«Por três vezes, António Costa, primeiro-ministro de Portugal, foi questionado sobre o Acordo Ortográfico de 1990, e, por três vezes, foi contraditório.
Em 08 de Janeiro de 2016 referiu que «Não, não teria tomado a iniciativa de fazer o acordo ortográfico.»
Clicar no link, ao 3º minuto e 21:
https://www.facebook.com/TradutoresContraAO90/videos/764099790358358/?v=764099790358358
Onze meses mais tarde, António Costa disse o contrário: «Pessoalmente sempre fui defensor do acordo», e esta é a sua verdadeira posição! É um ACORDISTA!
Clicar no link:
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/11/1828883-papel-lusofono-na-onu-deve-evoluir-com-guterres-diz-premie-portugues.shtml
António Costa recusou «desfazer» o acordo ortográfico: «Para mim, acho que não faz sentido mexer no Acordo Ortográfico».
«Para as novas gerações, deve ser divulgada e deve ser ensinada a nova ortografia».
«Acho que temos convivido todos bem».
Clicar no link, no 1º minuto e 40, 2º minuto, segundos 40 e 5:
https://www.facebook.com/TradutoresContraAO90/videos/764099790358358/?v=764099790358358
E mais: o primeiro-ministro meteu água na resposta pela Televisão Pública de Angola!
Clicar no link:
https://www.facebook.com/TradutoresContraAO90/videos/548419862260144/UzpfSTUzMTQ5NzQxMzYyMDM4NjoxNTE5MjIyNzgxNTE0NTA2/
Como se fosse o dono da Língua, António Costa admitiu outros Acordos Ortográficos: «Não é o primeiro acordo ortográfico e não há-de ser a última vez», mas o seu ministro Augusto Santos Silva e o PS recusaram qualquer proposta de revisão do AO, «aguardando serenamente» que todos os Países ratifiquem.
E agora mais esta: como se não bastassem os organismos sanguessugas dos países e da CPLP, foi criado mais um: «Conselho de Ortografia da Língua Portuguesa». A 1ª reunião deste elefante branco foi escolhida a dedo: 7 e 8 de Outubro, logo a seguir às eleições!
O ministro Augusto Santos Silva é um dos anfitriões do evento, e vai-se homenagear Malaca Casteleiro.
Clicar no link:
https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/atualidades/noticias/1-reuniao-do-conselho-da-ortografia-da-lingua-portuguesa-no-porto/3366?fbclid=IwAR1Z78UGTfDeSYgrqP6DiqAyl2NQ__2bA0R8Muo6xGHeMi8imNpisbNJRms
Senhores negociantes:
PAREM DE NEGOCIAR COM A LÍNGUA PORTUGUESA!»
Opositores do AO90
De
Sarin a 6 de Outubro de 2019 às 21:02
Não há contradição ao dizer que sempre se defendeu o acordo mas que não se tomaria a iniciativa de o fazer.
Nem há contradição ao dizer que não foi o primeiro nem será o último - afinal, tem saído um acordo a cada 30 anos desde 1911.
O que há é uma muito má explicação para a ratificação deste Acordo. Que recuso profundamente!
Sarin, quem diz que defende o acordo, mas não tomaria a iniciativa de o fazer, é NIM, e os NINS são os maiores entraves à evolução de um país, do mundo, da Humanidade.
Dizer que este acordo não foi o primeiro nem será o último realmente não é contradição, mas é de uma leviandade e de uma vontade arrebatadora de transformar a Língua em mercadoria para fazer NEGÓCIOS absolutamente inconcebíveis.
Quando à existência de uma má explicação para a ratificação do acordo, ela está a ser dada neste Blogue, através das denúncias do Conselho Internacional de Oposição ao AO90, que considerei de interesse público divulgar. Por isso pus o Blogue à disposição.
Contudo, ao que parece, ou por uma elevada iliteracia, que não permite ver o alcance destas denúncias, ou qualquer outro motivo, que me passa ao lado, ainda ninguém se apercebeu de que o AO90 é uma fraude, e as fraudes levam-se à justiça, para que os seus protagonistas sejam julgados. E se houver Justiça isenta, em Portugal, este será o desfecho disto tudo.
De
Sarin a 7 de Outubro de 2019 às 12:28
São entraves, sim, mas não contradições.
Falava de explicação por parte de quem de direito.
As denúncias tenho acompanhado. E não será, ou não será apenas, a iliteracia a tornar o assunto marginal. Penso que seja mesmo alheamento, desinteresse. A cidadania estagnada e resumida ao voto - nos votantes - e ao resmungo "contra eles".
Bem, Sarin, quem lhes chamou contradições não fui eu. Mas sejam entraves, sejam contradições, António Costa não está a lidar adequadamente com esta matéria. Nem me surpreende, porquanto, no que respeita à Língua Portuguesa, ele tem nota zero no modo como se expressa e como escreve os seus twitters, desconhecendo, por completo, as regras gramaticais e a própria Língua Materna. E quem tem nota zero a Português, como pode defender a língua oficial de Portugal?
Quanto ao resto, o povinho português só está interessado em futebol, telenovelas e reality shows. E a comunicação social ajuda. Nunca Portugal bateu tanto no fundo, como nos dias de hoje.
De
Sarin a 7 de Outubro de 2019 às 14:49
Por acaso foi, Isabel, logo no primeiro parágrafo diz que Costa foi três vezes contraditório.
Concordo, Costa escreve mal e não será dos oradores com mais brilhantismo de oratória. Não he conheço as notas a Português, embora duvide que fossem assim tão baixas; e sei que se pode defender algo mesmo desconhecendo as regras - defendo a Astronomia e nem sei identificar metade das constelações que conheço.
Isto para dizer que discordo de alguns dos argumentos que usa, mas concordo quando diz que este AO é uma nulidade e que deve ser tratado como tal. E que o Governo deve ser claro quanto à sua política para a Língua. Tal como devem sê-lo os outros órgãos de soberania política, acrescento.
Sarin, por acaso não foi. O primeiro parágrafo pertence ao texto dos Opositores do AO. Pensei que ficasse claro que quando não faço comentários aos textos, que publico, das outras pessoas, e não estando em itálico, se supusesse que todo o texto é da responsabilidade de quem o assina. Enganei-me.
Mas já tratei de corrigir.
Quanto às notas de Português de António Costa: uso bastantes vezes a metáfora do ZERO, para dizer de situações em que a ignorância impera. Talvez Costa nunca tivesse tirado um zero, por muito mau que fosse a Português. Eu nunca dei um zero aos meus alunos mais fraquinhos. Nunca. O zero é uma metáfora, não é um argumento.
Não concordo com o que diz quanto à defesa de algo sem desconhecer as regras.
O Sarin pode não identificar metade das constelações, mas defende a Astronomia. Contudo, presumo que deva saber o mínimo, para que possa defendê-la. Que é o meu caso. Também defendo muitas coisas de que sei apenas o mínimo, mas esse mínimo chega-me para que eu as defenda. É-me impossível defender ou rejeitar coisas das quais não sei absolutamente nada, ou seja, esteja a ZERO.
Ora o caso de António Costa situa-se nesse limiar: não sabe nada de Português, escreve-o incorrectamente, e pronuncia-o pessimamente, usa-o completamente à balda, está-se nas tintas para a Linguagem, para as regras gramaticais, apesar de ser primeiro-ministro de Portugal e ficar bem a um primeiro-ministro usar a sua Língua Materna, correctamente, escorreitamente, tanto a escrever como a falar. Isto é algo que não perdoo a quem tem cargos públicos, jornalistas incluídos. Nunca se falou tão incorrectamente, na televisão, como hoje, logo na televisão que é uma escola para o povo, que fica agarrado a ela, e não lê bons livros, escritos em Bom Português.
Que o governo e os outros órgãos de soberania política devem ser claros quanto à sua política para a Língua, devem, mas a conspiração do silêncio mantém-se, porque os donos maiores da Língua continuam a achar que são os donos dela, e que jamais serão punidos, eles e os seus cúmplices.
E isto, infelizmente, Sarin, faz parte de um Portugal em franca decadência.
Quando a Língua, na sua forma grafada, é amarfanhada e substituída pela forma grafada da língua de um outro país, significa apenas uma coisa: que perdeu a sua independência e identidade, porque um povo amorfo não sabe, nem quer saber, do que se passa no país.
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