Concordo consigo, João-Afonso Machado. Eu não celebro os “dias mundiais” de coisa nenhuma. Para mim, todos os dias são dias de todas as coisas.
Concordo também com o regresso à velha tradição de escritores, ficcionistas e poetas, ensaístas e polemistas, mas afectos à Língua Portuguesa, e não dos que andam por aí agora a escrever “incurrêtâmente” a Língua de Portugal, felizmente nem todos.
Porém, celebrar o Dia de Camões, da Língua Portuguesa, de Portugal e dos Portugueses, eu não abdicaria jamais, porque esta é uma forma de nos unirmos ao redor da Língua, da Cultura e da História Portuguesas, celebrando-as num dia que nos diz respeito, sendo essa uma questão de respeito pelo que é apenas NOSSO.
Sempre ouvi dizer que «cada macaco no seu galho», é esta a filosofia.