comentários:
De João Barros da Costa a 21 de Fevereiro de 2025 às 10:53
O Primeiro-Ministro Luís Montenegro e o Presidente brasileiro Lula da Silva acordaram a contratação de docentes brasileiros de PORTUGUÊS para darem aulas no Ensino Básico (1º Ano de Escolaridade ao 4º Ano de Escolaridade)...

As crianças portuguesas vão passar a ter uma influência directa da
língua brasileira nas escolas.

A alteração da grafia portuguesa do PORTUGUÊS primeiro.
A alteração da fala do PORTUGUÊS depois.

Aparentemente, a intenção dessas pessoas é a uniformização do
PORTUGUÊS. A língua brasileira passará a ser a língua oficial de
PORTUGAL.

Desde 25 de Abril de 1974 que o patriotismo é atacado.
Desde 25 de Abril de 1974 que o nacionalismo é atacado.

Fazem falta associações (legalmente constituídas) cujos fins
sejam defender PORTUGAL e os PORTUGUESES.

Nasci em Lisboa em 1961.
Vivi doze anos durante o "ESTADO NOVO".
Vivo há mais de cinquenta anos numa pseudo democracia.

As revoluções são cíclicas...

Cumprimentos.

João Barros da Costa

JOAO.BARROS.DA.COSTA@SAPO.PT
De Isabel A. Ferreira a 21 de Fevereiro de 2025 às 16:11
Caro João Barros da Costa, isto a ser verdade há que tomar providências.
É gravíssimo.
De Diana Coelho a 21 de Fevereiro de 2025 às 17:25
É, de facto, gravíssimo. No entanto, grande parte dos portugueses parece já ter adormecido e perdido o interesse pelo futuro do país. O rumo que Portugal está a tomar preocupa poucos. O que realmente capta a atenção são as redes sociais, os telemóveis, o futebol, as aparências. Quem tem uma casa e um emprego tende a ignorar estes alertas, sem perceber que, no futuro, poderá ser a vez dos seus filhos enfrentarem um país sem oportunidades, sem perspectivas, sem identidade – um país que os próprios portugueses ajudaram a destruir.

Se nem a Língua Portuguesa, que nos define enquanto povo, é valorizada, como esperar que o sejam noutras questões essenciais? E não me venham com a treta da evolução, com o discurso de que "o AO90 é evolução" e que "as línguas evoluem" – blá, blá, blá. O Acordo Ortográfico de 1990 representa tudo menos evolução. É um atentado à coerência da Língua, à sua história e à nossa identidade cultural.

Eu faço a minha parte: transmito aos meus alunos e aos meus filhos o orgulho na nossa Língua e Cultura, sempre recusando o AO90.
De Isabel A. Ferreira a 24 de Fevereiro de 2025 às 16:13
Como estou tristemente de acordo consigo, Diana Coelho! A sua análise está perfeita.

O que mais agrava isto tudo é o não-quer-saber dos PAIS, nomeadamente dos mais instruídos, porque as crianças e jovens serão (já são) as maiores vítimas desta usurpação da Língua de Portugal e da vassalagem dos políticos portugueses prestada ao país ex-colonizado que nunca aceitou a colonização portuguesa como um facto consumado, e sem a mínima possibilidade de retorno. Em nenhum outro tempo se conjugaram tais condições. Qualquer analfabeto sabe disto.

Esta “vingança do chinês”, ou seja, impingir-nos a língua brasileira sub-repticiamente, com o aval dos vassalos portugueses, bem instruídos para tal, anda a ser preparada desde tempos muito recuados, mas só agora é que pode ser posta em prática porque foram reunidas as condições ideais para o golpe final: um povo amorfo, que recuou para tempos idos, sobre o qual as redes sociais, os telemóveis, o futebol, as aparências, como diz e muito bem a Diana, exercem uma influência perniciosa que se junta à ignorância optativa, e que se lixem os filhos, as crianças, que, ao menos, quando crescerem, poderão escolher ir para os estrangeiro estudar e procurar uma sociedade mais civilizada, mais culta, mais livre da vergonhosa vassalagem que impregna Portugal de um pestilento cheiro a mofo.

Nesta nefasta sociedade portuguesa temos de nos sujeitar às ordens ditatoriais de governantes vassalos, que não pugnam pelos interesses de Portugal. Teremos?

O “acordo ortográfico de 1990” representa a estupidez mais maciça de que há memória no nosso desventurado País.

Se ao menos houvesse milhares de Dianas Coelho em Portugal, não estaríamos à beira de sofrer um genocídio linguístico, que fará desaparecer Portugal do mapa da Península Ibérica.

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