A ministra da Cultura lá se atreveria a opor-se ao SS, dono e senhor da Língua Portuguesa, que detém o monopólio do negócio que a Língua representa?
A Língua Portuguesa é uma mercadoria, se bem que de baixo valor, que se trafica de e para estrangeiros. Daí a resposta evasiva da ministra da Cultura, que já não manda nada nas questões da Língua, algo que sempre esteve sob a alçada dos Ministérios da Cultura e da Educação, no tempo em que a Língua era o nosso maior Património Cultural Imaterial. Nos tempos que correm, é um simples e insignificante produto que serve de moeda de troca para traficâncias, que embora não estejam no segredo dos deuses, estão muito bem protegidas, tão bem, que até escapa à justiça.
A estes predadores da Língua Portuguesa jamais ninguém erguerá estátuas, e se, por engano, erguerem, a próxima geração, quando se vir isolada e vítima da chacota do mundo, por não ter uma Língua decente que a identifique, atirá-las-á ao rio Tejo.
(Origem da foto da ministra: Paulo Spranger/Global Imagens)
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