A Língua Portuguesa deixa de ser língua de trabalho na Cúria Romana, talvez por ter perdido o seu cunho de língua culta e europeia...
A Santa Sé fartou-se do farrapo de língua em que se transformou a Língua Portuguesa, depois que o mal dito e escrito AO90 foi imposto à força (da ignorância), com a intenção de que o Português passasse a ser língua oficial/de trabalho de organismos internacionais, como, por exemplo, a ONU. Um verdadeiro fiasco.
A Santa Sé fartou-se, e fartou-se muito bem, tal como todos nós andamos fartos!
Foto LUSA: Imagem divulgada pelo Osservatore Romano Basílica de S. Pedro, Cidade do Vaticano, 22 de Fevereiro de 2016. EPA / OSSERVATORE ROMANO
D. Manuel Clemente, Cardeal-Patriarca de Lisboa recorreu esta segunda-feira aos mais de 160 milhões de católicos no Mundo que falam Português para contestar a decisão da Cúria Romana de afastar a Língua Portuguesa, «por ser muito complicada e aconselha a que a redacção das sínteses dos processos de futuros santos sejam redigidas só em Italiano, Espanhol, Inglês, Francês e Latim», as línguas cultas europeias.
D. Manuel garantiu que irá defender a continuidade da Língua Portuguesa no Vaticano, dando conta de que a estratégia será definida pela Conferência Episcopal Portuguesa.
Esperamos apenas que o Cardeal-Patriarca de Lisboa defenda a Língua Portuguesa e não a língua acordizada que não passa de um dialecto.
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