O JL já foi um jornal de grande prestígio, que eu lia com gosto. Depois de se ter bandeado para o lado dos acordistas, perdeu a noção das coisas, e abandonei-o. Não me surpreende nada que tivessem confundido Camillo Castello Branco com Eça de Queiroz (num retrato da autoria de José Abel Manta). Mas o que saberão eles das coisas da Literatura Portuguesa, se perderam a noção do que é o pilar maior das Letras: a Língua Portuguesa?
Quem optou por trocar a Língua de Portugal por uma sua Variante, pode muito bem trocar também a imagem dos que a souberam honrar.
Erro grosseiro, muito lamentável!
Isabel A. Ferreira
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jpt, 06.04.25

Há erros e erros. Todos os fazemos, naquilo do "errar é humano", ou do aprender através dos erros, como é evidente. E tantas vezes é mera crueldade apontá-los ou remexer "na ferida". Mas este é um descalabro. Só agora reparo - num mural de Facebook: a edição de 5 de Março do Jornal de Letras, centrada no bicentenário de Camilo Castelo Branco tem o clamoroso erro de se ilustrar com Eça de Queirós.
Goste-se ou não do JL, o jornal é uma instituição, louvável por criticável que possa ser. Tem 44 anos! E uma coisa destas mais do que motivo de dichotes ou apupos é uma dolorosa demonstração do estado da imprensa portuguesa: falta dinheiro, faltam profissionais - e falta a remuneração aos "colaboradores", mais ou menos ocasionais, como tanto vão murmurando.
Um descalabro, repito-me. Mais geral do que apenas um ocasional erro (monumental, numa publicação especializada como esta).
De Fernando C. Kvistgaard a 7 de Abril de 2025 às 15:35
Enfim! É o cúmulo do laxismo.
Aquele brio profissional, que sempre caracterizou quem exercia uma profissão em Portugal, nomeadamente a do Jornalismo, extinguiu-se de há uns tempos a esta parte, caro Fernando.
Nem na política encontramos alguém com brio profissional.
O que se passaria para tal acontecer?
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