comentários:
De Diana Coelho a 17 de Junho de 2022 às 12:38
Isabel, desculpe a minha sinceridade, mas esses comentários dos brasileiros contra a nossa cultura são muito xenófobos e metem-me nojo. Mas quando temos professores de Português do Ensino Básico (não sei como serão os outros níveis de ensino visto que a minha experiência, enquanto mãe, se refere ao Ensino Básico) que enviam - via Classroom - questionários modernos aos alunos para eles preencherem através de plataformas escritas em brasileiro, estamos à espera do quê? Que os alunos portugueses aprendam a diferença entre Português e Brasileiro? Não. Quando temos um sistema educativo que dá mais importância à disciplina do Inglês do que a História, estamos à espera do quê? Que os alunos aprendam a pensar? Também não. Quando temos uma escola que, na falta do professor, prefere meter as crianças dentro de uma sala de aula agarradas a um telemóvel, em vez de dar uma verdadeira aula de substituição ensinando os alunos a matéria, estamos à espera do quê? De crianças inteligentes? Quando temos uma escola que ensina os alunos a mexerem num computador dentro de uma biblioteca escolar em vez de os ensinarem a fazer pesquisa bibliográfica, estamos à espera do quê? Estamos à espera da ruína total do nosso ensino público e da estupidificação das nossas crianças. E depois admiram-se das notas a Português serem uma miséria e admiram-se da falta de motivação dos alunos.
De Isabel A. Ferreira a 17 de Junho de 2022 às 16:22
Cara Diana Coelho, os seus sentimentos, em relação aos comentários dos brasileiros encarregados de andar pela Web a desbobinar a cassete da lavagem cerebral que lhes fizeram, cujo conteúdo é sempre o mesmo, seja quem for ou onde for que esteja a comentar, são os meus sentimentos também.

A triste e vergonhosa realidade escolar, que a Diana aqui expõe tão magistralmente, corresponde ao que se passa também com os meus netos (um, no primeiro ciclo, outro, no segundo ciclo), e com os netos e filhos de Portugal inteiro. É de nos deixar revoltadas e com ganas de continuar a insistir, porque esta corda, Diana Coelho, de tão esticada que já está, mais dia, menos dia rebentará.

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