Todos sabem que Portugal vive uma ditadura fantasiada de democracia, ou melhor, numa autocracia: o povo não é para ali chamado.
Se assim não fosse, os ditos governantes “democráticos” já se tinham dado conta de que os Portugueses, minimamente instruídos, e os outros também, rejeitam o AO90.
Os acordistas são os novos escravos dessa ditadura. Dessa autocracia.
Luí Filipe Pimentel Costa conduz-nos a uma reflexão pertinente.
Origem da imagem:
https://www.facebook.com/TradutoresContraAO90/photos/a.645118928923112.1073741834.199515723483437/712219155546422/
«O principal responsável é o homem bom e cumpridor das legalidades que denuncia o vizinho, levando a que seja torturado e eventualmente morto.
Os principais responsáveis são os soldados que vêm buscar o vizinho denunciado pelo delator.
O principal responsável é o sargento que interroga o vizinho denunciado.
O principal responsável é o cabo que tortura o vizinho denunciado, "apenas" cumprindo ordens.
São mais responsáveis que os generais sentados nas suas poltronas, apenas a cagar ordens.
Estes generais só são mais responsáveis que o ditador que, do alto do seu púlpito dança sobre a cabeça dos generais, sem os quais se despenharia e seria encerrado num manicómio.
Responsáveis são os professores que se dizem contra o anti ortográfico e todos os dias violentam os alunos, ensinando-os e obrigando-os a escrever errado.
Imagine-se todos estes professores ... dezenas? centenas? dezenas de centenas? Imagine-se todos estes professores a recusarem-se a violentar os alunos na sua cidadania…
Imagine-se TODOS estes professores a formarem uma associação que se manifeste nos meios de comunicação social, que se manifeste no ministério que deveria ser da cultura.
Terão os seus porquês, as suas justificações, mas o facto é que são responsáveis, dos principais responsáveis pela manutenção e propagação do porcalhês que segue o anti ortográfico de 1990.
Como os professores, também os encarregados de educação que se dizem contra o anti ortográfico de 1990. Imagine-se todos estes encarregados de educação, TODOS, a recusarem que os seus educandos sejam violentados na sua cidadania e obrigados a escrever errado.
Imagine-se TODOS estes encarregados de educação a OBRIGAREM, a EXIGIREM que os seus educandos, não sendo, como não são funcionários públicos, não sejam violentados na sua cidadania e OBRIGADOS a escrever ERRADO.
Mais me preocupa o silêncio dos bons que voltam a cabeça para o lado, do que as atrocidades dos maus.
O importante é reconhecermos os nossos erros. O importante é, reconhecendo os nossos erros, dispormo-nos e esforçarmo-nos por não os repetir. Importante também é transmitirmos aos outros o conhecimento dos nossos erros, numa tentativa de que os outros os não façam.
Afinal de contas, todos nós somos humanos, e como tal erramos. Se não errássemos seriamos deuses.»
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