De Francisco Seixas da Costa a 27 de Março de 2021 às 13:09
O tipo de linguagem que utiliza - desrespeitosa, insultuosa, sem um mínimo de educação e desprovida de civilidade - impede-me de continuar esta troca de argumentos.
De Isabel A. Ferreira a 27 de Março de 2021 às 17:57
Dr. Francisco Seixas da Costa, eu poderia NÃO publicar este seu comentário, porque nele o senhor INSULTA a inteligência colectiva, ao dizer que a minha linguagem é desrespeitosa, insultuosa, sem o mínimo de educação e desprovida de civilidade. Não me insulta a mim, porque, a mim, só insulta quem eu deixo.

No entanto, a minha consciência diz-me para o publicar, para “lavar a honra colectiva”.

Não é a minha linguagem que é desrespeitosa, nem insultuosa, nem deseducada, nem desprovida de civilidade.

Desrespeitosa, insultuosa, deseducada e desprovida de civilidade é a linguagem, na sua forma grafada, que o Estado Português impingiu aos Portugueses, contra a vontade da esmagadora maioria dos povos envolvidos. E essa sim, é uma linguagem que INSULTA a inteligência de todos os lusófonos pensantes.

Eu apenas ouso usar, às claras, a linguagem ADEQUADA à circunstância que rodeia o AO90, e que muitos notáveis usam pela calada.

É natural que o senhor, que escreve Egito, aspeto, exceto, setor, infeção, ação, afetado, teto, arquiteto, espetador, adoção, etc., etc., etc., (esta, sim, uma linguagem insultuosa, desrespeitosa, inculta, que fere a sensibilidade dos Portugueses) não tenha argumentos para rebater os meus argumentos, que considera terem sido apresentados incivilizadamente, ou seja, usando os termos certos, para relatar a circunstância certa.

Quando se trata do AO90 ou dos predadores da Língua Portuguesa ou dos déspotas que o impuseram ditatorialmente (isto é um facto mais do que comprovado) eu não estou a fazer romance, nem poesia. Estou a falar de ESTUPIDEZ (e o senhor pode fazer uma busca no Google usando ESTUPIDEZ AO90, e veja a quantidade de pessoas que o dizem).

Ora, quando falo de ESTUPIDEZ e das pessoas que a promovem, eu ouso usar a linguagem adequada a esta circunstância, para que seja mais fácil compreender do que falamos quando falamos do AO90.

Os adjectivos que ouso usar existem nos dicionários de Língua Portuguesa, para adjectivar adequadamente a envolvência do AO90. Há quem lhe chame LIXO, e eu concordo. Sérgio Vaz, jornalista brasileiro, vai mais longe, sobre isto disse o seguinte: «Avacalharam a Língua Portuguesa. Com este acordo ortográfico, mal-ajambrado, PORCO, criaram um desacordo fenomenal entre os países de Língua Portuguesa» (isto anda por aí publicado). Todos estes adjectivos são adequadíssimos a esta questão, que só merece a mais veemente repulsa.

Poderia eu usar uma linguagem poética e civilizada? Poderia. Mas essa linguagem uso-a nos meus livros “Manual de Civilidade” (uma reflexão sobre ética do comportamento – algo que falta aos predadores da Língua) e «Entre Brumas e Penedios» (um cântico ao Mar).

O AO90 e os seus seguidistas NÃO me merecem respeito algum, porque me INSULTAM ao INSULTAREM o meu mais precioso instrumento de trabalho - a minha LÍNGUA MATERNA, a PORTUGUESA, com a MIXÓRDIA ortográfica (roubei esta designação do Ricardo Araújo Pereira) que impuseram às desventuradas crianças e jovens portugueses, vilmente atraiçoadas por quem devia dar-lhes um ensino de qualidade, a começar pela Língua Materna.

E o senhor ainda se atreve a vir aqui exigir de mim uma linguagem civilizada, quando a linguagem que preconizam INSULTA a inteligência de qualquer SER PENSANTE? E só precisa ter um neurónio a funcionar.

Ainda nenhum acordista conseguiu argumentar RACIONALMENTE a favor do AO90. Nenhum. Ou rementem-se ao silêncio, ou simplesmente fogem à argumentação, sentindo-se insultados pela VERDADE, dita nua e cruamente, como todas as verdades devem ser ditas. O lixo não pode ser designado de um modo civilizado, ou deixará de ser lixo.
De Carlos Gonçalo a 2 de Abril de 2021 às 15:55
Boa tarde. Após ter encontrado este maravilhoso blogue sobre o (des) acordo ortográfico venho propor que façamos uma manifestação de interesse para revogar esta trapalhada e este assassinato da nossa língua materna, o português de Portugal. Em todas as cidades do país pacificamente poderíamos ser ouvidos e mostrar o nosso descontentamento por esta situação tão grave para a nossa língua portuguesa.
Carlos Gonçalo, Coimbra
De Isabel A. Ferreira a 2 de Abril de 2021 às 16:21
Boa tarde, Carlos Gonçalo.

Agradeço o seu comentário, e a gentileza das suas palavras.

O Carlos considera exequível a sua proposta, que considero excelente, num País cheio de gente amorfa?

Se considerar exequível, proponho que o Carlos seja o porta-voz dessa megamanifestação, e ponho o meu Blogue à disposição para “angariarmos” manifestantes em número suficiente para fazermos um monumental ruído, que possa chegar aos ouvidos surdos dos nossos governantes.
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