pessoa que fale, quando deve falar, e se cale, quando deve calar-se.
Precisamos de uma pessoa que tenha a noção de que ao ser Presidente da República, está a ser presidente das pessoas, mas também dos animais não-humanos (de todos e não apenas de alguns) e do meio ambiente, e tudo faça, para que os direitos de toda a fauna humana e não-humana, da flora e de tudo o resto que constitui o todo português sejam respeitados, conforme consta na CRP.
Enfim, na Presidência da República precisamos de alguém que saiba arregaçar as mangas, e, ao mesmo tempo, honrar as calças ou as saias que veste.
E como se instala uma tal pessoa na Presidência da República?
Com atitudes.
Não é com a linguagem pirosa (a expressão pirosa não é minha, é do Miguel Esteves Cardoso, mas concordo totalmente com ele) dita inclusiva, que tem a pretensão de dar visibilidade às mulheres, através de redundâncias linguísticas como convidadas e convidados, todas e todos, eles e elas, amigas e amigos, caras e caros, Portugueses e Portuguesas, que vamos dar oportunidade às mulheres para que ocupem cargos públicos de alta envergadura, e dar-lhes salários iguais aos do homem: o mesmo cargo, o mesmo salário. O que não acontece e jamais acontecerá com pirosices linguísticas.
O problema dos candidatos que se apresentam às eleições é que nenhum deles reúne a totalidade das condições aqui apresentadas, e que fazem de um candidato um bom candidato para chefiar a Nação Portuguesa.
Se não vejamos:
Ana Gomes: escrevi-lhe uma carta a pôr-lhe duas questões (*) que, não só para mim, como para milhares de portugueses, são cruciais para o País, mas por serem tabus e estarem ligadas a lobbies poderosos, que os governantes servem mais do que a Portugal, os órgãos de comunicação social não estão autorizados a abordar publicamente. São elas a questão do Acordo Ortográfico de 1990 (ao serviço dos interesses brasileiros, e que nos está a levar à perda da independência linguística e cultural, o que não é coisa pouca) e a vergonhosa prática medieval de torturar touros numa arena para divertimento, algo que recebe chorudos subsídios, retirados dos impostos dos portugueses, e que mantém Portugal com um pé na Idade Média, ou seja, numa etapa evolutiva ainda muito atrasada, o que também não é coisa pouca.
O que sei de Ana Gomes, a este respeito, é que ela usa a pirosa linguagem inclusiva do “todos e todas”, aplica o AO90 na página dela, no Facebook, não sei se está interessada em cumprir a Constituição da República Portuguesa, compelindo o governo a extinguir o AO90, e a repor a Grafia Portuguesa, em Portugal, para podermos recuperar a nossa identidade linguística e cultural.
Quanto às touradas sei que é NIM.
A resposta às minhas questões foi ZERO. Não respondeu. E para zero, zero e meio.
André Ventura: sei que é contra o AO90 (o que não basta) e está ao serviço do lobby tauromáquico. Quanto ao resto, abomino extremismos de direita tanto quanto de esquerda, porque se tocam e fundem. E sabemos ao que pode levar estes extremismos: a horrendas ditaduras. Não aprenderam nada com a História. A postura deste candidato é um ultraje à Democracia.
João Ferreira: suponho que, por ser membro do PCP, e este ser contra o AO90, o candidato também o seja. Mas também está ao serviço do lobby tauromáquico, a não ser que se distancie da postura do Partido, a este respeito. Não sei. Mas sei que não condena publicamente as perversas ditaduras comunistas do mundo actual. Daí que não tenha perfil para presidir aos destinos de um País que se quer livre e democrático.
Marcelo Rebelo de Sousa: sabe-se, por ser público, que é aficionado de touradas. [Nem sei como isto é possível, não entendo as pessoas que têm oportunidade de evoluir, afinal chegou a professor universitário, e não evoluíram]. Quanto ao AO90, sabe-se, porque também é público, que é um seu adepto ferrenho e utiliza a grafia brasileira, preconizada pelo dito pseudo-acordo, na página oficial da Presidência, dá entrevistas, como PR, com o sotaque brasileiro, usa expressões brasileiras, e está-se nas tintas para a destruição da Língua Portuguesa, violando, deste modo, a Constituição da República.
Marcelo Rebelo de Sousa, nestes últimos cinco anos, nada fez por Portugal. Absolutamente NADA, mas fez TUDO pelo seu imenso ego. Mais cinco anos a levar com as suas actuações narcisistas será desastroso para Portugal, que continuará a marcar passo. Não se julgue que Portugal é bem-visto lá fora, porque não é. Só quem não viaja, pensa que somos os maiores! Além disso, Marcelo vulgarizou bastamente o cargo de Presidente da República, ao ponto de já ter um cognome que ficará para a História: “Celinho das Selfies”.
Por outro lado, tal como Ana Gomes, nunca respondeu às minhas questões, acima de tudo as questões de uma cidadã votante, e dotada de espírito crítico, que transmite o pensar e o sentir de milhares de Portugueses. Para zero, zero e meio também.
Marisa Matias: não tem perfil para Presidente da República. Limita-se a dar visibilidade e a defender o programa político do Bloco de Esquerda, que não serve para pôr em prática na Presidência da República. Além disso é adepta do AO90 e da pirosa linguagem inclusiva do “todos e todas”. É contra as touradas, mas isso não basta para lhe dar um passaporte para Belém.
Tiago Mayan Gonçalves: nada sei do que ele pensa, quanto às questões que mais me interessam (a mim e a milhares de Portugueses), por serem tabus. Mas sei que o IL é pró-tourada. Também sei que, no seu site, escreve em mixordês, ou seja, num misto de Português, acordês e brasileirês. As outras questões, não sendo tabus, já sabemos o que todos pensam sobre elas. O candidato, embora demonstrando falta de experiência nestas andanças, parece-me ser uma pessoa equilibrada e inteligente. Contudo, candidatar-se pelo Iniciativa Liberal, é um obstáculo.
Vitorino Silva: Genuíno. Inteligente. Trabalhador. Perspicaz. Um verdadeiro filósofo popular. Tem a sabedoria do Povo. Adoro as suas metáforas. Conhece o Portugal profundo. Não tem os vícios nocivos dos políticos “profissionais”, que nada têm de novo, para nos dizer. É alguém em quem se pode confiar. Como cidadão português tem todo o direito de se candidatar a Presidente da República. Afinal, não são os canudos universitários que fazem um bom presidente. Já todos tivemos oportunidade de o comprovar. Ser calceteiro não seria o impedimento maior. Não sei se aderiu ao AO90. Não sei o que pensa sobre isso e sobre as touradas, mas sei que gosta de animais e é bastante carinhoso com eles. Não tive tempo de lhe escrever, e questioná-lo sobre estes dois temas, que, para mim e milhares de Portugueses, são cruciais, e ninguém debate. Mas de uma coisa eu tenho a certeza: de todos os candidatos aqui apresentados, o Vitorino Silva seria o único a dar-me a honra de uma resposta.
Quem temos para pôr Portugal a mexer e a fazê-lo regressar à sua dignidade de País livre e independente? Porque podem crer, neste momento, quando andam todos distraídos com o futebol, as telenovelas e os realities shows, o nosso País não tem uma Língua que o identifique como Nação independente, e está no rol dos sete países (em 193) que mantém práticas primitivas, indignas de seres humanos.
E isto, para milhares de Portugueses é de máxima importância, porque nem só de pão vive o homem.
***
(*) Um esclarecimento sobre as duas questões (AO90 e touradas) que aqui destaquei por serem tabus, mas também porque têm a ver com a nossa dignidade, enquanto País europeu e civilizado.
Eu, que conheço o mundo civilizado, onde pessoas civilizadas se divertem civilizadamente; eu, que domino outras Línguas, para além da minha Língua Materna, sinto-me esmagada pela vergonha que sinto quando vejo o Parlamento Português viabilizar o massacre de mamíferos sencientes, com um ADN semelhante ao dos humanos, e promover uma mixórdia ortográfica, que desprestigia Portugal, transformando-o na colónia de uma ex-colónia. E de todas as coisas, estas duas são realizadas em nome da mais pura estupidez. Isto é algo que não quero para o meu País.
E se há algo que me tira do sério é precisamente a estupidez.
E a estupidez humana [não há outra], segundo Ernest Renan [escritor, filósofo, teólogo, filólogo e historiador francês] é a única coisa que nos pode dar a noção do infinito…
Todas as outras questões, que são trazidas à liça, nos debates presidenciais, e são esmiuçadas publicamente, até à exaustão, não são tabus, e quando se corrompem, não se corrompem devido à estupidez dos seus intervenientes, mas tão-só à mais vergonhosa incompetência, ao mais descarado despudor, à mais indecorosa indignidade e à mais imoral desonestidade.
Isabel A. Ferreira
Os apelos nunca faltaram.
O que falta é audácia para atacar com força e massivamente os predadores da Língua Portuguesa que, perante o comodismo dos milhares que se dizem anti-AO90, e que andam por aí e pelos grupos do Facebook a repetir eu não escrevo conforme o acordo, eu não escrevo conforme o acordo, tal qual discos riscados (como se isso interessasse para alguma coisa, pois o problema grave e maior está na disseminação de uma grafia truncada, nas escolas e órgãos de comunicação social servilistas), perante este comodismo e servilismo, dizia eu, os predadores da Língua esfregam as mãos de contentamento, por poderem continuar a reduzir a Língua Portuguesa a uma linguagem gráfica, cada vez mais básica, mais primitiva, completamente distanciada do cerne de um Idioma Culto, para ser mais fácil de a aprender, como se isto não fosse um argumento de ignorantes.
Mas isto é fruto da cultura inculta que o Estado português obscurantista está a promover, com intenção de destruir a Cultura Portuguesa, e impor a incultura, à qual prestam vassalagem.
ACORDAI POVO, se não quereis ser escravos de uma tirania, que anda por aí fantasiada de democracia, para enganar os parvos.
Isabel A. Ferreira
Texto de Sérgio Marques
«É incompreensível que uma instituição com a tremenda responsabilidade cívica de contribuir para a construção de uma sociedade cuja evolução tenha entre os seus principais pilares o conhecimento científico, se demita de assumir publicamente uma posição sobre o Acordo Ortográfico de 1990 assente exclusivamente em critérios científicos.
Com o vil argumento de não pretenderem fazer política - a ACL não é contra o AO90 e, aparentemente, nem se reconhece com legitimidade para poder sê-lo!... Santa paciência... foram muitos anos de salazarismo ... - acabam precisamente a fazer política, mas pela via mais infame: respeitando servilmente os poderes instituídos e os poderes fácticos, caucionam ignobilmente com a falsa chancela da ciência o mais violento e atroz atentado alguma vez cometido pelo Estado de uma nação soberana contra a sua própria língua.
A Academia de Ciências de Lisboa está, politicamente, de acordo com este assassinato irresponsável e doloroso do património maior de um povo, dispondo-se, apenas, a propor paliativos em vez de, com a coragem que se impunha, almejar erradicar a doença.
Tudo em nome de um projecto absurdo de unificação e uniformização da língua portuguesa no mundo, castrador da evolução natural e orgânica da diversidade geográfica dos falares lusófonos. Em nome de um tenebroso empreendimento orwelliano de empobrecimento coercivo da língua - coisa que os anglo-saxónicos, espanhóis e franceses tiveram a sabedoria e o bom senso de jamais tentar pôr em prática.
É uma espécie de imperialismo ao contrário, ditado pelos mesquinhos interesses de uma ou duas editoras portuguesas, posto em marcha por governantes acéfalos e ignorantes, gente sem visão nem sentido de Estado, notavelmente apoiada, à época, por todos os representantes eleitos pelos cidadãos deste país assim tristemente entregue em imundas mãos.
Face à cobardia e/ou ao comprometimento das instituições e individualidades nacionais de quem se esperaria outra independência e integridade moral e intelectual perante esta guerra desencadeada de forma brutal contra a língua de Pessoa e Camões, de Eça e Saramago, de Torga e Vieira e de outros ilustres embaixadores da Pátria maior que é o Português, guerra pusilânime que tomou como reféns e arautos involuntários da 'novilíngua' as nossas crianças e jovens, só nos resta, cidadãos comuns, tomar em mãos a tarefa de salvar a língua portuguesa da tragédia que se anuncia.
Com este inominável acordo, não estamos apenas a importar uma grafia estrangeira que reflecte uma fonética que nos é estranha, que incorpora uma História que não é a da nossa língua.
Com este acordo, estamos a garantir que no prazo de duas gerações se concretize a importação e assimilação dessa fonética que não é a nossa. Ou seja, a adulteração inorgânica e artificial, mas que será real, da língua portuguesa falada, e não apenas escrita, em Portugal.
Não podemos deixar morrer o Português às mãos da triste e fraca gente que nos governa e governou. É um dever patriótico. É um dever moral, de cidadania, por respeito aos nossos antepassados, mas, principalmente, por respeito pelas gerações vindouras. É um imperativo histórico, de combate a esta afronta fascizante ao povo português, mas também aos povos de Angola, de Moçambique, de Cabo Verde, de Timor, da Guiné, de São Tomé e Príncipe, do Brasil.
A língua é a manifestação maior da civilização humana. Tem vida, evoluiu, cresce, ramifica-se, diverge, mistura-se com outras línguas, gera novas línguas. Morre. É História. É quase Biologia. Não precisa de iluminados, oportunistas e neocolonialistas (neste caso, com papéis invertidos), auto-empossados ditadores da história futura, inteligências menores arrogadas em senhores do destino de um mundo que não lhes pertence.
Deixem em paz o Português do Brasil. Um dia já não será português, será outra coisa que a evolução histórica ditar, igualmente rica e tão nobre como o Português de Portugal, tão preciosa e respeitável como qualquer outra língua de outro lugar qualquer do mundo.
Já não falamos Latim! Mas deixem igualmente, em paz o Português de Portugal. Um dia, será, também diferente. E morrerá. Como qualquer outra língua. Mas não a matemos por decreto. Porque ainda está exuberante de vida. Porque está na boca, no pensamento, nos sentidos, na pena, na ponta dos dedos com que os nossos filhos riscam o ecrã do “tablet” e do telemóvel. Porque lhes está na alma. E há muito se entranhou na nossa.
Desobediência civil, massiva, activa, imperativa, ao criminoso acordo da vergonha. Pelos nossos filhos. Pelos filhos deles. Não há legado maior do que a nossa língua. A Língua de Portugal.
VAMOS À LUTA!»
Fonte:
https://www.facebook.com/sergio.marques.37266/posts/1044559192322071
Isto é um facto. E quem o diz é uma mulher portuguesa, pensante, lúcida, sem papas na língua, que não tem medo de caras feias, nem de bichos-papões. Uma mulher comparável às “padeiras de Aljubarrota” de outros tempos, as quais, lamentavelmente, escasseiam, hoje, em Portugal. E são tão necessárias, neste momento difícil, de caos e insanidade que o nosso País vive!
Esta mulher, por quem tenho a maior admiração e respeito, é Idalete Giga, professora universitária, autora da análise, em jeito de desabafo, que se segue, extremamente lúcida e real, no que concerne à pouca-vergonha que envolve o AO90, e a qual subscrevo na íntegra.
Isabel A. Ferreira
Vem esta análise a propósito do que disse Manuel Maria Carrilho, num vídeo que circula na Internet, e que está publicado neste link:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/o-laxismo-nacional-do-fim-dos-chumbos-216233?tc=24781008632
Por Idalete Giga
"A ignorância casou com o Poder". Foi com estas palavras que Manuel Maria Carrilho terminou a sua intervenção, no vídeo, referindo-se ao (des)AO90. Também afirmou logo no início que este Acordo Ortográfico é um crime de lesa-pátria!
Acrescento que quanto mais tarde se atacar o problema, mais danoso se torna, sobretudo para as crianças que são obrigadas a escrever o absurdo "acordês"(!) Mas parece que o (des)governo continua a assobiar para o lado. A arrogância do grande propagandista do Acordo TORTOGRÁFICO começa a ser patológica, pois não assumir o erro do maior desastre linguístico ocorrido na nossa História, revela uma estranha patologia. O grande propagandista e ilusionista é o ministro dos N. Estrangeiros Santos Silva. (!)
Quanto ao fim dos chumbos é uma monstruosidade pedagógica. É alimentar o facilitismo, a irresponsabilidade, a desigualdade entre os alunos, tudo por uma questão economicista repugnante. É uma medida que se for avante, causará um mal-estar permanente em toda a comunidade educativa. Poupar 250 milhões de euros à custa das crianças é um crime (!) Em Portugal andamos sempre a copiar modelos estrangeiros. Pois este modelo de passar de ano, quer se tenha ou não aproveitamento, já fracassou na Inglaterra (!) Agora é até ao 9º ano, depois será no 10, 11º e 12º e finalmente na Universidade (!!!!!!!!!!!!!!!) E VIVA A IGNORÂNCIA, O ANALFABETISMO LEGALIZADOS POR IDIOTAS (!!!!!!!!!!!!!)
(…)
Não sei como tudo isto vai terminar. Nunca se viu uma coisa destas (!) E hoje, dia da manifestação das forças de segurança (PSP e GNR ) o (des)governo que teme, sem dúvida, quem nos defende, manda colocar um VERGONHOSO MURO junto da escadaria do Palácio de S. Bento (!!!!) Isto é inadmissível. É tratar os polícias como terroristas e malfeitores. É um insulto a todos os portugueses. Quem não deve, não teme, mas o (des)governo teme porque deve. Deve muito. Deve milhões aos portugueses que trata como escravos : não são só os polícias. São os médicos, enfermeiros, professores de todos os graus e níveis de ensino. São os reformados que recebem pensões de miséria, etc., etc. Os três pilares em qualquer País desenvolvido e democrático são a EDUCAÇÃO, a SAÚDE, a JUSTIÇA. Pois qualquer destes pilares estão a colapsar PERIGOSAMENTE (!) E o PR alimenta toda a paz podre que se vive em Portugal. Se ele visse a revolta da maioria do povo português que cresce dia a dia pelos mais variados motivos, fugiria já para o Brasil para junto da família que lá vive....
(…)
É assustador o que se está a passar em Portugal, em todos os seCtores importantes da vida do País, mas o mais assustador ainda é que o (des)governo continue a usar óculos cor-de-rosa e o PR ajude à absurda festa (!)
(…)
«Que problema, Amiga! Ouviu hoje o propagandista do (des)AO/90? Santos Silva, a propósito da criação do dia 5 de Maio que foi destinado à"Língua Portuguesa"? - Não tem um pingo de vergonha e continua a mentir descaradamente sobre a Língua Portuguesa. Coloca tudo no mesmo saco e continua a falar despudoradamente de "Língua comum" que é cada vez mais falada no mundo… Mas qual comum, qual carapuça? É o português do Brasil que se tem espalhado, efectivamente, e não o Português europeu que é o LEGÍTIMO!!!! Mas este, a continuar com a profunda arrogância e desprezo do propagandista e não só, por todos os portugueses que não aceitam o Acordo TORTOGRÁFICO transformar-se-á, como já foi afirmado por gente que pensa com a sua cabeça, num simples DIALECTO (!) Isto causa-me arrepios e uma revolta sem limites (!!!!!!). Parece que está tudo rendido à grande burla que foi e continua a ser o maldito e absurdo AO90 (!!!!!!!) Mas que Portugal é este?????????
(…)
Não há dúvida que o "lápis azul da pide facebookiana" é uma realidade. Não tenho quaisquer dúvidas que há um complot do silêncio para calar quem se revolta das mais variadas formas contra o maldito e absurdo desAcordo Tortográfico(!) Neste complot, também o PR está comprometido, vergonhosamente, já que, segundo tem afirmado, é contra o AO (!) Há tanto lóbi metido neste cano de esgoto que serão necessárias, talvez duas ou três gerações ( Já cá não estarei) para fazer JUSTIÇA À NOSSA QUERIDA LÍNGUA MATERNA que vários desgovernos têm ajudado e continuam a ajudar à sua decadência (!)
(…)
Mas neste momento quem é que ouve a voz da razão? - Por enquanto é a voz da força e do totalitarismo desenfreado, nojento, desumano, que impera (!)
***
Perfeito, prezada amiga Idalete Giga. Eu não diria melhor. E concordo plenamente com tudo o que disse. Assino em baixo.
E pergunto-me: por que será que todas as pessoas lúcidas chegam à conclusão, que tão brilhantemente Idalete Giga expôs, excePto os governantes, fechados no seu mundinho bacoco, cegos, surdos e mudos à racionalidade, que grita ao redor deles? Eles vão cair. Tenho certeza disso. E quando caírem, cairão de vez, e ficarão para a História como os maiores inimigos que Portugal já teve.
Espero que esta sua análise, em jeito de desabafo, possa ajudar a abrir o escuro em que vive o nosso tão apatetado país, governado por tão cega gente!
***
Vou aproveitar esta maré de desabafos, para transcrever outro desabafo. Desta vez, o de Luís Paixão Martins, consultor de comunicação e relações públicas, que fundou a LPM Comunicação, e criou o NewsMuseum.
«O meu modesto desabafo sobre o Acordo Ortográfico
O coiso foi-nos vendido como uma fórmula para homogeneizar a escrita da Língua Portuguesa nos vários países que a usam oficialmente. Sim, parece boa ideia.
Mas, desconfia-se logo, será que falámos com os outros? E os outros estão de acordo com o Acordo? E, tendo-o subscrito porque somos todos uns porreiros, irão aplicá-lo? E as assinaturas dos porreiros da Língua Portuguesa serão ratificadas nos respectivos órgãos de soberania?
Pensa-se logo no Brasil. Para que uma potência com 200 milhões de habitantes precisa dos apenas 10 milhões de portugueses para reforçar o peso global da língua comum? Sim, calcula-se, o Brasil não se irá (nunca) adaptar a um Acordo com Portugal. Por que não precisa. Ponto final.
Portanto, o desígnio do Acordo – digo eu, modesto utilizador profissional da Língua escrita - fica logo ferido de morte.
Mesmo assim, perguntar-se-á, e os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa? Aqui, cada caso é um caso, mas sobressai – pela sua dimensão geoestratégica e económica – o caso de Angola.
E não é que Angola – a Nação de Língua Portuguesa com quem Portugal tem relações mais fortes – também não adere ao Acordo.
Resultado: quem escreve simultaneamente conteúdos para Portugal e Angola tem de aplicar duas normas ortográficas. Ou aplica em Portugal as normas antigas.
Isto é surreal. Afinal, aquilo que nos venderam como sendo um instrumento de aproximação transformou-se em mais uma dificuldade e um afastamento.
Antes do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 (é assim que se chama o coiso) havia duas normas ortográficas oficiais divergentes. O coiso foi criado para as unificar. Agora temos três normas.
É o milagre da multiplicação da Língua Portuguesa.»
Fonte do texto e da imagem:
http://www.ateoriadoq.pt/content/o-meu-modesto-desabafo-sobre-o-acordo-ortografico
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Um milagre que ninguém pediu, nem desejou.
Vade retro satanás, com tal diabólico “milagre”!
Isabel A. Ferreira
Todos sabemos que o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, encabeçado pelo Brasil e assinado por sete países em 2006, é a maior fraude de todos os tempos.
E porque a revogação deste acordo, que nasceu aborto, se impõe cada vez mais, deixo aqui algumas questões levantadas por Paulo Martins, num comentário ao texto
que exigem resposta clara e urgente por parte das autoridades portuguesas.
Se Cabo Verde adoptou o "crioulo" como língua oficial, continuará a ter estatuto de PALOP?
No que concerne ao inenarrável IILP (http://iilp.cplp.org/), e restante "estrutura linguística" da também inenarrável CPLP, continuará a ter sede em Cabo Verde? Se sim, que sentido faz?
Na prática o IILP deveria chamar-se IILB (Instituto Internacional da Língua Brasileira).
Já agora, os contribuintes portugueses continuarão a sustentar com milhões de euros anualmente este país insular, numa época em que Portugal sofre tantas carências a nível educativo e de saúde?
Exigirão oficialmente as autoridades portuguesas a desvinculação formal de Cabo Verde do tratado de acordo ortográfico, ou fica tudo bem assim como está?
O AO90 é também ele uma enorme ilegalidade que assenta em pressupostos ilusórios e ilegais. Parece que a lusofonia se está a desintegrar, mas o governo e o PR Marcelo "das selfies" fingem que não sabem e persistem teimosamente em manter o AO90, que tão lesivo é para Portugal e a Língua Portuguesa. Enfim, insistem em manter esta lusofábula.
Paulo Martins
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Estava marcada para hoje, a discussão da revogação do AO90, no Brasil.
Se o Brasil revogar o Acordo Ortográfico de 1990 (AO90), todos os países da dita lusofonia, sairiam a ganhar, e acabava-se de uma vez com este jogo nada limpo, porque, como já se sabe, o AO90 é uma fraude, e não existe, de facto, no Direito Internacional.
Cabo Verde já não pertence à lusofonia, porque adoptou o Crioulo Cabo-verdiano como Língua Oficial. O Português é língua estrangeira.
São Tomé e Príncipe não o aplicou. A Língua dominante em São Tomé é o Francês.
No Brasil, apenas uma minoria sabe o que é o AO90, e não é aplicado pela maioria.
Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste não querem saber de acordo algum.
Em Portugal, devido à imposição ilegal e inconstitucional do AO90, a contestação à sua aplicação é enorme, e apenas um grupo restrito o aplica, ou por ignorância, ou por servilismo ou por mera chantagem. Na verdade, a maioria do povo português nem sabe o que isso é. e os que o seguem, seguem-no por simples vocação para o seguidismo.
De modo que revogar o AO90 é a atitude mais inteligente.
Isabel A. Ferreira
Inesperadamente recebo um e-mail.
Assunto: Acordo Ortográfico
«Sou estudante de letras (português e espanhol) em Pernambuco. Nasci em Recife. Li em teu blog uma crítica ao acordo ortográfico de 1990. Particularmente escrevo "óptimo", "Egipto", "facto", etc. No entanto, sei que algumas palavras com o "p" e o "c" não são pronunciadas em Portugal, apenas uma leve minoria de pessoas o faz. O que tens a dizer-me sobre isso? todas as palavras que têm o "p" e o "c" mudos devem ser pronunciadas?
Gabriel
Porque se trata de algo que interessa a Brasileiros e a Portugueses, decidi tornar público, o que escrevi em privado, salvaguardando, evidentemente, a identidade do cidadão que me escreveu.
Esta multiculturalidade não é interessante? Por que a querem destruir?
Caro Gabriel,
Agradeço o seu contaCto (vocábulo em que se lê o Cê, em Portugal, Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Timor-Leste e Cabo Verde, à excePção (pronuncio o Cê) do Brasil, onde se lê “contátu” e escreve-se contato, vocábulo que não existe em Língua Portuguesa, tão-só no dialeCto (***) (pronuncio o Cê) brasileiro.
Fiquei muito surpreendida, por dizer que é brasileiro, e, apesar disso, escrever "óPtimo", "EgiPto", "faCto”, vocábulos que no Brasil se escrevem “ótimo, “Egito” e “fato” (ótchimu”, ”Igitu” e “fatu”) por não se lerem as consoantes não-pronunciadas, tal como em Portugal, sendo deste modo ensinados a escrever nas escolas brasileiras, onde aprendi a ler e a escrever, aos seis anos de idade, e aprendi-as já mutiladas, assim: ótimo, Egito e fato.
Mas não é pelo faCto (em Portugal lemos o Cê) de não se pronunciarem, que não se deva escrevê-las, para que os vocábulos mantenham o seu significado.
Se perguntar a um francês, ou espanhol, ou inglês, ou alemão, se identificam as palavras “ótimo”, “Egito” e “fato” (por faCto), escrito à brasileira, eles não saberão identificar as palavras. Se as escrever à portuguesa, eles, ainda que não saibam Português, identificarão imediatamente os vocábulos óPtimo; EgiPto (que em todas as outras línguas se grafam com o Pê, apenas no Brasil e os acordistas portugueses grafam Egito, mas egíPcio, o que não deixa de ser inconguente e incoerente). Assim como um português, ainda que não saiba Inglês, Francês ou Alemão, identificará esses vocábulos imediatamente, estando escritos com os cês e os pês nos devidos lugares, naquelas línguas.
Indo à sua questão: não são “algumas” as palavras com cês e pês não são pronunciados. São várias, várias centenas, ultrapassando o milhar, e se contarmos com os cerca dos dois mil vocábulos que se escrevem com H mudo, teremos milhares deles com consoantes mudas não-pronunciadas, o que não significa que não devamos escrevê-las, sob pena de estarmos a criar palavras sem sentido e desenraizadas da família Indo-Europeia, de que são originárias, que estarão “bem” para o dialecto brasileiro, mas não para uma Língua românica.
Uma vez que há tantos milhões de lusógrafos que não conseguem escrever as palavras com as consoantes não-pronunciadas (e apenas lusógrafos, porque os restantes povos europeus, que têm tantas consoantes mudas numa só palavra como, por exemplo em Auschwitz ou thought, e conseguem escrevê-las), para terminar de vez com esta aberração do acordo ortográfico, seria bem mais simples começar a pronunciar TODAS as consoantes não-pronunciadas (assim saberiam escrevê-las) do que mutilar as palavras e transformá-las em bisonhos vocábulos, sem sentido algum.
Diga-me, o que significam estas palavras (vou escrevê-las tal como se pronunciam sem as respeCtivas (pronuncio este Cê) consoantes mudas: ôbj’tivu; s’tor; fâtura; âção; isp’tâdôr (de isp’tar); dirêtu; r’c’ção; fâção, d’t’tár; rutura; p’rsp’tiva; conf’ção; corrêtu; incurrêtu; adutar; e centenas de centenas de outros vocábulos mais, que querem à força que os Portugueses escrevam incorreCtamente. Em Portugal estas palavras não têm qualquer sentido, nem significado. Ou as escrevemos correCtamente, com as consoantes mudas no seu devido lugar, até porque têm uma função diacrítica, ou passamos a pronunciá-las, como o fazem os Ingleses, os Franceses, os Espanhóis, para que as palavras possam ter sentido.
Ao escrevê-las sem as consoantes não-pronunciadas não podemos encaixá-las na Língua Portuguesa.
Por exemplo, escrevem-se cerca de duas mil palavras com H mudo.
Nunca entendi, por que os Brasileiros hão-de escrever “úmido” e “umidade” , mas homem e hora. Qual foi o critério, para esta mutilação? O porque-sim de políticos ignorantes? Isso não é critério, é imponderação. E por uma simples irreflexão se destrói uma Língua culta? É isto que eu combato.
Os Brasileiros reduziram a Língua Portuguesa a um dialeCto, ([dialeto (dialêtu)] como vocês falam e escrevem, o que significará algo num dialeCto, mas não numa Língua) na pronúncia, na sintaxe, na ortografia, na morfologia, no léxico, na acentuação, e que evoluirá naturalmente para Língua Brasileira, oriunda da Língua Portuguesa, mais dia, menos dia. Tal como o Crioulo Cabo-Verdiano, que já é língua oficial de Cabo Verde, mas ainda consta que é a Portuguesa, por motivos meramente políticos. Tudo bem. O Brasil é um país livre e soberano. Tem esse direito. O povo brasileiro pode fazer o que quiser com as palavras que usa para se comunicar entre si, e ter uma língua própria.
Mas não queiram que a Língua Portuguesa retroceda e se transforme em dialecto sul-americano, apenas para agradar a políticos ignorantes e a editores e livreiros mercenários, de cá e de lá, e unicamente de cá e de lá, porque os restantes países lusógrafos não escrevem incorreCtamente a Língua que herdaram do colonizador. Apenas o Brasil se desvinculou da Língua Portuguesa.
Última questão que pôs: «todas as palavras que têm o "p" e o "c" mudos devem ser pronunciadas?»
Quer saber o que penso? Muito sinceramente? Dada a dificuldade que os brasileiros e portugueses adultos (e apenas brasileiros e portugueses adultos, num universo de 194 países) têm em escrever os cês e os pês onde eles são necessários (aprende-se isto muito bem VISUALIZANDO as palavras, a ler muito, qualquer criança o faz sem a mínima dificuldade em TODOS os países do mundo, incluindo as portuguesas de todas as gerações anteriores e actuais, onde as consoantes mudas não são UMA, mas várias dentro da mesma palavra), mas como estava a dizer, dada a grande dificuldade que os brasileiros e portugueses ADULTOS têm em escrever as palavras com UMA consoante muda, só uma (um cê ou um pê) penso que seria óPtimo começar a pronunciar TODAS as consoantes não-pronunciadas, porque assim acabava-se de vez com a ignorância, e com o AO90, que não serve para nada.
Não concorda comigo, caro Gabriel?
Com as minhas saudações desacordistas,
Isabel A. Ferreira
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«Isabel!
Muito obrigado pelas respostas contundentes e admiravelmente longas.
Particularmente consigo escrever as palavras com "p" e "c" havia muito tempo, ainda que as não pronunciasse em determinadas palavras. Apesar que soa mais belo por ser mais difícil pronunciá-las. Não só essas, mas também temos os exemplos de "omnipotente", "subtil", "amígdala", etc.
Vejo um empobrecimento para a língua falada e escrita esquecermo-nos dessas consoantes que advêm do latim.
Afirmo-te que sou um "peixe fora d'água" cá em Brasil, uma vez que sempre admirei a língua portuguesa e por aqui há um desprezo notório em todos os âmbitos por nossa língua. O português do Brasil é vulgar, com má eufonia e anti-gramatical. Aprendi a falar o português (conforme o padrão de Lisboa) com o livro de fonética de professor António Emiliano: "Fonética do Português Europeu - Descrição e Transcrição", além de ouvir muito fado. É facto que não posso falar dessa forma (com o sotaque lisboeta aqui) porque as pessoas não entenderiam, porém, traquejo livremente com meus amigos portugueses.
Brasil deveria aprender o português legítimo de Portugal, mas o que vejo é que Portugal está a subtrair-se pela ex-colónia. Tanto é verdade que em Lisboa algumas pessoa já dizem "vi ela", em vez de "vi-a" pela influência dos brasileiros que descaradamente vão morar em Portugal a levar os vícios para lá. É lamentável. Espero que isso possa reverter-se num futuro próximo.
Gabriel
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Caro Gabriel,
Facto: o Brasil empobreceu muitíssimo a riquíssima Língua Portuguesa, herdada do ex-colonizador. Na altura da independência, em 1822, poderiam ter escolhido uma língua indígena, mas escolheram a Portuguesa, que não souberam acompanhar, rejeitando as evoluções que, entretanto, foram feitas, em 1911 e 1945, optando por fazerem uma reforma unilateral (1943) onde se decidiu aleatoriamente mutilar as palavras, desfeando-as, desenraizando-as, deslusitanizando-as, com um único propósito: afastarem-se o mais possível da Língua do colonizador, por motivações políticas. Isto é um facto.
E o Brasil distanciou-se, deste modo, dos restantes sete Países lusógrafos, que mantêm uma unidade ortográfica, até aos dias de hoje.
Veja bem, nenhum outro povo no mundo, mutilou as palavras com consoantes mudas, até porque, além da etimologia, temos a estética da linguagem: adota (âdôtâ) não tem a graciosidade de adoPta. Sem o P, o vocábulo está nu, e os nus nem sempre são formosos.
Por que é que os Brasileiros dão uma no cravo, outra na ferradura, na questão de palavras com consoantes mudas ou pronunciadas?
Na Lusofonia, todos dizem dirétu e escrevem direCto, (não se pronunciando o C); aMnistia (pronunciando o M); suBtil (pronunciando o B); amíGdala (pronunciando o G); r’céção (recePção - não se pronunciando o P), e o Brasil nestas e noutras palavras distanciaram-se dos restantes SETE países lusógrafos. Porquê?
Os grandes clássicos brasileiros produziram belas obras literárias, escritas num Português mutilado, que sim, é vulgar e antigramatical. No entanto, não deixam de ser obras fabulosas na essência, mas não na forma.
Estando no Brasil, falo e escrevo à brasileira. Como sempre fiz. Andei cá e lá, na infância, adolescência e juventude. Em Portugal, falava e escrevia à portuguesa. No Brasil, falava e escrevia à brasileira. Nunca me senti um peixe fora d’água, nesse tempo.
Hoje, é que me sinto um peixe fora d’água, no meu próprio País.
Estou em Portugal, e o que leio por aí está à brasileira, e já se começa a falar à brasileira, graças à enxurrada de telenovelas, umas seguidas às outras que as televisões passam. Vê quem quer. Eu não vejo. Mas o Povo, que não lê e não tem outros interesses, afunda-se nas telenovelas, e é como diz: já se diz “vi ela”, “alô” “né”, econômico, enfim… estamos a ser colonizados pela ex-colónia, através da Língua. E agora sim, sinto-me um peixe fora d’água: não estou nem no Brasil, nem em Portugal. Estou numa fronteira entre um país e outro.
Para acabarmos de vez com esta DESUNIÃO, o Brasil é que tinha de reaprender a ortografia, porque é o único que escreve e fala diferentemente de todos os outros países lusófonos.
E não diga que os Brasileiros vêm descaradamente morar em Portugal. Se vêm em busca de uma oportunidade de ter uma vida melhor, não vejo mal nenhum. Se vêm com objectivos políticos obscuros, condeno, e são descaradados, sim. A multiculturalidade é bem-vinda, na minha óPtica (com P, se não tiver P, falamos de ouvidos). Considero bonito e bom conviver com múltiplos povos e “beber” da sua cultura, desde que não se destrua a essência da nossa Cultura. Os Portugueses são fruto de uma mescla de povos desde os tempos pré-históricos, e sofremos a influência das culturas dos Iberos, Celtas, Lusitanos, Romanos, Vândalos, Suevos, Visigodos, Muçulmanos. De todos temos um pouco: na linguagem, nos costumes, na arte, na cultura. E isso é bom.
Com esta nova invasão chinesa, brasileira, africana e povos vindos do Leste, talvez a nossa Cultura sofra outras influências, e num futuro, que pode não ser assim tão longínquo, deixemos de ser Portugueses, para sermos outra designação qualquer. Talvez sino-brasileiros. Tudo se encaminha para tal. Mas esta transformação já não será para o meu tempo.
O que espero, Gabriel, é que os políticos portugueses tomem vergonha na cara e não se submetam a políticas obscuras, que transformarão Portugal no quintal dos estrangeiros, conforme já vem a contecendo.
Se querem acabar com a Língua Portuguesa e com o Povo Português está-se no bom caminho.
Com as minhas saudações desacordistas,
Isabel A. Ferreira
(***) Porquê Dialecto? Língua que deriva ou é “filha” de outra. Todas as línguas românicas são dialectos do Latim. O dialecto é uma forma particular de uma língua em determinado domínio. Define-se por um conjunto de particularidades tais, que dá a impressão de ser um falar distinto do falar (ou falares) em que está integrado, apesar do parentesco que tem com os outros.
O dialecto passa a ser língua, quando adquire independência total. Foi o que aconteceu com as línguas novilatinas. Dialecto é uma variante linguística constituída por características fonológicas, sintácticas, semânticas e morfológicas próprias. E esta é a situação da linguagem brasileira.
Senhores governantes, uma vez que são incapazes de servir Portugal, ouçam, ao menos, estas vozes que gritam a verdade sobre o ilegal, inútil e inexplicável AO90.
Não vos chega todas estas vozes, para chegarem à conclusão de que estão em minoria e a cometer um monumental erro, que sairá bastante caro à Nação Portuguesa?
Que interesse têm os governantes portugueses em servirem interesses estrangeiros?
Somos muitos mais.
Somos mais do que os deputados da Nação, que teimam em impor a Portugal uma grafia que não nos pertence.
O povo Português está a perder a sua alma.
Onde estão todas estas vozes que já disseram NÃO ao Acordo Ortográfico de 1990, e hoje estão emudecidas (salvo raras excepções, que continuam a gritar NÃO)?
Subscritores do Manifesto Contra o Acordo Ortográfico de 1990
1 - A. M. Pires Cabral - Escritor 2 - Acílio Estanqueiro Rocha - Professor universitário; ex-Vice-Reitor da Universidade do Minho 3 - Adalberto Alves - Escritor, Arabista 4 - Adelino Gomes – Jornalista 5 - Albano Martins - Escritor 6 - Alfredo Barroso – Ex-membro do Governo; ex-Chefe da Casa Civil do Presidente da República 7 - General Amadeo Garcia dos Santos 8 - Ana Isabel Buescu - Professora universitária 9 - Ana Lúcia Pinto Sintra - Professora universitária 10 - Ana Paula Russo – Cantora lírica; Professora do Conservatório Nacional 11 - Ana Zanatti – Actriz; Escritora 12 - André Salgado de Matos – Docente universitário; Advogado 13 - André Ventura - Professor universitário; Penalista 14 - António Alberto Vieira Cura – Professor universitário 15 - António Arnaut – Escritor; Fundador do Serviço Nacional de Saúde 16 - António Bagão Félix – Professor universitário; ex-Ministro das Finanças e Segurança Social 17 - António Barreto - Professor universitário; Sociólogo 18 - António Carlos Cortez – Escritor; Professor 19 - António de Castro Caeiro – Professor universitário 20 - António Chagas Dias – Economista; Tradutor 21 - António Frederico Oliveira Figueiredo – Comentador desportivo; ex-dirigente do Sport Lisboa e Benfica 22 - António Garcia Pereira - Professor universitário; Advogado 23 - António Gentil Martins – Médico; ex-Bastonário da Ordem dos Médicos 24 - António Lobo Antunes – Escritor 25 - António Lobo Xavier – Advogado; membro do Conselho de Estado 26 - António M. Feijó – Professor universitário; Universidade de Lisboa 27 - António-Pedro Vasconcelos – Cineasta 28 - António Salvado - Escritor 29 - Assírio Bacelar – Editor 30 - Belmiro Fernandes Pereira – Professor universitário 31 - Bernardo Vasconcelos e Sousa – Professor universitário 32 - Boaventura de Sousa Santos - Professor universitário; Sociólogo 33 - Bruno Prata - Jornalista 34 - Camané - Cantor 35 - Carlos do Carmo – Cantor 36 - Embaixador Carlos Fernandes – Jurista 37 - Carlos Fiolhais – Professor universitário 38 - Carlos Alberto Gomes Monteiro (Carlos Tê) – Compositor 39 - Carlos Fragateiro – Professor universitário; Encenador 40 - Carlos Guilherme – Cantor lírico 41 - Casimiro de Brito – Escritor; ex-Presidente do PEN Club Português 42 - Catarina Vieira Molder - Cantora lírica; Directora artística 43 - Constança Cunha e Sá - Jornalista 44 - Desidério Murcho - Professor na Universidade Federal de Ouro Preto (no Estado federado de Minas Gerais, Brasil); Escritor 45 - Diogo Leite de Campos – Professor universitário; Advogado 46 - Eduardo Cintra Torres - Professor universitário; Jornalista 47 - Eduardo Jorge de Sousa Castro – Professor universitário 48 - Eduardo Lourenço – Ensaísta; membro do Conselho de Estado 49 - Eugénia Melo e Castro – Cantora; Compositora 50 - Eugénio Lisboa – Escritor 51 - Fernanda Mota Alves - Professora universitária 52 - Fernando Araújo - Professor Universitário 53 - Fernando Dacosta – Jornalista; Escritor 54 - Fernando Paulo Baptista – Filólogo; Investigador 55 - Fernando Tordo – Cantor; Músico 56 - Francisco Belard – Jornalista 57 - Francisco Miguel Valada - Intérprete de conferência junto das instituições da UE 58 - Gastão Cruz - Escritor 59 - Germano de Sousa – Professor universitário; ex-Bastonário da Ordem dos Médicos 60 - Gonçalo Sampaio e Mello – Professor Universitário; Coordenador do Arquivo Histórico da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa 61 - Guilherme Pereira - Professor universitário 62 - Guilherme Valente – Editor 63 - Helder Guégués – Escritor; Tradutor 64 - Hélder Costa – Dramaturgo/Encenador 65 - Helena Buescu - Professora universitária 66 - Hélio Alves – Professor universitário; Linguista 67 - Henrique Cayatte – “Designer” 68 - Henrique Garcia – Jornalista 69 - Henrique Jales Ribeiro – Professor universitário 70 - Hermenegildo Borges – Professor universitário 71 - Inês Lourenço – Escritora 72 - Inês Pedrosa – Escritora 73 - Irene Flunser Pimentel – Historiadora 74 - Isabel Pinto Ribeiro Sanches Osório – Professora universitária; Patologista Forense 75 - Isabel Wolmar – Jornalista; Escritora 76 - Isabel Pires de Lima – Professora universitária; ex-Ministra da Cultura 77 - Januário Torgal Ferreira – Bispo – Professor universitário 78 - João Bosco Mota Amaral – ex-Presidente da Assembleia da República; ex-Presidente do Governo Regional dos Açores 79 - João de Sousa – Jornalista; Director do Jornal “Tornado” 80 - João Ferreira do Amaral – Professor universitário 81 - João Maria de Freitas Branco – Filósofo/Ensaísta 82 - João Salvador Fernandes – Professor universitário 83 - Joaquim Pessoa – Escritor 84 - Jorge Custódio – Professor universitário; Presidente da Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial 85 - Jorge Martins – Artista plástico; Pintor 86 - Jorge Palma – Cantor, Compositor 87 - José d’Encarnação – Professor universitário; Epigrafista 88 - Coronel José Eduardo Sanches Osório – Professor da Academia Militar; Organizador da Revolução de 25 de Abril de 1974 89 - José Casalta Nabais – Professor universitário 90 - José Lucas Cardoso – Professor universitário 91 - José Luís Bonifácio Ramos – Professor universitário 92 - José Melo Cristino – Professor universitário 93 - José Mendes Bota – ex-Deputado à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu 94 - José Pacheco Pereira – Professor universitário; Jornalista 95 - José Pedro Serra – Professor universitário 96 - José Renato Gonçalves – Professor universitário 97 - José Ribeiro e Castro – ex-Líder do CDS; ex-Deputado pelo CDS à Assembleia da República 98 - Júlio Isidro – Autor e Apresentador de Programas de Rádio e Televisão 99 - Júlio Machado Vaz – Médico Psiquiatra 100 - Júlio Pomar – Pintor 101 - Lena d’Água – Cantora 102 - Lídia Franco – Actriz 103 - Lisa Santos – Professora universitária 104 - Luís Aleluia – Actor 105 - Luís Bigotte Chorão – Jurista; Historiador 106 - Luís M. R. Oliveira – Professor universitário 108 - Luís Menezes Leitão – Professor universitário; Presidente da Associação Lisbonense de Proprietários 109 - Luís Raposo - Presidente da Aliança Europeia do Conselho Internacional de Museus (ICOM Europa); Vice-presidente da Associação dos Arqueólogos Portugueses 110 - Luísa Costa Gomes – Escritora 111 - Luiz Fagundes Duarte – Professor universitário; ex-Deputado à Assembleia da República pelo PS 112 - Manuel Alegre – Escritor; ex-Deputado à Assembleia da República 113 - Manuel Duarte Ortigueira – Professor universitário 114 - Manuel Ferreira Patrício – Professor universitário; ex-Reitor da Universidade de Évora. 115 - Manuel Freire – Cantor; ex-Presidente da Sociedade Portuguesa de Autores 116 - Manuel Monteiro – Professor universitário; ex-Líder do CDS-PP 117 - Manuel S. Fonseca – Editor; Escritor 118 - Manuela Mendonça – Historiadora; Presidente da Academia Portuguesa da História 119 - Maria Alzira Seixo – Professora universitária 120 - Maria do Carmo Vieira – Professora de Português; membro da Direcção da ANPROPORT (Associação Nacional de Professores de Português) 121 - Maria do Céu Guerra – Actriz; Directora da Companhia de Teatro “A Barraca” 122 - Maria do Rosário Gama - ex-Directora da Escola Secundária Infanta D. Maria de Coimbra; Presidente da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRe!) 123 - Maria do Rosário Pedreira – Escritora; Editora 124 - Maria do Sameiro Barroso – Escritora; membro da Direcção do Núcleo de História da Medicina da Ordem dos Médicos 125 - Maria Carmen de Frias e Gouveia – Professora universitária; Linguista 126 - Maria Cristina Pimentel – Professora universitária; Directora do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa 127 - Maria Eduarda Gonçalves - Professora universitária 128 - Maria Ester Vargas - Professora, ex-Deputada à Assembleia da República pelo PSD 129 - Maria Filomena Molder – Professora universitária; Ensaísta 130 - Maria Filomena Mónica - Professora universitária; Escritora 131 - Maria João Seixas – Jornalista 132 - Maria Luísa Duarte – Professora universitária 133 - Maria Regina Rocha – Linguista; Consultora linguística do Programa de televisão “Cuidado com a Língua!” 134 - Maria Renée Gomes - Professora universitária; antiga representante da União Latina em Portugal 135 - Maria Teresa Horta – Escritora 136 - Mário Cláudio – Escritor 137 - Coronel Mário Tomé – Membro do “Movimento dos Capitães” na Guiné-Bissau; ex-Deputado à Assembleia da República pela UDP 138 - Martim de Albuquerque – Professor universitário 139 - Matilde Sousa Franco – Historiadora; ex-Deputada independente à Assembleia da República pelo PS 140 - Michael Seufert – ex-Deputado à Assembleia da República pelo CDS-PP; ex-Presidente da Juventude Popular (CDS-PP) 141 - Miguel Esteves Cardoso – Jornalista; Escritor 142 - Miguel Real – Escritor 143 - Miguel Sousa Tavares – Escritor 144 - Miguel Tamen - Professor universitário; Escritor 145 - Miguel Teixeira de Sousa – Professor universitário 146 - Paulo de Morais – Professor universitário; Presidente da “Frente Cívica” 147 - Paulo Saragoça da Matta – Advogado; Juiz “ad hoc” no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem 148 - Paulo Teixeira Pinto – Editor; ex-Presidente do Millennium BCP (Banco Comercial Português) 149 - Pedro Abrunhosa – Cantor, Compositor 150 - Pedro Barroso – Cantor, Músico 151 - Pedro Mexia – Escritor 152 - Pedro Quartin Graça - Professor universitário 153 - Pedro Tamen – Escritor; ex-Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian 154 - Raquel Varela – Investigadora; Professora universitária 155 - Pêpê Rapazote - Actor 156 - Raul Miguel Rosado Fernandes – Professor universitário; ex-Reitor da Universidade de Lisboa 157 - Ricardo Santos – Professor universitário 158 - Richard Zimler - Escritor 159 - Rita Ferro – Escritora 160 - Rosário Andorinha – Professora de Português; Presidente da Direcção da ANPROPORT (Associação Nacional de Professores de Português) 161 - Rosa Maria Perez - Antropóloga 162 - Rui Veloso – Cantor; compositor 163 - Santana Castilho - Professor universitário 164 - Sérgio Godinho – Cantor, compositor 165 - Silvina Pereira – Investigadora; Directora Artística no Teatro Maizum 166 - Sílvio Abrantes – Professor universitário; Engenheiro 167 - Sofia Miguens – Professora universitária 168 - Teolinda Gersão – Escritora; Professora universitária 169 - Teresa Pizarro Beleza – Professora universitária; Penalista 170 - Teresa Rodrigues Cadete - Professora universitária; Presidente da Direcção do PEN Club Português 171 - Tozé Brito (António José Correia de Brito) - Autor e compositor 172 - Valter Hugo Mãe – Escritor 173 - Vanda Anastácio – Professora universitária 174 - Tenente-Coronel Vasco Lourenço – Membro activo dos “Capitães de Abril”; Presidente da “Associação 25 de Abril” 175 - Vicente Jorge Silva – Jornalista 176 - Vítor Aguiar e Silva – Professor universitário; ex-Presidente da Comissão Nacional da Língua Portuguesa (CNALP) 177 - Vítor Manuel dos Anjos Guerreiro - Doutor em Filosofia da Arte; Tradutor 178 - Vitor Ramalho – Jurista; ex-Deputado à Assembleia da República pelo PS. 179 - ANPROPORT – Associação Nacional de Professores de Português 180 - Associação Portuguesa de Tradutores 181 - Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa 182 - Associação CLENARDVS – “Promoção e Ensino da Cultura e Línguas Clássicas” 183 - Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) 184 - Associação “Tornado” – Comunicação Social 185 - Fernando Venâncio – Professor de ascendência portuguesa, de nacionalidade holandesa, na Universidade de Amesterdão; Filólogo 186 - Heinrich Ewald Hörster – Professor universitário na Universidade do Minho (de nacionalidade alemã) 187 - Odette Collas – Tradutora; Presidente da Direcção da Associação Portuguesa de Tradutores (de ascendência portuguesa; e nacionalidade francesa) 188 - Arlindo João Carlos Isabel - Editor Literário; Ex-director do Instituto Nacional do Livro e do Disco (Angola) 189 - Luís F. Rosa Lopes – Escritor (Angola) 190 - Luís Fernando – Jornalista, Escritor (Angola) 191 - Paulo Horácio de Sequeira e Carvalho – Sociólogo (Angola) 192 - Delmar Maia Gonçalves – Escritor; Presidente do Núcleo de Escritores Moçambicanos na Diáspora 193 - Aldo Lopes Dinucci – Professor na Universidade de Sergipe (Brasil) 194 - Celso Augusto Conceição Nunes – Professor na Universidade de Cecusa, Cachoeirinha, Rio Grande do Sul; Linguista 195 - Lucas Miotto – Mestre; Doutorando brasileiro em Filosofia do Direito, na Universidade de Edimburgo 196 - Matheus Martins Silva – Doutor em Filosofia da Linguagem 197 - Osvaldo Frota Pessoa Junior – Professor na Universidade de São Paulo 198 - Paulo Franchetti – Professor na Universidade Estadual de Campinas, São Paulo 199 - Pasquale Cipro Neto – Professor; Colunista na “Folha de São Paulo” (1997-2016)
SUBSCRITORES da Petição «Cidadãos contra o “Acordo Ortográfico” de 1990» (publicada como Manifesto no Jornal "Público", em 23 de Janeiro de 2017, em
Petição:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=acordoortografico90
***
Escritores que se opõem ao Acordo Ortográfico de 1990
(Lista em permanente actualização)
PORTUGAL
Abel Barros Baptista
Abel Neves
Adalberto Alves
Adília Lopes
Adolfo Luxúria Canibal
Afonso Cruz
Afonso Reis Cabral
Agustina Bessa-Luís
Albano Martins
Alexandra Lucas Coelho
Alexandre Andrade
Alexandre Borges
Alice Brito
Almeida Faria
A. M. Pires Cabral
Ana Barradas
Ana Casaca
Ana Cássia Rebelo
Ana Cristina Silva
Ana Isabel Buescu
Ana Luísa Amaral
Ana Margarida de Carvalho
Ana Marques Gastão
Ana Paula Inácio
Ana Sofia Fonseca
Ana Teresa Pereira
Ana Vidal
Ana Zanatti
André Gago
Anselmo Borges
António Araújo
António Arnaut
António Barahona
António Barreto
António Borges Coelho
António Cabrita
António Carlos Cortez
António Costa Santos
António de Macedo
António Emiliano
António Feijó
António Guerreiro
António Lobo Antunes
António Louçã
António Manuel Venda
António Modesto Navarro
António MR Martins
António Oliveira e Castro
António Pedro Ribeiro
António Salvado
António Tavares
António Victorino d'Almeida
Armando Silva Carvalho
Arnaldo do Espírito Santo
Arnaldo Saraiva
Artur Anselmo
Artur Portela
Artur Ribeiro
Aurelino Costa
Baptista-Bastos
Beatriz Hierro Lopes
Bernardo Pires de Lima
Bruno Vieira Amaral
Carla Hilário Quevedo
Carla M. Soares
Carlos Campaniço
Carlos Fiolhais
Carlos Loures
Carlos Querido
Casimiro de Brito
Célia Correia Loureiro
César Alexandre Afonso
Clara Pinto Correia
Cláudia R. Sampaio
Cristina Boavida
Cristina Carvalho
Cristina Drios
Daniel Jonas
David Machado
David Marçal
David Soares
Deana Barroqueiro
Desidério Murcho
Diogo Freitas do Amaral
Diogo Ramada Curto
Dulce Maria Cardoso
Eduardo Amarante
Eduardo Cintra Torres
Eduardo Lourenço
Eduardo Paz Ferreira
Ernesto Rodrigues
Eugénia de Vasconcellos
Eugénio Lisboa
Fausta Cardoso Pereira
Fernando Alves
Fernando Alvim
Fernando Correia
Fernando Dacosta
Fernando Echevarría
Fernando Esteves Pinto
Fernando Paulo Baptista
Fernando Pinto do Amaral
Fernando Ribeiro
Fernando Venâncio
Filipa Leal
Filipa Jardim da Silva
Filipe Nunes Vicente
Filipe Verde
Francisca Prieto
Francisco Salgueiro
Frederico Duarte Carvalho
Frederico Pedreira
Gabriela da Fonseca Gomes
Gabriela Ruivo Trindade
Galopim de Carvalho
Gastão Cruz
Gonçalo Cadilhe
Gonçalo M. Tavares
Helder Guégués
Helder Macedo
Helder Moura Pereira
Helena Carvalhão Buescu
Helena Malheiro
Helena Matos
Helena Sacadura Cabral
Henrique Manuel Bento Fialho
Hélia Correia
Inês Botelho
Inês Dias
Inês Fonseca Santos
Inês Lourenço
Inês Pedrosa
Irene Flunser Pimentel
Isabel A. Ferreira
Isabel da Nóbrega
Isabel Machado
Isabel Pires de Lima
Isabel Valadão
Isabel Wolmar
Ivone Mendes da Silva
Jaime Nogueira Pinto
Jaime de Oliveira Martins
Jaime Rocha
J. J. Silva Garcia
Joana Stichini Vilela
João Barreiros
João Barrento
João Céu e Silva
João David Pinto Correia
João de Melo
João Luís Barreto Guimarães
João Miguel Fernandes Jorge
João Morgado
João Paulo Sousa
João Pedro George
João Pedro Mésseder
João Pedro Marques
João Pereira Coutinho
João Rasteiro
João Reis
João Ricardo Pedro
João Távora
João Tordo
Joaquim Letria
Joaquim Magalhães de Castro
Joaquim Pessoa
Joel Costa
Joel Neto
Jorge Araújo
Jorge Buescu
Jorge Morais Barbosa
Jorge Sousa Braga
José-Alberto Marques
José Alfredo Neto
José António Almeida
José António Barreiros
José Augusto França
José Barata Moura
José do Carmo Francisco
José Fanha
José Gil
José Jorge Letria
José Banuel Barata-Feyo
José Manuel Mendes
José Manuel Saraiva
José Manuel Teixeira da Silva
José Mário Silva
José Miguel Silva
José Milhazes
José Navarro de Andrade
José Pacheco Pereira
José Pedro Serra
José Rentes de Carvalho
José Riço Direitinho
José Viale Moutinho
Júlio Machado Vaz
Laurinda Alves
Lídia Fernandes
Lídia Jorge
Lourenço Pereira Coutinho
Luís Amorim de Sousa
Luís Bigotte Chorão
Luís Carmelo
Luís Filipe Borges
Luís Filipe Silva
Luís Manuel Mateus
Luís Naves
Luís Osório
Luís Quintais
Luísa Costa Gomes
Luísa Ferreira Nunes
Luiz Fagundes Duarte
Manuel Alegre
Manuel Arouca
Manuel da Silva Ramos
Manuel de Freitas
Manuel Gusmão
Manuel Jorge Marmelo
Manuel Marcelino
Manuel Matos Monteiro
Manuel S. Fonseca
Manuel Simões
Manuel Tomás
Manuel Villaverde Cabral
Manuela Bacelar
Marcello Duarte Mathias
Marco Neves
Margarida Acciaiuoli
Margarida de Magalhães Ramalho
Margarida Fernandes
Margarida Fonseca Santos
Margarida Palma
Margarida Rebelo Pinto
Maria Alzira Seixo
Maria de Fátima Bonifácio
Maria do Carmo Vieira
Maria do Céu Fialho
Maria do Rosário Pedreira
Maria do Sameiro Barroso
Maria Elisa Domingues
Maria Filomena Molder
Maria Filomena Mónica
Maria Helena Serôdio
Maria João Avillez
Maria João Lopo de Carvalho
Maria Manuel Viana
Maria Saraiva de Menezes
Maria Teresa Horta
Maria Velho da Costa
Maria Vitalina Leal de Matos
Mariana Inverno
Mário Cláudio
Mário de Carvalho
Mário Zambujal
Marlene Ferraz
Miguel Cardoso
Miguel Esteves Cardoso
Miguel Gullander
Miguel Real
Miguel Sousa Tavares
Miguel Tamen
Nádia Carnide Pimenta
Nuno Amado
Nuno Camarneiro
Nuno Costa Santos
Nuno Lobo Antunes
Nuno Markl
Nuno Miguel Guedes
Nuno Pacheco
Nuno Rogeiro
Octávio dos Santos
Orlando Leite
Patrícia Baltazar
Patrícia Reis
Paula Lobato de Faria
Paula Morão
Paula de Sousa Lima
Paulo Assim
Paulo Castilho
Paulo da Costa Domingos
Paulo Farmhouse Alberto
Paulo Guinote
Paulo Moreiras
Paulo Saragoça da Matta
Paulo Tunhas
Pedro Abrunhosa
Pedro Almeida Vieira
Pedro Barbosa
Pedro Barroso
Pedro Braga Falcão
Pedro Chagas Freitas
Pedro Correia
Pedro Eiras
Pedro Guilherme-Moreira
Pedro Lains
Pedro Marta Santos
Pedro Medina Ribeiro
Pedro Mexia
Pedro Paixão
Pedro Quartin Graça
Pedro Rolo Duarte
Pedro de Sá
Pedro Sena-Lino
Pedro Tamen
Porfírio Silva
Possidónio Cachapa
Rafael Augusto
Raquel Nobre Guerra
Raquel Ochoa
Raquel Varela
Renata Portas
Ricardo Adolfo
Ricardo António Alves
Ricardo Araújo Pereira
Ricardo Paes Mamede
Richard Zimler
Rita Ferro
Rodrigo Guedes de Carvalho
Rosa Alice Branco
Rosa Maria Martelo
Rosa Oliveira
Rui Ângelo Araújo
Rui C. Barbosa
Rui Cardoso Martins
Rui Cóias
Rui Herbon
Rui Manuel Amaral
Rui Miguel Duarte
Rui Pedro Ferraz
Rui Pires Cabral
Rui Ramos
Rui Vieira Nery
Rute Silva Correia
Ruy Ventura
Santana Castilho
Sarah Adamopoulos
Sérgio Godinho
Soledade Martinho Costa
Susana Gaião Mota
Sylvia Beirute
Tânia Laranjo
Tatiana Faia
Teolinda Gersão
Teresa Araújo Costa
Teresa Conceição
Teresa Salema Cadete
Teresa Veiga
Tiago Cavaco
Tiago Patrício
Tiago Rebelo
Tiago Salazar
Valério Romão
Valter Hugo Mãe
Viriato Teles
Vasco Gato
Vasco Luís Curado
Vasco Pulido Valente
Vítor Aguiar e Silva
Vítor Oliveira Jorge
Yvette Centeno
BRASIL
Affonso Romano de Sant'Anna
Álvaro Alves de Faria
Andréa del Fuego
Angela Dutra de Menezes
Arnaldo Antunes
Arthur Virmond de Lacerda
Breno Lerner
Caetano Veloso
Carlos Heitor Cony
Cineas Santos
Cláudio Moreno
Deonísio da Silva
Diogo Mainardi
Edney Silvestre
Gregorio Duvivier
Hélio Schwartsman
Jô Soares
José Nêumanne Pinto
Luiz Carlos Prates
Luiz Ruffato
Lya Luft
Marcio Renato dos Santos
Maurício Melo Júnior
Miguel Sanches Neto
Nei Leandro de Castro
Nilton Resende
Olavo de Carvalho
Pasquale Cipro Neto
Paulo Franchetti
Rafael Borges Rodrigues
Reginaldo Pujol Filho
Reinaldo Azevedo
Renato Tapado
Ricardo Freire
Rita Lee
Rodrigo Gurgel
Rodrigo Lacerda
Ruy Castro
Sérgio Nogueira
Valdivino Braz
Walnice Nogueira Galvão
Zeca Baleiro
ÁFRICA DE EXPRESSÃO PORTUGUESA E TIMOR-LESTE
António Quino (Angola)
Djaimilia Pereira de Almeida (Angola)
Delmar Maia Gonçalves (Moçambique)
Eugénio Costa Almeida (Angola)
Filipe Zau (Angola)
Inocência Mata (São Tomé e Príncipe)
João Paulo Borges Coelho (Moçambique)
José Mena Abrantes (Angola)
José Ramos-Horta (Timor-Leste)
Luís Carlos Patraquim (Moçambique)
Luís Fernando (Angola)
Luís F. Rosa Lopes (Angola)
Maria Paula Meneses (Moçambique)
Manuel Brito-Semedo (Cabo Verde)
Olinda Beja (São Tomé e Príncipe)
Ondjaki (Angola)
Pepetela (Angola)
Rogério Manjate (Moçambique)
Sónia Sultuane (Moçambique)
Editoras portuguesas que não aplicam o Acordo Ortográfico de 1990
(Lista em permanente actualização)
— abysmo
— Althum
— Antígona - Editores Refractários
— Apeiron Edições
— Bazarov
— Cavalo de Ferro
— Chiado Books
— Companhia das Letras Portugal
— Editora On y va
— Editorial Planeta Portugal
— Exclamação
— Flop
— Língua Morta
A SIC Notícias realizou um inquérito telefónico sobre o "Acordo Ortográfico 1990" no programa "Opinião Pública". O resultado é o resultado de todos os inquéritos que já se realizaram em Portugal, a este respeito.
Querem passar-nos a ideia de que o AO90 está implantado no país e tal…
Mas…
Origem da imagem:
… apenas os subservientes órgãos de comunicação social (com raras excePções), professores (com raras excePções), os escravos do Poder (sem excePções), e os funcionários públicos e restantes serviçais do Estado (com raras excePções), o aplicam, e mal, gerando a maior mixórdia ortográfica de todos os tempos, em Portugal, e caso único no mundo.
A esmagadora maioria do povo português, instruído ou menos instruído, não aplica a grafia brasileira, (90%) preconiza pelo “acordo ortográfico de 1990”. E muitos nem sabem o que isto é.
Apesar disto, o muito democrático governo português insiste em manter esta fraude com base nos “milhões”, numa obscena subserviência a interesses estrangeiros.
A isto chamo uma democracia à portuguesinho.
Doutor António Costa, num próximo fim-de-semana, sugiro-lhe que vá, sozinho, até a uma praia deserta, sente-se a olhar o mar, e medite no papel que actualmente desempenha na sociedade portuguesa, em pleno século XXI d. C., e principalmente medite no modo como quer ficar para a História de Portugal. É que, posso garantir-lhe, não está no bom caminho, e a continuar assim, com toda a certeza, não constará na galeria dos Heróis da Pátria.
Isabel A. Ferreira
Como é imensa a ignorância acomodada em Portugal!
Leiam mais. Instruam-se.
Não emprenhem pelos ouvidos. Desenvolvam em vós o espírito crítico. Não sejam maria-vai-com-as-outras.
Vejam menos televisão, porque as televisões são programadas para vos alienar.
Tenham personalidade própria.
Não andem por aí a rastejar e a lamber, servilmente, o chão que os outros pisam…
Quase um século passou desde que Guerra Junqueiro fez esta descrição do povo português, e a descrição continua tão actual…
Já se perguntaram porquê?
Não sejam comodistas, nem acomodados, nem subservientes, nem seguidistas. Optem pelo Saber. Libertem-se das grilhetas da ignorância, que vos atam ao chão.
Sejam cidadãos plenos, não lacaios de um Poder apodrecido, de tão antiquado, gasto e servil.
Como lamento o vosso apedeutismo e a vossa pobreza cultural…
Isabel A. Ferreira
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