De Anónimo a 16 de Setembro de 2023 às 17:39
Aos brasileiros falta-lhes o conhecimento do que é Portugal e da sua cultura, boa ou má, mas portuguesa e, ao mesmo tempo, qual
o contributo que Portugal deu ao Brasil para que hoje seja o império territorial que é, ou seja: metade do território de toda a América do Sul.
A maioria desconhece a história do Brasil e não sabe falar Português porque os brasileiros estão independentes há duzentos anos e não ensinaram o Português aos seus cidadãos e no princípio do século XX não quiseram aceitar o estudo e a dinâmica linguística que Portugal imprimiu à sua própria língua.
Basta ler Cândido de Figueiredo, membro da Academia de Lisboa e autor do dicionário de Língua Portuguesa de seu nome, para concluir que uma certa casta brasileira de iluminados não aceitava que Portugal desse orientações à sua própria língua e Portugal respeitou essa não aceitação.
Agora, no último quartel do século XX, os brasileiros vendo no que se tinham metido, para ganhar tempo, propuseram a Portugal essa iluminada ideia de uniformização de ortografia mas com uma percentagem quase nula para eles e a grande percentagem de alteração para nós. Todos estes pormenores são quase desconhecidos da grande maioria dos portugueses.
Portanto, há gato escondido com rabo de fora e a maioria dos portugueses são eufóricos com coisas pequenas e têm pouco jeito e rigor para analisar as coisas. Resultado: somos uns tótós alegres.
Eis um comentário com uma súmula perfeita do que realmente se passa, em relação a esta questão da Língua.
Daí que vá acrescentá-lo ao meu texto, para que chegue a mais pessoas, porque, nem todos os que lêem o texto, lêem os comentários, no que fazem muito mal, porque, por vezes, nos comentários está escondida muita verdade.
Muito obrigada pelo esta sua análise, que condiz perfeitamente com a mais pura realidade.
Quanto aos totós alegres, penso que eles estão quase todos na classe política, na classe docente e na classe jornalística, porque o Povo não pensa, pelo menos, não pensa no que é essencial, e porquê? Porque não o INFORMAM, nem o FORMAM.
No meu tempo de Jornalismo, no activo, o lema era INFORMAR, FORMANDO.
Hoje, é o que se vê: uma subserviência bacoca ao Poder bacoco.
De Omori João a 16 de Setembro de 2023 às 18:31
A única diferença é que a tal “muleta” europeia é, na realidade, a herança maldita de um passado traumático que assombra a sociedade brasileira até hoje.
Omori João, quem chega ao ano 2023 d. C. a considerar que a muleta europeia do Brasil é, na realidade, “a herança maldita de um passado traumático que assombra a sociedade brasileira até hoje” [QUE ARGUMENTO MAIS INFANTILÓIDE] deve ter para aí uns 500 anos, e pertencer a uma tribo indígena brasileira. Quem assim considera, deve inscrever-se no Guinness World Records, porque é um caso raro.
O que os brasileiros menos instruídos chamam “herança maldita de um passado traumático que assombra a sociedade brasileira até hoje» foi a “herança maldita de um passado traumático” dos Norte-americanos, dos Indianos, dos povos de expressão castelhana, da América do Sul, e que nós saibamos, eles conseguiram ULTRAPASSAR esse passado traumático, que SÓ foi traumático para os indígenas, os verdadeiros donos dos territórios descobertos, e para os escravos africanos, que viveram o tempo da colonização.
Que nós saibamos, os Portugueses HOJE não estão a azucrinar os Brasileiros. Os Brasileiros é que estão a azucrinar os Portugueses, pela mão de esquerdistas brasileiros ignorantes, com pretensões colonialistas.
E tudo foi como foi, porque era como era. Ponto final.
Será que a sociedade brasileira do ano 2023 d. C., NÃO consegue seguir em frente, sem andar a arrastar os grilhões de um passado que NÃO viveu? Olhe-se para os Norte-americanos, que conseguiram LIBERTAR-SE do passado colonial inglês, muito mais agressivo do que o português, e construíram um País dos mais poderosos do mundo.
Porém, o Brasil marca passo. Os Brasileiros jamais conseguirão chegar aos pés dos Estados Unidos da América, cujos indígenas, tiveram uma colonização muito mais traumática do que os INDÍGENAS brasileiros da época colonial, que já estão TODOS mortos. E por que jamais o Brasil conseguirá estar no “mapa mundi” como uma potência sul americana? Porque não está preparado para cortar o cordão umbilical, que ainda o liga ao ex-colonizador. O que só demonstra que ADOROU ser colónia de Portugal.
É preciso que o povo brasileiro CRESÇA, e deixe de andar por aí a choramingar como crianças, por coisas que NÃO viveram. Não conseguem conciliar-se com o passado? O problema é do Brasil. Vêem o futuro para trás.
Terão os Brasileiros, que vivem no ano 2023 d. C., a noção da figura triste que fazem ao vitimizarem-se, se sempre lhes faltou CAPACIDADE para avançar SOZINHOS, depois do Grito do Ipiranga, em 1822? É inacreditável como ainda precisam da muleta europeia, para se imporem ao mundo, estando ISOLADOS nesse mundo, por não terem conseguido “dar a volta por cima”, e construir o futuro, tal como o fizeram os restantes povos colonizados.
Enquanto andarem por aí a choramingar e a fazer-se de vítimas de algo que NUNCA viveram, os Brasileiros NÃO passarão de um País DEPENDENTE, que não consegue cortar o cordão umbilical com o colonizador e viver a sua própria vida. Enquanto carregarem às costas os fantasmas dos que SOFRERAM na pele o estigma da colonização, andarão por aí feitos zombies, e a disseminar disparates, que só a eles ficam mal. E os Portugueses já estão fartos dessa choraminguice.
Seria da inteligência o Brasil seguir o próprio caminho, SEM a muleta europeia. Já lá vão mais de 500 anos e o Brasil ainda não saiu da cepa torta. E a culpa é dos Portugueses? Ou será do complexo de vira-lata (o termo é do brasileiro Nelson Rodrigues), que apouca os choramingões?
Seria preciso que a população brasileira fosse MAIS instruída, porque só as pessoas instruídas poderão ser livres. A elite intelectual brasileira é um grão de areia, no meio do deserto dos “milhões” que tanto alardeiam. Dom João VI deixou ao Brasil TODAS as ferramentas para que se tornassem num país culto e livre, e o Brasil NÃO soube aproveitar essa dádiva, e perdeu o comboio da evolução. É preciso que o Brasil PARE de desenterrar mortos, de desenterrar o que ficou no passado, e mudar o discurso da «herança maldita de um passado traumático que assombra a sociedade brasileira até hoje», para «vamos aproveitar a herança bendita que nos deixou o ex-colonizador, e CHUTAR a bola para a frente», como sói dizer-se no Brasil.
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