Em Março do corrente ano, um Grupo Cívico de Cidadãos enviou a Marcelo Rebelo de Sousa, a primeira das quatro vias de um APELO para que faça cumprir a alínea 3, do Artigo 11.º, da Constituição da República Portuguesa, o qual Marcelo pura e simplesmente DESPREZOU, como se os 297 cidadãos portugueses e alguns brasileiros não merecessem resposta por sermos animais irracionais? Por sermos poucos? AINDA somos poucos, mas CONTAMOS.
Da lista fazem parte cidadãos das mais variadas áreas profissionais, no activo e reformados, que exigem do Chefe de Estado Português uma posição firme em relação à ilegalidade e inconstitucionalidade da aplicação do AO90 nas escolas e, subsequentemente, a introdução da Variante Brasileira do Português, em Portugal, descartando a NOSSA Língua, consignada na Constituição da República Portuguesa.
Todos sabemos que Marcelo Rebelo de Sousa é um luso-brasileiro, mais brasileiro do que luso, e um fervoroso defensor do AO90, mas, acima de tudo, é o PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA e, como tal, deveria comportar-se DEFENDENDENDO os interesses de Portugal, em vez de, DESCARADAMENTE, defender os interesses do Brasil.
Isto é algo intolerável, e se a comunicação social, bajuladora e servilista, não cumpre o seu papel que é o de INFORMAR o País da vergonhosa subserviência dos órgãos de soberania portuguesa ao Brasil, permitindo que Portugal já seja considerado, naquele país, o seu 28º Estado, e que o Português, que circula na Internet, seja assinalado pela bandeira brasileira, em vez de o ser pela bandeira de Portugal, haja quem o faça. Somos um Grupo Cívico que tem DIREITO a ser considerado.
Seria possível alguma vez a Língua Inglesa ser assinalada, na Europa, pela bandeira dos EUA? JAMAIS! E sabem porquê? Porque os órgãos de soberania do Reino Unido são VERTEBRADOS, não andam curvados. Têm verticalidade.
Daí que venha CONVOCAR todos os subscritores do APELO que residem em Lisboa ou nos arredores, ou os DESACOSDISTAS que possam deslocar-se a Belém para as seguintes acções:
- que vão a Belém e tentem chegar à fala com Marcelo e lhe entreguem uma cópia em papel do apelo que fizemos;
- os jornalistas no activo, que fazem parte da lista dos subscritores, poderiam pedir-lhe uma entrevista;
- os escritores anti-AO, que participarão na Feira, peçam ao PR uma audição para falar neste assunto gravíssimo para o nosso País, para o nosso Povo, para a nossa Cultura, para a nossa História, para o FUTURO das nossas crianças e jovens que andam a levar gato por lebre nas escolas.
- ou outra iniciativa qualquer...
É porque já chega de nos fazerem de parvos.
Eu é que não tenho condições de ir a Lisboa, neste momento. Se tivesse, havia de fazer alguma coisa que se visse. Lamento muito não poder ir.
Este é um bom momento para ACTUAR. E que ACTUE quem puder. Por favor.
Eis o link para a notícia desta Festa do Livro, que não deixa de ser uma iniciativa FALACIOSA, uma vez que NÃO se trata de promover a NOSSA Cultura Linguística, mas disseminar uma linguagem que não nos pertence, e que Marcelo promove por todos os meios ao seu alcance, DESCARADAMENTE, inclusive no Palácio de Belém , a sede da Presidência da República Portuguesa.
Isabel A. Ferreira
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