Uma fraude chamada Acordo Ortográfico de 1990, acolitada pelo governo português e (pior ainda) pelo presidente da República Portuguesa (que deu uma entrevista à CNN brasileira, em brasileiro), e pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros (aquele que mantém a Língua Portuguesa no cativeiro da ignorância) que foram ao Brasil insultar a nossa inteligência e envergonhar todos os Portugueses pensantes, como podemos comprovar neste artigo:
Isabel A. Ferreira
«Se dúvidas havia, elas não existem mais. Segundo o proferido, há dias, pelo presidente Jorge Carlos Fonseca, Cabo Verde não ratificou oficialmente o Acordo Ortográfico. O PR cabo-verdiano afirmou que «toda a gente diz que Cabo Verde ratificou», mas declarou-se «prudente» em relação a essa suposta realidade jurídica (refira-se que o próprio é jurista), tendo também avançado (https://bit.ly/3xjcWEV) que espera que o processo esteja concluído antes de Outubro (curiosamente, quando abandonará a presidência devido ao limite de mandatos).
Daqui decorre que o Ministério dos Negócios Estrangeiros português mentiu quando, em 2017, em resposta à petição "Cidadãos contra o Acordo Ortográfico de 1990", informou que, a par de Portugal e do Brasil, a ratificação fora efectivada por Cabo Verde e São Tomé e Príncipe (https://bit.ly/3ykQM6x). Acresce que também existem dúvidas quanto à ratificação por parte deste último, uma vez que «de São Tomé não se conhece registo de que tal protocolo tenha sido mesmo ratificado», conforme observou o jornalista Nuno Pacheco (https://bit.ly/3j83hMk).
Posto isto, se já havia incertezas relativamente aos trâmites de todo o processo, com a introdução do Segundo Protocolo Modificativo, que determinava que bastariam três ratificações para que o AO entrasse em vigor, sabe-se agora que, num universo de oito países, afinal o documento poderá só ter sido devidamente ratificado por dois: Portugal e Brasil. Temos, assim, um acordo preso por arames. Será possível continuar a insistir-se nesta mentira de Estado, eivada de fraudes jurídicas e diplomáticas?
Adenda 1:
Nestas declarações de Jorge Carlos Fonseca, ficou também a perceber-se que o PR de Cabo Verde tem dúvidas sobre a bondade do AO e que, tal como em Portugal, ele é aplicado de forma atabalhoada e incongruente, o que faz cair por terra o tal objectivo da unificação, com uma ortografia cada vez mais desagregada e ao sabor da escrita de cada um.
Adenda 2:
Como é sabido, Angola e Moçambique nunca ratificaram, e Guiné-Bissau e Timor-Leste nunca chegaram a fazer o depósito dos respectivos instrumentos de ratificação e adesão.
Vídeo daqui: https://youtu.be/T37Ri7eKgO8
Fonte: https://www.facebook.com/TradutoresContraAO90/posts/3905752382859734
. «Língua portuguesa e inte...
. «A beleza das palavras», ...
. Legislativas 2024: nenhum...
. Em Defesa da Ortografia (...
. AO90: «Uma causa “fratura...
. «O Brasil se quiser ser u...
. (...) «E a campanha eleit...
. «Uma Língua em terra de n...
. Pedro Nuno Santos (PS) di...