«Agora ‘facto’ é igual a fato (de roupa), mas também ‘caso’ (de justiça) é igual a ‘caso’ (do verbo casar) e ‘falta’ (no desporto) é igual a ‘falta’ (de carência).»
Pedro Santana Lopes, em artigo de opinião no jornal Sol, em 13-02-2012
«Agora, agora, agora, agora, tu és um cavalo de corrida.»
Verso da canção “Cavalos de corrida”, do grupo UHF
As pessoas têm que [sic] estudar mais, têm que [sic] saber do que falam.»
Pedro Santana Lopes no canal “Now”, programa “Informação Privilegiada”, no dia 25/11/2024
«Uma: as línguas são por natureza conservadoras – as suas mudanças raramente se produzem internamente, mas como resultado de tensões e pressões linguísticas externas ou produzidas por artificialismos, como os de reformas ortográficas que possam condicionar a modulação das palavras, o que, traduzido, liquida o argumento da vivacidade estuante das línguas (esse lugar-comum do organismo vivo). Imagine-se uma comunidade isolada do mundo, proceda-se a um estudo diacrónico da língua dos seus falantes e veja-se o que mudou ao longo de séculos. Duas: o Acordo Ortográfico de 1990 (que não chegou, efectivamente, a sê-lo) procura unificar (nem há como camuflar a pretensão deliciosamente fascizante) vertentes que, naturalmente, tendem a afastar-se. Ou seja, ao AO90, para ser bom, só lhe faltam as qualidades…»
António Jacinto Pascoal, em artigo de opinião no jornal Público em 05-12-2024
«Um dos objetivos do Acordo Ortográfico de 1990 era criar uma harmonização entre o português daqui e o do Brasil, e de outros países da lusofonia, até para facilitar a vida às editoras. Acha que isso faz sentido? E que esse caminho foi percorrido?
Não. E até provocou mal-entendidos. Para um leitor brasileiro não é fácil ler Saramago, ou mesmo Eça de Queirós, mas sabemos que são exemplos de boa escrita em português, e isso nunca foi um problema. O Acordo não fez com que se lessem mais autores brasileiros aqui ou mais portugueses no Brasil. Na verdade, não fazia falta. [...] Acho que hoje há um mercado no Brasil para a literatura contemporânea portuguesa, mas isso não teve nada que ver com o Acordo Ortográfico e sim com estas vagas de que falávamos.»
Álvaro Filho, escritor e jornalista brasileiro, em entrevista à revista Visão
Fazendo a habitual incursão por alguns órgãos de Comunicação Social, encontramos, como poderá verificar abaixo, as habituais calinadas que não existiam antes da aplicação do AO90:
Nos sítios do costume, continua a reinar a ortografia do costume, aquela que foi germinando nos infindáveis encontros de turismo ortográfico. Se é assim no meio jornalístico, como será com o cidadão comum?
Ah, a SIC Notícias continua, sem complacência a decepar consoantes.
Ah, como se vê, há gente que continua a ser enganada. Pensam que utilizam a nova ortografia, mas só o fazem parcialmente.
Ah, o Diário da República continua a promover a indústria têxtil. Com esta vaga de frio, o povo agradece.
Ah, Ricardo Araújo Pereira falou, mais uma vez, do AO90. O que disse no “Programa cujo nome estamos legalmente impedidos de dizer “? A propósito da futura plataforma de Inteligência Artificial, afirmou: «O Acordo Ortográfico não constituiu um passo importante para a defesa da unidade essencial da língua, mas, sim, um passo irrelevante».
Ah, é possível que 2025 nos traga uma ortografia coerente e lógica.
«Enquanto há língua, há esperança.» Vasco Graça Moura.
«A aplicação do Acordo Ortográfico não levará apenas ao caos no ensino nos oito países. Levará a que a língua portuguesa se cubra de ridículo no plano internacional. […] Mesmo sem se abordar a questão dos interesses políticos, económicos ou geoestratégicos em jogo, qualquer leigo verifica que o acordo não traz qualquer solução inteligente. Não traz qualquer utilidade ou mais-valia. Enferma de muitos vícios e, a entrar em vigor, será altamente pernicioso nos mais variados planos.»
Vasco Graça Moura, Escritor
«Custa ver Angola mais sensata do que Portugal num caso como o Acordo Ortográfico. Muito pouca gente quis este acordo. Na verdade, quem quis este acordo foram duas classes profissionais portuguesas que agiram por interesse próprio: a classe dos editores, que maravilha ter que [sic] substituir os dicionários e os livros escolares todos, e meia dúzia de académicos que tiveram aquele sonho clássico do intelectual, que é legislar.»
Pedro Mexia, Escritor e Crítico Literário
«Por vezes, parece que entramos em contradição. Há o caso do recente Acordo Ortográfico: enquanto criador angolano que aprendeu português em Portugal, custa-me um pouco entender porque estive tanto tempo a aprender algo que agora se altera com o que me parece ser uma única preocupação, de negócio. Claro que a ideia de lusofonia é importante para mim, mas não me revejo em tudo o que se faz em nome dessa ideia.»
Paulo Flores, Músico angolano
Fazendo uma breve incursão por alguns órgãos da Comunicação Social, como é habitual, deparamos com o arsenal do costume. Assim, vejamos:
Como vê, caro leitor, nos sítios do costume, continua a morar a ortografia do costume, aquela que ninguém pediu. Será que pode ser alvo de uma acção de despejo? Repare ainda neste último excerto onde nos surge a palavra aspecto, que mantém esta grafia no Brasil, enquanto em Portugal, com o AO90, se escreve, agora, aspeto. Ainda se lembra de ouvir dizer que o AO90 vinha unificar as diferentes variantes do Português? Aqui, unificou tanto que ficou diferente o que era igual. Ele há coisas!
Ah, a RTP vai continuando a ter umas louváveis recaídas, acertando quando erra.
Ah, a febre de amputar consoantes vai-se estendendo. Por serem menos fervorosos, serão meros adetos?
Ah, Vasco Graça Moura, dez anos após a sua morte, continua carregado de razão.
Ah, a omnipresença dos contatos continua, continua…
João Esperança Barroca
(A Parte I desta matéria encontra-se aqui)
Para tornar a Saga da Língua Portuguesa ainda mais surreal, chegou-me, via e-mail, uma notícia que me surpreendeu pela negativa: em Portugal, nasceu mais um jornal, o PÚBLICO Brasil, com o objectivo de falar com os brasileiros que vivem em Portugal, e dar visibilidade à Variante Brasileira do Português, como se já não bastasse os subservientes órgãos de comunicação social, que, cegamente, se venderam ao ilegal AO90, tal como Judas se vendeu ao Sinédrio, por 30 dinheiros, e já propagam a torto e a direito, em demasia e mal, a grafia brasileira, e o Brasileiro, as Brasileirices e os Brasileiros reinam, em Portugal, e já há portugueses com vontade de deixar de o ser.
Belo serviço está o Jornal Público a prestar a Portugal!
Não esperava tal atitude. Não, do Jornal Público.
Considero isto uma espécie de traição à Língua Portuguesa.
Os Brasileiros precisam de um jornal só para eles, com a linguagem deles, porque não percebem a nossa? Então, têm de deixar de designar a linguagem do Brasil como "Português do Brasil", porque o Português do Brasil NEM sequer existe. O que existe é a Variante Brasileira do Português, tão válida quanto outra qualquer variante de uma qualquer outra Língua.
E é óbvio que isto nada tem a ver com integração. Quando vamos para um país estrangeiro, integramo-nos através da Língua local. Isto tem a ver com uma imposição, cada vez mais evidente, da Variante Brasileira do Português, com motivações unicamente políticas.
Eles são muitos? São. Ninguém pode negar as evidências.
Mas nós não temos nada a ver com isso.
Entretanto, aguardei um certo tempo, para publicar esta PARTE II, da minha reflexão sobre a questão das Línguas d’aquém e d’além-mar, até que aparecesse algo que me fizesse unir as pontas, para poder perceber melhor esta necessidade premente de criar o PÚBLICO Brasil, para dar visibilidade à Variante Brasileira do Português, como se já não nos incomodasse ver, por aí, a Língua Portuguesa manchada pelo mal-amanhado AO90.
E esse algo, surgiu-me, através de um texto [clicar no link], publicado no PÚBLICO Brasil, intitulado «Casal de brasileiros compra escola em Estoril. “Foi paixão à primeira vista”» - Brasileiros assumem o comando do Colégio Príncipes de Aviz. A meta é investir no setor, [em Língua Portuguesa seCtor] que eles consideram um dos mais promissores de Portugal.
Parece-me que dizer que o seCtor escolar é um dos mais promissores de Portugal traz água no bico. Tudo isto, aos olhos de quem está atento à actual triste realidade portuguesa, é muito estranho e não passará de uma espécie de jogo, há muito engendrado, para, propositadamente, pôr em destaque a Variante Brasileira do Português, desprezando-se, desse modo, a Língua autóctone: a Portuguesa. E não me venham falar do AO90, porque é ilegal, inconstitucional e NÃO está em vigor em Portugal.
É que esta escola NÃO se limita a ser uma escola para alunos brasileiros. Nada contra, muito pelo contrário, até porque cada Povo tem o direito de manter viva a sua própria Língua e dar a conhecê-la aos mais novos, caso queiram regressar ao seu País de origem.
Porém, com 91 alunos portugueses matriculados, o Colégio Príncipes de Aviz (antigo Externato com o mesmo nome), com 13 professores também portugueses, trabalha com o primeiro ciclo educacional.
A grande questão é: que linguagem vai vigorar neste Colégio: a Língua Portuguesa em vigor, em Portugal, legalmente [NÃO a do ilegal AO90] ou a Variante Brasileira do Português? Terão os alunos portugueses de escrever Antônio ou António? Geladeira ou frigorífico? Sorvete ou gelado? Irã ou Irão? Celular ou telemóvel? Diretor [vocábulo brasileiro originário do unilateral Formulário Ortográfico Brasileiro de 1943, ou direCtor [vocábulo português, mas também inglês, castelhano, francês de raiz latina]? Trem ou comboio? Ação ou ACção?
E quanto à pronúncia das palavras?
Pronunciarão direitu ou djirêitu? P'rspéCtivâ ou pêrspéquitchivá?
A não ser que esses alunos queiram aprender a Variante Brasileira do Português (ou Língua Brasileira a ser) como uma Língua estrangeira, assim como aprendem o Inglês, o Francês, o Castelhano, etc., não descurando nunca a Língua Materna: a Língua Porruguesa.
As crianças que entrarem para o primeiro ciclo deste Colégio qual das linguagens aprenderão? A NOSSA ou a do casal brasileiro? A d'aquém ou d’além-mar?
É verdade que o Português será tão mais vivo, quanto maior for a sua diversidade. Mas o que está a acontecer é uma tentativa dolosa de meterem a Língua Portuguesa no mesmo saco da Variante Brasileira do Português agitando-o energicamente, para dali fazer sair uma linguagem amixordizada, que não pode ser designada nem como Portuguesa, nem sequer como Brasileira.
Será o quê então?
O que pretendem com este jogo político [não-linguístico] alienígena?
Isabel A. Ferreira
Aguardo uma resposta.
Sei que ela jamais virá, porque também sei que só responde quem tem algo para dizer.
Sei, igualmente, que nem todos os professores aceitaram subjugar-se a uma ordem ilegal.
Esses estão fora do campo de acção desta carta.
Por que a escrevi?
Porque talvez esses professores não saibam o que muitos outros sabem, por isso, não se vergaram: sabendo-se como se sabe que a aplicação do AO90 é comprovadamente ilegal e inconstitucional, ninguém em Portugal tem a obrigação de obedecer a uma ordem para o aplicar, ainda mais não existindo LEI alguma que a tal obrigue.
Caros Professores
[não é preciso dizer caros e caras, professores e professoras, porque professores – plural colectivo – significa um grupo de docentes, onde estão incluídos eles e elas].
Realmente gostaria de ter uma resposta objectiva da vossa parte.
Esta matéria é demasiado séria e nociva ao ENSINO, em Portugal, para que possa ser silenciada, do modo como está a ser, por parte de quem deve defender um ENSINO DE QUALIDADE, que passa, todo ele, pela Língua Materna dos alunos. A Língua Materna, NÃO a Língua MADRASTA que lhes estão a impor.
Os professores são um dos grandes culpados do CAOS no Ensino [a juntar ao presidente da República, ao primeiro-ministro, ao presidente da Assembleia da República – a este principalmente – aos deputados da Nação, aos partido políticos, com excepção do PCP, aos editores acordistas, aos órgãos de comunicação social acordistas, aos escritores acordistas, e aos outros, aos marias-vão-com-as-outras].
É com este estigma que a vossa geração de docentes quer ficar para a História?
Por favor, pensem ELEVADO, e tomem uma posição. Não serão penalizados, porque mais penalizados do que já estão a ser não é possível, até porque, juridicamente, não são obrigados a aplicar uma coisa que não está em vigor e é ilegal, porque NÃO há lei alguma que obrigue os professores a desensinarem os alunos, no que respeita à Língua Materna deles. Além disso, teriam o apoio massivo de milhares de portugueses. Podem crer.
Pensem nisto! E cresçam na consideração dos Portugueses Pensantes, que, neste momento, não vos apoiam, porque só pensam nos vossos direitos. E onde ficam os direitos dos alunos? Os direitos de uns acabam quando os direitos dos outros começam, e os professores só teriam a lucrar se pugnassem também pelo RESPEITO que os vossos alunos merecem, e que não está a ser levado em conta, por vós, que estais a formar uma geração de analfabetos funcionais. E essa NÃO é a vossa missão. E também lucrariam se pugnassem pelos DIREITOS dos alunos ao ensino da Língua Materna, aquela que nos deixou Dom Diniz, e que nenhuma raiz tem na América do Sul.
Uma luta só se ganha quando se tem razão. E a vós falta uma fatia importante dessa razão. Estamos convosco no que diz respeito aos 6-6-23. Mas é só.
Procurem a LEI (não resoluções de conselho de ministros, ou circulares, ou coisas similares). Procurem a LEI que vos obriga a aplicar uma grafia que NÃO pertence a Portugal, nem faz parte da Língua Materna dos alunos portugueses.
E se ma apresentarem, garanto-vos que venho a público admitir a minha grande ignorância. É que só uma LEI obriga a fazermos aquilo que NÃO queremos fazer.
Com as minhas saudações desacordistas,
Isabel A. Ferreira
Para:
anproport@gmail.com,aprofport@app.pt,geral@anvpc.org,geral@anprofessores.pt,
cf.jsalvadosampaio@fenprof.pt, fenprof@fenprof.pt
«Sou adepta de “acêntos”, “hí-fenes” e “trëmas”.
A nova ortografia não me representa.
A resistência é um dever.»
Rita Lee, cantora brasileira
«Que grande compreensão tem esta gente das regras do Acordo Ortográfico de 1990... Nem com mais vinte anos em cima vão dominar a nova ortografia. E isto com jornalistas, imagine-se agora com o falante comum.»
Helder Guégués, tradutor e revisor, 19-04-2023, no blogue O Linguagista
«Raios partam o Acordo e quem nada faz para o reverter! Raios partam os políticos que fazem proclamações de amor infinito à língua portuguesa e a maltratam todos os dias, e não piam quanto ao acordo cacográfico. A integridade linguística é prova de carácter, com "c" antes do "t"!»
Maria Rueff, com texto de Manuel Monteiro na TSF
A par de fatos, que não são para vestir, como se observou no escrito do mês de Abril, os contatos são a segunda marca indelével do AO90. Só a sua aparição e proliferação seria razão suficiente, como escreve Manuel Monteiro, para pôr cobro à sua aplicação. Acrescem ainda, entre outras, o fracasso da unificação e as frequentes incoerências.
Voltemos de novo aos contatos. Uma breve incursão por alguns órgãos de Comunicação Social traz-nos, entre outras pérolas:
1. «Com cerca de cem membros e mais de cinquenta pontos de contato, como é referido na sua página da Internet, esta organização reúne outras de todo o mundo, por forma a melhor combater a corrupção no desporto.»
Vítor Rosa, A Bola, 31-03-2023
2. «Depois de João Galamba ter, em conferência de imprensa no sábado, confirmado a tentativa de entrar em contato com Costa- “Estava, penso que a conduzir, e não atendeu”.»
Expresso, 01-05-2023
3. «Na sua mensagem de abertura da assembleia plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, que se realiza esta semana, Ornelas revelou que este grupo deverá ter a “autonomia necessária para acolher e acompanhar as vítimas” e “assegurar o necessário apoio e a possível recuperação dos danos por estas sofridos”, dispondo de uma linha de atendimento e de “condições para o contato e acompanhamento pessoal».
Expresso, 17-04-23
4. «Até há pouco tempo, publicar um livro exigia do autor muito mais do que a já hercúlea habilidade de parir universos inteiros com as próprias mãos: sem oceanos de suor, alguma sorte e uma bela rede de contatos que garantisse os olhos de uma editora sobre o seu original, dificilmente o sucesso lhe bateria à porta.»
Observador, 11-04-2023
5. «O predador sexual, que já tinha sido condenado anteriormente por agressão, exposição indecente, indecência grosseira com crianças e crueldade animal, e que foi descrito pelo procurador como: «uma "suposta transgénero" que usou essa vertente de personalidade para ‘entrar em contato com pessoas vulneráveis’», aproveitou-se das políticas identitárias e mascarou-se com uma peruca, maquilhagem e soutiens com enchimento para se declarar mulher, ser preso na cela delas e continuar a violá-las.»
Sol, 30-03-2023
6. «Governo diz que CM de Setúbal não quis celebrar um protocolo com o Alto Comissariado para as Migrações.
Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, diz que a Câmara Municipal de Setúbal tem fugido aos contatos e a essa formalização de uma parceria com o Alto Comissariado.»
Observador, 10-05-2022
7. «Isabel Lima, professora de português do Colégio, diz que a atividade foi enriquecedora e que “o contato com o espaço físico é diferente da percepção que se tem dentro da sala de aula”. Para a docente, vivências como estas permitem que os jovens fiquem mais atentos às notícias e à desinformação.»
JN, 20-02-2023
8. «Este contato com os autarcas, e as autarquias, é muito importante. Tendo em conta que dos 10 municípios a visitar apenas 3 têm gestão social-democrata, há muito para aprender e, eventualmente, replicar as boas práticas.»
Manuel Portugal Lage, DN, 17-04-2023
9. «Acabei de entrar em contato com o comandante de uma das brigadas que defendem a cidade. Posso afirmar com confiança que as forças de defesa ucranianas controlam uma percentagem muito maior do território de Bakhmut", disse o porta-voz das forças ucranianas em declarações à CNN International.»
DN, 11-04-2023
10. «Verstappen defendeu que Lewis Hamilton não seguiu as regras da corrida ao ultrapassá-lo na primeira volta. "Da minha parte, apenas tentei evitar o contato, está bem claro nas regras o que é permitido fazer agora do lado de fora, mas claramente não é seguido", disse.”»
DN, 01-04-2023
O que acha desta pequena colecção, caro eleitor? Será isto um não-assunto, como dizem alguns que se julgam entendidos também em Linguística? Justifica-se que os responsáveis teçam rasgados elogios à língua no Dia Mundial da Língua Portuguesa e continuem a assobiar para o lado no resto do ano?
Ah, e como escrevemos em Abril, o nome dos meses, quando se refere uma efeméride ou um acontecimento histórico, deve ser grafado com maiúscula. Sempre!
João Esperança Barroca
***
Uma vez que pergunta, caro João Esperança Barroca, e sendo eu sua leitora, digo-lhe que esta pequena colecção de contatos diz de um servilismo absolutamente bacoco, a juntar a uma ignorância optativa e ao DESPREZO que o presidente da República, o (des) governo português e os deputados da Nação (salvaguardando as raras excepções que pugnam pela NOSSA Língua Portuguesa), votam a Portugal, insultando os Portugueses Pensantes com essa atitude servil , anti-democrática [com hifene], ditatorial, ilegal e inconstitucional. E isto só acontece porque vivemos numa República DOS Bananas.
Isabel A. Ferreira
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«A corrupção é tanta que até já gamaram o P à palavra corrupto.»
Pedro Correia, Autor e jornalista
«Preservar este secular idioma passa pela revalorização de vocábulos antigos e pelo combate ao portinglês que nos invade, mesmo quando surge disfarçado de português (é o caso do anglicismo “evento”, hoje omnipresente). E por darmos luta sem tréguas ao chamado “acordo ortográfico”, que decretou a separação de famílias lexicais (lácteo mas laticínio, epilético mas epilepsia, tato mas táctil), inventou termos aberrantes (como corréu em vez de co-réu ou conavegador em vez de co-navegador) e substituiu a regra pelo arbítrio (uma trapalhada em que materno-infantil coexiste com infantojuvenil, bissetriz com trissectriz, cor-de-rosa com cor de laranja).»
Pedro Correia, Autor e jornalista, a propósito do livro Por Amor à Língua, de Manuel Monteiro
«O principal argumento contra o Acordo Ortográfico é a sua inutilidade. As dificuldades de leitura de textos da outra variedade da língua nunca estão relacionadas com a ortografia, as diferenças são outras. Para mudar a ortografia tem de haver uma razão muito forte, e eu não encontro aqui essa razão. As questões fiscais do comércio de livros entre Portugal e o Brasil são uma barreira mais grave do que a barreira ortográfica.
A ortografia do Acordo tornou-se menos adequada à fonética tanto do lado brasileiro como do português. As consoantes mudas tinham uma razão de ser, assinalavam uma forma diferente de ler a vogal, o que tornou mais difícil a leitura de algumas palavras. O Acordo criou uma instabilidade na língua que levou à existência de erros como "fato", em vez de "facto", mesmo no "Diário da República".»
Marco Neves, tradutor, escritor e professor universitário, no programa "Palavras Cruzadas" (Antena 2, 16/01/2023)
«Como os professores estão nas parangonas nos jornais, é deles que hoje falarei. Na última Feira do Livro de Lisboa, veio ter comigo uma professora de Língua Portuguesa que se apresentou, entre outras coisas, como leitora deste blogue. Disse-me que sabia que eu não tinha simpatia pelo presente Acordo Ortográfico (AO) e entregou-me meia folha A4 com um texto em que se explicava sumariamente que as escolas vivem hoje um autêntico caos linguístico, coexistindo no ensino da língua portuguesa três grafias: a do português pré-AO, a do AO e ainda outra, que é uma mistela de ambas e em que tudo parece ser permitido. Os maiores prejudicados por esta situação serão, muito naturalmente, os alunos, que aprendem uma coisa num ano e outra noutro, vêem os pais escrever de forma distinta daquela em que estão a ser ensinados e são penalizados nas notas pelos erros que muitos pais e professores não acham sequer que sejam erros. Diz ainda a nota que os professores são os Cavalos de Tróia desta operação com a qual frequentemente não concordam, vendo-se obrigados a ir contra a sua consciência.»
Maria do Rosário Pedreira, Escritora e editora
«[…] eles olham, mas não vêem; escutam, mas não ouvem nem entendem.»
Mateus, 13:13-16
Na linha do nosso escrito de Janeiro, voltamos hoje a escrever sobre corrução e corruto. Parafraseando Ricardo Araújo Pereira, deverá ser uma estratégia da defesa de alguns arguidos acusados do crime de corrupção. Desta maneira, a pena a aplicar será sempre muito reduzida, tendo em conta a prática inócua do crime de corrução. Como o caro leitor, certamente, deu conta, o AO90 veio trazer novos erros, que vamos respigando dos órgãos de Comunicação Social e de outras instituições.
Pesquisando apenas no jornal Record, detectamos as seguintes ocorrências:
Há poucos dias, mão amiga enviou-nos a seguinte lista de aberrações, criadas pelo AO90: Corréu, neoestoico, consunto, conarrar, conavegar, interruptor, opticidade, retouretral, semirrei, tecnolectal, cocolaborador, cooócito, perento, cocredor, cocapitão, adocionismo, expetar, cocoleta, contraião, intrauterino, cofiador, coutente, conavegante.
Parece piada ou brincadeira, não é, caro leitor? Se é assim na Comunicação Social, como será com o cidadão comum?
Para mais uma vez ilustrar o caos ortográfico que se instalou, repare como se escreve (neste caso, o que está em causa é a utilização do hífen) num jornal de referência «A seleção de espécies feita pelos nossos biólogos reflete a vegetação natural existente dentro da cidade de Lisboa, como oliveira, alfarroba, folhado, sobreiro ou capuz-de-frade”, enumera Fabio Brochetta [da Urbem, organização não-governamental]» («Estão a nascer mini-florestas no Areeiro», Ana Meireles, Diário de Notícias, 20-01-2023, p. 15), divulgado no blogue O Linguagista.
João Esperança Barroca
O AO90 é um tema tabu para os órgão de comunicação cocial, ou melhor, estão proibidos de o abordar.
«Poderia dizer muita coisa a respeito de tal "jornalismo", que ignora uma das questões mais fracturantes da nossa sociedade, sobre a qual se pronunciaram (e continuam a pronunciar-se) as maiores figuras da Cultura portuguesa. Sobre a qual foram assinados manifestos e petições contra. Sobre a qual, sempre que foram empreendidos inquéritos à opinião pública, o NÃO ganhou com uma votação estrondosa, da ordem dos noventa e tal por cento.
Poderia realmente dizer muita coisa. Mas, sinceramente, é difícil classificar tal atitude jornalística. Uma atitude que, ao fim e ao cabo, traduz apenas a INÉRCIA generalizada de um povo, que permanece impassível perante a paulatina destruição da sua Língua, uma língua centenária e de tantos pergaminhos; destruição essa claramente constatada no dia-a-dia, em que vemos o Português substituído por um "brasileirês/mixordês". Nas televisões, nos jornais, nas revistas, nos livros, nas legendas dos filmes, nos jogos online, para não falar nas dobragens dos desenhos animados. Quando se vê "dobrado em português", depara-se com o português falado pelos brasileiros! Supostamente, o "acordo" pretendia unificar e prestigiar o Português. Em vez disso, conseguiu praticamente acabar com ele, substituindo-o pelo linguajar do colonizado, misturado com um arremedo de si mesmo.
Parabéns (muito cínicos) aos seus fautores!
Poderia realmente dizer muita coisa, mas vou optar pelo termo inglês "disgusting". Numa altura em que também os anglicismos abundam, talvez não melindre tanto...»
Fonte:
É manifestamente inconstitucional, mas os governantes portugueses estão-se nas tintas para essa inconstitucionalidade…
É manifestamente inconstitucional, mas os órgãos de comunicação social, além de não cumprirem a sua missão de informar que o AO90 é ilegal e inconstitucional, aplicam-no subservientemente…
É manifestamente inconstitucional, mas os serviçais do ensino continuam a cometer a ilegalidade de ensinar às crianças uma mixórdia ortográfica única no mundo, enganando-as de um modo absolutamente inequívoco…
É manifestamente inconstitucional, mas o governo português não está a ser penalizado por violar a Constituição da República Portuguesa…
É manifestamente inconstitucional, mas o presidente da República Portuguesa nem defende, nem cumpre, nem faz cumprir a Constituição…
É manifestamente inconstitucional, por isso, milhões de falantes e escreventes da Língua Portuguesa exigem a anulação urgente do AO90, a maior fraude linguística e ortográfica da História da Língua Portuguesa.
É que a Língua Portuguesa não é aquela língua que se come estufada com ervilhas...
É o mais precioso Património Cultural Imaterial e Identitário de Portugal.
Há que defendê-la com sangue, suor e lágrimas, se preciso for.
***
Fonte:
Isabel A. Ferreira
Afinal são subsidiados pelo Estado, a mando do governo, e quando isto acontece, significa que são paus-mandados.
Entende-se, agora, tanta subserviência na divulgação de uma grafia que envergonha até as pedras da Calçada Portuguesa.
Contudo, há quem não se deixe vender. Há quem resista ao canto da sereia...
Quem tem na ESCRITA o seu instrumento de trabalho, deve mantê-lo inconspurcado, para que possa prestar um bom serviço à sociedade.
Os órgãos de comunicação social, que usam a mixórdia ortográfica, vergaram-se ao poder e desprestigiaram-se.
Não servem a CULTURA JORNALÍSTICA.
Mas beneficiam a INCULTURA POLÍTICA.
(Se a classe política fosse Culta, jamais o AO90 teria tido pernas para andar, ainda que houvesse quem lhe acenasse com a aberração ortográfica).
Querem um termo adequado a esta subserviência? NOJO. Grande NOJO.
Existe uma polémica ao redor destes apoios. Espero que depois disto, os que andaram a fazer o jeito ao governo, façam um acto de contrição, mandem às malvas a mixórdia ortográfica e o governo, e recuperem a dignidade jornalística perdida, que assenta na isenção, na insubmissão ao Poder, mas também numa escrita ESCORREITA.
Isabel A. Ferreira
Quais os critérios do Governo no apoio aos média? Porque é acusado de falta de transparência?
Oito perguntas e respostas sobre uma polémica.
O apoio do Estado aos media, sob a forma de compra antecipada de publicidade institucional, está debaixo de fogo.
Eco e Observador recusaram aquilo que consideram ser uma subsidiação directa do Estado, num processo “pouco transparente” e com critérios distorcidos.
O Governo diz que os critérios são claros desde o início.
Afinal, em que ficamos?
Maria João Bourbon em 21. 05.2020 no Jornal o Expresso
Em que consiste o apoio do Estado aos grupos de comunicação social?
O apoio do Estado aos média consiste na compra antecipada de espaço para campanhas publicitárias nos meios de comunicação social. Ou seja, em 2020, e como medida de emergência para mitigar o impacto negativo da covid-19 nos média, o Estado decidiu pagar antecipadamente as campanhas de publicidade institucional antes de elas se realizarem. E destinar, para o efeito, uma verba de 15 milhões de euros, com IVA à taxa de 23% incluído – o que, feitas as contas, significa que o Estado vai acabar por recuperar 2,8 milhões de euros em IVA..........(continua)
Continuar a ler aqui:
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Continuam as críticas aos apoios aos media, mas Governo diz que distribuição é “proporcional e objectiva”.
Entre as vozes mais críticas está a do publisher do jornal Observador. José Manuel Fernandes diz que a distribuição é injusta e um castigo do PS às vozes incómodas da comunicação social e por isso a administração do jornal anunciou que irá rejeitar a verba que lhe estava destinada. Jornal Eco também irá rejeitar.
Liliana Borges do Jornal o Público
20 de Maio de 2020, 13:09 actualizado a 20 de Maio de 2020, 16:56
Esta quarta-feira, o Governo assegurou que a distribuição foi feita “de acordo com critérios proporcionais e objectivos”. Mas a garantia não convenceu o Observador e o jornal anunciou que irá rejeitar a verba que lhe era destinada. A mesma decisão tomou também o jornal Eco, que irá rejeitar a verba de 19 mil euros.
Ainda durante a manhã, na rádio Observador, José Manuel Fernandes admite que hesitou “até à última hora” em falar sobre o assunto. “Mas tinha as entranhas às voltas e não resisti”, declarou, antes de disparar acusações contra o Governo. “O pior bicho para a liberdade de informação é um Governo socialista”, considerou.
Já ao início da tarde, a administração do jornal e rádio fez saber que rejeita o apoio por considerar que “este programa não cumpre critérios mínimos de transparência e probidade para que o Observador possa aceitar fazer parte dele”.
O apoio do Governo:
Palavras para quê
Em causa está o que considera uma suspeita inevitável de “compadrio”. Isto porque o jornal Observador (exclusivamente digital) deveria receber uma das menores parcelas destinadas aos meios de comunicação social nacionais: cerca de 20 mil euros. “No tempo de José Sócrates era tudo à descarada, agora faz-se à socapa”, acusa o publisher do jornal que alterou também a sua estratégia de apelo aos leitores para que se tornem assinantes. Horas mais tarde, fonte da administração do Observador disse ao PÚBLICO que a verba será na realidade de 90 mil euros e que houve um erro por parte do Governo que ainda não foi comunicado oficialmente.
Em alguns artigos, o Observador apela agora à subscrição dos leitores, anexando uma tabela com a distribuição de parte dos 15 milhões de euros (a imagem não contempla todos os destinatários), e apela à subscrição dos leitores. “Palavras para quê? Só contamos consigo, caro leitor”, lê-se.
José Manuel Fernandes destaca que o Observador “nunca pediu apoios, nunca pediu subsídios nenhuns”, mas sim empréstimos garantidos pelo Estado “como estava a acontecer em muitos outros sectores”. “Nem sequer pediu o layoff porque nas empresas de comunicação social não deve haver layoff, uma vez que são precisas a trabalhar a 100%, especialmente nesta altura”, argumentou, apesar de as quedas de receitas terem obrigado alguns jornais a recorrer a esta solução, como foi da Global Media, que pôs mais de 500 trabalhadores em layoff.
Continuar a ler aqui:
… estando a marimbar-se para o caos que está a promover escudado num falso acordo e numa falsa “lei”.
Atentem nesta primeira imagem, que ilustra esta minha publicação, com o comentário de Ramires Cartacho:
«A asneira do ANO... Acreditam que tive de lidar com isto? »
Origem da limagem:
Inacreditável, não é?
É que nem sabem distinguir MAIS de MAS.
Nós, que já fomos crianças, e tivemos de aprender a Língua com TUDO nos seus devidos lugares, devíamos ser uns génios, uns sábios, com um QI dos mais elevados, desde que o mundo é mundo. Nós e todas as gerações anteriores à nossa.
A humanidade estará a regredir assim tanto, no que à inteligência diz respeito?
As crianças de hoje não serão capazes de aprender Línguas (e são bastantes) que acentuam as palavras e têm consoantes mudas aos magotes?
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“Lus” vermelha
Para o Estado Português, uma República Constitucional, da qual fazem parte quatro Órgãos de Soberania: o Presidente da República, a Assembleia da República (Parlamento), o Governo e os Tribunais, e todos continuam a fazer-se de cegos, surdos e mudos à indigência linguística que cada vez mais, pavorosamente, se agiganta.
E não digam que estou a exagerar, porque não estou.
Sigam-me.
Nem tudo é culpa do AO90. Mas tudo é culpa de quem permite que se degrade, deste modo iníquo, a Língua Oficial (uma das mais antigas da Europa)de um País, com mais de 800 anos de História.
Origem da imagem:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=504659267111228&set=gm.2555841697993663&type=3&theater&ifg=1
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Está a aumentar drasticamente o número daqueles que já não conseguem escrever correCtamente a Língua Portuguesa, desde que a famigerada Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 mandou “aplicar” o “Acordo Ortográfico” de 1990, a quase toda a Administração Pública (directa, indirecta e autónoma), às publicações no Diário da República, bem como a todo o sistema de ensino (público, particular e cooperativo). E foi então que toda esta gente (ou quase toda, porque há gente que resistiu e continua a resistir) muito servilmente, desatou a desescrever.
Mas o mais curioso, é que neste grupo, que se sentiu obrigado a aplicar o AO90, não estão incluídos os Órgãos de Comunicação Social (salvo raras excePções) e estes, também muito servilmente, apressaram-se a adulterar o seu mais precioso instrumento de trabalho, envergonhando a classe dos que escrevem.
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E se alguém souber o que significa ANTEVIDO, que, bem sei, nada tem a ver com o AO90, mas com uma ignorância já entranhada na pele… é um génio!
Fonte da imagem:
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É absolutamente inconcebível que estas coisas, que ultrapassam os limites das gralhas (que sempre, saudavelmente, existiram), estejam sempre a acontecer.
E dizem que quem escreve as legendas é gente licenciada. Poderemos perguntar: licenciada em quê? Como? Serão licenciaturas à “relvas”, como sói dizer-se?
Fonte da imagem:
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Esta então é o cúmulo dos cúmulos!
Pasmem!
Pois estes TERÃO de regressar aos bancos do 1º ano da Escola Básica.
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Poderíamos estar aqui até ao ano de 2050, a descarregar os disparates que têm vindo a amontoar-se, não só devido à política acordista do CORTA TUDO o que se não lê e também o que se lê e estiver a dobrar, do TIRAR hífenes e acentos, porque complica a aprendizagem dos adultos hodiernos, que são muito, mas muito emperrados da cabeça (não das crianças, porque estas têm uma capacidade infinita para aprenderem várias línguas íntegras ao mesmo tempo), mas temos de acabar (por hoje) este desfile de ignorância pura e de DESPREZO pela Língua Portuguesa.
Para tal vou deixar-vos com estes “contatos” que não são para ser, mas infelizmente são, e não são poucos.
Até onde o Estado Português levará esta falta de respeito pela Língua Oficial de Portugal, o único país do mundo onde é permitido tamanho CAOS?
Ninguém no Parlamento Português PARA PARA pensar nisto?
Isabel A. Ferreira
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