É assim que defende Portugal e o seu património maior - a Língua Portuguesa?
Quem pretende vender a Língua Portuguesa, por uns tostões, aos Brasileiros, o único povo de entre os que Portugal colonizou, que mutilou a Língua, só pode ser um traidor da Pátria.
E sabem por que a liderança não pode ser do Brasil? Porque a ser, seria «a "liderança" do sub-conhecimento do idioma, do falá-lo mal, do sabê-lo mal, de doutrinar os instruendos no desprezo da gramática, na exaltação da idéia do idioma brasileiro, na circulação de americanismos e de vícios», segundo Arthur Virmond de Lacerda, jurista e professor universitário brasileiro.
Esta é uma atitude que simplesmente envergonha Portugal.
E uma das principais obrigações de um Presidente da República é precisamente NÃO ENVERGONHAR o país que representa.
Basta esta nódoa negra no currículo de um candidato, para o desclassificar, logo alguém que teve a oportunidade de evoluir, porque frequentou uma Universidade, e até se doutorou, e perdeu-a, porque não conseguiu ultrapassar as barreiras que um tempo antigo ergueu entre ele, que nasceu em 1948 com os pés virados para o passado, e o século XXI depois de Cristo.
Em 2008, na Biblioteca Municipal de Valongo, Marcelo Rebelo de Sousa abordou os desafios que se colocam ao livro na actualidade, e o Acordo Ortográfico de 1990, que os verdadeiros Portugueses e guardiães da Língua Portuguesa rejeitam.
Questionado pela plateia sobre as vantagens do AO90 entre países lusófonos, Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se a favor, defendendo que as alterações ao acordo “não são substanciais” para a Língua Portuguesa.
Não são substanciais?
Marcelo Rebelo de Sousa terá uma ideia do que está implícito neste AO90, que mutila, desfea, desenraíza a Língua Portuguesa, sem dó nem piedade?
Não deve fazer a mínima ideia, de outro modo não teria dito o que disse.
Marcelo referiu também que o Brasil, hoje, é a maior potência económica e o maior país lusófono e realçou a ideia de que “Portugal precisa mais do Brasil, do que o Brasil de Portugal”.
Como disse senhor candidato a presidente da República de Portugal?
O Brasil até pode ser a maior potência económica do mundo, e o maior país lusófono. E daí? Mas dentre todos os países lusófonos é o que tem a taxa mais alta de analfabetismo, precisamente pela falta de um sistema educativo de qualidade, com o qual nada temos a aprender.
O que tem o Brasil para nos ensinar sobre a Língua que mutilaram, precisamente para tentar baixar o índice de analfabetismo, que sempre caracterizou a nação brasileira depois da Independência, ocorrida em 1822, e ainda assim, sem sucesso algum?
Porquê esta subserviência a um país que ainda deve bastante à evolução? Aliás como Portugal também.
Afirmou ainda Marcelo que o acordo tem “virtuosidades” e disse que “para Portugal conseguir lutar pela lusofonia no mundo tem de lutar por dar a supremacia ao Brasil.”
Que “virtuosidades” vê Marcelo Rebelo de Sousa neste AO90 cheio de incoerências, e que em vez de unificar, desunifica a Língua e afasta os povos lusófonos? É bem verdade, que Marcelo estudou Direito, e não está a par de nada do que diz respeito à Língua Portuguesa, de outro modo não diria tantos disparates, de uma vez só.
Portugal não precisa de vender a sua Língua ao Brasil para lutar pela PORTUGALIDADE.
A Língua Portuguesa é um Património Cultural Imaterial Português e não está à venda.
O candidato Marcelo Rebelo de Sousa está a trair a Pátria e atreve-se a pretender ser o seu representante maior?
Marcelo Rebelo de Sousa presta, deste modo, um péssimo serviço ao País.
Que interesses obscuros terá este candidato para defender a VENDA da Língua Portuguesa, aos brasileiros, assim, deste modo tão amesquinhado?
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