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De Susana Bastos a 6 de Novembro de 2022 às 19:38
"Seja quem for ou o que for a Susana Bastos, ou a serviço de quem estiver a Susana Bastos, por favor, não subestime a minha inteligência e o meu saber."

É o que também lhe respondo, pois sem saber com quem está a falar presume que sabe mais e inclusive a minha profissão. Aprenda também alguma coisa e seja mais modesta e humilde.
E repito, "sector" é grafia admitia e utilizada no Brasil, mesmo antes do AO90. Consulte o dicionário Michaelis de português brasileiro, o vocabulário ortográfico da Academia Brasileira de Letras ou a parte brasileira do vocabulário ortográfico comum. Está lá: SECTOR.
O português do Brasil teve e tem inúmeras influências, tal como o nosso português também teve e tem: árabe, germânica, africana, espanhola, etc. E nada disso é uma fraqueza, pelo contrário.
Que os descendentes de italianos não gostem dos portugueses, isso não sei, o que sei é quem promoveu mudanças ortográficas no Brasil nem tinha essas origens, mas portuguesas. Houaiss que mencionou, por exemplo, até era de origem libanesa. Lembre-se inclusivamente que quem declarou a independência do Brasil foi um português... Os italianos não são para aqui chamados, embora possa ter tido problemas pessoais que não interessam nada para a discussão.
O grosso do vocabulário do AO não é brasileiro, assemelha-se mais uma mistura e com elementos inventados não existentes em nenhuma das normas. Veja como muitas das palavras que indicou continuam a manter a consoante no Brasil, só nós é que mudámos.
Para terminar, também não gostaria que amesquinhasse o meu saber e as minhas fontes.
De Isabel A. Ferreira a 7 de Novembro de 2022 às 12:25
A Susana Bastos poderia ter sido mais original, não repetindo as minhas palavras.

Eu não sei qual é a sua profissão, porque a Susana Bastos ainda não teve a gentileza de a referir [não é que seja obrigada]. E quer saber mais? Nem sei se a Susana Bastos é a Susana Bastos, porque andam por aqui muitos acordistas portugueses, inclusive deputados da Nação, com nomes de mulher, ou anónimos, ou com apelidos estranhos, a comentar e a tentar afastar-me desta luta com as ordinarices deles, que, obviamente, eu Não publico. Mas deixam sempre o rabo de fora, e eu que ando sempre ATENTA, apanho-os.

Gostaria muito de saber com quem estou a esgrimir. Seria um esgrimir mais “limpo”. Porque Susanas Bastos há muitas.

Não vamos voltar ao seCtor, porque SEI, e já lhe disse, que esta grafia também é utilizada no Brasil. Porém, a norma é SETOR. Quando por lá andei a estudar jamais escrevi seCtor, por não ser da norma.

Para sua informação eu tenho todos esses dicionários que referiu, e sei que lá consta setor = sector, e vice-versa. Não precisa lembrar-me.

Também sei que a VARIANTE Brasileira do Português - é errado estar com essa coisa do “Português do Brasil”, porque no Brasil o que se escreve e fala já NÃO é Português há muito, e já existem inúmeros linguistas brasileiros a dizê-lo, isto NÃO é coisa minha, só que eu concordo com eles – absorveu elementos linguísticos das inúmeras comunidades que lá se implantaram, por isso ando sempre a dizer que os Brasileiros americanizaram, italianizaram, castelhanizaram, afrancesaram, italianizaram e DESLUSITANIZARAM o Português, e acrescentaram à Língua que criaram, a partir do Português, o léxico indígena e africano. E eu nunca disse que isto era uma fraqueza, mas sim uma RIQUEZA, desde que NÃO lhe chamem PORTUGUÊS.

A Susana Bastos está a repetir o que eu disse sobre o Houaiss, que sei quem é de ginjeira, era libanês, e segundo Milôr Fernandes, era alguém que conhecia o alfabeto, mas não sabia juntar as letras. Os Italianos sempre tiveram uma INFLUÊNCIA enorme no linguajar brasileiro. E isto é um FACTO. Não me faça estar sempre a repetir o mesmo. E o triste episódio do meu professor de Geografia Económica, na Universidade, perante uma turma de brasileiros com dois portugueses dentro, não foi um problema pessoal, foi um problema em que eu e o outro português interferimos, para esclarecer a turma de que a Península Ibérica pertencia à Europa, e NÃO à África como ele frequentemente referia. Eu não trago para aqui problemas pessoais, que, de facto, NÃO interessam a ninguém. Trouxe este exemplo, só para dizer que os italianos, no Brasil, tentaram tudo para impor o Italiano e descartar o Português. A tal ponto de colaborarem na tal “lavagem cerebral” nas escolas e universidades, que redundaram na lusofobia instalada no Brasil por esquerdistas brasileiros ignorantes (porque os há cultos). E esta é que é a história.

Para esta discussão não é chamado o facto de ter sido um português a dar a independência ao Brasil. Isso é da HISTÓRIA, que é também é a minha área.

E REPITO: o GROSSO do vocabulário MUTILADO que andam por aí a disseminar nas escolas portuguesas é BRASILEIRO. E isto é um FACTO COMPROVADO.

As excePções no Brasil, são meia dúzia de vocábulos e as suas derivantes (podem parecer muitos mas NÃO SÃO).

Para terminar, como poderia eu amesquinhar o seu SABER, se ele está minado por uma LAVAGEM CEREBRAL à portuguesa, que NÃO lhe permite VER O ÓBVIO? E insiste no que NÃO é?

Podem andar por aí a tentar enganar os SERVILISTAS, Susana Bastos, mas NÃO enganam os que têm todos os neurónios a funcionar em pleno, têm sentido crítico e SABEM do que estão a falar.

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