Estou - e devo continuar por algum tempo... - a fazer autênticos malabarismos por cada comentariozinho, mas já encontrei pessoas com esta área de especialização que por falta de sensibilidade e até de "ouvido musical" subscrevem este abortivo e abortado desacordo...
Costumo dizer, um pouco a brincar, que não devia haver nenhum bom sonetista entre os que aprovaram esta aberração...
Não são poetas, nem escritores, nem portugueses de verdade aqueles que vendem a língua por um momento de glória...
Um dia cairão, e ficarão para a História simplesmente como traidores...
Não costumo ser muito fundamentalista em nada, mas o que está em causa é demasiado abrangente e já tem consequências dificilmente reversíveis... esperemos que assim seja!
Há casos em que se justifica o fundamentalismo, que não é crime grave.
Mais grave é deixarmos que ASSASSINEM a nossa bela Língua Portuguesa.
Só a morte é irreversível.
Haja esperança.
Está em nós, que usamos as PALAVRAS, tornar este processo vergonhoso REVERSÍVEL.
Sim, a resistência tem de se intensificar e cabe-nos a nós mantê-la bem viva e acesa, Isabel!
Pena tenho eu de estar crescentemente limitada a tantos níveis...
Não se sinta limitada.
Basta um computador para ficar ligada à luta.
A luta também se faz com PALAVRAS dirigidas aos governantes, responsáveis por esta afronta à portugalidade.
Mas temos de ser muiiiiiitos....
Não pouse as armas, ou seja, as palavras...
Não as pousarei, nem mesmo com o computador todo desconfigurado, com o "rato" morto e com os iões de cálcio, potássio, magnésio, cloro e sódio meio desaparecidos...
Não calarei as palavras!
Não deixaremos que MATEM a nossa Língua!
... nos meus poemas não entra este disparatado e redutor desacordo!
Comentar post