5% da população portuguesa ainda não sabe ler nem escrever, mas não são estes 5% de analfabetos que estão a destruir a nossa Língua Materna.
O analfabetismo atinge mais de 500 mil portugueses (não contando com os semianalfabetos, os analfabetos funcionais, os escolarizados, incluídos numa boa fatia das gentes que se dizem "letradas").
E estamos a caminho para muitos mais "milhões", de ambos os lados do Oceano Atlântico, se o AO90 não for urgentemente mandado às malvas.
Este analfabetismo faz parte do programa do governo português, ele próprio, cheio de analfabetos funcionais.
Além disso a política é esta: quanto mais ANALFABETO for um povo, mais submisso ele será.
Por isso nunca há verbas para implementar a Cultura, o Ensino, a Educação, as Artes…
Mas para a INCULTURA, as verbas rolam a rodos...
Portugal está entre os cinco países da União Europeia que menos investem na Cultura. Os últimos dados disponíveis referem-se a 2016.
No ensino da Língua Materna ocupa o último lugar, pois é o único país do mundo que investe num dialecto estrangeiro, em detrimento da Língua Oficial: a Língua Portuguesa.
A liderar a lista dos países que mais investem nestas áreas está a Hungria (3,3%), seguindo-se Estónia (2,1%) e a Croácia e a Dinamarca (ambos com 1,8%). Do lado oposto está a Irlanda (0,5%), o Reino Unido (0,6%) e três países periféricos ex-aequo (0,8%): Grécia, Itália e Portugal.
O Eurostat explica que neste indicador são incluídos os gastos com desporto e espaços de lazer, bibliotecas, museus, teatros, serviços de transmissão e espaços religiosos, entre outros.
Fonte:
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Portugal, além de não investir na Cultura Culta e na Língua Portuguesa, que faz parte dessa Cultura, integra-se nos três tristes países europeus (com Espanha e França) que investem na incultura, ou seja, na tauromaquia (tortura de Touros) que os governos destes três países consideram fazer parte da verdadeira Cultura, contribuindo para que uma fatia (felizmente pouca) da população, além de analfabeta, se mantenha na Idade Média.
Isabel A. Ferreira
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