De Helion a 16 de Agosto de 2024 às 20:28
‘complexo de inferioridade de que os portuguesinhos sofrem’…
Na verdade, complexo de inferioridade, e dos mais tristes, parece ter a senhorinha portuguesinha Isabel Ribeiro.
Menos ressentimento, menos hostilidade, lhe fariam bem. Desejo melhoras. Cuide-se, trate-se, se for o caso.
E viva a língua portuguesa, nos diversos cantos do mundo.
Helion, agradeço o seu comentário, por ser o protótipo dos comentários de QUEM NÃO tendo argumentos racionais para rebater o que escrevo, têm este tipo de comentário “chapa 5”, na gaveta, para me enviar, esperando que me faça mossa. E é necessário divulgar este não-ter-capacidade-para-argumentar.
Este tipo de comentário é de quem não conhece de que “essência” sou feita.
A mim pareceu-me que enfiou a carapuça do “portuguesinho”. Ora diga lá!
Quem não quer ser taxado de “portuguesinho” saiba ser Português, saiba defender os valores portugueses e não seja subserviente ao estrangeiro.
Já agora, quem é a senhorinha portuguesinha Isabel Ribeiro?
É que eu sou a Isabel A. Ferreira, PORTUGUESA de três costados, e GALEGA de um costado. Não sou subserviente; muito pelo contrário, em mim germina uma insubmissão atávica, que ninguém pode reprimir; sou senhora do meu nariz; não me vergo a idiotas, nem a idiotismos; eu é que sei de mim; e não serão os portuguesinhos – eivados de um complexo de inferioridade tal, que se vergam a quem se puser à frente deles a acenar-lhes com “milhões”, e eles seguem esses milhões cegamente, a pensar nos bolsos – que me hão-de dizer o que devo ou não fazer.
Além disso, quem não se sente, não é filho de boa gente. E em mim, o que predomina é a INDIGNAÇÃO por estarem a destruir a Língua Portuguesa, o meu mais precioso instrumento de trabalho, e é meu DEVER CÍVICO defendê-lo, ou não fosse eu PORTUGUESA.
E estas duas frases « Desejo melhoras. Cuide-se, trate-se, se for o caso», fazem-me rir. É “chapa 5” a treta dos portuguesinhos acordistas, que, coitados, não têm capacidade para dizer mais nada, e então atiram-me com isso, e acham que me fazem mossa. Ainda está por nascer a pessoa que me há-de fazer mossa.
E, sim, VIVA a Língua Portuguesa!
E MORRA o AO90 e a MIXÓRDIA ORTOGRÁFICA que ele gerou.
Portugal e os PORTUGUESES não merecem tal parvoíce.
E que a Variante Brasileira do Português crie as suas próprias asas, se transforme na Língua Brasileira, tenha muito sucesso, e vá à sua vidinha, por esse muito fora, porque as Línguas evoluem, sim, mas não estamos mais nos tempos em que os invasores impunham as suas línguas aos invadidos.
Existem dois Países e DUAS Línguas.
Quem já viveu e estudou no Brasil e é PORTUGUÊS sabe do que estou a falar...
De Helion a 19 de Agosto de 2024 às 02:07
Enganou-se, senhora. Sou brasileiro por nascimento, europeu por ascendência e lusófono, com orgulho. Percebo a sua agressividade e rancor contra os não portugueses, e só posso lamentar. Desejo melhoras para si, pois nem o Brasil, nem Portugal, merecem tanta arrogância.
Não, não me enganei. Sei que é brasileiro, porque já nos cruzámos por aqui.
Mas enfiou a carapuça, que só serviria a um portuguesinho. O que esperava?
Acredito que ser «europeu por ascendência e lusófono» seja algo que dê estatuto a uma pessoa, por isso, há tantos brasileiros a quererem ser europeus e lusófonos, porque lhes dá bastante jeito para circularem pelo mundo...
NÃO, não percebe a minha “agressividade” e “rancor”, porque desconhece o significado de agressividade e rancor. Os brasileiros têm por hábito aplicar inadequadamente as palavras. Onde vê agressividade e rancor, deve ver INDIGNAÇÃO (esta é que é a palavra adequada), aliás, algo que tenho direito a manifestar publicamente, uma vez que estão a destruir a MINHA Língua Materna, para dar lugar à Variante Brasileira do Português. Só os portuguesinhos NÃO sentem indignação, porque preferem rastejar aos pés dos milhões.
Não sei bem o que é um “não português”, mas talvez desconfie. Sei o que é um estrangeiro, e os Brasileiros são estrangeiros em Portugal, e como estrangeiros devem fazer o que todos os restantes estrangeiros que vieram viver para Portugal fazem: aprendem a falar e a escrever a Língua Portuguesa, para poderem integrar-se. A Língua Portuguesa, e não outra. Aliás é o que fazemos todos, quando emigramos para um país estrangeiro: aprendemos a respectiva Língua, para nos integrarmos. Isto é o NORMAL.
O ANORMAL é os estrangeiros virem para Portugal impor a sua Língua e destruir a Língua Portuguesa.
E isto nada tem a ver com racismo, nem xenofobia, nem agressividade, nem rancor, nem nada que se pareça com isto.
Tem a ver UNICAMENTE com AMOR ao que são os NOSSOS Valores, a NOSSA Cultura, a NOSSA Língua, a NOSSA História, algo que os Brasileiros nunca souberam valorizar, porque não têm amor pelos Valores, pela Língua, pela Cultura e pela História do Brasil. SEI, porque estudei e vivi no Brasil. E eu é que lamento muito, por vós. É muito triste ser um não-brasileiro no próprio país.
E continua com o registo dos parvos, quando não têm argumentos, desejando-me as melhoras, porque nem o Brasil, nem Portugal merecem a minha “arrogância”. E aqui está outro dos seus enganos.
Não, não merecem a minha arrogância, porque não é de arrogância que se trata. Outro termo que aplicou desadequadamente: confunde arrogância com PERSONALIDADE. Consulte um bom dicionário, e veja a diferença.
E porque tenho PERSONALIDADE ( = carácter) não rastejo aos pés de ninguém. Defendo o que é meu DEVER defender, como PORTUGUESA. Consegue perceber isto?
E se isto não basta para perceber que não está a dirigir-se a nenhuma das suas “nêgas”, lamento muito. Você, que é um não-português, mas também um não-brasileiro, talvez nunca venha a perceber.
Você e uma esmagadora maioria de brasileiros são descendentes de europeus, principalmente portugueses... Desde quando alegar descendência europeia virou um novo tipo de "carteirada"? Só explicando sobre o modo de expressão da autora: o português deles é tão distante do brasileiro que a maneira que eles se expressam soa como agressivo ou grosseiro, mas não é sempre uma realidade... Trabalho como advogada na causa TDAH (PHDA em Portugal) e percebo que por conta da língua utilizada por eles ter menos expressões devido o brasileiro ter linguagem miscigenada, que nós temos o que chamamos de "polidez" simultaneamente porque temos mais palavras para nos expressar da maneira q estamos acostumados... Antes eu via num português "X" uma maneira extremamente direta e quase q invasiva ao tentar flertar comigo, mas percebi que não; eles se expressam conforme o vocabulário da nação deles permitem... Sobre termos a Língua Brasileira: já passou da hora de quebrar esse acordo ortográfico, né? Pense na quantidade de analfabetos funcionais que o Brasil tem por principalmente falarmos muito diferente de como escrevemos! Tem um tal de O(c)távio dos Santos q tem ideias tão tiranas aqui no SAPO sobre como o Brasil sempre será "mérito" de Portugal, quanto àqueles que bem sabemos o q fizeram com Tiradentes na inconfidência Mineira... Vejo que se permanecermos na inércia como estamos desde 1822, pessoas como o tal O(c)távio nunca respeitarão a nossa identidade e independência. Não faço ideia de qual é a sua idade, mas cabe aos 30tões e 40tões da minha geração refletir sobre o nosso papel enquanto nação brasileira (mais evoluídos intelectualmente, com uma das melhores tecnologias democráticas disponível para o cidadão do mundo e com melhor consciência social/humanitária) sobre essa Independência Brasileira q parece hj em dia ter sido só um pano quente colocado pelos colonizadores pra "evitar a fadiga". Sabe a quantidade de exploração de recursos naturais do Brasil os portugueses ainda se beneficiam em exploração contemporânea? Dá um Google q vc vai ficar surpreso! As línguas indígenas nativas estão na lista de Línguas em Perigo de Extinção da UNESCO, o Brasil em todo o seu território fala aproximadamente 210 línguas de maneira miscigenada, é uma das Línguas mais ricas em cultura do mundo! Manter essa "escravidão" de identidade linguística com Portugal, é contribuir para que os nossos amados indígenas percam também a cultura tão rica que eles preservaram com SANGUE e suor desde 1500... Pode até parecer um discurso de pura bobagem e idealismo meu, mas nada nesse mundo faz mais meu coração bater do que o nosso país... O Brasil é meu verdadeiro amor, "Nem teme quem te adora a própria morte, Terra Adorada!" - eis a declaração de uma verdadeira patriota, que não tem lado político NENHUM! Minha devoção é exclusivamente pelo nosso país, por esse motivo defendo que deveríamos nomear nossa língua como Brasileira: porque nossa cultura é digna dessa minha devoção.
De Susana Bastos a 17 de Agosto de 2024 às 16:58
Até em Portugal existem variantes da língua e, sim, dialectos. Pesquise. A senhora não sabe do que está a falar.
Susana Bastos não me venha dizer que não sei do que estou a falar, porque sei muito bem do que estou a falar. Só que uns querem ver chifres na cabeça de Cavalos, mas eu NÃO, porque sei que os Cavalos não têm chifres.
José Leite de Vasconcelos foi um dos mais conceituados estudiosos da linguagem , e o que maior atenção prestou ao estudo da dialectologia portuguesa, classificando-os com mestria.
Susana Bastos, em Portugal existem vários sotaques (pronúncias) de Norte a Sul, e DIALECTOS continentais, insulanos e ultramarinos, e entre estes, em primeiro lugar, o DIALECTO BRASILEIRO; depois vem o dialecto indo-português (Diu, Goa, Cochim, entre outros); o dialecto crioulo de Ceilão; o dialecto crioulo de Macau; o dialecto malaio-português (Java, Malaca, Singapura); o dialecto crioulo de Cabo Verde (hoje é já a Língua Cabo-Verdiana); o crioulo da Guiné; dialectos crioulos do Golfo da Guiné (ilhas de São Tomé e Príncipe e Ano Bom).
E o PORTUGUÊS de Timor e das costas de África, onde se incluem Angola e Moçambique.
Além disso, o facto de em Portugal existirem dialectos, sotaques, variantes (chame-lhe o que quiser) não justifica substituir o NOSSO Idioma, pela sua variante sul-americana. Isto é do foro da estupidez.
O Brasil já falou e escreveu Português, em tempos idos.
Hoje, a língua que se fala e escreve no Brasil, e que se quer introduzir em Portugal, desceu das favelas, e anda por aí mal escrita e falada, com o epíteto de “Português”. E a isto chama-se usurpação linguística.
Aqui há tempos eu e a Susana discutimos esta questão, e eu apresentei-lhe a tese da linguista brasileira Eni P. Orlandi, que, preto no branco, pôs todos os pontos em todos os IS desta questão, e eu, porque estudei e vivi no Brasil, só posso concordar com ela.
O livro «Língua Brasileira e Outras Histórias - Discurso sobre a língua e ensino no Brasil» da autoria de Eni P. Orlandi é uma obra para todos aqueles que se interessam pela Língua, desde linguistas, gramáticos, professores de Língua, historiadores e até as pessoas que, no seu trabalho ou por curiosidade, se envolvem com as questões da Língua no Brasil. Este livro traz uma reflexão rica e sugestiva a respeito da produção sobre Língua realizada no Brasil. Através de seus capítulos, encontra-se uma análise que mostra como os gramáticos brasileiros trabalhavam, desde o século XIX e noutros momentos da história, as diferenças da Língua nacional do Brasil que particularizam como Língua Brasileira.
Quem nunca estudou ou viveu no Brasil não tem a noção do que é o “falar brasileiro” ou o “escrever brasileiro”. Lá também há muitos sotaques e dialectos e, sobretudo, as muitas Línguas indígenas. Lá prevalece a Variante Brasileira do Português, que NÃO é Português, tal como o Crioulo cabo-verdiano NÃO era Português.
Eu (repito pela enésima vez) aprendi a escrever no Brasil, tinha seis anos, e escrevia conforme a grafia do AO90, com as palavras já mutiladas e afastadas das suas origens greco-latinas, isto em 1953. Depois vinha o resto: a fonologia, a sintaxe, o léxico, a morfologia, a semântica, tudo tão diferente do PORTUGUÊS, que tive de aprender em Portugal, quando para cá vim aos oito anos. E digo-lhe que levei muitas palmatoadas à custa disso.
O AO90 foi engendrado para introduzir a Variante Brasileira do Português em Portugal. Para o Brasil eliminou-se o sagrado trema, que Portugal devia USAR, alguns acentos e hífenes. A grafia nem sequer foi mexida, para eles.
É preciso HONESTIDADE nesta matéria, e não andar por aí a enganar os ceguinhos.
O título desta minha publicação é a mais pura VERDADE, e só quem age de má-fé é que diz o contrário.
Querem, porque querem acabar com a Língua Portuguesa. Querem porque querem que escrevamos à brasileira, e agora, até que falemos à brasileira. Os objectivos são dos mais obscuros, e dizer que o AO90 não pode ser revertido, porque já está a ser aplicado há dez anos, é da maior estupidez, porque a Língua Portuguesa já vinha desde Dom Diniz, quando os alunos de todas as classes tiveram de engolir o “abortográfico”, que de má-fé foi impingido a Portugal, Susana Bastos!
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