«Quem trabalha com a Língua Portuguesa, pura e simplesmente ganha-lhe amor. É uma língua antiga, sensível, expressiva, abrangente, riquíssima no vocabulário e falada em todos os Continentes do planeta!»
Quem o diz é Pedro Barroso, cantor, autor-compositor, músico português, enfim, um Homem de Cultura, num cântico triste, que subscrevo na íntegra, porque também me revolto... (IAF).
(Origem da imagem: Internet)
Por Pedro Barroso
«Amigos
O assunto tornou-se muito sério.
Já nem me importa o que digam - pois, se preciso fosse, neste ponto, se calhar, seria até cripto nacionalista.
Mas não creio que tal se pegue a todo o nervo, entendimento e alma que ponho nos meus labores e criatividades.
Todos sabem - não tenho de o provar. Adiante.
Quem trabalha com a Língua Portuguesa, pura e simplesmente ganha-lhe amor. É uma língua antiga, sensível, expressiva, abrangente, riquíssima no vocabulário e falada em todos os Continentes do planeta!
Devia haver respeito. A começar por nós próprios.
E o desrespeito começou, afinal, provindo por iniciativa da pátria mãe!
A "unificação" pretendida, aliás, saiu completamente gorada; e é gozada por filólogos e entendidos de todos os sotaques e horizontes.
Esta imposição ditatorial que se aproxima é um atentado à nossa Literatura, aos nossos autores, à nossa sonoridade, e à nossa capacidade de comunicar; não só no mundo lusófono, mas com todo o mundo. Traduzir de e para português, com efeito, vai passar a ser uma babilónia de confusões e anacronismos.
Vejamos. Nenhuma língua se impôs ou se eliminou por decreto. Evolui, desdobra-se, radica-se, adapta-se ao longo dos séculos.
Mas sem perder a matriz, o fundamento semântico, o sentido, as referências e a razão histórica.
É, portanto, imbecil. É culturalmente assassino o que, pelos vistos, estão a querer impor-nos a partir de 13 de Maio - um desacordo ortográfico total! O revoltante corte com toda a beleza que aprendemos a falar escrever e cultivar. Por isso me revolto, - como autor, como português e como homem de cultura.
Será preciso ir para a rua por uma causa tão nobre como essa? Vamos!»
Fonte:
https://www.facebook.com/Maestro.Pedro.Barroso/posts/10204706062606060?fref=nf
***
Vir para a rua, Pedro Barroso?
Os Portugueses só vêm para a rua se lhes mexerem nas contas bancárias.
Os Portugueses não vêm para a rua por uma causa, nem que seja a mais nobre causa, como defender a Língua Materna, que está a ser assassinada.
E a força dos governantes, nesta e noutras matérias, assenta precisamente nesta fraqueza do povo português, que se está nas tintas para os valores culturais portugueses, pois o que é que isso lhe interessa, se lhe encherem os bolsos?
Isabel A. Ferreira
Texto recebido via e-mail, de um cidadão indignado (tal como eu) com os últimos desenvolvimentos relacionados com a descoberta da grande FRAUDE que o AO90 constitui.
A. M. argumenta: «Vejam se isto não é um caso de polícia…» que é como quem diz, de TRIBUNAL…
«Se Portugal só ratificou o Segundo Protocolo em 2009, a 13 de Maio (data célebre, não devido à ortografia, mas a Fátima); se de São Tomé não se conhece registo de que tal protocolo tenha sido mesmo ratificado; e se Cabo Verde, em Dezembro de 2009, ainda estava a pensar notificar o MNE, “com a urgência possível”, da sua ratificação interna, como é possível afirmar (como se lê em notas, avisos e decretos) que o AO “entrou em vigor, a nível internacional, em 1 de Janeiro de 2007”? Não era altura de tais documentos serem mostrados a uma alta instituição, independente e idónea (talvez a Presidência da República ou a Provedoria de Justiça), para deslindar, seriamente, esta monumental trapalhada?» (Nuno Pacheco – in Jornal Público neste link:
Está na cara! Toda a gente sabe! Toda agente vê! É o que diz o povo. Só não vê o ministro dos Negócios Estrangeiros, o dinossauro do monstro e a sua filial governativa e os seus membros delatores (PR, parlamento, tribunais, jornais, editoras, e TV) Cavaco Silva, Santana Lopes, Sócrates e demais, da república das bananas!
E, nestes casos, não há garantias constitucionais que nos valham, porque ninguém respeita a Constituição, nem mesmo o Sr. PR que diz ser o seu garante.
A forma ardilosa com que as instituições judiciais pretendem, neste caso, dar cobertura e protecção aos transgressores, é antiga e muito utilizada em Portugal:
Consiste no arrastar dos processos, na morosidade da justiça, invocando falta de meios, quando o que existe, de facto, é manipulação e falta de “vontade” de actuar.
Outro factor importante são os testemunhos utilizados para este efeito.
Não tenho dúvidas de que indiciam ser fabricados e obtidos com promessa de protecção para o envolvimento (os crimes) dos seus autores.
Isto só é possível porque nos Tribunais, todos os dias se mente e ninguém é condenado por perjúrio.
Além disso, dentro das instituições, são tolerados todo o tipo de falhas, devidas à incompetência e/ou premeditação; isto é: só existe tolerância absoluta para a incompetência, com que se auto-desculpa a premeditação.
Contudo, torna-se ainda mais complicado confiar nos 230 deputados que compõem a AR, porque 206 são maçónicos, os outros 24 são o que são, ou melhor, são aquilo que quiserem ser!
(A. M.)
O dia 13 de Maio de 2017 foi um dia que ficará para a História de Portugal. Um dia que, no futuro, será recordado com verbos conjugados no pretérito perfeito, e celebrará apenas aquele que, nesse dia, elevou a Humanidade (o Papa Francisco), e aqueles que levaram aos píncaros o nome de Portugal (Salvador e Luísa Sobral)… em Português.
Nesse futuro, os que, nesse dia, na ala das autoridades, fingiram representar Portugal, já terão sido esquecidos há muito.
Salvador Sobral: vencedor do Festival da Eurovisão da Canção de 2017 - Origem da foto: Internet
O 13 de Maio de 2017 ficará marcado para sempre com a “vitória da música”. Mas também com a vitória de Portugal e da Língua Portuguesa.
A vitória da verdadeira arte, da simplicidade. Da autenticidade. E tudo isto em Português.
O mundo está farto do artificialismo. Do ruído musical. Da música de plástico. Do espectáculo sem conteúdo.
A dupla Luísa e Salvador Sobral conseguiu o que mais ninguém, em 48 participações, conseguiu.
Desta vez, Portugal venceu e convenceu o mundo. Em Português.
A fórmula foi simples: simplicidade.
Não foi preciso “inglesar” a língua, nem banalizar a música, nem espalhafatar a interpretação para que se tornasse mais festivaleira a participação de Portugal.
Os irmãos Sobral deram uma lição ao mundo, e principalmente a Portugal e aos políticos que o (des)governam).
Eles são os verdadeiros representantes da Cultura em Português.
A propósito, Marcelo Rebelo de Sousa declarou: «Quando somos muito bons, somos os melhores dos melhores. Muitos parabéns ao Salvador Sobral». Sim, somos. Mas para isso temos de ser genuínos. Quando somos muito bons Portugueses, somos os melhores dos melhores, não precisamos de imitar ninguém, não precisamos de nos subjugar a ninguém. Cantámos e encantámos exclusivamente em Português.
Salvador Sobral representou Portugal, algo que Marcelo não representa, por não defender a língua em que Salvador se expressou.
António Costa, por seu turno, declarou: «Fez-se história em português hoje na Eurovisão. Parabéns Salvador! Parabéns Portugal!» Sim, no dia 13 de Maio de 2017, na Eurovisão, fez-se História em Português, algo que António Costa nunca fará, por ter vendido a Língua Portuguesa ao estrangeiro.
Portugal está de parabéns. Mas não António Costa.
Os Portugueses, em Portugal e no mundo, têm orgulho dos irmãos Sobral, por estes não se terem deixado ir na onda do modismo linguístico. A nossa Língua é cantável, sendo bem pronunciada e cantada. Salvador provou que não é preciso cantar em Inglês para se ganhar um Festival da Canção.
Parabéns, Salvador e Luísa, por não terem renegado a vossa Língua. Mais do que os governantes portugueses, vós sois os verdadeiros representantes da Identidade Portuguesa no mundo: com uma bela melodia, a mais bela melodia que já se compôs para os Festivais da Canção (em Portugal), cantada sobre um belíssimo poema, escrito numa das mais belas e ricas línguas indo-europeias.
O Festival da Eurovisão pretendeu celebrar a diversidade. Falhou na celebração da diversidade linguística, uma vez que a esmagadora maioria dos países cantaram em Inglês. Lamentável.
A diversidade é bem-vinda. É saudável. É recomendável. É natural.
Espero que esta vitória dos irmãos Sobral sirva para a tomada de consciência dos nossos governantes para algo primordial: Portugal é um país europeu. Portugal tem uma Língua – a Portuguesa. Não queiram destruir o que temos de mais precioso e belo para nos representar e identificar como um país soberano.
No dia 13 de Maio de 2017 quem na verdade representou Portugal no mundo foi Salvador e Luísa Sobral, em Português.
Tudo o resto foi um vergonhoso faz-de-conta.
Isabel A. Ferreira
(Origem da imagem: Internet)
Por Pedro Barroso
«Amigos
O assunto tornou-se muito sério.
Já nem me importa o que digam - pois, se preciso fosse, neste ponto, se calhar, seria até cripto nacionalista.
Mas não creio que tal se pegue a todo o nervo, entendimento e alma que ponho nos meus labores e criatividades.
Todos sabem - não tenho de o provar. Adiante.
Quem trabalha com a Língua Portuguesa, pura e simplesmente ganha-lhe amor. É uma língua antiga, sensível, expressiva, abrangente, riquíssima no vocabulário e falada em todos os Continentes do planeta!
Devia haver respeito. A começar por nós próprios.
E o desrespeito começou, afinal, provindo por iniciativa da pátria mãe!
A "unificação" pretendida, aliás, saiu completamente gorada; e é gozada por filólogos e entendidos de todos os sotaques e horizontes.
Esta imposição ditatorial que se aproxima é um atentado à nossa Literatura, aos nossos autores, à nossa sonoridade, e à nossa capacidade de comunicar; não só no mundo lusófono, mas com todo o mundo. Traduzir de e para português, com efeito, vai passar a ser uma babilónia de confusões e anacronismos.
Vejamos. Nenhuma língua se impôs ou se eliminou por decreto. Evolui, desdobra-se, radica-se, adapta-se ao longo dos séculos.
Mas sem perder a matriz, o fundamento semântico, o sentido, as referências e a razão histórica.
É, portanto, imbecil. É culturalmente assassino o que, pelos vistos, estão a querer impor-nos a partir de 13 de Maio - um desacordo ortográfico total! O revoltante corte com toda a beleza que aprendemos a falar escrever e cultivar. Por isso me revolto, - como autor, como português e como homem de cultura.
Será preciso ir para a rua por uma causa tão nobre como essa? Vamos!»
Fonte:
https://www.facebook.com/Maestro.Pedro.Barroso/posts/10204706062606060?fref=nf
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Vir para a rua, Pedro Barroso?
Os Portugueses só vêm para a rua se lhes mexerem nas contas bancárias, nos bolsos.
Os Portugueses não vêm para a rua por uma causa, nem que seja a causa mais nobre, como a defesa da Língua Materna, que está a ser assassinada.
E a força dos governantes, nesta e noutras matérias, assenta nesta fraqueza do povo português,
Isabel A. Ferreira
. Ainda a propósito do frau...
. EM PORTUGUÊS, SALVADOR SO...