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De Nathalia Matos a 8 de Junho de 2023 às 14:29
Rolou uma xenofobia linguistica. Aconselho lerem o Livro de Simone Weil, O enraizamento, capítulo 1 ( A verdade) e assistirem o meu comentário no YouTube sobre isto: https://youtu.be/PsLaN0zHluc
Segue uma breve citação do livro: “Toda a gente sabe que, quando o jornalismo se confunde com a organização da mentira, constitui um crime.”
De Isabel A. Ferreira a 9 de Junho de 2023 às 18:53
Nathalia Matos, vou dar-me ao trabalho de responder-lhe a este comentário, porque tenho por hábito praticar as obras de misericórdia espirituais, a saber:

1) Dar bons conselhos
2) Ensinar os ignorantes
3) Corrigir os que erram
4) Consolar os tristes
5) Perdoar as injúrias
6) Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo

Portanto, começo por aconselhar a Nathalia Matos a procurar, num bom dicionário, o que significa xenofobia. Talvez se surpreenda com esse “rolar de uma xenofobia linguística”. Penso que está baralhada das ideias, porque xenofobia NÃO é sinónimo de DEFESA [da Língua Materna de um Povo livre e soberano, a qual está a ser USURPADA ILEGITIMAMENTE por uma ex-colónia, que não aceitou o seu passado].

Também aconselho a reler o livro de Simone Weil, porque a primeira leitura foi feita sob um olhar pré-concebido.
O seu comentário no YouTube diz da pobreza intelectual da comentadora, e apenas isso, a começar logo pelo título da publicação. Nem é preciso ouvir mais nada. Talvez por isso tenha apenas um “gosto” e umas escassas nove visualizações.

E ainda tem o desplante de citar uma frase da qual NÃO conseguiu retirar a ilação verdadeira, uma vez que toda a gente sabe, e quando digo toda a gente, é TODA a gente com os neurónios a funcionar, que se algo constitui um CRIME é um povo USURPAR a Língua de outro Povo, nesta caso do Povo Português, DESLUSITANIZÁ-LA e continuar a designá-la de “português”... do Brasil.

A linguagem do Brasil é a VARIANTE BRASILEIRA do Português. Gostem ou não gostem de ouvir isto.
Além de a deslusitanizar, americanizaram-na, italianizaram-na, castelhanizaram-na, afrancesaram-na, e as diferenças fonológicas, ortográficas, lexicais, morfológicas, sintácticas e semânticas são absolutamente mais que muitas, o que conduz a uma outra expressão linguística, que não a portuguesa. Ah! Mais uma coisa muito importante: enriqueceram essa VARIANTE com os falares dos indígenas brasileiros e africanos.

Já estou habituada a estas ignorâncias, de modo que, espero tenha aprendido alguma coisa e não vá mais para o YouTube "ignorantar", um termo novo que significa dizer disparates.

E agradeço este seu comentário, que me deu, uma vez mais, a oportunidade de praticar estas seis obras de misericórdia espiritual, só que, desta vez, foram as seis de uma só assentada.

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