A frase que consta do título desta publicação, está inserida no excelente e bem observado texto do jornalista Nuno Pacheco, publicado, ontem, no Jornal Público.
Só lamento que os nossos governantes não consigam lê-lo e interpretá-lo correCtamente, para se aperceberem de que devem acabar de vez com a peste negra ortográfica, mais conhecida por AO90, que banalizou a ignorância, em Belém, em São Bento, nas escolas, nos meios de comunicação social servilistas (por que os há não-servilistas) na publicidade mal orientada, na Internet, onde o Português está a ser maquiavelicamente usurpado...
A ignorância só germinou em Portugal, devido à vastidão do terreno inculto e estéril, que aqui encontrou.
Fonte da imagem: Internet
A Língua Portuguesa anda por aí esfarrapadinha como a mais indigente das línguas indigentes, mas os cidadãos não-pensantes, muitos deles a ocuparem cargos de topo, não querem saber disto para nada. O nosso País está entregue a gente que pugna somente pelos interesses do gigante que os esmaga, algo que não pertence à Inteligência.
Quando os nossos governantes despertarem (por enquanto andam anestesiados) para o facto de que têm mais a perder do que a ganhar com a sua atitude subserviente, talvez haja uma oportunidade de fazê-los admitir o erro, por ser da Inteligência fazê-lo.
Haverá alguém, no nosso País, que queira passar por idiota diante do mundo, que está a observar-nos e a avaliar-nos?
Do jeito como as coisas vão, a dualidade ortográfica que mistura duas grafias, como se fossem da mesma natureza, é um pormenor, NÃO é O problema, para os decisores políticos.
Como diz Carlos V. Costa:
«Não se compreende o porquê de muitas personalidades com reconhecido mérito nas suas áreas de conhecimento, como professores, escritores, magistrados, políticos, jornalistas, entre outros, se limitarem a qualificar o acordo de inaceitável e nada fazerem em prol da sua abolição».
«Lembram-se do que disse o deputado independente Jorge Lemos na reunião plenária de 28 de Maio de 1991, quando se discutia o dito acordo? Disse que era “inútil, ineficaz, secretista, prepotente, irrealista, infundamentado, desnecessário, irresponsável, prejudicial, gerador de instabilidade e inoportuno”. Justificou cada uma destas palavras e depois rasgou o documento. Infelizmente, a coragem demonstrada por Jorge Lemos tornou-se, nos muitos que passaram a lamentar que o acordo tenha sido aprovado, uma espécie de desabafo clandestino e inútil.» (in texto referido mais acima).
Pois...
Isabel A. Ferreira
Fonte: https://www.publico.pt/2024/10/03/opiniao/opiniao/avaliassem-ortografia-fizeram-efacec-2106233
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