De Guerrilha a 21 de Maio de 2023 às 03:45
Dona Isabel,
Sou, desde que esta infecção intelectual dispoletou, um defensor da nossa querida Língua Portuguesa, única à nossa cultura e boa gente.
Percebo, como não deixaria de ser óbvio, o ridículo, o absurdo e o abesbílico deste Aborto Ortográfico. Compreendo também as razões económicas ou financeiras disto tudo, que representam apenas a superfície, e os não tão obscuros motivos políticos que tendem a favor do Brasil e da sua identidade cultural, ao invés da nossa, mascarando-se com o termo "Língua Portuguesa".
Porém, inquieta-me ainda uma questão:
«De que modo é isto tão favorável ao Brasil?»
Será apenas para permitir uma "livre circulação" pela Europa a fora? Será uma tentativa de apropriação cultural como "desforra" pelo longínquo colonialismo do qual nenhum de nós tem rigorosamente nada a ver? Será ainda algo mais?
Faço esta indagação também para me munir de argumentos sólidos, não tanto para mim mas para educar os demais.
Guerrilha, mais do que razões económicas ou financeiras, são os obscuros interesses políticos brasileiros, que movem esta imposição de uma grafia que nada tem a ver com a Cultura Linguística Portuguesa, e dos quais os muito servis políticos portugueses se apressaram a ser cúmplices, porque coitadinhos, sentem-se uns insignificantezinhos, apenas porque os de lá são milhões, mostrando com isso uma total ignorância da Língua Portuguesa, e um complexo de inferioridade descomunal.
Pergunta, e muito bem: «De que modo é isto tão favorável ao Brasil?». Permitir uma “livre circulação” pela Europa afora, é um dos objectivos, mas não o principal. O principal objectivo é a «tentativa de apropriação cultural como "desforra" pelo longínquo colonialismo do qual nenhum de nós tem rigorosamente nada a ver» e eles, mo ignorantemente nunca aceitaram, pois sempre quiseram ser colonizados pelos Ingleses (era o que eu ouvia, como se isso alguma vez pudesse ser possível, uma vez que o tempo não volta para trás) algo que uma esquerda ignorante está a usar para lavagem cerebral dos actuais Brasileiros, qua andam por aí feito zombies a pôr em prática esse plano.
Digo isto com base no que vi, ouvi e li nos tempos em que frequentei as escolas brasileiras, incluindo o 1.º ano da Universidade.
Por isso, há que lutar, para vencer esta guerra muito feia encetada por um país que foi colonizado (recordemos que o AO90 foi engendrado pelo enciclopedista brasileiro-libanês Antônio Houaiss) e passado mais de 200 anos ainda não sabe o que isso foi, e um país que colonizou, mas não sabe pôr-se no seu lugar.
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