Bem, para quem quiser ler um texto servilista, deixo aqui o link:
https://www.dn.pt/opiniao/politica-linguistica-nos-programas-eleitorais-dos-partidos-14519085.html?fbclid=IwAR1LQMSJufB65y6DHk1KTc-B7HPrwjTG4oLV8UIKJF6F9J9QI9N7hFpjAHA
Que vergonha, senhora Margarita Correia!
Quem não consegue PENSAR a Língua Portuguesa, e precisa de a mutilar, para conseguir escrevê-la, temos pena.
Sim, vamos votar conscientemente, naqueles partidos que HONRAM a Língua Portuguesa, e que não aplicam o AO90, e se o aplicam, querem que ele venha à liça no Parlamento, na próxima legislatura. Porque BASTA de tanto CAOS ORTOGRÁFICO! De tanta IGNORÂNCIA! De tanto SERVILISMO!
Aqui nada há para revogar ou rever, porque sendo o AO90 um acordo ILEGAL, não pode revogar-se ou rever-se algo que é ilegal. Ou podemos?
A mim, mete-me muita confusão e revolta que o PS, que foi governo nestes últimos seis anos, fosse cúmplice desta ilegalidade, além de não ter tido capacidade intelectual para deteCtar o caos ortográfico que o SERVILISMO socialista lançou em todos os cantos e esquinas de Portugal, gerando mais servilistas.
A senhora Margarita Correia é livre para dar a sua opinião sobre o que bem entender, porém, não tem o direito de pugnar pela destruição da Língua Portuguesa, porque a Língua Portuguesa não é pertença dos políticos e seus acólitos.
Portanto, ANULE-SE urgentemente o AO90, um aborto ortográfico que nasceu torto e serve apenas ditadorzinhos de meia tijela, de cá e de lá.
Quanto mais ignorantes forem os povos, de mais acordos ortográficos precisam. Isto é um facto indesmentível, porque comprovável. Este é o caso apenas de Portugal e do Brasil. Nunca nenhum povo do mundo (colonizador ou colonizado) fez tantos acordos ortográficos como estes dois povos. Porquê? Para quê?
Para chegar ao plano mais baixo da incultura ortográfica, que se vive, actualmente, nestes dois países, que se uniram APENAS para desprestigiar a Língua Portuguesa.
VERGONHOSO!!!!!
Isabel A. Ferreira
De Jorge Pacheco de Oliveira a 27 de Janeiro de 2022 às 11:09
Não sendo único a propor a eliminação do AO90, o partido Chega tem uma lista de "100 Medidas de Governo", em que logo a segunda diz o seguinte :
2 – Garantir a solenidade, valorização e inviolabilidade da Língua Oficial Portuguesa através da recusa e suspensão imediata do denominado “Acordo Ortográfico” de 1990, sem possibilidade de qualquer revisão.
Não podia ser mais claro.
Cumprimentos
Jorge Pacheco de Oliveira
De facto, não podia ser mais claro, Jorge Pacheco de Oliveira.
Lamento, no entanto, que essa brilhante frase (porque, na verdade, é brilhante, por ser exactamente isso que TODOS os DESADORDISTAS esperam que ACONTEÇA brevemente), não esteja no programa de TODOS os partidos políticos que vão a eleições, como gostaríamos que estivesse.
E a treta não diz com a careta, porque o CHEGA apresenta o seu programa em “acordês”, não sendo a tal obrigado, até porque o AO90 é ILEGAL, e quem o aplica é conivente com essa ilegalidade. Pretenderá mesmo acabar com ele? Ou esta é mais uma daquelas promessas que ficariam por cumprir, caso chegasse ao Poder?
Até porque em Fevereiro de 2018, quando PCP propôs no Parlamento a suspensão do Acordo Ortográfico, como uma "saída airosa" de Portugal, a proposta foi chumbada e o PCP ficou sozinho; e na discussão de uma petição contra o AO90 com mais de 20 mil assinaturas, que defendia a desvinculação de Portugal do Acordo Ortográfico e que teve como subscritores figuras como António Bagão Félix, António Barreto, António Lobo Antunes, Camané, Carlos do Carmo, Eduardo Lourenço, Irene Pimentel, Isabel Pires de Lima, Jorge Palma, Júlio Isidro, Júlio Machado Vaz, Manuel Alegre, Pedro Mexia, Rui Veloso ou Sérgio Godinho e instituições como a Sociedade Portuguesa de Autores, a Associação Nacional de Professores de Português e a Associação Portuguesa de Tradutores, também foi chumbada, o PCP continuou SOZINHO, excepto pelo PCP. E já para não falar na ILC-AO, que vergonhosamente, e contra alei, continua por resolver-se.
Agora, em tempo de eleições, e porque sabem que em Portugal os desacordistas são aos milhares, põem-se todos a falar em revisão, em reversão do acordo, mas escrevem isto “incurrêtâmente” nos seus programas.
Apenas o PCP se mantém fiel e coerente ao que propõe, e escreve o seu programa eleitoral correCtamente.
A quem é que os outros partidos pretendem enganar?
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