De Susana Bastos a 28 de Novembro de 2021 às 18:04
E eu agora pergunto, em que língua está escrita esta entrevista?
E mais uma vez reafirmo, o famigerado AO90 não é a ortografia brasileira, caso fosse não havia tantos brasileiros contra.
De Isabel A. Ferreira a 28 de Novembro de 2021 às 19:21
Susana Bastos, vejo que é uma acordista ferrenha, e só LÊ o que lhe interessa.

Esta entrevista está ESCRITA na Variante Brasileira do Português. Se fosse eu a escrever este texto, escrevê-lo-ia à portuguesa, na grafia, na sintaxe, na morfologia, na semântica, e não no léxico, porque a matéria não precisou de ir buscar termos indígenas, ou africanos, ou americanizados, ou afrancesados, ou italianizados, ou castelhanizados. Se a entrevista fosse falada, as diferenças seriam muito mais evidentes.

O famigerado AO90 PUGNA pela grafia brasileira em 99,9% dos vocábulos em que existem consoantes não-pronunciadas.

Os Brasileiros são contra o AO90 APENAS porque lhes retiraram o TREMA, que para eles é importantíssimo para a leitura, porque de outro modo como poderiam ler tranqUilamente? Sem o trema lêem “trankilamente”, e tiraram-lhes mais alguns acentos como em PÁRA, que estupidamente transformou-se em preposição, e mexeram-lhes na ainda mais parva hifenização. De resto, não foi necessário mexer na grafia de centenas, e centenas de palavras que eles já MUTILAVAM, mas nós, NÃO.

Nós, com o AO90, além de mutilarmos 99,9% dos vocábulos com consoantes não-pronunciadas, ainda tivemos de levar com a monstruosa mexedela na acentuação e hifenização

Não tente ver chifres na cabeça de cavalos.
O AO90, foi engendrado pelo Antônio Houaiss que DESLUSITANIZOU a Língua Portuguesa, e a partir daí, ela não é mais portuguesa.

E se tivesse lido com olhos de LER a entrevista da Eni, teria compreendido, por que a língua falada e escrita no Brasil já NÃO É portuguesa. Está lá tudo muito bem explicado. Só não vê quem não quer ver.

Qual é o seu problema? Dá aulas de “Português” e NÃO quer admitir que ENSINA a grafia brasileira aos seus alunos, estando a enganá-los indecentemente? É isso? E não me venha falar nas raríssimas excePções e suas VARIANTES, que os brasileiros escrevem correCtamente e os portugueses escrevem parvamente, como “exceções”, “aspeto”, “exceto”, “espetador”, e umas poucas mais. Esta grafia faz parte da enoooooorme ignorância dos portugueses.

Porque os brasileiros cultos SABEM que o AO90, para os portugueses, é uma tentativa de ABRASILEIRAR a Língua Portuguesa. A intenção foi essa, e os textos que vou publicando no Blogue, de OUTRAS pessoas que não eu, o dizem. Ou não LÊ o que não lhe interessa ler?

Já não é a primeira vez que vem para aqui dizer esse disparate: «o AO90 não é a ortografia brasileira». Então que grafia é? É a angolana? A moçambicana? A timorense? Os angolanos, os moçambicanos, os timorenses escrevem afeto, setor, teto, objeto, direto? Quem escreve assim desde 1943? Quem? Escrevi eu quando aprendi a ler e a escrever no Brasil, nos finais dos anos 50, e mais adiante durante os anos 60.

Compreendeu agora? Se dá aulas, saiba que está a enganar os alunos.

De Susana Bastos a 29 de Novembro de 2021 às 08:33
O AO90 é uma amálgama das duas normas com invenções pelo meio. Sabe bem que é assim. Já o expliquei em comentários anteriores.
De Isabel A. Ferreira a 29 de Novembro de 2021 às 16:43
O AO90 NÃO É uma amálgama das duas normas, com invenções pelo meio. NÃO é. O que SEI é que NÃO é assim. E o que anda por aí a tentar explicar é a teoria acordista, que quer fazer crer que assim é, mas NÃO É.

O AO90 pretendeu ABRASILEIRAR a Língua Portuguesa (VOU REPETIR) em 99,9% dos vocábulos com consoantes não-pronunciadas, e depois INVENTARAM mexer nos hífenes e na acentuação para que os Brasileiros tivessem alguma coisa para MEXER.

Os Portugueses SERVILISTAS tiveram de MEXER na sua GRAFIA, nos hífenes e na acentuação. Os Brasileiros MEXERAM apenas na acentuação e hífenes (e estas é que foram as invenções, e depois os servilistas portugueses, do alto da sua gigantesca IGNORÂNCIA, começaram a retirar os pês e os cês a torto e a direito: exceção , aspeto, exceto, rétil, oção ((ainda não leu por aí estas aberrações?) etc., PORÉM os brasileiros continuam a escrever esses abortos ortográficos correCtamente, simplesmente porque PRONUNCIAM os PÊS e os CÊS.

Esta é que é a VERDADE dos FACTOS, que já foram explicados neste Bloque milhares de vezes, mas a Susana Bastos só LÊ o que lhe interessa.
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