Anda a circular no Facebook, um Inquérito sobre o (mal dito novo, que não é novo) Acordo Ortográfico, proposto em acordês, cujo link deixo no final deste texto para quem (ainda assim) quiser responder.
«A aplicação do novo (!!!) acordo ortográfico em Portugal provocou críticas e um certo desagrado na opinião pública. Dê-nos a sua opinião». Foi o que fiz.
Seguem-se as perguntas, e aqui vos deixo as minhas respostas às questões essenciais, como se estivesse a atirar achas para uma fogueira, onde espero ver arder, até se desfazer em cinzas, esta alienada ortografia, denominada AO90.
Fotografia original © J. MACHADO photography
P - Sentiu dificuldades ao adaptar-se às novas regras?
R - Não.
Não senti a mínima dificuldade, porque não aplico um acordo que não está em vigor, é ilegal e inconstitucional, e ainda que fosse legal nunca o aplicaria, porque é um autêntico aborto ortográfico, sem o mínimo fundamento linguístico, e o direito à desobediência civil, a leis parvas, está consignado na Constituição da República Portuguesa.
P - Concorda com a aplicação do novo acordo ortográfico?
R - Não.
Não concordo com a aplicação deste AO porque, como já disse, é um autêntico aborto ortográfico, sem pés nem cabeça, engendrado, sem qualquer fundamento linguístico, para encher os bolsos de editores e de políticos corruptos.
P - Continua a escrever como fazia antes do acordo?
R – Sim.
Obviamente que continuo a escrever segundo as alterações de 1945, cientificamente fundamentadas, e não segundo este AO90, por não lhe reconhecer legitimidade, e nem sequer estar em vigor. E mesmo que estivesse em vigor, recusar-me-ia a aplicá-lo por ser um autêntico aborto ortográfico (repito), por não ter pés nem cabeça.
P - O novo acordo veio afetar a língua portuguesa:
R – Negativamente.
Apesar de desconhecer o significado de "af'tar", o acordo (que não é novo e é ilegal) só está a ser aplicado pelos ignorantes, pelos pouco esclarecidos, pelos medrosos, pelos acomodados, pelos comodistas e pelos lacaios do Poder, que está a vender Portugal ao desbarato. Deste modo, quem o aplica só está a gerar confusão e a arrastar na lama a Língua culta e europeia, que é a Portuguesa.
P - O português de Portugal (o berçário da língua) perdeu de certa forma a sua identidade com este acordo!
R – Concordo.
Vou concordar, porque apesar de a pergunta ser descabida, o Português de Portugal (de onde mais poderia ser?) ao ser aplicado na versão AO90, que mais não é do que o abrasileiramento da língua, perderá, não de certa forma mas obviamente, a identidade portuguesa, perderá a sua raiz culta e europeia, além de ser um INSULTO a todos os que têm a Língua Portuguesa como Língua Oficial.
P - O acordo veio unir ainda mais os países lusófonos na língua comum!
R – Discordo.
O acordo não veio unir coisa nenhuma, até porque não está a ser aplicado em todos os países de Língua Portuguesa. Apenas o Brasil e Portugal (por interesses pol´ticos obscuros e económicos) estão a fazer uma tentativa ILEGAL de o impingir ao povo que, maioritariamente, o rejeita com grande repulsa. E apenas os idiotas cairão neste conto do vigário chamado “união”.
P - Uma língua está sempre em constante evolução, como prevê o futuro da língua portuguesa?
R - Uma língua até pode estar em constante evolução, mas EVOLUÇÃO não é sinónimo de MUTILAÇÃO, e o que o AO90 propõe é a mutilação da língua, para facilitar a aprendizagem dos que têm dificuldades intelectuais para aprendê-la, portanto, prevejo que o futuro da Língua Portuguesa seja muito melhor, livre desta praga do AO90 que castra as palavras, e que por ser um aborto, não é de todo viável.
P - Esteja à vontade para opinar mais sobre este assunto
R - O que tenho a acrescentar sobre este assunto é que assim como o pior cego é aquele que não quer ver, o pior ignorante é aquele que faz da ignorância uma opção.
Ora sendo este AO90 um produto oriundo da mais profunda ignorância da Língua, sendo ele ilegal e inconstitucional, e estando mais do que fundamentadas as suas incongruências, pelos mais abalizados e cultos mestres da Língua Portuguesa, e por juristas que sabem de leis, é da ignorância continuar a insistir na aplicação ilegal de um acordo que tem mais de desacordo do que de acordo, e é do foro da própria ignorância.
Além disso, há as crianças, que estão a ser enganadas na sua aprendizagem da Língua Materna.
E isto não configurará um crime de lesa-infância e de lesa-pátria?
Link para o Inquérito:
https://docs.google.com/forms/d/1mPi0o9r9tyO4JciBpjf8PUSPqLhk_bNkbUTLqxSCvkU/viewform
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