Desde 2015, todos os nossos serviços públicos, e não só, vêm-se degradando cada vez mais, chegando ao ponto máximo do CAOS. Darei apenas alguns exemplos: SNS, ENSINO, JUSTIÇA, PROTECÇÃO À INFÂNCIA e, obviamente, a LÍNGUA PORTUGUESA.
Mas tudo o resto, na sociedade portuguesa, está a escorrer para o pútrido charco, onde a estupidez e a ignorância se instalaram, como excrementos oriundos das más políticas, em certos casos, ou da falta delas, noutros casos, e de uma gigantesca subserviência ao estrangeiro.
E porque já ando farta de dar murros em ponta de facas, e ainda mais farta dos calhaus com olhos que mandam e desmandam com a insipiência que os caracteriza (sempre quis acreditar que vivíamos numa Democracia, com democratas dotados de honra, de vergonha na cara e de carácter, mas enganei-me); porque já estou farta de ver por aí, a nossa LÍNGUA a sofrer tratos de polé, conforme a amostragem recolhida pela Teresa Ramalho, em 2015, e que continua em vigor; porque já estou farta de não ver resultados positivos, que nos possam tirar desta fossa séptica, em que os políticos portugueses transformaram a nossa sociedade, preciso de fazer uma PAUSA.
Preciso urgentemente de mudar de ares…
Até breve.
Isabel A. Ferreira

De Diana Coelho a 26 de Junho de 2022 às 19:11
E agora é moda tratar-se tudo por email, o que demora dias para se obter uma resposta. E quando a recebemos nem vemos o nosso assunto resolvido. Sobre este caos tenho muitas para lhe contar mas ficará para uma próxima ocasião. Bom descanso e até breve! Aguardo ansiosamente pelo seu regresso ao blog. :)
Obrigada, Diana Coelho.
Quando eu regressar, cá espero as coisas que tem para me contar sobre o CAOS.
De Diana Coelho a 29 de Julho de 2022 às 12:16
Estamos em pleno século XXI e são poucas as empresas que apresentam um contacto telefónico na sua página de internet. Eu quero esclarecer uma dúvida e não consigo porque não há telefone, só há email e fico dias à espera de uma resposta. Com sorte, consigo respostas do género "Agradecemos o seu contacto. Prometemos ser breves." mas essa brevidade costuma demorar 30 dias. E ainda existem aquelas empresas que nem telefone, nem email: têm um formulário de contacto para preencher os espaços em branco com os dados obrigatórios (nome, morada, etc.) e a descrição do nosso pedido ou reclamação no fim do formulário (normalmente com limite de caracteres que é para escrevermos pouco e, dessa forma, não se perde muito tempo a ler, nem a trabalhar).
Mesmo aquelas empresas que apresentam o seu contacto telefónico de nada nos valem porque as saídas são sempre as mesmas: ninguém atende e quando atendem obtém-se uma resposta triste e decepcionante: "Olhe, mande um email". Não há empresa que esclareça uma dúvida ao telefone. Uma simples dúvida. Quem atende não sabe responder e nem se dá ao trabalho de procurar uma resposta para ajudar a pessoa que telefonou.
A maior parte das vezes (talvez todas as vezes) que recebo por email uma resposta de uma entidade pública ou privada sinto um misto de alegria e tristeza. Alegria porque me responderam, tristeza porque não responderam ao meu pedido e a língua portuguesa apresenta-se numa miséria. Entre outros exemplos, leio coisas como "até o fim" ou "o seu pedido foi aceito". Qualidade e profissionalismo é coisa que não abunda em Portugal.
Infelizmente, tudo o que diz é verdade.
também lamento tudo isso.
E o profissionalismo, em Portugal, já não existe. 
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