Mais uma voz lúcida e culta contra uma ortografia que envergonha as línguas cultas europeias, oriundas do Latim e do Grego.
Até quando os governantes portugueses se farão surdos à voz de todas as RAZÕES?
Até quando Portugal terá de suportar esta espécie de modernidade míope (de que fala José Pedro Serra), ou a nova ignorância (de que fala José Pacheco Pereira) tão entranhadas nos órgãos do poder?
Até quando os governantes portugueses vão continuar a vergar-se a interesses alienígenas, que não interessam nem sequer às pedras da calçada portuguesa?
José Pedro Serra, professor catedrático e director da Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
«A discordância e a acção contra o Acordo Ortográfico não são efeito de um capricho, fundam-se em razões de ordem formal, material e científica. Além dessas razões, aquilo que mais me choca é que, segundo esta má e lunática proposta, dificilmente podemos encontrar os ecos de uma história semântica e, por uma espécie de modernidade míope, esquecemos séculos de cultura que pretenderam tornar mais luminosa a palavra dita e escrita. Eu não gosto que me mexam na conta bancária, mas ainda menos naquilo que me tece a alma como um património que não é de um governo, é de uma História que nos ultrapassa a todos. Por isso, digo "não" ao acordo!» (José Pedro Serra)
Fonte:
(Tradutores Contra o Acordo Ortográfico)
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