De Samuel a 28 de Agosto de 2023 às 19:27
Apesar de tudo a que a Língua Portuguesa fora forçada a subjugar-se por parte daqueles com interesses mais pobres que qualquer coitado, no meu dia-a-dia tenho vindo a observar lentamente um ressurgimento - ou melhor, regresso - do Português correcto. Não consigo dar exemplos concretos, mas já vi muitos destes casos um pouco por todo o lado; até mesmo dentro de "grupos", digamos, que superficialmente parecem serventes.
Parece que, sem darmos por isso, de tão absortos que podemos estar CONTRA o abortográfico, este relativamente pequeno movimento tem dado luta por detrás dos bastidores - ou então as pessoas começaram a acordar para a vida!
Temo, mas ao mesmo tempo regozijo-me, que esta revolução seja como a revolta do 25 de Abril: silenciosa e controlada, sem grandes confrontos, mas definitivamente efectiva. Estamos mais próximos de saboreá-la do que pensamos.
Que todos os deuses de todos os olimpos o ouçam.
Eu ainda não vislumbrei essa luzinha. Cada vez vejo mais calinadas nas televisões e jornais. E então a falarem? É de fugir, Samuel.
De Manuel Figueiredo a 1 de Setembro de 2023 às 13:05
É, em certa medida, animador adivinhar a esperança de vitória sobre a extinção do AO90. Mas quando se toma como exemplo a "revolta do 25 de Abril" - silenciosa e controlada, sem grandes confrontos, mas definitivamente efectiva - só podemos concluir que haveria que esperar uma eternidade pelo desfecho favorável, e isso seria demasiado tarde: já não existiria a Língua Portuguesa!
É verdade o que diz, Manuel Figueiredo.
Mas vamos ter esperança de que a vitória sobre a extinção do AO90, e a devolução da Grafia Portuguesa aos Portugueses não estará longe.
Um País não se aguenta se não tiver a SUA Língua em boas condições.
O que se passa em Portugal, actualmente, é que temos uma linguagem esfarrapada, cada uma escrevê-la como bem ou mal entende, e uns governantes que rastejam vergonhosamente aos pés do USURPADOR da Língua Portuguesa.
Como disse Alzira Seixo: «Ao menos, António Oliveira Salazar SABIA escrever correCtamente a sua Língua».
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