comentários:
De Bea a 12 de Agosto de 2024 às 23:03
Já li paletes de críticas ao AO de 90. Muitos escritores não o aceitaram e ainda não aceitam explicando o porquê em entrevistas e conferências. Vários jornalistas, professores conhecidos e que são autoridade na matéria, são críticos acesos. Suponho que tal como eu e a Isabel, a maioria dos portugueses é contra. Li aqui que existem razões jurídicas que sustentam o infundado do acordo - não entendo de leis, mas pode que seja verdade -. afinal o que podemos fazer? Parece-me que assinei petições a favor da extinção dessa insensatez de lesa-língua (grafada, como escreve). Diz a Isabel e é verdade: nada resultou. Mas não li, além do incentivo a mexermo-nos, nada de concreto, nenhuma proposta. Porque não é a escrita em blogues que resolve (a escrita em blogues chama a atenção dos mesmos: os que escolhem ler alguma qualidade, estão longe de ser a maioria e são contra o acordo desde o princípio). Andaremos em ciclo vicioso, talvez.
De Isabel A. Ferreira a 13 de Agosto de 2024 às 16:06
Boa tarde, Bea. Agradeço o seu comentário.

Fiquei com a impressão de que não tem conhecimento sobre o que representa o meu Blogue, nesta luta contra o AO90, em Defesa da Língua Portuguesa.

Nele existem 1407 publicações. E entre essas 1407 publicações quem tiver interesse em esmiuçar esta matéria encontra muita informação, inclusive, propostas, acções, que na maioria das vezes são ignoradas pelos que se dizem anti-acordistas, que não colaboram, nem aderem às propostas.

Sou da opinião que os artigos nos Blogues ou nos jornais e redes sociais, só por si, não levam a água ao nosso moinho, mas quando levanto a claquete e digo “acção” as pessoas emudecem.

A culpa não é minha.

Podem fazer-me todas as críticas, Bea, excepto a que me faz: «Mas não li, além do incentivo a mexermo-nos, nada de concreto, nenhuma proposta».

Então, por favor, Bea, procure no Blogue e LEIA as propostas que já fiz, e as acções que já encetei, sem que me apoiassem, os apelos que já fiz para que os anti-acordistas aderissem ao Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes (actualmente com apenas 295 subscritores, entre os milhares que se dizem anti-acordo) que tem levado a cabo várias iniciativas. Mas precisamos de ser muitos mais para que os governantes se apercebam de que somos em maior número do que eles, e que a voz da maioria deve ser ouvida.

Sabemos que quem governa está no governo a representar a minoria dos portugueses que votaram neles. Querem enganar-nos com as percentagens, mas nessas percentagens temos de ter em conta as abstenções, os votos nulos e os votos em branco. E espremendo estes três factores, o número de votantes válidos é irrisório. Espero que alcance a mensagem desta minha observação.

E já agora, também aqui deixo novamente o meu já gasto repto: se tiver melhores propostas e ideias do que as minhas, por favor, chegue-se à frente, com a sua identificação completa, porque eu não quero o monopólio desta luta. O Blogue será sempre o veículo de todas as propostas e ideias, melhores do que as minhas, que os anti-acordistas pretendam apresentar [quando faço este apelo, ouço o silêncio igual ao do presidente da República].

O que devemos fazer?
Aguardo propostas.
Isabel A. Ferreira
De Bea a 13 de Agosto de 2024 às 19:39
Desculpe, não li de facto nada, excepto o post que comentei. Portanto retiro o que escrevi à vista de um único texto. Já nem sequer sou capaz de me lembrar como cheguei ao seu blogue. Cheguei. Comentei porque escrevo de acordo com o português que respeito como parte da identidade do povo a que pertenço e porque tive o privilégio de o estudar como disciplina, condição de que meus pais não beneficiaram. Sou contra o AO em nome próprio e por eles que tão pouco aprenderam e tanto me ensinaram. Talvez devesse ter lido para trás, mas acontece que Agosto me é particularmente trabalhoso e não tempo de férias, mas o seu post mexeu comigo - ou não teria comentado. Como não li o que devia, tb não sei que propostas fez e nem tenho a acrescentar porque, para já, tenho outras prioridades. Hei-de lê-lo (ao blogue) com atenção.
Quanto aos votos...este ou outro governo chegaram lá da mesma forma. Neste momento sou uma descrente em política e voto em geral nos que perdem. Continuo a pensar que a democracia ainda é a melhor forma de governar. Mas precisava alguns acertos.
De Isabel A. Ferreira a 14 de Agosto de 2024 às 17:12

Foi o que pensei.
Não se preocupe.

Quando puder (se quiser) dê uma vista de olhos pelo Blogue, porque o meu Blogue é um repositório de textos de muitos autores, e um lugar de consulta para quem quer inteirar-se do que se passa ao redor da Língua Portuguesa, que foi vendida ao Brasil. E actualmente quem manda e desmanda na NOSSA Língua é a Academia Brasileira de Letras. Isto não é um acinte? Isto não é uma usurpação?

A política portuguesa actualmente é exercida de um modo muito rasteiro.

Hoje em dia, já não há diferenças entre esquerda e direita. São todos farinha do mesmo saco, que se juntam à esquina para tocar a concertina e dançar o solidó.
Para mim, não valem um tostão furado. Nenhum deles.

A Democracia só funciona com um Povo maioritariamente esclarecido. O que não é o caso do Povo Português, que os políticos mantêm ignorantes, para melhor o subjugar, não investindo na Educação e na Cultura.
Até uma próxima, Bea.

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