A Língua Portuguesa celebra-se, desde 1981, no dia 10 de Junho, dia da morte de Luiz Vaz de Camões, Poeta maior de Portugal, autor de «Os Lusíadas», o Poema Épico que conta a saga dos Portugueses, pelos quatro cantos do mundo. O Poeta que honrou Portugal, os Portugueses e a Língua Portuguesa.
Mas vamos aos factos.
Em 2019, na 40ª sessão da Conferência Geral da UNESCO, esta decidiu proclamar o dia “05 de Maio” de cada ano como "Dia Mundial da Língua Portuguesa", numa altura em que o Acordo Ortográfico de 1990 - uma sequela do Formulário Ortográfico (brasileiro) de 1943, mais pormenor, menos pormenor - estava a ser altamente contestado, e o MPLP (que ainda não se extinguiu) tinha apresentado, em Setembro de 2018, portanto, há poucos meses, uma queixa, muito bem fundamentada, à UNESCO, subscrita por mais de uma centena de Portugueses, e que pode ser consultada neste link:
Movimento em Prol da Língua Portuguesa (MPLP) apresenta queixa à UNESCO contra o Estado Português
em que se denuncia a violação da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial (CSPCI), por um Estado-Membro, ou seja, por Portugal.
Naquela altura, tal como ainda hoje acontece, os governantes portugueses, sob a alçada de Augusto Santos Silva, o então Ministro dos Negócios DOS Estrangeiros, MUITO DEMOCRATICAMENTE, DESPREZARAM a gigantesca onda de contestação ao AO90, que ao tempo acontecia, assim como ainda HOJE acontece, porém, como sabemos, numa "democracia" socialista, desprezar a voz do Povo, ao que se comprova, faz parte das regras dessa “democracia”.
A resposta que a UNESCO deu ao MPLP, passados uns meses (em que, entretanto, se cozinhou a criação do Dia Mundial da (falsa) Língua Portuguesa) foi algo que envergonharia qualquer Organização menor, e muito mais a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) - (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization).
Daí que o MPLP tivesse reformulado a queixa, e introduzisse mais dados que dariam à UNESCO, material suficiente para condenar Portugal (está tudo documentado neste Blogue). E o que aconteceu?
Já vamos no ano de 2022 e o MPLP continua a aguardar uma resposta. Não ficará tudo dito?
Entretanto, no ano de 2019, a UNESCO declara o dia “05 de Maio”, o Dia Mundial da (falsa) Língua Portuguesa.
Acontece que, em 1981, a Assembleia da República Portuguesa, determinou que, no Dia 10 de Junho, data da morte de Luiz Vaz de Camões se celebrasse, a partir de então, a Língua Portuguesa, em homenagem a esse Poeta maior de Portugal, autor de «Os Lusíadas», o Poema Épico que conta a saga dos Portugueses, pelos quatro cantos do mundo, e autor dos mais belos Sonetos que HONRAM a beleza e a riqueza da NOSSA Língua Portuguesa.
E o 10 de Junho é que é o verdadeiro Dia da Língua Portuguesa.
O «05 de Maio», é apenas o dia da mixórdia ortográfica, gerada pelo AO90, e que nada tem a ver com a Língua Portuguesa, a Língua de Camões, a Língua dos nossos clássicos, a Língua dos Portugueses, a Língua com que Dom Dinis, o Rei Trovador, um dos mais cultos e educados reis portugueses, e os seus sábios, presentearam Portugal e os Portugueses, no século XIII.
Como curiosidade, apresenro-vos esta imagem do site da Universidade Gama Filho (UGF), do Rio de Janeiro (Brasil), onde tive a honra de frequentar e terminar o primeiro ano do Curso de História, a qual celebrou, em 10 de Junho de 2011, o Dia da Língua Portuguesa, portanto, alguns meses antes de, em Portugal, o AO90 ter sido IMPOSTO ILEGALMENTE, tendo-se cometido, então, um CRIME DE LESA-PÁTRIA (que ainda há-de ser punido convenientemente) com base nos seguintes argumentos jurídicos:
a - o facto de as resoluções configurarem uma alteração à Constituição, sem que fosse desencadeado o devido mecanismo da revisão constitucional;
b - o facto de terem alterado o conceito de Língua Portuguesa (previsto no art. 11.º/ n.º 3) e o conceito de Língua Portuguesa é obviamente aquele que foi fixado pela redacção da CRP e não por outro acto de valor jurídico inferior.
c - o facto de violar a proibição vertida no n.º 2 do artigo 43.º da CRP ("2. O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas.").
Do que mais precisam, ó JURISTAS portugueses, para encostarem à parede, quem assim tão desonrosamente traiu Portugal, e transformou a grafia da nossa bela Língua Portuguesa, a mais antiga da Europa, numa mixórdia ortográfica, indigna de um País a sério?
Para finalizar a celebração acordista do “05 de Maio” aqui fica este link, para quem tiver a curiosidade ou o interesse de o consultar:
Isabel A. Ferreira
Uma vergonhosa subserviência de Portugal ao Brasil, porque quem está interessado em ter o "brasileiro" na ONU é o Brasil. Sempre foi, e não fosse isso, entre outros motivos, o AO90 não tinha sido parido. E para tal o Brasil e Portugal contam com António Guterres um aliado de peso, nesta tentativa de impingir à ONU, não uma LÍNGUA, mas uma VARIANTE da Língua.
Portugal continua a ser o capacho da ex-colónia, porque os Portugueses andam a dormir. Se não andassem a dormir, e se os Professores não se acobardassem, isto não estaria a acontecer.
Jamais a Língua Portuguesa será Língua da ONU, se não se mandar às malvas o AO90.
O que o Brasil e o muito servilista governo português, na pessoa do dono e carcereiro da Língua Portuguesa, Augusto Santos Silva, pretendem é que na ONU se abanque a VARIANTE BRASILEIRA do Português. O objectivo é tão-só este. Basta navegar pela Internet, para comprovarmos que “português” é que anda por aí a tentar sobrepor-se à Língua Portuguesa. E só os cegos mentais não vêem isto, que é tão óbvio!
Leiam a notícia (com espírito crítico) e ACORDEM Portugueses!
Isabel A. Ferreira
De acordo com a notícia que saiu a público, Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios DOS Estrangeiros, afirmou que Portugal mantém o objectivo de instalar o “Português” [BR] como língua oficial das Nações Unidas (ONU), porém, admitiu que o caminho para lá chegar ainda é longo.
[E mais longo será quanto menos português for o que se quer impor].
Esta afirmação foi feita durante uma conferência de imprensa para apresentar a programação das “comemorações” oficiais do Dia Mundial da Língua Portuguesa [na sua variante brasileira] instituído em 2019 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), que este ano incluirá 150 actividades em 44 países, ou seja, irá celebrar-se o Dia Mundial da Mixórdia Ortográfica Portuguesa, que anda por aí disseminada como uma praga, porque a Língua Portuguesa será celebrada pelos Portugueses no dia 10 de Junho.
Augusto Santos Silva admitiu que parte desse caminho está feito porque o “português” [BR] já é língua de trabalho em algumas organizações do sistema das Nações Unidas, [quais?] dando como exemplo a própria UNESCO, que se vergou à campanha realizada em torno da VARIANTE BRASILEIRA do Português, que os restantes países ditos lusófonos, não aplicam, tendo-se violado a Convenção de Viena, de 23 de Maio de 1969.
Para o percurso restante, o ministro dos Negócios DOS Estrangeiros apontou a necessidade de prosseguir com a promoção global do valor da Língua Portuguesa [leia-se MIXÓRDIA PORTUGUESA] considerando muito importante que, ao trabalho do instituto Camões [predador da Língua Portuguesa] se alie o trabalho de outros países que têm instituições congéneres no universo de Língua Portuguesa nomeadamente [e APENAS] a rede Brasil Cultural, e o [inútil] Instituto Internacional de Língua Portuguesa (ILLP).
Santos Silva, referiu ainda que esse trabalho permite ir codificando as diferentes variedades da língua [???] estender a rede internacional de ensino e também de criação cultural com base na nossa língua, como se isto não fosse a maior falácia de todos os tempos.
Por outro lado, acrescentou, que é indispensável trabalhar no próprio sistema das Nações Unidas, apontando, neste contexto, que Português [brasileiro] está já a ser ensinado, há três anos, na Escola Internacional de Línguas das Nações Unidas, em Nova Iorque, num esforço conjunto de Portugal e do Brasil.
[Note-se que aqui só entra BRASIL e PORTUGAL, os restantes países, ditos lusófonos, estão de fora].
«À medida que formos afirmando a centralidade da Língua Portuguesa [brasileira] em escolas internacionais, maior é a projecção», disse Santos Silva, apontando igualmente a importância para este esforço da rede das escolas portuguesas no estrangeiro, quer no ensino em “português” [do Brasil], quer na formação de professores de Língua Portuguesa [amixordizada] ou na "valorização internacional" das culturas e das literaturas feitas em “Português” [do Brasil].
«Isso somaria a um caminho que também estamos a desbravar e de que o primeiro grande exemplo ocorre em Londres com a primeira escola bilíngue “Português” [brasileiro] e Inglês", disse Santos Silva.
Questionado pela agência Lusa sobre os progressos na implantação do Português como uma das línguas oficiais da Guiné Equatorial, um dos compromissos do país na sua adesão à CPLP, Santos Silva disse que Portugal continua a apoiar os esforços deste país, que tem também o Castelhano e o Francês como línguas oficiais, [o que é uma falácia, pois na Guiné Equatorial a inclusão do Português, como Língua Oficial, foi apenas para cimentar negociatas que nada têm a ver com o uso da Língua Portuguesa.]
«Portugal não só tem recebido e formado funcionários da administração pública equatorial-guineense para garantir que os documentos oficiais da Guiné Equatorial se publiquem também na língua que soberanamente escolheu como as suas línguas oficiais, como também tem assegurado a presença de docentes em apoio à formação de professores e às instituições locais", disse Santos Silva, [para “inglês ver”].
O ministro disse ainda que Portugal é acompanhado neste esforço por outros países da CPLP, designadamente o Brasil [e apenas o Brasil] e pela própria organização lusófona [quem mais?]
«Esperamos que, em resultado desse esforço, o compromisso que a Guiné Equatorial assumiu seja cumprido», concluiu Santos Silva.
[Bem podem esperar sentados, porque a Guiné Equatorial está-se nas tintas para a mixórdia linguística que lhes querem impingir.]
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