(Origem da imagem: Internet)
Passei estes dias a investigar, a ler sobre a génese do acordo ortográfico de 1990.
Sobre o ninho onde foi parido.
Sobre os mais profundos motivos que estão por detrás da imposição deste acordo que tem gerado tanto desacordo.
O que descobri não me surpreendeu absolutamente nada.
Para mim sempre foi evidente, porque não ando no mundo só por ver andar os outros, nem aceito tudo o que me querem impingir, até porque desde criança aprendi a questionar tudo o que me ensinavam. Sempre tive na ponta da língua a interrogação “porquê?”, e nunca me dava por satisfeita até que compreendesse tudo o que havia para compreender, ainda que tivesse de procurar as respostas em livros e lugares proibidos.
O que descobri sobre o AO90 não me surpreendeu.
O que me surpreende, e de um modo profundamente inquietante, é o servilismo do primeiro-ministro e do presidente da República de Portugal e dos deputados da Nação e o de todos os que subservientemente se curvam perante esta tentativa de assassinato da Língua Portuguesa, e das duas uma: ou não sabem da missa a metade; ou se sabem, estão-se a sobrepor interesses alienígenas aos inalienáveis interesses de Portugal.
E isto é bastante grave.
Mas esta história será para contar numa outra oportunidade.
É preciso escolher as palavras certas para dizer as coisas certas. E isso levará o seu tempo.
Isabel A. Ferreira
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