Uma excelente síntese de César Faustino, dos motivos pelo qual o Acordo Ortográfico de 1990 tem de ser exterminado com a máxima urgência.
«O facto de |ALEGADAMENTE| mais de meio milhão de crianças serem forçadas, por decreto, a usar a nova ortografia não pode servir de cómoda justificação para se não corrigir urgentemente o desastroso erro da adopção precipitada e ditatorial de um acordo ortográfico que abastarda aberrantemente a língua de toda uma nação, empobrecendo-a marcantemente, e no qual a esmagadora maioria dos portugueses não se revê.
Ao contrário daqueles que, por leviandade ou preguiça intelectual, predicam varrer-se o assunto para debaixo do tapete (“caso arrumado, não se fala mais nisso”…), não é, de modo algum, uma questão irreversível. Trata-se da obrigatoriedade de reverter quanto antes uma decisão política inconsciente e irresponsável, que estabeleceu a confusão geral e o caos e que, provocando estigmas profundos na sociedade, se insere na funesta tendência do apagamento da memória e da negação da História – ignorando que a língua portuguesa é, verdadeiramente, o nosso maior património, o nosso atestado de identidade. Mais importante que a bandeira, o hino, a Constituição ou o Estado.
César Faustino, Cascais»
in
Cartas à directora do Jornal Público
https://www.publico.pt/opiniao/noticia/cartas-a-directora-1732624
***
Se os políticos estão a contar que os portugueses desistam, pelo cansaço, de lutar pelo aniquilamento do AO90, podem tirar o cavalo da chuva, porque os verdadeiros guerreiros nunca se cansam. E continuaremos a EXIGIR que o governo português recue no que nunca devia ter aceitado: o cabresto dos becharas e malacas que pariram este aborto.
Se a falta de lucidez matasse, bechara e malaca, lula, sócrates, cavaco silva, santana lopes, santos silva, antónio costa, marcelo rebelo de sousa (assim grafados com letra minúscula para condizer com janeiro, fevereiro, março, abril...) estes matadores da Língua Portuguesa, uns, por acção, outros, por omissão e encobrimento de uma fraude, estariam mortos e enterrados.
O aborto ortográfico de 1990, mais conhecido, por bechara-malaquês, acordês, socratês, lulês, cavaquês, mixordês irá parar à incineradora, por não ter pés nem cabeça, e, consequentemente, estar condenado à morte desde nascença.
É preciso que ninguém tenha qualquer dúvida disto. Nada é irreversível, a não ser a morte. E A Língua Portuguesa, a Portuguesa, não está morta. Cada vez está mais viva, e sobreviverá a esta hecatombe, a este atentado à sua integridade linguística.
Isabel A. Ferreira
. As duas Línguas Oficiais ...
. Marcelo fala de TUDO em t...
. «Macau põe a língua de fo...
. Será que em Portugal o «p...
. «Português Completo vs. P...
. «Requiem pela Língua Port...
. Os “noves escraves lusita...